Saturday, April 30, 2011

911 GT3 RS 4.0



A Porsche ensina-nos há muito como fazer render um conceito. Na última geração acho até que exageraram um pouco, pois há tantas versões do mesmo carro que as mesmas se canibalizam um pouco umas às outras.

Pouco importa, parece que esta é a derradeira interpretação desta série, o 911 GT3 RS 4.0. Para mim, um dos que figurava de certeza em qualquer garagem de sonho.

Em suma, 500 cvs, 125cv/litro, 1360 kg e 7m27s numa volta ao Nurburgring!

O que faltava na lista de extras



Existem listas de extras e listas de extras. Há quem diga que a do Porsche Panamera é das mais completas de sempre, não faltando a cobertura em pêlo do volante e a esteira de esferas de madeira para um sentar mais confortável. Ah, não esquecer do suporte para o bloco de notas.

Monday, April 25, 2011

Ressureição

Cafe cowboy from benedict campbell on Vimeo.


Não gosto de máquinas velhas, por princípio. Sonho com um GT3 última geração, ou uma 1098 com quick-shift e embraiagem deslizante. Nunca me dei ao gosto de olhar para clássicos, máquinas que já tiveram os seus tempos de glória. Não que não ficassem bem na garagem, mas só para admirar e relembrar os tempos em que foram grandes. Para andar e acelerar temos o melhor que a tecnologia dos nossos dias nos dá, de forma análoga à substituição do Spectrum pelo iPad.

Não encaro o estilo "cafe-racer" como algo que estima o bolor e o cheiro a mofo. Não se trata de adorar espíritos passados. Trata-se de dar uma nova vida, um novo sentido a algo que já chegou ao fim da vida para que tinha sido concebido. Daí o fascínio de ver reinterpretados motores e quadros que já tiveram várias vidas passadas. Se há quem acredite que as máquinas têm alma, então é aqui que elas reencarnam.

Dolly Parton 30 polegadas



O diâmetro das jantes é como o tamanho do sutiã, quer-se com alguma dimensão. Neste caso, trinta polegadas parece-me um pouco exagerado, um pouco Dolly Parton.

O Dumbo não existe



O Coma e o Rúben Faria foram para o deserto mais uns tipos dos X-games, tentar fazer freestyle.

O problema é que ao invés dos malucos dos jogos da adrenalina, não levaram motos próprias para o efeito, decidiram levar as motos com que normalmente disputam o Dakar.

O resultado estava à vista, enquanto uns planavam pelas dunas os outros pareciam que estavam a tentar fazer voar um elefante.

Wednesday, April 20, 2011

A pensar no público, que é quem interessa


O último GP de F1 disputado na China foi das melhores corridas que vi ultimamente. O primeiro e o terceiro posto foram decididos nas últimas três voltas. Muito bom mesmo.

Para mim o que ainda falta na F1 moderna é visualização. Só num grande plano percebemos quem está a utilizar o DRS e só mesmo com a vista de dentro do carro se percebe quem está a usar o KERS.

Num troféu infinitamente mais básico que a F1, na VW Scirocco R-Cup, o público tem uma visualização infinitamente mais clara do que se passa com os chamados sistemas de "push-to-pass". Os carros têm uma luz à frente e outra atrás que acende sempre que o piloto aperta o botão do "boost" e como neste troféu este "gadget" tem um número limitado de 15 utilizações, podemos ver também na janela lateral quantas vezes já foi utilizado. Simples e eficaz, a pensar no público que é em última instância o objecto principal de uma corrida de automóveis.

Sunday, April 10, 2011

Auto-rádio, por favor.



É impressionante, a velocidade com que muda a percepção sobre o que deve ser um automóvel.

Infelizmente para nós, Tugas, não trocamos de automóvel tantas vezes como gostaríamos. O dia em que o fazemos é sempre especial, pois sabemos que irão passar largos anos sem que voltemos a sentir aquela sensação. Como tal, o momento em que estacionamos em frente ao café lá do bairro e mostramos a viatura à rapaziada pela primeira vez, faz parte do ritual e convém ser bem preparado. Memorizam-se detalhes, histórias sobre a compra, inflaciona-se o preço e por aí fora; da mesma forma, hoje em dia, como se fazia há vinte anos atrás. A diferença toda está na reacção da malta, nos comentários, nas perguntas.

O maluco dos computadores pergunta se "Tem sensores de estacionamento? E navegação? Tem sensor de chuva? Disco rígido?", logo de seguida o melómano pergunta "USB? Dá para ligar o iPod?", a que se junta o tipo da auto-estrada "Tem Cruise-control? ACC? Run-flat? Tem bancos aquecidos? Regulação eléctrica? Porta-copos?", mais o pai de família "Isofix? Como é a mala? DVD?". No final, para arrasar, em uníssono, "Qual é o consumo?".

Eu ainda suportava o "Tem ABS? E airbag? Direcção assistida? Vidros eléctricos?", mas isso foi há mais de dez anos atrás. O que aconteceu ao "Quantos cavalos tem? Bancos desportivos? E a suspensão?", "Como são os travões? Curva bem?", "A caixa? É curtinha?", "Tem autoblocante?", "Quanto pesam as jantes?", "Quanto é que dá?" ...

Esqueçam (!), hoje um carro é definido pelos gadgets, pelo número de botões e LCDs que tem no interior. O máximo que vos podem perguntar sobre as capacidades dinâmicas e de condução é se é confortável. Comprar um carro por ser confortável é como casar com uma mulher por ela ser pontual - talvez mude de ideias no futuro, quando tiver oitenta anos.

As marcas agem em conformidade, com listas de equipamento do tamanho das páginas amarelas. Cá para mim, a única cruz que não me esqueço de fazer numa lista de extras é no auto-rádio, quase tudo o resto é frescura.

A tradição M



A BMW abandonou os motores atmosféricos nos seus modelos mais desportivos, mas parece que foi só isso que mudou lá para os lados de Munique. Com o lançamento do novo M5 podemos concluir que a tradição mantém-se.

Wednesday, April 06, 2011

Não é a chuteira que faz o jogador



Típica sarda de quem não sabe o que tem debaixo do pé direito.