Saturday, June 30, 2007

Decoração nova na Yamaha



Quem também apresentou uma nova decoração foi a Yamaha. Trata-se de uma campanha da FIAT para o lançamento do novo 500. Sem dúvida inovadora, esta ideia de fazer publicidade a automóveis no reino das motos.

Mesmo se a decoração não é nada atraente e com o handicap de sair do final da grelha, hoje ponho as minhas fichas numa vitória do Rossi. O Stoner vai andar na frente mas não ganha e as Honda vão intrometer-se na luta pela vitória, mas quem ganha é o italiano.

Foram precisos trinta anos


Passados trinta anos a Renault finalmente lança uma decoração aceitável.

Sir Ronald Dennis


No Reino Unido corre uma petição para que seja atribuído ao Ron Dennis o título de cavaleiro do reino, pelos serviços prestados ao desporto automóvel.

Por mais insuportável e arrogante que seja, é indiscutível o fantástico trabalho que fez na McLaren, consequentemente elevando o nível de toda a categoria.

Para além do possível mérito, se até o Cliff Richards é chamado por "Sir" porque não o Dennis também ?

Wednesday, June 27, 2007

Quem é que corre para vencer?



Nesta altura em que muita tinta ainda corre sobre a pseudo-luta entre o Alonso e o Hamilton no GP dos "states", lembrei-me desta entrevista do Ayrton.

Quantos pilotos correm de facto para vencer?

No último GP o Alonso não foi um deles. Para quem diz que estava mais rápido, o Alonso fez muito pouco para vencer. Tentou uma vez, não conseguiu e depois ... depois nada fez, passou a concentrar-se em fazer tangentes às boxes para reclamar com a equipa e a gritar pelo rádio que estava mais rápido, como se isso desse direito a ultrapassagem.

Também o Raikkonen, mesmo achando que é um dos mais rápidos do pelotão, também ele pouco ou nada tem feito para ganhar, está sem chama, limita-se direccionar o carro para o final. Decididamente não tem corrido para vencer.

Quanto ao video em si, mesmo quem não goste do Senna não pode deixar de achar piada ao brasileiro a tratar o Sir Jackie Stewart, por um singelo Stewart, como que a dizer dizer - "estás para aí armado em Larry King e mais pareces a Lili Caneças a fazer entrevistas".

Tuesday, June 26, 2007

Drifting em três rodas


Postei no outro dia, uma Gilera de três rodas em que o condutor parecia estar a divertir-se imenso.

Neste video podem ver-se uns quantos pilotos a divertirem-se muito mais numas inacreditáveis Piaggio Ape.

Estou habituado a ver estas máquinas com um sexagenário aos comandos, a transportar o leite, ou o peixe de porta a porta. Vulgarmente chamadas por "mata-velhos", aqui demonstram que o gosto pela condução não está relacionado com o veículo, mas sim com quem em o conduz.

Nomeação para as sete aberrações do Mundo - Magny Cours



França é um dos mais belos países do mundo, seria certamente o mais belo não fossem os 40 milhões de franceses que por lá habitam e o circuito de Nevers Magny Cours.

Tem uma curva interessante, nem por acaso chamada Estoril, tudo o resto é de bradar aos céus. Como ilustração fica a idiota curva de entrada na recta da meta, transacionada a cerca de metade da velocidade da curva de entrada nas boxes.

Continuo sem entender como é que o Bernie, sendo dono do Paul Ricard, não transfere para lá o GP de França.

Monday, June 25, 2007

Goodwood e um Aston Martin a menos



Sexta-feira à tarde no Goodwood Festival of Speed, um Aston Martin Vantage a menos.

Retrato do automóvel (38)















Retrato do automóvel em Brno.

Quando a Porsche lançou esta cor, achei que se tratava de algo perfeitamente horrível, no entanto os gestores de produto da marca alemã lá terão tido as suas razões e parece que tinham razão, pois há gente que paga (e bem!) por esta laranja mecânica.

Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

Saturday, June 23, 2007

Três rodas de joelho no chão - Surreal



Por falar em coisas surreais, esta foto desta Gilera é a mais estranha que recebi ultimamente.

Será que alguma vez vamos ver Rossi a correr com uma moto de três rodas?

FW15C CVT - Surreal



A imagem do Williams de F1 a acelerar sem se ouvirem passagens de caixa é algo que ainda hoje impressiona. Em 93 a Williams estava na vanguarda e à frente de todos os outros, muito à frente.

