Wednesday, May 30, 2007

Lancia S4 - como um kart

Há tipos que afirmam que os seus carros se comportam como um Kart, este levou isso à letra.

Tuesday, May 29, 2007

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Lancia "Deltona" (29)



O Delta não foi um carro particularmente bem sucedido quando lançado na década de oitenta, também não era propriamente um carro fiável, ou tinha uma estética de morrer. Até que um dia a Lancia decidiu começar a ganhar campeonatos (seis) e o carro tornou-se num verdadeiro sucesso na estrada, graças às prestações na pista que em muito prolongaram a sua vida comercial.

Na história da competição será para sempre lembrado e o mesmo acontecerá na memória de todos os que testemunharam o início louco dos anos noventa em que os construtores se degladiavam para disponibilizar aos stands o mais parecido possível do que corria nas classificativas do mundial de ralis. Foram tempos de carros soberbos, como o Ford Escort Cosworth, o Nissan GTI-R, Toyota Celica GT4 e das várias versões do Lancia Delta de quatro rodas motrizes. Só depois destes é que apareceram os Imprezas e os EVOs.

O Lancia era de todos o mais espectacular, tinha aquele aspecto de quem andou a tomar esteroides anabolizantes e que está para explodir debaixo dos painéis da carroçaria, que por sua vez, estão a rebentar pelas costuras.

Não tenho dúvidas que a estética e o carisma do mais desportivo dos Deltas, potenciaram as vendas das outras versões e só daí se percebem sucessos de vendas como o da versão HF de tracção dianteira, uma autêntica lata que nem rápida era.

As derradeiras versões do Deltona, numeradas e produzidas em séries especiais, atingem hoje preços incríveis, para um carro com uma fiabilidade de funcionamento comparável às previsões da Maia, mas que teve o mérito de fazer disso um argumento de vendas.

Lembro-me de um orgulhoso proprietário de uma série especial com uma pintura perfeitamente horrível, branca com as listas da Martini, mostrar-me um compartimento na mala onde vinha de origem uma lata de óleo num bonito saco a condizer com os estofos em alcantara e de me dizer com os olhos a brilhar: “...este motor consome óleo como o motor de um Ferrari e vê bem que eles até têm a preocupação de mandar uma latinha de óleo para ires adicionando nas viagens.” – para aí a cada 10 Kms, pensei para mim.

Só mesmo quem está tolhido pela emoção de possuir um carro semelhante ao campeão do mundo é que pode dizer que dormir com o Zé Carlos Malato é a mesma coisa que dormir com a Merche Romero, com o argumento de que ambos dizem o mesmo tipo de baboseiras no mesmo canal de televisão

Monday, May 28, 2007

Álvaro Parente, o Português


Certamente que ninguém vai levar a mal a minha falta de imparcialidade, por achar que a vitória de ontem do Álvaro Parente foi brilhante e do melhor que aconteceu no Mónaco, a não ser que sejam fãs do Sebastien Vettel.

Falta de imparcialidade porque nem sequer vi a corrida, apenas vi a celebração final e estou a escrever isto apenas pelo gozo que me deu ouvir o hino nacional no principado mais famoso do mundo.

Não me lembro de tal ter acontecido e muito menos de ter um sentido de justiça tão grande. O Álvaro Parente consegue uma vitória destas num carro despido de patrocínios, onde nem sequer para se sentar conseguiu apoios.

O Álvaro até pode acabar esquecido, mas tal só sucederá se ninguém lhe der uma oportunidade de ir mais além. Já o Albuquerque, que ontem andou esquecido no meio do pelotão mas que está cheio de oportunidades, até pode chegar mais longe, mas o momento de ontem será sempre lembrado aqui como um momento de antologia do automobilismo português, oferecido pelo Álvaro Parente.

Há sempre o Auto Hoje


Ontem não fui capaz de postar nada, pois estava-me a custar engolir o domínio inquestionável da McLaren sobre a Ferrari, demonstrado no GP do Mónaco.

