Sunday, November 26, 2006
Peugeot 504 competição
Lá por nunca ter visto este carro ao vivo, parece que isso não quer dizer que ele não tenha tido uma carreira para além das estradas oficiais tendo até competido em ralis, tendo sido até viatura de competição de um pequeno Francês irrascível de seu nome Jean Todt. Tudo preciosas informações fornecidas pelo Albano neste espaço que cada vez mais é um forum livre à contribuição dos seus leitores.
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Prémio - "como limpar o rabinho aos meninos do Moto GP"
Troy Bayliss já anda para se reformar para aí há dois anos, mas a Ducati lá tem conseguido motivar o tipo, que ganhou mais uma vez o Campeonato do Mundo de Superbike, mesmo se era quase ele sozinho contra não-sei-quantas motos Japonezas oficiais, disfarçadas de privadas para que a derrota frente a um pequeno fabricante Europeu, não fosse tão humilhante. Depois de limpar tudo nas Superbikes, a Ducati convidou o tipo para substituir o Gibernau no GP de Valência e não é que o Australiano chegou lá, pegou na moto pela primeira vez e zupou os meninos todos incluindo o piloto número um da Ducati, o Capirossi. Tudo bem que podem dizer que ele já conduziu uma Moto GP há dois anos, mas a Ducati deste ano tinha mais de 260 CVs, pneus Bridgestone e não é propriamente conhecida por ser fácil de conduzir. Chegar, ver e vencer daquele forma é algo que acontece muito poucas vezes e esta vez vai certamente ficar escrita na história das corridas.
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Prémio - "consigo ser mais irritante que o Alonso"
Dani Pedrosa é rápido como o Alonso e também consegue ser tão irritante como o Campeão do Mundo de F1. Independentemente das asneiras que fez, foi sem dúvida o "roockie" do ano, tendo demonstrado uma rapidez impressionante apesar de não ter nada na cabeça, como pôde testemunhar o público Português, no Estoril, ao ver o Espanhol ceifar Hayden quando este lutava pelo campeonato do Mundo.
Este ano a Honda fez a sua moto mais pequena de sempre para que o mais pequeno piloto do Mundial a conseguisse conduzir. Em 2007 com a adopção de motores mais pequenos (800cc) e se a Honda souber aproveitar a ligeireza do piloto (58 Kg) então Pedrosa vai ganhar corridas de forma mais regular, não me admirando mesmo se se superiorizar ao Hayden. Mas tal como no caso do Alonso, não serão as vitórias que tornarão Pedrosa num ser humano mais suportável.
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Saturday, November 25, 2006
Retrato do automóvel (14)
Desta vez o retrato do automóvel enviado pelo Albano é de um belo exemplar dos desportivos ingleses, retrato com o seguinte comentário:
"A verdadeira beleza é aquela que ao longo do tempo se apura cada vez
mais..."
Já năo me lembro onde e acerca do quę li isto, mas que sem dúvida se aplica
ao Jaguar XK120, sem dúvida q se aplica. A foto fala por si..."
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Retrato do automóvel (13)
parecia um aviăo (e na realidade era, basta aos mais esquecidos
relembrarem-se do Mark Weber na qualificaçao de LeMans em 1999) ao que
parece também avaria.
Esta foto foi tirada no Verăo de 2004, na estrada municipal que liga a
cidade de Esslingen ao Aeroporto de Estugarda. Esslingen é um "suburbio"de
Estugarda e que repartilha com a mesma a maior fábrica da Mercedes, ao fundo
da qual junto ao Estádio Daimler, fica a sede da Daimler-Chrysler, sendo por
isso muito habitual ver por lá protótipos ou Mercedes de sonho a rolar.
Neste Domingo, estava eu parado num sinal vermelho e sem perceber muito bem
porque se acumulava grande fila de carros atrás do CLK-GTR que teimava me
năo arrancar.
