As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Alfa Romeo 156 (36)

Em qualquer top de automóveis gloriosos por esse mundo fora, não é habitual figurar um exemplar cuja produção foi superior a 600 000 unidades. Mas este também não é um top qualquer, aqui não há pseudo-intelectuais a verborrear unicamente sobre viaturas tão exóticas que parece que só existem nas fotos das apresentações “powerpoint” que nos entopem as caixas de e-mail todos os dias.

Lembro-me que antes do lançamento, em 1997, quando começaram a circular pela comunicação social as primeiras fotos do Alfa Romeo 156, estas eram tão dramáticas que foram mesmo notícia na CNN. A imagem que ainda hoje retenho é a do impressionante conjunto frontal, grelha, faróis, capot mergulhante e matrícula descentrada.

Dizem que a fiabilidade não era grande coisa, mas quando se vai num familiar com mais “souplesse” que na maioria dos coupes, o que é que isso interessa.

Walter de Silva, hoje o guru do design do grupo VW, criou uma obra prima automóvel, fazendo o que se julgava impossível desde o Jaguar-E, conciliar a estética com o preço reduzido e a produção em massa.

O 156 foi o fruto de um pensamento visionário, democratizando a beleza e o estilo, num tempo em que todos os outros andavam a fazer enfadonhos monovolumes, tendo sido esse o segredo do seu impressionante sucesso, servindo depois de alavanca para relançar a marca Alfa Romeo assim como todo o grupo FIAT, que parecia irremediavelmente perdido, incapaz de sobreviver à viragem do século.

É assim com todo o mérito que o Alfa Romeo 156 figura entre as 49 mais belas máquinas de quatro rodas.

Skoda Impreza WRC

Depois do Trabant Impreza WRC, faltava o Skoda Impreza WRC. Espectaccular!!

Skoda S2000 já em Julho

O Skoda Fabia S2000 em testes para o rali da Bohemia, em Julho, com o Kopecki ou com o Lindholm aos comandos.

O Tuning não é crime

Numa altura em que estão na ordem do dia as aberrações construídas com projecto assinado pelo nosso primeiro-ministro, há que também chamar à atenção os criadores de algumas aberrações de quatro rodas que circulam por aí.

Um Celica com as figura do Aragorn, Frodo e amigos?

O que é que se lembrarão a seguir? Um Hyundai Coupe com o Shrek e com o Burro?

Encontrou a vocação, taxista

O Ralf Schumacher nunca enganou ninguém, a sua vocação era ser taxista e a Mercedes fez-lhe a a vontade. Para o ano vai correr no DTM e levar na cabeça do Bernd Schneider, para não se desabituar.

Politicamente correcto

Pela primeira vez o Schumi testa em conjunto com o Kimi. Apesar das comparações de tempos serem inevitáveis, aposto que o alemão nunca irá fazer um tempo melhor que o finlandês, quer seja por este ser mais rápido, por uma questão de diferença de material ou por outra coisa qualquer, o actual campeão do mundo irá acabar sempre à frente na tabela de tempos.

Na Ferrari estas questões políticas são sempre levadas a sério e não faz sentido estar a dar azo a comentários desnecessárias.

Para bolsas mais modestas.

A Citroen lançou o C2-R2 Max, uma máquina com 190 Cvs, ao nível dos orçamentos do nosso campeonanto de ralis.

Até para a semana

Com uma foto da última encarnação da Subaru vos deixo durante uma semana de férias.

Trabant Impreza WRC

O Subaru Impreza de ralis é já um dos maiores ícones do mundo das corridas de automóveis, figurando ao lado de carros como o Deltona, Quattro, Stratos, ou Escort.

Não sei bem o que será hoje mais reconhecido, se o carro, se a decoração, mas desde viaturas do dia-a-dia pintadas com o característico azul marinho e com as jantes douradas, até a Trabants de corrida, já se viu um pouco de tudo com motivos do mais famoso carro de ralis dos últimos anos.

Há malucos para tudo

Um tipo que se dá ao trabalho de colar 956000 fósforos, durante seis anos, para fazer uma réplica de um McLaren-Mercedes, só pode ser maluco. Se ao menos tivesse feito um Ferrari...

