Sunday, September 30, 2007

Momentos de antologia - Massa vs Kubica, Japão 2007


Se me perguntassem, antes da corrida de hoje, se seria possível colocar aqui um momento de antologia retirado de uma qualquer corrida de F1 desta temporada, respondia determinantemente que não. Estaria enganado e ainda bem.

Estas últimas curvas entre o Massa e o Kubica vão certamente ficar como um dos momentos de altos da F1 de hoje e de sempre, pena é que a cobertura televisiva não lhes tivesse dado mais condigna cobertura.

Friday, September 28, 2007

A fundo para o buraco


Passou uma semana sobre o Rali Centro de Portugal e nada li acerca do que me pareceu ser um péssimo sintoma do estado do mais importante campeonato do automobilismo nacional.

A vitória do Bruno parece que foi inquestionável, mesmo se também parece que o Zé Pedro Fontes está mais próximo do piloto do Peugeot. Daqui para trás é que as coisas começam a parecer que estão a andar para trás, ou seja um marasmo em evolução. Não é que o o Mex não tenha andado bem - parece que andou mesmo muito - nem que o Peres não mereça o quarto lugar, mas andarem os quatro primeiros todo um rali sem uma disputa de posição, sem o mínimo de incerteza, é sinal de que por ali há tudo menos competição. Mais ou menos como a F1 só que os carros nem sequer correm ao mesmo tempo.

Que os quatro primeiros andem em procissão até pode nem ser o mal maior, agora o que com estranheza não vi ninguém mencionar foi o facto dos dez primeiros estarem separados por dez minutos e pelo facto de termos um Ibiza a diesel e um C2 de troféu no "top ten". O Barros Leite e o Paulo Antunes não são nenhuns lentos mas para colocar um Ibiza TDI e um C2 de troféu em sétimo e oitavo respectivamente, não chega ter umas boas unhas, é preciso que o restante parque automóvel seja mesmo muito fraquinho.

Esta situação já se esperava, não por culpa das marcas - a Peugeot e a Fiat fazem o seu papel e até o fazem bem - mas por culpa do regulamento que a federação impôs aos pilotos. É compreensível que quem, nos tempos dos grupo N, mantinha a ilusão de poder chegar à vitória, desassombrou-se completamente com a superioridade dos recém chegados S2000. Se muitos dos que opinam estão contentes por termos dois destes carros a correr entre nós, quem tem que pagar para correr desmotivou-se completamente e repensou certamente o investimento numa batalha à partida perdida. Muito por causa disto se deu o resfriamento da competitividade no campeonato, que vinha em crescendo desde o desaparecimento dos WRC.

Não me custa imaginar um campeonato em que mesmo indo o Bruno e o Zé Pedro de S2000, mas com os outros nuns grupo N com menos duzentos quilos, em que certamente o Mex e o Peres não se acomodavam aos lugares secundários e tentariam disputar a vitória, sendo que atrás deles outros se seguiriam.

Se isto me parece evidente, não o é menos o facto de tão cedo a situação não se alterar, pelo que continuaremos a ver os dois primeiros passar muito provavelmente seguidos pelos fogareiros do Barros Leite e do Leal, com o Barroso Pereira e o Carlos Matos a suarem as estopinhas nos seus aviões, para os apanharem. Os outros vão lentamente desaparecer à medida que os patrocinadores se cansarem de meter dinheiro num desporto onde à partida só há dois que podem ganhar.

Monday, September 24, 2007

Meireles e Castro on fire


Depois do visionamento deste video é caso para dizer que a dupla Pedro Meireles/Mário Castro ia de uma forma que até deitava lume.

Mais a sério há que dizer que mais vale irem à bruxa ou então despachar o Subaru, que mais parece que está assombrado.

Não fiz aquilo que eu sei que sei ... umas atravessadelas bonitas.


O Valter Gomes podia estar chateado por todas as razões do mundo, mas o que realmente o estava a irritar era o facto de não ter podido brindar o público com umas atravessadelas bonitas. É por ser assim genuíno que aquela moldura humana o brindou com uma valente salva de palmas.

PS: de realçar a observação, quase de espanto, do entrevistador ao ver o Mitsubishi chegar inteiro ao final no dia.

Trava no poste para direita dois menos menos na ponte...