Ao observer bem a cara do condutor deu para perceber. Acabava de ligar os 4
piscas e tudo indicava que o BICHO teimava em năo se mecher... "
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Retrato do automóvel (12)
Mais um retrato do automóvel em Amsterdão, um automóvel que julgo nunca ter visto ao vivo, um Peugeot 504 Coupé, por Pedro Branco.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz
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As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Audi Quattro (19)
Quem não sabe da maravilha tecnológica que vai por debaixo da fatiota pouco elegante, certamente não compreenderá porque é que figura entre as mais belas 49 máquinas de quatro rodas.
O tipo que desenhou este carro não era nenhum Pininfarina mas quando nos lembramos que este é certamente um dos carros mais revolucionários e marcantes de sempre, não só para a engenharia automóvel como também para o desporto, então torna-se mais e mais belo.
Não foi o primeiro carro de tracção às quatro rodas da história, mas foi o primeiro que aplicou o conceito de uma forma prática, ao serviço da segurança e da eficácia da condução.
No início dos oitentas transportou a performance automóvel para níveis inimagináveis, tornando-o num dos carros mais rápidos nas estradas, mesmo com o pequeno motor de cinco cilindros e transportando quatro pessoas, o facto de conseguir colocar toda a potência no chão permitia a um condutor normal fazer frente às super-potentes máquinas de tracção atrás que andavam mais de lado do que para a frente.
A competição nunca mais foi a mesma depois da Audi, quando antes da temporada começar Blomqvist disse que iría correr com a marca Alemã todos sorriram, três corridas depois já não viam mais nada a não ser a traseira do Quattro. O domínio foi tão grande que até permitiu a primeira vitória de uma mulher no Campeonato do Mundo de Ralis. Pouco tempo depois, o que tinha transformado os carros de corrida em algo infinitamente mais eficaz, também os tornou em máquinas tão infernalmente rápidas que já não podiam andar em estradas abertas e a Audi acabou por arrumar as malas nos ralis e ir para os States zupar Americanos na subida de Pikes Peak.
Pela sua história e por ser provavelmente o carro que mais revolucionou a engenharia automóvel o Audi Quattro é uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas de sempre.
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Simplesmente Quattro
Audi quattro
Ao ver o video anterior vieram-me à memória os impressionantes e gloriosos dias do Audi Quattro.
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Música no coração
Group B - Pure sound
O Albano enviou-nos este video, uma verdadeira ode à música automóvel.
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Friday, November 24, 2006
Prémio - "se não fosse a Yamaha ganhava isto com uma perna às costas"
Mesmo se o Italiano continua a dizer que a Yamaha é uma grande mota e que está muito contente com a equipa, a verdade é que a fraca performance da mota deste ano custou-lhe o título Mundial. Na realidade não foi o Hayden que ganhou o título, foi o Rossi que o perdeu graças à Yamaha. Continua a ser o melhor e só houve luta pelo título porque a Yamaha teimava em roubar-lhe pontos, caso contrário, aos comandos de uma Honda tinha sido mais um passeio de Rossi rumo a mais um título.
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Thursday, November 23, 2006
Prémio - "eu é que sou o campeão do mundo mas nem sei bem como"
Agora que a temporada chegou ao fim é altura, como sempre, de atribuir os prémios aos melhores e aos piores do ano.
O Hayden é de facto o campeão do mundo mas isso é algo que nem ele sabe bem como é que aconteceu e certamente é algo que não se repetirá. É um piloto bastante consistente mas na realidade foi a Honda que o conduziu ao título, como quase aconteceu com o Gibernau que acabou por desaparecer até à semana passada quando deu um ar da sua graça ao anunciar o seu abandono da competição.
Há já alguns pilotos no pelotão que são capazes de se bater com o Rossi, mas o Americano não é um deles apesar de no próximo ano correr com o número um na sua montada.
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Tuesday, November 21, 2006
Retrato do automóvel (11)
Retrato do automóvel estacionado na Arrábida durante a realização da espectacular rampa que se realiza nesta bonita Serra. Ainda hoje me pergunto acerca de quem é que comprará um carro com um "aileron" traseiro tão feio como o do GT3.
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Parabéns Ford
Esta foto é de um rali de clássicos deste ano e está aqui para demostrar o que é a força da Ford no mundo do desporto automóvel.