Imaginem o que seria uma corrida de carros de F1 com caixas de variação contínua.

Surreal, simplesmente surreal.

WTCC - valeu pelo padock





No fim-de-semana passado estive em Brno para ver o WTCC. Devo dizer que tem muito mais interesse nos resumos da TV do que ao vivo. As duas corridas foram, no mínimo, chatas.

Esperava um pelotão mais numeroso e com um nível mais próximo entre os primeiros e os últimos. Existe o primeiro pelotão de carros oficiais e o resto é mesmo mau demais. Depois há os BMWs, que são muito melhores que os outros todos e dá-me a sensação que, ou a federação penaliza os carros germânicos regulamentarmente, ou o resto do campeonato vai continuar a ser um passeio desta marca. Há circuitos em que estes carros poderão ter uma pequena desvantagem, por exemplo na Boavista, mas regra geral a tracção traseira dá-lhes uma vantagem natural, simples como as leis da física, que os outros não conseguirão superar.

Para acabar com a pouca competitividade, alguém se lembrou de fazer corridas de turismos apenas com 10 voltas, o que nem dá para aquecer. Não há tempo sequer para desgastar pneus, ou para paragens nas boxes, é tudo tão rápido que os pilotos nem têm tempo para pensar em qualquer estratégia de corrida. Um piloto faz uma ou duas ultrapassagens por corrida e depois é aguentar, pois quem cometer um erro já não tem tempo para recuperar nada.

O que vale mesmo a pena é aproveitar a oportunidade dada pela organização, que a troco de dez euros permite ao público andar todo o dia livremente pelo paddock. Dá para ver motorhomes, a preparação dos carros, tirar fotos com os pilotos e até ver o Zanardi a entrar para o carro de muletas. Impressionou-me o facto do italiano ser a atracção principal para o público, não sei se por alguma curiosidade doentia, ou se por ser uma figura muito simpática que reage de uma forma incrível às adversidades que se lhe deparam. Certo é que a BMW aproveita muito bem toda esta azáfama à volta do seu piloto, tornando-o na estrela da companhia e exibindo orgulhosamente ao público os comandos especiais que fez no carro do italiano.

Quanto ao Tiago, voltou a ser banalizado no meio do pelotão e não é desculpa nenhuma dizer que o Seat dele não dava mesmo para mais. Fica no entanto o registo da simpatia e da enorme empatia que gera no paddok do WTCC.

Parar ou continuar?


O que impressiona é o facto do tipo continuar depois de ter ceifado aquela gente toda.
Bem sei que o público estava mal colocado e que o piloto tem sempre como objectivo a corrida em si, mas quem é que consegue ter discernimento para continuar a correr depois de uma coisa destas?

Tuesday, June 19, 2007

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Ford GT40 (30)



Se no mundo automóvel alguém fosse galardoado com um prémio Nobel, certamente seria o Comendador Enzo Ferrari. Não só pelas maravilhas que criou sob o signo da Ferrari mas também por ter dado origem a outras maravilhas como a Lamborghini ou Ford GT40.

Se Ferrucio Lamborghini decidiu começar a construir automóveis depois do comendador lhe ter dito que ele só percebia de tractores, já o GT40 nasceu da raiva que Henry Ford II tinha ao italiano. Depois ter tudo acordado com este para que a sua companhia, na altura a maior do mundo, adquirisse a mítica construtora dos carros vermelhos, na altura em sérias dificuldades financeiras, Enzo, que jogava sempre em dois tabuleiros aos mesmo tempo, fechou um acordo com a FIAT para uma injecção de capital que lhe permitia continuar o negócio de forma independente, batendo assim de forma estrondosa, a porta na cara de Ford.

Enrraivecido, o primogénito do fundador das linhas de montagem em série, do topo do seu poderoso escritório em Detroit, ordenou que se fizesse um Ford que fosse capaz de humilhar os Ferrari nas 24 horas de Le Mans.

Apesar de ser o maior construtor do mundo, na Ford ninguém fazia ideia de como é que se construía um carro de motor central capaz de bater os enigmáticos carros vermelhos. Se hoje a semelhança entre um Ferrari e um carro americano se resume praticamente só às rodas, naquele tempo era quase como comparar um DC3 a um disco voador.

Na divisão europeia da Ford também ninguém podia ajudar, basta lembrar que apesar do poderio industrial, no início dos anos 60 andavam todos atarefados a construir coisas como o Ford Anglia.