Alguém viu o poste onde o Valter deveria ter travado?

Sunday, September 23, 2007

Momentos de antologia - Spa 1966



Para mim, Spa é um circuito tão mítico como o Nurburgring, Monza ou o Mónaco. Carrega anos de história e de momentos de antologia automóvel. O video é um excerto do galardoado filme de John Frankenheimer, de 1966, "Grand Prix" e é em si também um momento antológico, pois as filmagens ao longo do original circuito de Spa-Francorchamps, são ainda hoje de uma extraordinária beleza.

Muitas das filmagens foram feitas em pleno GP, num Ford GT 40 que partiu no final da grelha com duas câmaras de 70mm, conduzido por um tal de ...Phil Hill.

Conta-se que neste GP que começou com piso seco na grelha quando chovia a potes em Masta Kink, Jochen Rindt seguia à frente do Jack Brabham antes de entrar em aquaplaning e ter feito doze piões (segundo o Brabham). Estavam ainda na primeira volta, o Jochen conseguiu colocar o carro na pista e terminou a volta em nono lugar, na volta seguinte já seguia em terceiro e foi terminar em segundo. Outros tempos.

Merecido


O miúdo é rápido que nem uma bala, já o tinha dito aqui há muito, mas não ganha corridas sozinho, para tal basta ver a quantidade de vezes que andou a lamber o asfalto no ano passado.

Os pneus Bridgestone são os mais consistentes do pelotão e os técnicos da marca japonesa foram os que melhor fizeram o trabalho de casa, mas somente isso não ganha corridas, veja-se as prestações das outras motos equipadas com as mesmas borrachas.

A Ducati foi a moto mais equilibrada no cômputo geral do campeonato, mas isso não ganha campeonatos, vejam-se as classificações do Capirossi que não é nenhum lento.

A conquista de hoje, do campeonato do mundo de pilotos de MotoGP, deve-se acima de tudo ao conjunto Stoner/Ducati/Bridgestone, sendo este um exemplo perfeito de um conjunto é muito superior à soma das suas partes.

Fica, no entanto uma palavra especial para a Ducati - o miúdo Stoner já aqui foi bastamente elogiado - pois a pequena marca italiana venceu sem apelo nem agravo os gigantes japoneses, no seu próprio terreno. Para se ter ideia do desequilibrio de forças, atente-se no facto de que o departamento de competição da Honda (HRC) emprega mais pessoas que toda a companhia italiana, incluindo os trabalhadores da fábrica em Borgo Panigale.

A todos os que habitualmente apelidavam as motos vermelhas de "Sucati", estas respondem com um título mundial conquistado num ano em que as máquinas vermelhas desfilaram de forma imaculada, sem apresentarem um única falha.

Há também quem diga que escolher uma moto destas é como casar com uma tipa jeitosa sabendo que se vai ter problemas. Pois este ano a tipa não só era jeitosa como rápida e os problemas parece que se afogaram com o champanhe da vitória.

Wednesday, September 19, 2007

Vergonha!


Até agora não tem dado mais nada a não ser Colin, mas como já foi aqui sugerido, há que não deixar passar em branco o lamentável episódio protagonizado pela McLaren, pelo Alonso e pela FIA.

Há muita boa gente a escrever que não foi reunida nenhuma prova que pudesse condenar a McLaren de forma cabal e inequívoca, pois nada prova que o carro inglês tenha alguma peça copiada da Ferrari.

Quem já trabalhou em investigação, seja lá do que for, sabe que um pequeno avanço se faz depois de grandes recuos, sendo que quando o caminho não é claro tem que se seguir através da experimentação num dispendioso processo de tentativa/erro.

Sendo os sucessos conseguidos com a aprendizagem adquirida em inúmeros fracassos, mesmo quem só tenha acesso aos resultados dos ensaios falhados tira grande vantagem pois estes são hipóteses que se eliminam e consequentemente tempo e recursos que se poupam. Isto é tão válido no desenho do carro como na busca de compromissos de aerodinãmica, afinações de suspensão, distribuição de pesos ou utilização dos pneus.