Mesmo se foi num ano em que quase não houve concorrência há muito que a Ford merecia este título, quanto mais não fosse porque é uma marca que sempre teve uma postura exemplar na forma como está na competição. Com crise ou sem ela é uma marca que sabe que o desporto automóvel lhe está nos genes e como tal com mais ou menos investimento faz sempre tudo para estar presente, nunca virando a cara à adversidade.
Não é uma marca que suscite paixões mas que recebe respeito e admiração de todos, pelo que já fez e pelo que continua a fazer pelo desporto automóvel, será sempre acarinhada neste espaço.
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Monday, November 20, 2006
Rossi - carro nº 46
Interessa pouco se ficou em 11º lugar, a poucos segundos do "top-ten", mesmo se andou de WRC a lutar contra os Grupo N, o que interessa mais é que ambas as partes ganharam, os ralis e o Valentino Rossi. O Italiano certamente que se divertiu bastante e realizou mais um dos seu sonhos, o mundo dos ralis ganhou um foco de interesse com uma popularidade como não se via há bastantes anos.
Estas presenças de pilotos famosos trazem sempre benesses publicitárias, que nestes tempos de vacas magras são sempre bem vindas, em Portugal então, a moda parece que pegou definitivamente. Na Madeira foi o Pedro Couceiro, depois foi o Rui Madeira - dói ver um Campeão do Mundo tornar-se um crónico nestas aparições esporádicas - e no Algarve foi o Tiago Monteiro, todos eles ao volante do carro "0" ou "00". É justamente a escolha de uma viatura que está em prova mas não a competir, que transforma esta moda Portuguesa em algo completamente absurdo. Pelo menos nos ralis a sério os chamados carros "0" estão ao serviço da organização com funções como a observação do estado dos troços, posicionamento do público e condições de segurança em geral, sendo normalmente tripulados por gente experimentada e com responsabilidades organizativas. Ora, cá no burgo estas viaturas servem para passear personalidades mais ou menos VIPs, que muitas vezes estão a ter os primeiros contactos com os ralis já com o volante na mão.
Se as organizações querem trazer alguma publicidade às suas provas porque é que não põem estes pilotos convidados a correr entre o pelotão? Não traria ainda mais interesse a estas participações? E no caso de se verificar uma real situação de perigo, como público mal colocado ou condições de aderência impróprias para uma ambulância, será que um piloto que está habituado a público ordeiramente sentado nas bancadas de um autódromo e ao perfeito asfalto do mesmo, será que ele vai ser capaz de discernir tal situação e dar o alerta à organização?
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Retrato do automóvel (10)
Retrato do automóvel em Amsterdão, gentilmente enviado por Pedro Branco, onde se vê um Citroen DS em contraste com o veículo de transporte mais popular naquela cidade, a bicicleta.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz
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Wednesday, November 15, 2006
Retrato do automóvel (9)
Retrato do automóvel, Rolls Royce incógnito, estacionado na Gare do Oriente.
Pelo momento captado e partilhado aqui ficam os agradecimentos ao Bruno.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz
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Tuesday, November 14, 2006
Retrato do automóvel (7)
Ultimamente isto não tem parado com a participação da rapaziada aficionada por este espaço a enviar e-mails com o fim de contribuírem para esta tertúlia motorizada.
Desta vez, o Retrato do Automóvel tem uma edição especial, com esse grande piloto que participa com o nome de Albano, que depois de lançado aqui o tema acerca do Nurburgring, decidiu brindar-nos com um relato e algumas fotos de uma volta feita por ele a esse mítico circuito, nada mais nada menos que ao volante de um Porsche 911 RUF, tal qual o que aparece no video. Aqui fica assim a crónica e uma foto enviada pelo Albano:
Fruto de um problema técnico com um dos turbos durante as qualificações
(leia-se: não estive para perder tempo para dar a primeira volta e depois fazer a volta lançada de qualificação – parece que não mas sempre são no mínimo cerca de 17:30 min. Que se “perde” até comecar a corrida)
e lá tive de partir da última posição da grelha de 6 carros.
Nada que me preocupasse muito, apesar de saber que o local de partida seria a recta da meta junto às velhas boxes do ‘Ring, e não a longa recta de onde se parte para as voltinhas quando o circuito está aberto ao público.