Lá tenho que dar a mão à palmatória e reconhecer que os outros (Alonso, Hamilton, Dennis e Haug) foram mesmo muito melhores.

Este espaço é um espaço de e com opinião. Aqui torce-se pela Ferrari de forma aberta.

Este é também um espaço onde se sabe ouvir e onde se aprecia a opinião dos outros.

É com agrado que vejo um comentário contrário à opinião "mainstream" de que o Senna foi o maior em tudo.

Nunca fui fã do Prost, mas também tenho que reconhecer que não se é campeão do mundo quatro vezes por acaso, sorte ou politiquices. O tipo teve que ser bom piloto.

Da mesma forma reconheço que o Senna cometeu bastantes erros durante a sua carreira e o facto de que aqui se exprimem opiniões que são muitas vezes influênciadas por questões meramente emocionais, originando pontos de vista tendenciosos.

É isso que dá piada a isto tudo e quem quiser uma coisinha certinha e imparcial que visite os sites de informação automóvel, ouça a TSF, veja a SIC Notícias ou leia o Auto Hoje.

Saturday, May 26, 2007

Momentos de antologia - Senna no Mónaco



Mónaco é Ayrton.

Prost, o cobarde - por Ayrton Senna


Estava a dar uma volta na blogosfera e encontrei num blog vizinho a conferência de imprensa do GP de Portugal de 93.
Estes cinco minutos e pouco são um tesourinho da F1 que vale sempre a pena relembrar.
O Mansell, que ganhou a corrida, parece que está ali por engano. Se nas corridas de automóveis tivesse que existir uma figura daquelas, então tinha que ser nas corridas de camiões ou na melhor das hipóteses no autocross, certamente com um garrafão de tinto e uma sandes de torresmos.

Depois, aqueles bonés. Alguém me consegue explicar o que é que se passa com aqueles bonés? Se esta corrida tivesse sido realizada por alturas do Carnaval, então compreendia-se que os bonés tivessem sido trocados com os dos bonecos gigantones cabeçudos que desfilam ali em Torres Vedras.

Bem, o que interessa nisto tudo são as declarações do Senna que disse de facto tudo acerca de um tipo que ganhou quatro títulos mundiais, mas que se não fosse o facto de ter corrido no mesmo tempo do brasileiro, já ninguém se lembrava dele.

FW15C - à prova de macacos


Não quero começar aqui uma discussão acerca do melhor ou do pior carro de F1, mas para mim o Williams FW15C foi de facto o mais brilhante e o último de uma geração que se tornou demasiado rápida para continuar a existir.
O FW15C estava pronto a meio da temporada de 92 mas na altura o FW14B estava a dominar de tal forma que eles optaram por continuar o desenvolvimento e lançá-lo só em 93. O carro ainda tinha as ajudas electrónicas e a complexa suspensão hidráulica controlada por computador que era tão eficaz como perigosa, porque o computador também comete erros. O acidente do Zanardi em SPA deveu-se a um erro da suspensão que fez com que o carro ficasse assente no chão e assim perdesse o controlo. Após isto a FIA tomou a decisão de banir estas obras primas da hidráulica das pistas e fazer retornar os carros com molas e amortecedores, reduzindo ao mesmo tempo muita da electrónica. Isso fez com que em 94 a categoria andasse para trás em termos tecnológicos, fazendo com que o FW15C fosse a derradeira máquina da sua espécie, o culminar da evolução. Para mim este carro foi mais impressionante que o FW14 porque o seu domínio em pista foi mais avassalador, relembrando só as 15 poles que conseguiu numa época, não só com o Prost mas também com o Damon Hill, o Campeão do Mundo mais lento de sempre, que conseguiu bater várias vezes o Ayrton em qualificação.

Sobre este carro o Mansell disse que até um macaco ganhava corridas com ele.

