Friday, October 31, 2014

Portalegre 2014

Esta prova é incontornável há quase trinta anos, mas este ano com esta lista de inscritos e com temperaturas de Verão - acho que é prova que nunca farei com chuva - é também imperdível.

Ainda para mais na companhia de um bom amigo, que também é um piloto de mão cheia, dos que melhor tratam do volante, dos pedais e afins.

Os meus heróis têm nome e este chama-se Pedro Dias da Silva.

Sunday, October 19, 2014

Rossi

Ninguém que perceba um pouco de motos podia esperar a vitória de hoje, de Valentino Rossi.

Partiu de oitavo, o Márquez estava destacado na frente e a Yamaha não tem a velocidade da Honda.

O italiano ganhou no seu GP número 250, o que é absolutamente memorável.

A carreira deste homem é já memorável. Ainda estamos todos à espera de algo que manche o que até aqui tem sido um percurso absolutamente imaculado, mesmo que se já longo, muito longo.

É certo que os números do Agostini são mais impressionantes, mas Rossi é o maior de todos os tempos.

Nos carros ainda podemos falar do Schumacher, do Fangio, do Senna e por aí fora, mas nas motas não há dúvidas.

Rossi não é só o maior das motas, é também um o exemplo do que o desporto motorizado deve ser.

 

Saturday, October 11, 2014

Baja TT Rota do Douro - o mais importante já lá está





Já aqui escrevi antes, várias vezes, que o que faz a viagem é a estrada e não tanto o veículo.



Foi com esta convicção que me inscrevi na primeira edição da Baja TT Rota do Douro.  Uma prova a sair da marina de Gaia até à Régua em cerca de 250 Kms de prova cronometrada em linha, passando por muitos troços do antigo rali de Portugal, terminando em 45 kms feitos a fundo, pelo meio das vinhas até ao Pinhão, era absolutamente irrecusável.



É claro que organizar uma prova desta dimensão no rendilhado douriense, passando por não sei quantas propriedades, localidades, quintas e em plena época de vindimas é um autêntico tirocínio, mas a organização mostrava-se confiante e a perspectiva de treinar para a participação no Portalegre em tão grandioso cenário, não levantou muitas dúvidas na hora da inscrição.



A prova estava para lá de mal marcada, toda a gente se perdeu pelo menos uma vez. Os cruzamentos e as localidades obrigavam a um limite de velocidade de 50km/h que ninguém respeitou. Todos encontrámos muitos animais no percurso. Muitos houve que encontraram veículos, carregados de uva, acabados de sair das vindimas (!!!) - ninguém se aleijou, mas foi por pouco, uma aberração em termos de segurança.



Se voltava a fazer esta prova? Já amanhã. O percurso valeu por tudo o resto. A beleza natural, a Aboboreira, o Marvão e aquela descida triunfal até ao Pinhão, entre vinhas e vinhedos fazem com que se esqueça tudo o resto.



Parece que para o ano irão organizar a segunda edição, não mais em Setembro, para evitar a confusão das vindimas. Decisão sábia.



Com um pouco mais de esforço na marcação do percurso e alguns ajustes nos horários, esta tem tudo para ser uma prova de antologia. O que conseguiram este ano foi já notável, seguramente para o ano será novamente inesquecível, porque o mais importante já lá está, a beleza do percurso, da estrada.

O triste peso da senilidade

Custa muito ver pessoas que tiveram contribuições inestimáveis para a sociedade perderem, com o passar da idade, a noção de quando devem estar calados, veja-se o caso do nosso ex-presidente Mário Soares. O problema com Helmut Marko é que este nunca teve nenhuma contribuição para o bem comum que deva ser mencionado, no entanto, o nível de idiotice das suas afirmações continua a aumentar, de forma quase exponencial à sua idade.

Wednesday, October 08, 2014

Os acidentes não acontecem assim, são provocados.

Por mais que me digam que os acidentes acontecem, neste caso acho que não deveria ter acontecido. Porquê? Porque uma grua, outro qualquer veículo, ou mesmo um comissário de pista, nunca poderão entrar para lá das barreiras de protecção enquanto os carros estiverem em ritmo de corrida. Aceitaria apenas a entrada da grua para retirar o Sauber, caso o safety car estivesse já com os carros agrupados atrás de si. O que ocorreu foi facilitismo. Foi acreditar na sorte. Aceito que a profissão de piloto de F1 é das mais arriscadas do mundo, mas isso só deverá ser aceitável quando o risco que os pilotos correm se deve às velocidades que alcançam e nunca devido à negligência dos comissários ou outro qualquer interveniente intempestivo. Uma coisa é perder a vida porque se estava a dar o seu melhor, no limite da velocidade. Outra coisa é perder a vida porque um tipo entrou com um Caterpillar em pista. Bem aventurado sejas, Bianchi.

Friday, October 03, 2014

Vai deixar saudades



Não posso dizer que estou contente. Não era o meu piloto favorito, principalmente depois da trapalhice que foi a sua passagem pela McLaren, mas é um dos melhores, se não mesmo o melhor piloto da actualidade. Há muito que se repete que Alonso, por si só vale 0.3 segundos por volta. Deve ter sido por isso que lhe ofereceram 50 milhões para se mudar para Woking.

Não estou a ver uma contratação evidente para substituir o espanhol, talvez Vettel. Menos que isso saberá a derrota ainda mesmo da temporada começar.