As questão acabava por ser que, devido à sinuosidade do circuito na sua fase inícial, apenas poderia comecar a ultrapassar com segurança ao fim de alguns quilómetros.
Mas afinal não. As coisa correram melhor do que estava à espera.
Bastou aproveitar um erro do Mustang de ’68 que seguia à minha frente e que entrou muito depressa numa curva média deixando fugir demasiado a frente. Vai daí, com um “esforcinho” deu para meter o Yellowbird mesmo no limite do corrector (uma roda na relva e era o fim do artista), e lá se conseguiu encontrar espaco para passar.
Um já estava. Faltavam apenas mais quatro.
Resolvi continuar com calma e tomei a decisão que para passar os seguintes dois concorrentes (um Lexus SC300 e um Mercedes CLK) era melhor não arriscar e esperar que chegasse a primeira parte da serpenteante e ondulante “recta” (recta apenas porque se faz sempre a fundo) que o circuito faz no sentido Sul-Norte.
Algum espaco livre e o Mercedes foi rapidamente ultrapassado. Tudo bem, toca a ir para o seguinte.
Quando completamente a fundo, e com todos os 453cv do Yellowbird no chão, me preparava para passar o Lexus pela direita (que devia seguir uns bons 40 km/h abaixo de mim) de repente o vejo repente com as 4 rodas bem no ar.
Só pude pensar: “Isto quando eu aterrar vai doer!!!”
Naquilo que foi um salto digno dos 1.000 Lagos, lá se lancou o Yellowbird pelo ar e ganhou mais uns metros ao Lexus. Raras vezes o nome de Yellowbird foi tao bem aplicado. A foto acima fala por si.
E três já estavam, só faltavam os dois últimos. Por sinal os ossos mais duros de roer, fruto da experiência do test-driver do protótipo da Nissan que seguia à nossa frente e de toda a electrónica e tracção disponível no Mitsubishi Lancer Evo VI que seguia em primeiro.
Na segunda parte da supracitada recta lá deu para passar o Nissan, fruto da diferenca de potência, e preparar a abordagem ao Mitsubishi.
Depois de passar o Nissan lá fui colado ao Evo ao longo de uma longa esquerda muito rapida e no fim destatentar ultrapassar o mesmo pela direita.
Só que o Evo em questão tinha outras ideias e resolveu aproveitar o instante em que me encontrava ao lado dele para me dar um “chega-para-lá”.
Claro que fruto da minha sobrecorrecção, a traseira do Yellowbird deu sinal de si e pior que tudo isso, resolveu enfiar com a roda traseira direita na relva, o que como se pode ver pela foto abaixo, trouxe uma sobre-viragem como até aí nunca tinha visto.
A partir de agora era apenas uma questão de gerir a concorrência e todo o potêncial muito mais elevado do Yellowbird.
Mesmo assim as atravessadelas controladas à saída das curvas sucediam-se a uma sequência impressionante.
Claro está que este fantástico som é causado pelos habituais rateres com longas labaredas de fogo. Algo que me soa a “dejá vu...”.
Vem-me à memória a fascinação que exerciam em mim semelhantes chamas quando, enquanto miúdo, ia ver o Circuito de Vila Real e onde uma carroçaria igual a esta e decorada com as cores da Giannone passava por mim...
Os sinais ao longo da pista vão-se mantendo, como o limite de velocidade para a saída nr. 4, mas claro está que somos superiores a essas coisas...
Nota-se que a calma comeca a reinar e já é possível, apesar das elevadas velocidades e inúmeras dificuldades do circuito, tentar ler e encontrar significado nos inúmeros graffitis que povoam a pista.
Como aquele em que o Wellowbird aparenta pisar os simbolos da Audi e VW, que nem accionista maioritário, que a seu belo prazer arrasa com cabeças de CEO’s, apenas porque não alinham a sua opinião com a da família detentora das acções. J
É bom não esquecer que o Yellowbird, em quase todos os seus genes, é um distinto membro da família PORSCHE... J
Ou então aquele Graffiti em que está representado o símbolo do sindicato que povoa todas as fábricas da industria automóvel e de componentes alemã – o IGM – com o seu conhecido triângulo.