Thursday, May 24, 2007

O Corsa da condução


Estava a ler acerca das escolas de condução, mais concretamente sobre os carros das escolas de condução e isso levou-me a pensar que é realmente incrível o número de pessoas que tira a carta todos os anos.
Quando penso no Opel Corsa em que tirei a carta, ainda me questiono como é que após a primeira aula não virei as costas a esta ideia dos automóveis. Dizem que as primeiras vezes são sempre as piores e este é certamente um dos casos que confirmam a regra.

O Corsa, para além de ter uma caixa de velocidades feita em madeira, a direcção era tão pesada que parecia que estava soldada ao tablier. A embraiagem tinha servido de inspiração ao inventor daquela máquina de ginástica para trabalhar os músculos das pernas, o “Power Stepper”. O motor 1.5 L a gasóleo vibrava tanto que quando estava ao ralenti, o auto-rádio de gaveta (o sistema anti-roubo mais idiota do mundo) saltava do tablier. O pequeno motor, à excepção da potência, produzia tudo o resto em grandes proporções, as já mencionadas vibrações, o barulho, o consumo de óleo e o fumo. Sim, muito fumo, tanto que dáva a sensação de estarmos de volta ao tempo da revolução industrial com os seus combóios fumegantes – só por causa disto poderiam chamar-lhe máquina do tempo.

Vendo bem a situação, acho que um autocarro seria um veículo mais aliciante para se tirar a carta.

Hoje em dia a situação não é muito diferente, o Corsa já não tem a hegemonia, mas só porque existem muitos mais carros tão maus ou piores e só mesmo uma fé inabalável de que o mundo automóvel será algo de extraordinário é que nos continua a fazer passar pela provação das aulas de condução

À espera de um milagre


Hoje o Hamilton voltou a andar bem nos treinos livres de F1 e em Inglaterra já não se fala só dele poder ganhar a corrida no Mónaco mas também ganhar o campeonato.

Que este ano ele vai ganhar uma corrida julgo que é já inevitável que aconteça, mas ganhar o mundial, à Ferrari com o Massa e com o Raikkonen, conduzindo um McLaren parece-me impossível mesmo que ele seja o Super-Homem. Para que tal acontecesse tinham que reencarnar nele o Fangio, o Senna, o Villeneuve e também o Buda, todos ao mesmo tempo. Quais são as probabilidades disso acontecer?

Tuesday, May 22, 2007

Momentos de antologia - Senna vs Mansell no Mónaco 92



Em 1992, o Williams do Mansell era a base do carro que se tornaria, no ano seguinte, num dos F1 mais evoluídos de sempre, mas era já um carro fantástico.
O McLaren do Senna estava já no final da curva descendente dos motores Honda, para além disso era, como todos os McLaren, basicamente um chassis comum sem "gadgets" nem aparatos.
Mesmo com toda a desvantagem técnica, o Brasileiro conseguiu colocar-se à frente do Inglês após as paragens nas boxes - o Senna era também um bom estratega e foi o percursor nas tácticas de corrida, mesmo que sem a ajuda de um Ross Brawn - sendo que as três voltas finais desta corrida são impressionantes em impetuosidade, virtuosismo e velocidade, mas acima de tudo pela correcção com que tudo se disputou. Dois senhores!

Meireles e Castro no rali FCP 2007



Boa passagem no Confurco.

Monday, May 21, 2007

FCP a correr sem árbitro?


O FCP anda a ponderar retirar a sua candidatura à participação na Superleague Formula, depois de ter descoberto que esta competição não terá árbitro.

Sunday, May 20, 2007

Tiago, onde estás?



Não sei bem se o Tiago Monteiro escolheu o WTCC por uma questão estratégica ou por falta de alternativas, mas certamente que ver-se afundado no meio do pelotão, como aconteceu hoje, não estava nas suas expectativas.
Numa competição agerrida como estas e sem ter o melhor material para se bater pela vitória, corre o sério risco de desaparecer lentamente e distanciar-se de uma carreira ao mais alto nível do automobilismo, na F1 ou noutra categoria qualquer.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Bugatti type 59 GP (28)


Foi o último carro de corridas de Etore Bugatti a obter sucesso nas pistas e foi para muitos o mais belo carro de competição alguma vez produzido.
Considero que existem outras criações de competição igualmente belas, no entanto este é uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas.