Esta batalha idealizada pelo Henry Ford II era mais ou menos como se de repente, no mundo das canetas, a BIC decidisse combater a Mont Blanc, no seu nicho de mercado.

Como o dinheiro não era problema, fizeram a carroçaria e o chassis em parceria com a Lolla – basicamente pagaram a quem sabia da poda.

O motor, como não podia deixar de ser, era um preguiçoso V8 americano, primeiro com 4.2 L, depois com 4.7 L e como nada parecia resultar, ao terceiro ano apareceram com um 7 L, que cilindrou os pequenos V12 de 3 L da casa italiana, começando aí uma série de quatro vitórias consecutivas, que são ainda mais estridentes porque acabaram com uma série de seis vitórias da Ferrari.

O que sucedeu foi simplesmente a mais famosa história tipo David e Golias do mundo do desporto automóvel. À parte disso, criaram um carro muito bonito, talvez o mais belo carro americano – se ninguém se lembrar que foi desenhado em Inglaterra – e ainda por cima rápido e fiável. Ninguém sabe bem porquê, mas a Ford nunca produziu o carro em série, para o público fizeram para aí uns vinte ou trinta, vá-se lá perceber estes americanos.

A maior homenagem que se pode fazer à beleza do GT40 é a versão que a Ford lançou em 2004. Entre um e o outro vão quatro décadas de evolução, mas os designers não conseguiram mais do que actualizar alguns detalhes, tirando vantagem dos novos materiais e técnicas de construção. É que ao desenho original não havia mesmo nada para melhorar.

Monday, June 18, 2007

Afinal...


Se soubesse disto há mais tempo, a surpresa não seria tão grande. Disseram-me há pouco que o Peugeot do João Figueiredo é preparado na Peugeot Portugal, pela mesma equipa que prepara o 207 do Bruno, liderada pelo Carlos Barros.

Não é que se trate de uma equipa que faça milagres, mas é das poucas que por cá (existe mais uma ou duas) trabalha a um nível comparável com o que se faz nos grandes ateliers de mecânica, ingleses ou franceses.

Seja como for é de louvar esta vitória, o carro não anda sozinho e mesmo que andasse ainda assim era motivo de regozijo, pois é muito bom quando não são sempre os mesmos a levar as taças para casa.

Surpresa, o Newey também conduz


Continuando com a onda de surpresas, fica aqui o registo da boa prestação de Adrian Newey nas 24 Horas de Le Mans deste ano. O mago da aerodinâmica da F1 e actual projectista da Red Bull, em conjunto com dois amigos conseguiu levar o Ferrari até ao final e ainda conquistar um quarto lugar entre os GT2. Surpreendente.

Sunday, June 17, 2007

Ora aí está mais uma surpresa


Num fim-de-semana de surpresas, ora aí está mais uma. Um Peugeot a ganhar corridas de velocidade em Portugal, logo na corrida de estreia por terras lusas.

Quando soube da participação de um concessionário Peugeot com um 407, carro que nunca fez nada por aí além nas corridas por onde andou, pensei que seria "carne para canhão" para os BMW que correm no PTCC.

Enganei-me e ainda bem, definitivamente o campeonato português está competitivo e bem renhido, só falta mesmo público nas bancadas.

Uma boa surpresa


Não foi o segundo lugar do Lamy que foi surpresa, quem conheça este piloto e os seus companheiros de equipa sabia que poderiam até ter ganho, pois têm todos valor e a Peugeot não consegue fazer maus carros, seja lá em que categoria for. - a F1 é uma excepção, primeiro andaram metidos com o Dennis e depois com o Prost.

A surpresa é o "Público" abrir com as "24 horas de Le Mans", como notícia de primeira página. É sempre de louvar quando as corridas têm espaço de destaque nos jornais de referência. Certamente que se abrissem com uma foto do Ronaldo com uma miúda qualquer, venderiam muito mais jornais, mas estariam num nível muito mais baixo.

Sem surpresas, Hamilton surpreendeu, outra vez.


Sem surpresas, o Hamilton surpreendeu outra vez. Ontem foi fortíssimo na qualificação, mesmo muito forte, impressionando com a forma como se superiorizou ao Alonso. Já há um tempo que não via uma volta de qualificação daquelas.

Hoje arrancou bem, sem nervosismos ficou na frente da corrida, gerindo bem e sem erros, num circuito onde nunca tinha andado. Mesmo quando o Alonso o tentou passar, segurou muito bem o lugar, não se intimidou e lá seguiu na frente até ao final.