Ainda assim, admitindo que a McLaren não teve qualquer acesso à informação da Ferrari durante a fase de desenvolvimento do carro, há a questão da posse dessa informação. Sendo o engenheiro chefe, Mike Coughlan, membro integrante da equipa McLaren, ter na sua posse documentos ilícitos ligados ao desempenho da sua profissão, implica de igual forma a sua entidade patronal.
Não se trata de documentos secretos sobre a plantação de buganvílias no Burkina Faso. Trata-se de documentação relativa à sua actividade profissional, pelo que porque razão estariam na posse do inglês se não fosse por algo relacionado com o cargo que exerce profissionalmente na McLaren?

Há também quem diga que a posse não deve ser motivo de penalização, sendo que para mim esse argumento é algo de perfeitamente idiota. É a mesma coisa que apanhar um ladrão depois de ter assaltado um banco mas deixá-lo seguir porque ele não utilizou o dinheiro, apenas o tinha com ele sabe-se lá para quê.

Como tal, a perda dos pontos e os cem milhões de euros de multa são mais do que adequados para a equipa.

O que é completamente ultrajante é o branqueamento feito a uma conduta absolutamente anti-desportiva por parte do Alonso. A ligeireza com que o espanhol passou por isto tudo está muito acima do que um Pinto da Costa, ou um Valentim Loureiro poderiam alguma vez sonhar conseguir.
O espanhol e o seu compincha Pedro de la Rosa, davam-se ao luxo de traficar informações da Ferrari em pleno fim-de-semana de corridas, chegando ao ponto de saberem até quando é que os pilotos da Scuderia fariam as suas paragens nas boxes. Isso não é só receptação de informação ilegal, é corrupção activa, incentivo a esta e um sem fim de prevaricações abomináveis a um piloto da categoria máxima do desporto automóvel.

Um comportamento destes está para lá do dopping e como tal nada menos que a suspensão imediata do piloto poderia ser considerado como justiça.
Se o queriam amnistiar por, com a maior cara-de-pau ter chantageado a sua equipa e ter entregue informação comprometedora à FIA, então que o deixassem correr sem marcar pontos até ao final do ano, por forma a cumprir os contratos com os patrocinadores, que são os verdadeiros penalizados nesta novela toda.

Poderá este ser um campeão do mundo? Vergonha, nem mesmo os detratores do Schumacher alguma vez puderam acusar o alemão de alguma jogada tão baixa como esta do Alonso.

Tuesday, September 18, 2007

Video tributo II


Como o Colin era espectáculo e melhor do que ler é ver o que o escocês era capaz de fazer, aqui fica outro video tributo, realizado ainda antes do desaparecimento do virtuoso piloto.

Video tributo I


Aqui fica o video proposto porSpeeder_76, que também fez uma crónica de homenagem ao Colin McRae.

Sunday, September 16, 2007

Obrigado Colin


Hoje não é fácil escrever sobre corridas de automóveis. Por mais que escrever isto seja redundante, o Colin Mcrae era um dos maiores simbolos do automobilismo e para mim, um dos mais queridos, sendo sem dúvida o que mais contribuíu para a popularidade do Mundial de Ralis.

Era o oposto de trabalho-de-casa, testes e ensaios. O Colin era talento, inspiração e paixão. Tudo o que se lhe via fazer já tinha nascido com ele, não era trabalhado ou aperfeiçoado, era a apetência humana para conduzir no seu estado mais natural.

Juntamente à habilidade para a condução, foi o ser tão humano que o aproximou tanto do público. Numa altura em que mesmo nos ralis tudo já era muito trabalhado no comportamento dos pilotos, o Colin tinha maus humores, batia com a porta, tinha acidentes inexplicáveis, dava espectáculo para o público, discutia com o David Richards e com o Malcolm Wilson, tudo sem esconder nada das câmaras lembrando-nos que era como nós, só que com infinitamente mais jeito para o volante.

Esse lado demasiado humano levava-o a cometer excessos, por vezes em demasia, sendo intitulado por muitos de McCrash. Para mim até nisso ele suplantava a generalidade, pois pilotos que dão "frutas" é o que se encontra mais por aí, mas o Colin dáva-as invariavelmente a fundo, sempre a fundo. Será que se pode censurar alguém que se estava a superar daquela maneira?

Ainda há um tempo escrevia aqui que o gostava de ver outra vez a correr com o Nicky Grist ao lado, mas isso era só saudosismo, pois o seu tempo já tinha passado. A chegada da era dos diferenciais electrónicos e das infinitas misturas de pneus, ditou o final prematuro da carreira do escocês, que não se dava com intermináveis sessões de testes, análises de telemetria e conversas enfadonhas com os engenheiros. Ele só queria mesmo conduzir
.