Alonso começa a ver na equipa o maior inimigo


O Alonso anda à rasca por causa do Hamilton e do alegado excesso de atenção que a McLaren anda a dar ao Inglês.
Não será estranho se estiver a passar na equipa de Ron Dennis a mesma onda de euforia que está a passar por terras Britânicas. Afinal, mesmo sendo um pouco cedo para dizer, este é muito provavelmente o melhor piloto daquele país, desde Nigel Mansell.
Mesmo se até já a companheira do Alonso se queixou da forma como se festejam nas boxes os resultados do "rookie", julgo que do normal entusiasmo até a estarem a beneficiá-lo propositadamente, vai uma enorme distância.
O que o Alonso estaria certamente à espera era que fizessem com o ele o que a Ferrari fazia com o Schumacher, trabalhando unicamente para ele, coisa impensável na equipa mais politicamente correcta do pelotão, bastando para tal ver o que se passou na era Senna/Prost, em que deixaram os dois pilotos anularem-se literalmente em pista sem que uma ordem das boxes fosse sequer murmurada.

Thursday, May 17, 2007

Peres atrapalhações


Já disse maravilhas sobre o Fernando Peres. Como piloto e participante activo do mundo motorizado não retiro uma palavra ao que disse, mesmo se as participações deste ano no campeonato Nacional são pouco mais que sofríveis.

Mesmo assim, comparar a sua recente performance como piloto com a de preparador na Peres Competições, é como comparar a feira de Niza com o olho do...

A situação que ocorreu com o carro alugado ao Mex, pode-se intitular de vergonhosa. Com o Bernardo Sousa, praticamente o mesmo, ainda que se diga que a equipa cobre uma parte do orçamento do ilhéu.

Poderia até acontecer tudo com os carros dos outros, mas o tipo nem para ele é bom, para quem está a concorrer para o título as sucessivas falhas mecânicas, num carro que é conhecido pela sua fiabilidade, deixam-no numa posição para lá de ridícula.

Já dizia o outro, que quem não sabe é como quem não vê, e o Fernando percebe é de dentes, já de automóveis...

GTI W12 - Insano


A VW apresentou o derradeiro GTI, com 650 Cv e um binário de 725 Nm, atinge os 325 Km/h com umas jantes para aí com 22 polegadas. No entanto, o que impressiona não é esta loucura toda de números. O que marca neste carro é terem conseguido meter um motor de 6L e 12 cilindros numa carroçaria tão pequena, mesmo se atrás dos bancos do condutor e do passageiro. Este milagre da arrumação só é mesmo possível graças à tecnologia que a VW tem explorado na construção de motores em W.

Tuesday, May 15, 2007

Momentos de antologia - BMW em Assen

Novamente, não faço ideia de quem será o piloto, mas é outro pilotaço. É certo que vai de BMW série 3, não sei com que especificação, mas impressiona a forma como passa por Porsches e Marcos, entre outros.

Monday, May 14, 2007

Essa foi de macho


Massa mostrou que tem cara de miúdo mas que já é bastante rodado e não se amedrontou com a investida do Alonso, mantendo-se firme, defendendo a tragectória de forma correcta. Mostrou fibra de campeão, num desempenho semelhante ao do Villeneuve no seu ano dourado, ou no início do Montoya na F1, para falar de anos mais recentes. Se fosse o Schumacher, não só tinha defendido a posição como tinha partido para o ataque e o mais provável era que acabassem os dois na gravilha.

Sunday, May 13, 2007

Momentos de antologia - Lotus Trophy

Não faço a ideia de quem é o Dean Evans, mas é certamente um pilotaço. Correr num troféu de Lotus já deve ser uma experiência e tanto mas conseguir uma volta como esta é simplesmente de sonho. Brutal.

Shell + Ferrari

Este tem sido o video que mais tem chegado à caixa de e-mail e como tal merece ser postado aqui.