Este tipo está a fazer-me engolir muita coisa a cada corrida que passa. Não é só o facto de não cometer erros, é o virtuosismo que demonstra de prova para prova. Faz tudo muito bem, qualificação, arranque, voltas sob pressão, dobragem de retardatários e por aí fora, sempre com brilhantismo. Está mesmo a arrumar o Alonso, assim como os outros todos.

Friday, June 15, 2007

Agora para a foto

 

Esta foto, no mesmo salto, dá uma imagem ainda mais espectacular da passagem a fundo do Meireles.

Posted by Picasa

Topo de frente a fundo



Neste salto o Mário deve ter dito ao Meireles - "topo de frente a fundo, com salto"

Wednesday, June 13, 2007

Momentos de antologia - Superb!

Ao ver o primeiro video observamos um "agigantamento" do piloto - não faço ideia de quem seja mas ia com o acelerador agrafado - ao entrar na esquerda, que origina uma saída à barreira, que por sua vez provoca um desiquilíbrio total da viatura à entrada da direita e aí pensamos: será que se safou?



De seguida, no segundo video, o mistério desvanece-se e depois de intensa mão-de-obra a co-piloto exclama "Superb!"



Brilhante momento para este ilustre desconhecido, a provar que os momentos de antologia automóvel não acontecem só nos grandes campeonatos mundiais, acontecem também por esse mundo automóvel fora a quem se atreve a demonstrar a sua paixão pela velocidade.

Monday, June 11, 2007

Momentos de antologia - Sato vs Alonso em Montreal


Quando há uma ultrapassagem na F1, isso já é motivo de festa, agora quando um tipo nascido no Japão, com a alcunha de "Barbeiro" ultrapassa, num circuito onde essa manobra é difícil, o campeão do mundo em título, então isso é um momento de antologia automóvel.

À frente, com todo o mérito



Numa altura em que o campeonato está verdadeiramente ao rubro, lá vamos arrefecer todos um bocado com a pausa mais idiota de sempre, considerando todos os calendários, de todos os campeonatos, de todos os desportos já existentes e provavelemente por existir.

Pois bem, o WRC vai de férias por dois meses e nós aqui parabenizamos – ultimamente ando com expressões de ex-treinadores falhados do Benfica – a equipa Ford pela bela prestação na primeira parte do campeonato.

O Loeb também falha, falha é menos que os outros, mas Gronholm soube aproveitar bem os deslizes do francês. Vai à frente do campeonato de pilotos e a Ford faz o mesmo no de costrutores. Não me lembro do Ford fazer jogo de igual para igual contra um carro da mesma geração e muito menos para um de uma geração mais recente.

Este ano o Focus está mais forte que o mais recente C4, ainda assim decidiram estrear um upgrade no próximo rali, esperemos que não estraguem o que tem dado tão bem conta do recado.

Mérito também para a forma como construíram a equipa, a dupla Gronholm/Hirvonen é de longe a mais forte dos últimos anos, mais recentemente só comparável a Loeb/Sainz.

O Malcolm Wilson tem gerido bem, aceitando as evidências e não caindo em polémicas fáceis como a dos vidros no Rali de Portugal, ou as escolhas de pneus “milagrosas” por parte da Citroen.

Ao contrário de outros anos em que o Loeb levava sempre o prémio do melhor lá do sítio, este ano esse mérito vai mesmo para uma equipa, que no caso da Ford não deixa dúvidas para o facto do todo ser muito melhor que a soma das partes.

Sunday, June 10, 2007

Corrida de campeão


Este ano, já tinha ganho mais que uma vez e com muito mais vantagem que hoje, mas a vitória de hoje foi de campeão. A luta com o Rossi foi daquelas que daqui a um tempo vai figurar na lista dos momentos de antologia.

Quem disputa assim uma corrida com o Rossi, o maior piloto de todos os tempos, tem estofo e será mais cedo ou mais tarde campeão.

Até o Sato molhou a sopa



Compreendo a intenção do Bernie, em querer mais circuitos citadinos na temporada de F1, é que actualmente é a melhor forma de trazer algum espectáculo às corridas.
A corrida de hoje foi boa para todos os tipos de público, menos admiradores da Ferrari ou do Alonso. Com tantos acidentes e entradas do safety-car, aposto que até os americanos gostaram.