Friday, September 14, 2007

Jornalismo acéfalo


Até parece que somos acéfalos ou uns atrasados fanáticos que não conhecem mais nada do que futebol.
Depois de um dia inteiro de ininterruptas reportagens acerca de um murro falhado do Scolari e de um pedido de desculpas acerca de algo que não conseguiu concretizar, não houve um minuto sequer para noticiar um dos maiores eventos desportivos do ano, o MotoGP do Estoril. Nos outros canais não sei, mas na SIC Notícias foi o que se passou e nem no magazine desportivo houve uma referência à corrida do expoente máximo do motociclismo mundial.

Wednesday, September 12, 2007

Momentos de antologia - Jean Ragnotti e a invenção do travão-de-mão



Esta onda de emoção à volta da possível penalização da McLaren lembra-me que um campeonato nunca deveria ser ganho na secretaria e que esta incerteza deveria existir sempre na última volta de cada GP - não quero com isto dizer que sou contra que se faça justiça, caso se prove que a McLaren tirou dividendos de forma ilegal.

Para desanuviar, nada melhor que relembrar um desporto e um piloto que sempre nos brindaram com magníficas exibições de condução.

Se naquele tempo já não existisse travão de mão, então este tinha sido inventado pelo Jean Ragnotti e mesmo se o não inventou, pelo menos insinou-nos a todos as maravilhas que se podem fazer com este orgão mecânico.

Friday, September 07, 2007

Lewis Hamilton, o único favorito? Ron Dennis, o único culpado?


Com tantos desenvolvimentos nem sequer sei o que comentar acerca da pouca vergonha que vai na F1, mais precisamente com a McLaren, que entre utilização de caixas ilegais ou informação confidencial da Ferrari ainda vai conseguir sair como se nada se tivesse passado.

O que acho curioso é a análise dos media ingleses que apontam quase como certo o facto do Lewis Hamilton conquistar o título mundial, ignorando completamente o bom momento Ferrari traduzido na dobradinha no último GP e mesmo se as últimas exibições do jovem inglês estiveram abaixo do que nos vinha habituando.

Por terras de sua majestade, ninguém parece ter em conta os outros três pilotos que ainda estão na luta pelo título, o Hamilton chega para todos. O único perigo parece vir mesmo da própria equipa, que pode vir a ser penalizada devido ao escândalo de espionagem. Aqui vem a segunda curiosidade, pois mesmo se a McLaren é a mais proeminente equipa inglesa, a opinião geral é que se a prevaricação for confirmada então a pena a aplicar deverá ser pesada e exemplar, i.e., o Dennis que se lixe.

Parece que por aqueles lados o facciosismo é algo inerente ao jornalismo e é até aplicado de forma parcimoniosa para os dois lados, ou seja, o Hamilton é o maior e o Ron Dennis que arda no inferno que ninguém se importa.

Wednesday, September 05, 2007

Força Hélder


Lembro-me do Pedro Amado ir ao Dakar numa XTZ660 de série, assim como das inúmeras participações do Bernardo Vilar e do Paulo Marques.

Estes modestos tempos do motociclismo nacional são de louvar pelo pioneirismo e pela dignidade com que nos representaram, mas felizmente já lá vão, muito graças ao Hélder Rodrigues. Desde a sua primeira participação que nos esquecemos da habitual "lenga-lenga" que bom é chegar ao fim, para nos habituarmos a ver no final do dia, a chegada sempre entre os primeiros e até mesmo os pódios ou vitórias na etapa deixaram de nos surpreender.

Vi-o sempre correr sem complexos face à poderosa armada KTM, apontava para o primeiro lugar fosse quem fosse que estivesse à sua frente. Na primeira participação no Dakar, com a Yamaha privada, pura e simplesmente ridicularizou e aviou o Frétigné, que era só o chefe de fila da marca Japonesa.

O Hélder participava hoje no "Por Las Pampas Rally - Patagónia Atacama", onde seguia na terceira posição, intrometido entre os habituais "oficiais" da KTM, quando teve uma queda que o deixou em estado crítico. Parece que já foi operado e que está estável. Esperemos que corra tudo pelo melhor e que ele volte depressa, para que não nos desabituemos de almejar sempre para a vitória.