Ando eu a tentar convercer-me que o ‘Ring não é na realidade algo de profundamente Socialista...
Se dúvidas tivesse, este graffiti tirava--as!
Ou não? Será que não foi algum constructor que o mandou pintar num momento de negociação mais tenso, de forma a que os seus carros aproveitassem também umas voltas no ‘Ring para pisar o Sindicato? Escolham a vossa versão. Eu cá sei claramente qual prefiro...
E eis que o fim da longa volta (já passaram cerca de 7,5 minutos desde que comecou) se comeca a delinear no horizonte. A longa recta onde o Yellowbird alcança cerca de 290 km/h já se inicia, mas a estas velocidades nem sequer dá para apreciar a paisagem, com o mítico castelo de Nürburg, que dá o nome ao circuito, a aparecer sobre o lado direito.
Ao fim da recta, lá se tem de comecar a travar muito cedo, e ao passar-se por debaixo do viaduto que dá acesso à pista em dias de abertura ao público, já se tem de ir em 3ª e preparar a entrada na curva a 90° que dá acesso à recta da meta junto às velhas boxes do ‘Ring.
Antes de entrar na mesma, um olhar sobre o moderno circuito de F1, cujo acesso está vedado apenas por uns simples mecos plásticos, com o seu padock, bancadas e o mítico Dorint Hotel, onde muitos guerreiros fazem o seu descanço e outros hóspedes as suas delícias...
Passados cerca de 8,5 minutos lá se inícia mais uma volta..."
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Monday, November 13, 2006
Ora aqui está a Sabine
Daqui a pouco isto é um video-blog, mas com uma discussão tão acesa aqui neste espaço, vejo-me obrigado a postar o video da Sabine (Ford Transit) quase a escovar o Jeremy (Jaguar X) à volta do Nurburgring.
O video é de facto impressionante quando se vê o que ela consegue fazer com aquele furgão, pouco mais de dez minutos.
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Retrato do automóvel (6)
Um Lamborghini em frente ao Colombo ainda vá que não vá, agora mascarado de taxi já parece muito mais improvável.
Real ou virtual aqui fica mais um retrato do automóvel.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz
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Artista Português
Já há algumum tempo que vi um video de um gajo qualquer do norte da Europa, que anda todo vestido de preto e se intitula, Ghost Rider.
Este video deve ser de algum fã do Ghost Rider, mas mesmo para quem não reconhece as ruas de Coimbra, não é difícil perceber que se trata de um artista Português. Vejam bem, que artista de qualquer outra nacionalidade é que se prepara para filmar uma volta rápida e memorável à circular externa de Coimbra e passado o primeiro Km tem que parar para meter gasolina? É mais ou menos como conseguir convencer a Pamela Anderson a ir dormir lá a casa e depois dela tirar a roupa, ter que sair para ir procurar a farmácia de serviço para comprar a borrachinha.
Depois de meter gasosa lá anda o nosso artista a esticar mudanças de rotunda em rotunda e a passar tangentes a tudo o que são carros, para chegar à altura da verdade e descobrir que afinal não tem tomates e fazer a Elísio de Moura a meio gás. Enfim, um artista Português!
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Sunday, November 12, 2006
Prémio O Taxista Mais Rápido do Mundo
Há um ano atrás escrevia aqui acerca do taxista mais rápido do mundo e da forma como ele iria dominar mais uma vez o DTM, mesmo com o ingresso de alguns meninos da F1. Pois é o campeonato acabou e Schneider voltou a não dar hipótese a ninguém e lá conquistou pela enésima vez um campeonato que tinha tudo para ser um sucesso internacional, mas sem se saber bem porquê teima em não pegar.
Também há um ano disse que o crónico vencedor das 24 horas de Le Mans vinha para o DTM para ensinar a conduzir carros de turismo e não me enganei, Tom Kristensen foi sistematicamente o melhor entre os Audi.
Visto assim tudo parece bem, os mais rápidos carros de turismo do mundo, com autódromos cheios e pilotos de todos os países e idades a competirem entre si, onde o vencedor é sempre um tipo discreto com idade para ser comentador desportivo, mostrando assim que rapidez não tem idade.
