No final ganha o Ogier
Os ralis de hoje são como os ralis de há dez anos. Andam todos a fundo e no final ganha um Sebastien.
Agora é o Ogier, antes era o Loeb.
Nunca, mas mesmo nunca torci pelo Loeb. Porque não era necessário. Ele ganhava sempre. Fi-lo pela primeira vez neste Monte Carlo, porque queria ver outro Seb no primeiro lugar e queria poder assistir a uma bonita história; a do tipo que foi à sua vida, depois de ter ganho tudo o que havia para ganhar, várias vezes, muitas vezes e depois regressa, por que lhe apeteceu e volta a ganhar.
Não ganhou, porque não há milagres. Por mais que esteja em forma, não se ganha ritmo de WRC em meia dúzia de kms. Vimos um Loeb a arriscar muito mais do que no passado e isso teve um preço, pago naquela pedra à saída de uma direita coberta de neve.
Da participação esporádica do francês não se tiram muitas conclusões, a não ser a de que a Citroen não tem um verdadeiro piloto de campeonato do mundo. Gosto do Meeke, mas não é ele que vai ganhar ralis ao Ogier.
Acabou por ganhar outra vez o Ogier. Paciência.