Prémio "quem dá o que tem a mais não é obrigado"

"Deixamos a Suécia com a sensação de dever cumprido mas ao mesmo tempo, com o sentimento que poderia ter sido melhor." - Armindo Araújo acerca da sua participação no Rali da Suécia 2008

Subaru Impreza WRC 1998

O Impreza WRC de 98, que deu origem à espectacular versão de estrada "22b STI", foi dos mais espectaculares WRC de sempre.

Momentos de Antologia - McRae no Rali de Portugal 1998

Ver o McRae a conduzir é sempre um momento de antologia, mas vê-lo nas classificativas portuguesas tem outro significado, ainda mais especial.

Até a cair é diferente

Depois do Colin Mcrae ter desaparecido toda a gente se lembrou o quão importante ele foi para os ralis e que ninguém tinha dado tanto à modalidade como ele.

O Rossi ainda está entre nós e espero que assim continue durante muito tempo, no entanto mesmo se o italiano ainda tem muito para dar ao desporto motorizado, nunca ninguém deu tanto ao motociclismo como ele.

Não é ingratidão para com o Agostini, Kenny Roberts, Barry Sheene, Eddie Lawson, Randy Mamola, Wayne Rainey, Kevin Schwantz ou Michael Doohan, mas o italiano é diferente, para melhor, em tudo o que faz, como se pode ver nesta foto da sua mais recente queda durante os treinos de pré-época em Sepang. Simplesmente Rossi.

Goodbye Dakar

Acabou o Dakar como o conhecemos, nasceu o Dakar Series que mesmo trazendo mais provas durante mais tempo ao longo do ano, nunca vai cobrir a saudade que a mais bela prova do mundo deixa.

A minha vida dava um anúncio automóvel - Renault 19 Chamade

O melhor do anúncio era mesmo a voz da Ana Zanatti.

Esperemos que mão-pesada da FIA chegue às nossas bandas

Espero que a mão pesada que a FIA teve sobre o Jean-Marie Cuoq, depois deste ter sido apanhado em reconhecimentos ilegais, sirva de alento à federação portuguesa para fazer o mesmo no nosso campeonato de ralis.

Não me vou armar em anjinho, toda a gente que já fez ralis em Portugal "faralhou" os reconhecimentos uma vez ou outra, no entanto há situações verdadeiramente ultrajantes, em que pilotos chegam a fechar troços ou parte destes para treinarem mais à vontade.

Compreendo que em Portugal, pelo facto dos ralis manterem os traçados ano após ano, se beneficie quem lá está há mais tempo sobre quem está a começar, pelo simples facto de se ter mais passagens no mesmo local, levando a que para colmatar tal diferença se façam "passagens" fora do período autorizado. Esta batota consentida de forma geral no pelotão nacional, não só é injusta - um piloto do Algarve terá sempre menos passagens na Lameirinha que um piloto de Fafe - como acaba por prejudicar os pilotos que tenham alguma aspiração de fazerem carreira no mundial, onde têm que tirar notas com duas ou três passagens a velocidade controlada.

Neste caso não é difícil apanhar os infractores, pelo que é apenas uma questão de atitude da federação para que se acabe de vez com a escandalosa "sem-vergonhice" que vai nos reconhecimentos dos ralis nacionais.

Eis os "nuestros hermanos"

No que diz respeito ao racismo os portugueses não são exemplo para ninguém, aliás como não o é quase nenhuma nação do mundo - existe para mim uma maravilhosa excepção que é o Brasil.

Ainda que ache que temos muito por onde evoluir neste aspecto, quando olho para "nuestros hermanos" não consigo deixar de dizer com um certo orgulho que em comparação connosco, eles são uns absolutos primatas.

Tendo sido outrora o "Ex-libris" do mundo islâmico, é sintomática a forma como renegaram essa herança histórica e cultural, perdendo-se até aos dias de hoje em intermináveis disputas e aspirações de independência dentro das suas próprias fronteiras.