Olhando para aquilo com olhos menos líricos, o que se vê é que não adianta ser rápido para se ganharem corridas por aqueles lados, onde supostamente os carros têm performances iguais. Também escrevi então que existe uma harmonia podre neste campeonato e este ano estalou definitivamente o verniz, primeiro com o abandono de Alesi, farto de fazer milagres com a sucata, supostamente igual às outras, que lhe davam para conduzir. Agora foi Frentzen a sair, também ele com os nervos em franja pela súbita perda de qualidades, desde que integrou o pelotão do DTM. O único que se aguenta é Hakkinen, pois o chorudo cheque que recebe permite-lhe engolir vários sapos ao longo da época, como o facto de um bi-campeão de F1 habituado à pressão das qualificações nos mais rápidos carros do mundo, nunca ter conseguido partir da primeira linha da grelha e ver tudo o que sejam miúdos que ainda mal tiraram a carta ou velhos do tempo em que a carta se mandava vir de África, a passarem por ele que nem balas.
Enfim, para o público em geral fica que a Mercedes ganhou este ano, para o ano deve ser a Audi mesmo se não sei se os organizadores conseguirão manter o campeonato com as coisas neste estado.
Em final de época começamos aqui a dar os prémios relativamente à época de 2006 e Bern Schneider recebe o meritório prémio de Taxista Mais Rápido do Mundo.
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Saturday, November 11, 2006
NURBURGRING
Nos dias de hoje, com super-carros, supertravões, superpneus e por aí fora, fazer uma volta em menos de 9 minutos com um carro do dia-a-dia, é algo só para alguns, muito poucos. Quem tiver paciência para puxar o video, vai ver um 911 do início dos 80s, com um gajo de jeans e T-shirt a dar um autêntico show de condução e a completar a volta em menos de oito minutos e meio.
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Friday, November 10, 2006
Nurburgring - socialismo automóvel
As corridas deste ano estão a acabar mas existem sempre sítios onde podemos matar saudades do cheiro a gasolina. A meca desses sítios onde o piloto pode ser qualquer um de nós e onde o fórmula um pode ser o monovolume ainda com a cadeirinha de bebé instalada, é um circuito que data dos anos vinte e dá pelo nome de Nurburgring.
No tempo de todos os riscos calculados, só o desenho da pista e as dimensões das quase inexistentes escapatórias já são de deixar qualquer regulador rodoviário de cabelos em pé, mas imaginar então de que não se trata de um circuito fechado onde só em condições muito limitadas andam carros de competição altamente preparados para todos os imponderáveis de segurança, isso é algo que já nem se acredita que possa existir nos dias de hoje, dias em que até os sabonetes têm instruções de segurança.
Na prática o Nurburgring é quase uma estrada pública (legalmente é assim considerada) onde qualquer um pode andar desde que tenha carta e o carro esteja conforme a lei, somente durante muito poucas ocasiões por ano está fechado para provas de competição.
Já li muita coisa acerca deste circuito, desde grandes pilotos a dizerem que é a pista mais incrível e desafiante do mundo, até banais condutores a gabarem-se das aviadelas que deram a Porsches e Ferraris, ao volante de Corsas, Polos ou Clios, mas numa coisa todos concordam, é das poucas onde o piloto vale muito mais do que o carro que conduz. Também dizem que é só para condutores de barba rija, que conhecem os seus limites e que ao entrarem em pista assumem os riscos e as consequências da decisão que tomaram - onde é que eles enontram este tipo de condutores?
Mais do que o jeito para conduzir a responsabilidade é fundamental, pois muitas seguradoras excluem especificamente esta estrada das suas apólices e as multas para o caso de o carro ficar a obstruir a via são pagas ao minuto, a preços tão loucos como o gajo que desenhou esta pista com mais de vinte Kms e 73 curvas oficiais.
É bonito de ver, mesmo para quem não está ao volante, tudo o que tenha rodas a rodar de forma indiferenciada, M5s e Twingos, 911s e Lupos, Enzos e Puntos, sem lutas nem classificações, só pelo prazer de conduzir, o verdadeiro socialismo automóvel.