Tuesday, September 04, 2007

Mal empregado Rossi



Por mais que seja chover no molhado, não me consigo conformar em ver um talento como o Rossi desperdiçado da maneira como tem sido nas duas últimas temporadas.

Que ninguém duvide que o italiano não perdeu qualquer uma das suas qualidades, quase extra-terrestres, na condução de uma MotoGP. Simplesmente não tem material à altura da sua concorrência (leia-se Stoner).

Toda a gente diz que o Agostini era fenomenal, mas tal não posso afiançar, não acompanhei a sua carreira e nunca o vi correr. De todos os pilotos de que me lembro, nos últimos vinte anos, o Rossi é sem dúvida o mais rápido, dotado e inteligente. Para mim é o maior.

O que ele conseguiu fazer com a Yamaha é notável, nunca acreditei que fosse possível ganhar uma corrida sequer com aquela moto, mas já chega. O que está a acontecer no MotoGP é comparável a, de repente, colocarem o Hamilton num Honda, o Loeb num Skoda, o Sainz num Hummer, ou o Bernd Schneider no Safety Car.

Sunday, September 02, 2007

Video do final mais renhido da história do WRC



Video com a transmissão da última classificativa do Rali da Nova Zelândia, onde se vê que o Loeb e o Gronholm deram mesmo tudo o que tinham. Partiram com 0,7 seg. de diferença e no final acabaram com 0,3 seg. a favor do filandês, mesmo se parece que o Loeb esteve muito melhor, simplesmente não foi o suficiente.

Featuring


Se olharmos para a cena musical de hoje em dia, o que vêmos é uma série de reuniões de músicos, umas mais felizes que outras, do género "U2 feat. Mary J. Blige", "Nelly Furtado feat. Timbaland", ou "Buraka Som Sistema feat. Petty" - desta acho que escrevi correctamente.

No desporto automóvel há muito que há parcerias memoráveis, Jacky Ixx e Derek Bell, Honda e Mclaren, Vatanen e Berglund, Peterhansel e Yamaha, Senna e Prost, Agostini e MV Augusta, Fogarty e Ducati, Schneider e DTM, Subaru e Richards...

Consigo imaginar ainda umas quantas uniões que actualmente dariam resultados como Lamy e Kristensen, Rossi e Ducati, Pedro Leal e um carro competitivo, Mcrae e Grist (outra vez), Filipe Campos e VW (nunca mais se lembravam do Sousa), DTM e WTCC, Ron Dennis e Pinto da Costa, ou Ralf Schumacher e um cortador de relva.

O senhor dos anéis



Em que outro desporto se disputa um resultado durante três dias, mais de 350 Kms e no final o vencedor tem apenas três décimos de segundo de vantagem sobre o segundo classificado? Foi isso que aconteceu hoje entre o Gronholm e o Loeb.

O WRC não precisa de nenhuma mudança em termos desportivos ou regulamentares. O que o WRC precisa é do Bernie Ecclestone.

Se este tipo consegue vender direitos de uma procissão, como foi o último GP de F1, imaginem o que fazia com um desporto em que o espectáculo e a disputa da vitória se fazem do primeiro ao último metro.

Que ninguém tenha dúvidas, se o WRC pudesse ser acompanhado Km a Km, sem tirar o rabo do sofá, então era o maior espectáculo do mundo.

Saturday, September 01, 2007

Momentos de antologia - Vatanen no Manx, Dear God


O video do outro dia acerca do Manx Rally lembrou-me da passagem de um dos senhores do automobilismo por aquelas paragens. Observem só o arrepio que o Ari Vatanen provoca no navegador, ao minuto 1:40.

Fado Lusitano


Se calhar ontem agoirei ao dizer que o Armindo tinha a sorte no lado dele. Parece que um problema nos diferenciais atrasaram-no irremediavelmente e isso leva-me a perguntar pela a proclamada fiabilidade dos Mitsubishi Evo.

Num tempo em que no WRC, nunca os carros foram tão fiáveis, no Grupo N parece que as coisas estão a andar para trás. Eu ainda sou do tempo - onde é que eu já ouvi isto? - em que os EVO eram comparados a ... Toyotas.