Afinal ainda há corridas de monolugares


Hoje estava tudo sintonizado na segunda corrida de GP2 para ver se o sobrinho do Senna fazia a mesma proeza de ontem, conquistando a vitória.
O Bruno Senna não ganhou mas valeu bem a pena ver esta corrida, pois há muito que não via tanta ultrapassagem, travagens no limite (muitas queimadas) e muita contra-brecagem. Que saudades de ver os pilotos de fórmula a corrigirem uma bela derrapagem à saída da curva ou mesmo em travagem. Aqui não há ajudas electrónicas, nem aerodinâmicas frígidas que não permitem que os carros andem colados uns aos outros e isso proporciona momentos de pilotagem a sério.
A FIA diz que para o ano será proibido o controlo de tracção e toda aquele parafernália de apêndices aerodinâmicos, já vai tarde, pelo menos com dez anos de atraso. Já agora aproveitem a embalagem, devolvam os pneus slicks e permitam que os carros tenham umas vias mais largas - as actuais dimensões regulamentares dos F1 parece que foram feitas pelos projectistas do Smart.

Alonso - Cabeça dura, pneus duros


A tentativa de ultrapassagem na primeira curva é própria de um campeão com ambição, já a táctica de corrida após a primeira paragem foi simplesmente patética. Montar pneus duros quando necessitava de recuperar lugares, foi para rir, tipicamente ao estilo de Ron Dennis.

Barba, cabelo e unhas.



Pole-position, melhor volta e corrida. Fantástico Massa.

Mesmo se o Hamilton passou para a frente do campeonato, foi uma corrida brilhante para a Ferrari com a adicionante do Alonso ser zupado no GP caseiro.

Saturday, May 12, 2007

Retrato do automóvel (37)

Retrato do automóvel em Budapeste.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz Posted by Picasa

Tuesday, May 08, 2007

Gumball 3000 - para playboys e/ou retardados


Já aqui escrevi que o Gumball era uma corrida para malta endinheirada que pouco ou nada percebia de condução, mas que nutria um genuíno gosto por carros rápidos, mulheres bonitas e todas as outras características do estilo de vida de um playboy. Também é por isso que desperta tanto interesse em todos nós.

Este ano o que parecia que só por milagre nunca tinha acontecido, aconteceu. Acidentes havia todos os anos, mas este ano com duas vítimas mortais. Um Porsche fora de mão embate num Golf, matando os dois ocupantes deste.

Acidentes qualquer um pode ter e toda a gente já fez uma ultrapassagem mais arriscada. Agora o que os dois energúmenos do Porsche fizeram é que já não tem classificação - puseram-se em fuga, havendo outro anormal que lhes deu boleia, sendo detidos horas depois a tentar passar a fronteira.

Com a generalização das caixas automáticas e das ajudas electrónicas nos super-desportivos qualquer um que tenha um cérebro suficientemente grande para se lembrar do PIN do cartão de crédito, consegue conduzir um carro destes e o evento deste ano era já o maior de sempre, engordando essencialmente à conta de cantores de RAP e de descendentes de oligarcas e mafiosos Russos.
A organização cancelou o evento e tenho dúvidas que volte a conseguir organizar algo desta evergadura.

Retrato do automóvel (36)

Retrato do automóvel em Budapeste. Belo Trabant, com jantes especiais e suspensão rebaixada para venda.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz Posted by Picasa

Se não soubesse diria que o Major era o presidente da FIA



Já nem vou falar do facto do rali de Portugal não estar no calendário provisório de 2008, calendário esse que contém provas que se disputam ano após ano em condições inacreditáveis, a anos luz da prova Portuguesa.

A FIA, que tenta passar uma imagem de rigor - basta ver o que se passou com os Ford desclassificados por falta de um milímetro nos vidros traseiros - entrega a organização de uma prova a uns Argentinos cuja capacidade máxima para preparar eventos deve estar ao nível das festas de anos no McDonalds, para crianças de 4 a 5 anos.