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Thursday, November 09, 2006
A nova Superbike!
A Ducati decidiu levantar o véu e revelar algumas imagens da 1098, dias antes da apresentação oficial.
Simplesmente impressionante, com 160 Cvs e 173 Kgs, promete ser ainda mais demolidora que a 999, apresentando um regresso às linhas da 916, não deixando de marcar novamente o passo tecnológico ao apresentar pinças de travão monobloco e controlo de tracção, provenientes directamente das Moto GP.
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Retrato do automóvel (4)
Retrato do automóvel algures em Puerto Banus, uma estância balnear Espanhola similar à Caparica, só que com Aston Martins.
Fotos para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz
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Sunday, November 05, 2006
A mais esperada do ano
Esta é a moto mais esperada do ano e muito provavelmente da década. A nova Ducati 1098 tem feito capa com todo o tipo de fotos-espia, em intervalos espaçados, por essa imprensa fora, o que eu não acredito é que a Ducati a deixe assim parada à espera de ser descoberta com a maior das facilidades. Se já se sabe que a super-desportiva Italiana voltará a estar equipada com um monobraço, já é de estranhar que esteja montada uma traseira quase igual à da 916 de há 14 anos atrás. Sabendo-se que a marca inova em cada modelo que lança, este escape será apenas para despistar? Saberemos a 13 de Novembro quando o mundo motociclista parar para ver a próxima Superbike Italiana.
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Rossi já está ao volante
Infelizmente para Rossi, evoluir aos comandos de um WRC numa prova do Campeonato do Mundo não é tão fácil como evoluir num Ferrari F1 durante voltas ilimitadas num circuito. Não é que o Ferrari F1 não seja mais difícil de conduzir, mas na altura Rossi tinha a pista toda só para ele, podendo cometer os erros naturais de quem está a aprender. Numa prova oficial de ralis, como o Rali da Nova Zelândia e ainda por cima aos comandos de um WRC, qualquer erro tem a forte probabilidade de deixar o Italiano apeado à beira da estrada e o Subaru bastante magoado.
Por outro lado e sabendo disto tudo - ele é tudo menos parvo - lá tratou de arranjar uma sessão testes a sério para se habituar a esta nova realidade e ao mesmo tempo para dar um bom retorno aos patrocinadores - a Dainese apressou-se a desenhar uma linha de roupa automóvel só para o vestir nesta prova.
Espero bem que Rossi dure mais do que meia dúzia de Kms, pois a modalidade bem precisa de ar fresco e de atrair algum interesse extra, para além da monotonia originada pela supremacia de Loeb.
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As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Porsche 550 Spyder (18)
O 550 Spyder, ficou mais conhecido por ter sido o carro do James Dean do que por ter sido o primeiro Porsche construído para a competição, um carro belo de tão simples que eram as suas linhas
Gosto sempre de postar sobre carros de corrrida, pois é muito raro que um carro construído com o objectivo de ser rápido e eficiente, conjugue qualquer tipo de elegância ou estética automóvel.
O que era bonito na década de cinquenta, era possibilidade de andar de forma perfeitamente legal com um carro pronto a correr na via pública, talvez tenha sido por isso que a estrela Americana morreu, no 550 número 130.
Tinha um motor 1.5 litros, ganhou Le Mans um montão de vezes e é por causa dele que a Porsche ainda hoje usa o nome Carrera nos 911, depois do pequeno desportivo ganhar a "Carrera Panamericana".
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Friday, November 03, 2006
Nova invenção da roda
Novamente quando se pensava que estava tudo inventado, eis que surge uma nova invenção da roda, desta vez a roda transparente. Sinceramente não sei durante quanto tempo uma jante destas vai resistir assim cristalina, ao pó dos travões, mas que vai fazer furor entre as estrelas do hip-hop, lá isso vai.
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Meireles no Rali de Mortágua
Quando se tem ao lado um navegador, de seu nome Mário Castro, tudo acaba por sair bem.
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Thursday, November 02, 2006
Retrato do automóvel (3)
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