Numa altura em devíamos andar todos a pensar em corridas a hidrogénio, os construtores andam a investir nas corridas a gasóleo. Isso é um problema lá deles, para o público o que há a constatar é que eles começam a dominar as corridas de resistência, primeiro com a Audi e agora também a Peugeot tenta a sua sorte.
Veja-se que a Porsche até fez um carro para este tipo de provas mas depois de ver que ía levar na cabeça, deixou-se ficar pelos "States" nunca entrando em competição directa com os Audi.
Nas provas de velocidade, já no passado tivemos uma tentativa nos ralis, por parte da VW, mas julgo que mesmo com muita tecnologia estes carros só terão sucesso em provas de fundo, em que o o baixo consumo permita correr com menos litros e consequentemente com menos peso ou então com menos paragens nas boxes.
A ideia de que estes "fogareiros" serão bons para corridas tipo maratona devido à tradicional resistência dos motores diesel à muito que despareceu, pois os diesel só eram mais fiáveis no tempo em que serviam como motores de veículos de trabalho em que as performances não importavam. Como se viu no Dakar deste ano, estes motores quando levados ao limite também avariam, tanto ou mais que os motores a gasolina, e se compararmos mesmo os carros que estão dentro do "top ten", verêmos que dos cinco diesel somente o BMW de Al Attiyah não deu chatices. Nos carros a gasolina o carro do Gordon deu problemas por causa da qualidade da gasolina e nada mais. De qualquer das maneiras não deixa de ser impressionante a imagem do Sainz a passar o Alphand numa daquelas rectas intermináveis da Mauritânia onde só conta mesmo a potência do motor, que neste caso era a diesel.