Acredito seriamente que se o Mundial de Ralis estivesse sob gestão do Bernie Eclestone, mesmo sendo ele um pequeno ditador, certamente que estaria muito melhor e teríamos o Mundial que a modalidade merece.

Para a história ficam as belas fotos do campeão do mundo a dormir num banco de aeroporto e a anulação de uma etapa inteira por falta de quorum dos pilotos. Brilhante!

Friday, May 04, 2007

Aileron Dumbo


Os actuais carros de F1, a bem da aerodinâmica, são autênticas aberrações, mas o novo aileron frontal da Honda ronda o ridículo. O que é que se lembrarão a seguir, um nariz tipo Miss Piggy?

O carro dos Alemães


Ouvi dizer que o presidente da Audi esteve directamente envolvido no desenvovimento do R8 e isso para mim é algo um pouco inacreditável. Como é que alguém que tem dirigido tão bem uma marca como a Audi, ou ainda mais difícil como a Lamborghini, pode cometer um erro tão idiota?

O R8 não é bonito, também não é feio. Não sei se é rápido, mas certamente não será lento. Fiável será de certeza e mais utilizável no dia a dia do que qualquer Lamborghini, Ferrari ou Maserati. Mas no meio do que pode ser um carro como deve ser há algo que não cai bem, o motor.

Não é por ser um V8 mas apenas por ser o V8 do Audi A4. Será que faz algum sentido equipar um suposto super-carro com o motor de um familiar? Um dos pricipais atractivos destes carros é a noção de exclusividade e não a economia de escala. Nem se pode falar do tradicional excesso racional dos Alemães, porque ali ao lado na Porsche certamente que ninguém sequer concebeu a ideia de colocar o motor do 911 no Carrera GT.

Mesmo na Ford, não acredito que alguém alguma vez se tenha lembrado de colocar no GT40 o motor de um Mondeo. Enfim, um carro sem alma, de Alemães para Alemães.

Tuesday, May 01, 2007

Momentos de antologia - Piquet vs Senna

Por falar em ultrapassagens, aqui temos algo que já nem é possível fazer, com tantos controlos de tracção e carros com aerodinâmicas tão sensiveis que pedir-lhes para rodarem assim atravessados atrás de outro carro é como me pedirem para rebolar nú num campo de urtigas.

Momentos de antologia - Arnoux vs Villeneuve 1979 Top Gear

Já vi este filme várias vezes, mas um e-mail recente relembrou-me que não era possível ter um espaço dedicado ao desporto motorizado sem ter este momento de antologia. Villeneuve está definitivamente entre os melhores de sempre mesmo não tendo o número de vitórias de outros, a sua carreira mostra que encarnava a verdadeira essência de um piloto. Como diz o Jeremy, hoje em dia os pilotos são demasiado ricos e preocupados com o corte de cabelo para pensarem em coisas como fazer ultrapassagens.
O duelo entre o Gilles Villeneuve e o René Arnoux é certamente uma das razões pelas quais vêmos hoje os GP de F1 e secretamente todos esperamos reviver tal espectáculo, domingo após domingo.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Maserati Ghibli (27)


A década de 60 é provavelmente uma das mais felizes da história automóvel e foi de certeza a mais prodigiosa em termos de design. Foi então que, por exemplo apareceu o imortal 911, mas que na altura foi completamente ofuscado pelos fantásticos GTs Italianos.
O Ghibli é contemporâneo do 275GTB, do Daytona e do Miura, que ainda hoje discutem o título de mais belo carro do mundo. Enquanto estas prima-donas lutavam entre si, a Maserati tratou de vender e povoar as estradas com o V8 de 330 Cvs. Mesmo no topo da sua exclusividade, a Maserati sempre foi a mais acessível maneira de se chegar aos super-carros italianos e o Ghibli é o primeiro exemplo disso. Foi desenhado pelo Giugiaro e é a sua obra-prima, depois disto ganhou fama e fez coisas bem feitas como o Golf ou o Delta, mas sem o mesmo virtuosismo.