Depois desta nunca mais será a mesma coisa.
Há veículos que para além de o serem, representam também marcos da história. Depois do Ford T, as linhas de montagem nunca mais foram as mesmas. O Bugatti Type 35 criou as corridas de automóveis e estas nunca mais foram as mesmas depois do Auto Union Type C. Depois do 911, o Carocha nunca mais foi o mesmo. O que seria de São Francisco sem o Mustang do McQueen? E Le Mans? O que seria de Le Mans sem o Porsche 917? E sem o Ford GT 40? Então e o Miura? O primeiro carro com pestanas. Depois do Mini as cidades nunca mais foram as mesmas. Será que haveria desportivos matriculados se a Ferrari não tivesse feito o 250 GTO? Depois do Ford Escort RS1600 os ralis passaram a ser o desporto do povo. Será que ainda haveriam ralis se não fosse o Audi Quattro. Com o M3 passámos a ir às compras, para o trabalho, para o infantário, de férias com a família e por aí fora, ao volante do campeão do mundo de turismo. Com o Golf passámos a ter GTIs. Com o F40 tivemos Fórmula Uns matriculados. Com o McLaren F1 vieram os Hiper Carros e com o Veyron, 1000 cavalos passaram a ser tão comuns com o défice no orçamento.
Nas motos é a mesma coisa, a Honda CB 750 matou as europeias, a Suzuki GSXR fundou as superbikes de 750cc, a Honda CBR 900RR acabou com elas, a Ducati 916 mostrou como é que se ganhavam campeonatos com motos do stand, a MV Agusta F4 é a mais bela escultura desde o cavalo de Da Vinci e agora temos mais um genial marco do engenho humano, a BMW S1000RR. É tão só a moto mais avançada e evoluída de sempre.
Por 15000 euros a marca de Munique traz-nos a moto mais potente de série, numa ciclística de Superbike. No entanto, não será por isso que a moto bávara será recordada daqui a vinte anos. Nessa altura diremos então que depois da S1000RR a electrónica nunca mais foi a mesma.
Ainda carregamos o paradigma de que para andarmos verdadeiramente depressa temos que desligar as ajudas electrónicas, essas coisas para totós. Neste caso e pela primeira vez no mundo das motos, a electrónica não só torna os 193 cvs utilizáveis como torna tudo mais eficaz e consequentemente mais rápido. Basta dizer que quando foi apresentada no Autódromo de Portimão, a BMW lançou para a pista, ao mesmo tempo, 40 jornalistas, que depois de andarem a fundo durante toda a tarde entregaram as montadas imaculadas, apenas com mais uns kms e com os pneus carecas. Para além da ausência de quedas ser coisa rara nestas ocasiões, outro acontecimento inesperado aconteceu. Quem andou com a electrónica desligada foi, em média, dois segundos mais lento.
Nas motos é a mesma coisa, a Honda CB 750 matou as europeias, a Suzuki GSXR fundou as superbikes de 750cc, a Honda CBR 900RR acabou com elas, a Ducati 916 mostrou como é que se ganhavam campeonatos com motos do stand, a MV Agusta F4 é a mais bela escultura desde o cavalo de Da Vinci e agora temos mais um genial marco do engenho humano, a BMW S1000RR. É tão só a moto mais avançada e evoluída de sempre.
Por 15000 euros a marca de Munique traz-nos a moto mais potente de série, numa ciclística de Superbike. No entanto, não será por isso que a moto bávara será recordada daqui a vinte anos. Nessa altura diremos então que depois da S1000RR a electrónica nunca mais foi a mesma.
Ainda carregamos o paradigma de que para andarmos verdadeiramente depressa temos que desligar as ajudas electrónicas, essas coisas para totós. Neste caso e pela primeira vez no mundo das motos, a electrónica não só torna os 193 cvs utilizáveis como torna tudo mais eficaz e consequentemente mais rápido. Basta dizer que quando foi apresentada no Autódromo de Portimão, a BMW lançou para a pista, ao mesmo tempo, 40 jornalistas, que depois de andarem a fundo durante toda a tarde entregaram as montadas imaculadas, apenas com mais uns kms e com os pneus carecas. Para além da ausência de quedas ser coisa rara nestas ocasiões, outro acontecimento inesperado aconteceu. Quem andou com a electrónica desligada foi, em média, dois segundos mais lento.
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