O Hamilton deve ter encarnado o espírito do Alonso, pois o estreante é que parecia o campeão do mundo. Foi indiscutívelmente o mais rápido e não cometeu um único erro durante todo o fim de semana. Brilhante.

Por falar em erros, o Alonso parecia possuído pelo espírito da Linda Reis. Parecia uma autêntica vaca louca, durante toda a corrida cometeu erros atrás de erros e a sorte é o único factor que se pode atribuir ao facto de ter conseguido acabar a corrida. Mas ainda bem que foi até ao final, porque assim ainda pudemos ver o ponto alto da corrida, que foi tão só o Sato, sim o Sato aos comandos do Super Aguri, a ultrapassar de forma limpíssima o actual campeão do mundo. Eu se fosse o Ron Dennis, mandava colocar o espanhol em vigilância psiquiátrica durante os tempos mais próximos, pois recuperar de tantos erros de condução ainda vá que não vá, agora recuperar psicologicamente de uma ultrapassagem infligida pelo Sato, dá para cortar os pulsos.

De resto, o Wurz conquistou um pódio merecido - é dos pilotos que gosto na F1 - o Webber fez um fim de semana muito bom e o Heidfeld deu uma alegria merecida à BMW.

Na Ferrari foi tudo muito mau. O carro pode não ser o melhor do pelotão, mas isso não desculpa a completa apatia do Raikkonen e nem no Barrichelo me lembro de ver uma displicência tão grande. Já o Massa, que até poderia ter acabado no pódio, devia estar com a capacidade intelectual da Paris Hilton, é que passar o vermelho à saída das boxes é coisa de loira. Mau de mais.

Saturday, June 09, 2007

Momentos de antologia - Villeneuve vs Schumi na parabólica



A parabólica do Estoril, mesmo com as alterações recentes ainda é uma curva do caraças. Em 96, ainda na sua versão original, era A CURVA.

O Villeneuve faz o impensável, em plena parabólica ultrapassa o Schumacher, por fora!

Vermelho escuro, quase negro.


O vermelho estreado no Mónaco ficou ainda mais espectacular sob o sol do GP do Canadá, mas foi mesmo só a cor que funcionou na Ferrari. Tudo o resto tem sido quase um desastre para a Scuderia e hoje foi mesmo ultrapassada pela BMW. Pior que isso é mesmo a superioridade evidente da Mclaren em circuitos com curvas de baixa velocidade.

Os motores Mercedes acompanham Ferraris ou BMWs nas rectas e nas curvinhas de gincana, o chassis curto dos ingleses tem feito maravilhas. Se for assim também nos circuitos com curvas de alta velocidade então vamos ter um longo passeio arrogante do Dennis até ao final da temporada.

Espero sinceramente que não, à parte das tretas habituais de que o que é bom é ter corridas renhidas e competição entre vários carros, o que me custa mesmo é ver aquele tipo insuportável mais o irritante espanhol a zuparem os Ferraris.

O miúdo é mesmo bom!


Desde o início da temporada que o Hamilton tem feito boas exibições, mas até agora não me deixei convencer pela euforia dos media britânicos. No entanto, hoje fez uma qualificação simplesmente sublime, ainda para mais tendo em conta que nunca andou neste circuito. Zupou o Alonso, que comete um erro a tentar sacar a pole de um rookie e zupou os outros todos, dando 8 décimos ao Massa.
Amanhã, quase de certeza que sai com mais combustível que o Alonso, se sobreviver aos muros do circuito, vamos ver como é que a Mclaren faz para colocar o espanhol na frente.

Wednesday, June 06, 2007

A arte de conduzir e de comentar


O Bruno Sendas deixou aqui um excelente video de uma volta ao Nurburgring num 956 de grupo C. Para além da velocidade impressionante com que estes carros fazem uma volta ao circuito - uma volta de qualificação em pouco mais de seis minutos - o que vale a pena são os comentários do Derek Bell. Normalmente os videos do Ring ou têm uma música pimba ou entao são uns anormais a mandar piropos à Sabine. Aqui temos excelentes comentários de um tipo que, pelos vistos, os fazia tão bem como às curvas do circuito alemão.

O número um!


No Sábado andava eu a louvar o Stoner, que de facto esteve muito bem, mas no Domingo o Rossi mostrou-me o que é ser simplesmente perfeito aos comandos de uma moto de GP.
Não é a primeira vez que que o vemos dar este tipo de demonstrações de superioridade, mas não fica mal dizer e ressaltar mais uma vez, que a melhor classifição da Yamaha, a seguir à sua, foi a do seu companheiro de equipa - o Edwards que não é nenhum lento - que não conseguiu melhor que um décimo segundo lugar.
Simplesmente o maior de sempre!

