O Williams FW14B de 1992 é, de longe, o melhor carro de sempre desta escuderia, claramente superior aos modelos de 93 e 94.Além disso, também é o carro mais évoluído da história da F1 (e não o FW15C de 93 como está dito no comentário), com assistências électrónicas por todo o lado: caixa semi-automática, suspensão activa, contrôlo de tracção, contrôlo de arranque, ABS, direcção assistida...Foi fruta de um desenvolvimento longo (mais de 2 anos), que permitiu ao Newey corrigir e melhorar o carro em todos os aspectos, sobretudo no que à fiabilidade diz respeito.É que a Williams é uma équipa lenta e rigida, que gosta de trabalhar na continuidade, dum ano sobre o outro. Cada vez que muda o regulamento técnico, tem dificuldades em adaptar-se e perde terreno para o adversários.Foi o que aconteceu em final de 92, e outra vez em 93 quando a FIA resolveu cortar nas ajudas électrónicas. Com esta viravolta radical, o novo carro ficou bastante mais difícil de conduzir, sendo mais "nervoso" na curvas rápidas e nos pisos irregulares.Para 1993, perdeu a suspensão activa (agora só reactiva), pedra angular da sua filosofia de châssis. No entanto, manteve o reste da electrónica. Ironicamente e ao contrário do Mansell, o Prost não gostou muito dessa assistência toda, por preferir controlar o carro por meios mais naturais e directos, e lamentou uma perda crucial de "feeling mécanico".Para 1994, o FW16 perdeu o que lhe sobrava da assistência électrónica e conformou-se ao regulamento sobre os reabastecimentos.Até hoje, a Williams nunca mais teve um carro tão avassalador como o FW14B de 1992.
Isto sim é formula 1 em todo o seu esplendor. Ainda mais com comentarios à Jorge Perestrelo a sofrer pelo seu pais dá outro brilho a este video.
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O Williams FW14B de 1992 é, de longe, o melhor carro de sempre desta escuderia, claramente superior aos modelos de 93 e 94.
Além disso, também é o carro mais évoluído da história da F1 (e não o FW15C de 93 como está dito no comentário), com assistências électrónicas por todo o lado: caixa semi-automática, suspensão activa, contrôlo de tracção, contrôlo de arranque, ABS, direcção assistida...
Foi fruta de um desenvolvimento longo (mais de 2 anos), que permitiu ao Newey corrigir e melhorar o carro em todos os aspectos, sobretudo no que à fiabilidade diz respeito.
É que a Williams é uma équipa lenta e rigida, que gosta de trabalhar na continuidade, dum ano sobre o outro. Cada vez que muda o regulamento técnico, tem dificuldades em adaptar-se e perde terreno para o adversários.
Foi o que aconteceu em final de 92, e outra vez em 93 quando a FIA resolveu cortar nas ajudas électrónicas. Com esta viravolta radical, o novo carro ficou bastante mais difícil de conduzir, sendo mais "nervoso" na curvas rápidas e nos pisos irregulares.
Para 1993, perdeu a suspensão activa (agora só reactiva), pedra angular da sua filosofia de châssis. No entanto, manteve o reste da electrónica. Ironicamente e ao contrário do Mansell, o Prost não gostou muito dessa assistência toda, por preferir controlar o carro por meios mais naturais e directos, e lamentou uma perda crucial de "feeling mécanico".
Para 1994, o FW16 perdeu o que lhe sobrava da assistência électrónica e conformou-se ao regulamento sobre os reabastecimentos.
Até hoje, a Williams nunca mais teve um carro tão avassalador como o FW14B de 1992.
Isto sim é formula 1 em todo o seu esplendor. Ainda mais com comentarios à Jorge Perestrelo a sofrer pelo seu pais dá outro brilho a este video.
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