É um povo irreconciliável consigo próprio, que vive num constante desassossego interno com o terrorismo basco como pano de fundo. Ultimamente, no entanto, esse povo tinha-se conseguido unificar, mesmo que só durante as tardes de Domingo em frente à TV a ver o GP, numa efémera harmonia em prol do asturiano Alonso.

Como o "mau íntimo" é algo que se esconde mas não se apaga, mais tarde ao mais cedo acabaria por vir ao de cima, desta vez não uns contra os outros, mas unidos contra o Hamilton, demonstrando que o preconceito racista está bem vivo na sociedade espanhola.

O que aconteceu ao piloto inglês já tinha acontecido há uns meses ao futebolista Samuel Eto'o, e quem ficou surpreendido porque pensava que o adepto de F1 tinha um espírito um pouco mais elevado que o de futebol que se desengane, afinal de contas espanhol é espanhol e não muda, só piora.

Esta acelera nunca me enganou, mas isto é demais (!!!!)

Ainda me lembro da primeira vez que andei numa Yamaha Jog, não dei uma queda daquelas que figura nos apanhados do final do ano, por pura sorte.

Esta pequena scooter, que quase me envorgonhou em pleno pátio da escola secundária reduzindo a zero a já pouca credibilidade que detinha, tinha uma aceleração absolutamente infernal, mas isto que se pode ver no video é absolutamente ridículo.

Mesmo com gasolina de avião e com o motor mexido pelo "Jaquim das aceleras", é inacreditável como nos primeiros metros se bate com uma Hayabusa.

Ainda há milagres!

Um autêntico milagre, tal a forma como o número 55 se safou.

Mais Gasolina - site de utilidade motorizada

Às vezes ao navegar pela net encontram-se sites bastante úteis e este parece-me um deles. Não é que no monopólio que é o mercado de combustíveis português possamos encontrar verdadeiras diferenças nos preços, mas hoje em dia ao preço que está a gasolina, todos os cêntimos fazem diferença.

Chama-se Mais Gasolina e vale a pena uma vista de olhos.

Prémio "fez-me a vida negra, mas isso não conta"

"Ele (Lewis Hamilton) ainda não fez nada na F1" - Fernando Alonso

Quem tem medo dos Mil Lagos?

Estava a ver as inscrições das equipas no PWRC e não deixei de achar interessante que das 28 equipas inscritas, 27 vão ao rali da Grécia, mas só 15 vão ao rali da Finlândia, ou ao rali do Japão.

Que ninguém queira ir ao Japão compreendo, o rali não tem piada nenhuma e fica no fim do mundo. O facto de praticamente só metade das equipas irem à Finlândia é que é estranho, porque é talvez o mais desafiante rali do mundial; esperava por isso que num campeonato de jovens lobos, muitos fizessem fila para mostrar serviço numa prova que é para pilotos a sério.

Se o factor emocional não fosse motivação suficiente para enfrentar o rali dos mil saltos, há a parte racional, pois este ano não deve correr nenhum piloto finlândês no PWRC e sabendo à partida que o resto do pelotão não marcaria presença (já no ano passado foi a mesma coisa) era um bela oportunidade para marcar pontos.

Ao invés da deserção do rali escandinavo, provas como aTurquia e a Argentina vão contar quase com o pelotão todo, 23 presenças, pelo que a juntar às presenças na Grécia vem provar o que vai na cabeça da maioria dos pretendentes ao título do PWRC – “Vamos a estes ralizinhos de terra com os troços todos escavacados em que não se consegue andar realmente depressa e assim ninguém vê que somos uns pézudos, poupamos um pouco o material, esperamos que os outros tenham algum azar e no final trazemos uns pontinhos para casa. Se correr mal dizêmos que o carro não aguentou a dureza da prova, ou então desculpamo-nos com o facto da organização ter os troços em estado lastimável.”

Esta malta não se apercebeu ainda que o título de PWRC não abre porta nenhuma no WRC, não vale nada, o único mérito deste campeonato é ser disputado em conjunto com a classe maior, logo serve de montra para as equipas oficiais. Acredito mesmo que vencer o rali da Finlândia dê mais prestigio do que a conquista do campeonato.