Monday, June 04, 2007

Isto é um não-comentário


Este “post” é um não-comentário. Deixei passar um dia para ver se haveria algo a dizer acerca da participação do Armindo no Rali da Acrópole e nada, simplesmente nada.

Talvez quem tenha acompanhado por “dentro” a participação lusa, possa tecer algum tipo de comentário, eu por aqui, que acompanhei apenas pelos tempos das classificativas e pelos resumos da TV, não consigo emitir opinião acerca de algo que, à distância, foi perfeitamente inócuo e sem conteúdo.

Li e ouvi, mais que uma vez, que entrou em prova com cautelas a pensar no campeonato. Acredito que sim e que esse seja um motivo válido para se andar a minutos do líder.

Para mim só se pensa no campeonato depois de se estar à frente deste.

Num campeonato que se supõe uma ante-câmara do WRC, o que se procura são pilotos que dêem nas vistas pela sua velocidade e virtuosidade. Regularidade para mim é no TT, depois dos quarenta.

Durante a prova ainda soubemos que perdeu tempo atrás de um tipo que tinha furado. São azares dos ralis que só não acontecem a quem não lá anda, ou a quem vai à frente dos outros todos.

No final ficou a saber-se que o carro tinha problemas desde a super-especial, o que daria mesmo origem ao abandono da prova. Algo que infelizmente também pode acontecer a qualquer um.

Dar a entender que um motor novo entregou a alma ao criador por algo apenas imputável a forças do oculto, ou por outra coiza qualquer tão vaga como o azar, é mais típico de uma sessão da Igreja Universal do Reino de Deus do que de uma equipa profissional, de um desporto que se suporta na ciência – a mecânica já é uma ciência reconhecida desde o Renascimento.

Todos estes acontecimentos naturais, plausíveis e justificáveis não deixam margem de manobra a comentários levianos. São coisas menos boas que acontecem – citar uma expressão do treinador Artur Jorge é algo que cai bem nestas alturas.

Só houve uma coisa digna da típica má lingua nacional, que praticamente passou à margem da percepção pública, muito devido à falta de comunicação, provavelmente por ser difícil aos editores acreditarem em tão invulgar acontecimento. Uma penalização aplicada (20 segundos) ao piloto luso, devido a linguagem imprópria para com outro piloto, proferida pelo rádio.

Até eu estou surpreendido, não pelo acontecimento em si – quem é que não dá as suas “carvalhadas” via rádio sabendo que uma multidão estará a ouvir? – mas pelo facto deste ser, de facto, o único facto que nos vai fazer lembrar a participação do Armindo Araújo, no Rali da Acrópole 2007.

Saturday, June 02, 2007

Stoner à chuva - Impressionante!


Julgo que a primeira vez que disse aqui que Stoner era um futuro campeão do mundo, ele ainda andava nas 125cc, no entanto, o que aconteceu hoje estava para lá de qualquer previsão mais sensasionalista.
Com a qualificação a disputar-se à chuva, ele não se limitou a conquistar a pole, deu quase segundo e meio ao Rossi. Impressionante!

De fazer corar o Evil Knievel


Nos dias de hoje em que só se anda de bicicleta com capacete e todo um equipamento próprio para explorações interestelares, onde vivemos rodeados de coisas como airbags, bifidus activos, el casei imunitas, ABS, ESD, BAS, HANS, video-vigilãncia, cervejas sem álcool, cigarros sem fumo, PIN, PUK, protectores solares factor 50 ... e tudo o que nos transforma nuns sensaborões pausteurizados, ainda existem uns malucos que durante 9 minutos correm um número de riscos de vida equivalente aos da população inteira da Suíça durante 50 anos.

Fazer o Nurburgring em menos de 9 minutos de carro não é para todos, imagine-se então numa moto, com o tráfego do IC19 e com duas zonas interrompidas por acidentes. Há tipos que simplesmente não querem morrer de velhos.

Fantástica foto


Imagens destas só na loucura que é o GP de Macau.

Será que o navegador do Sousa volta a ficar pelo caminho?


Agora que o TT está de volta a terras lusitanas, lembrei-me se porventura o Carlos Sousa não voltaria a deixar o navegador pelo caminho, desta vez no sobrado Alentejano.