Exemplo único, infelizmente
Mário Patrão, campeão nacional em motos de TT, foi excluído de participar na Baja Portalegre 500 deste ano, por ter andado a reconhecer o percurso ilegalmente.
Uma punição exemplar, de louvar bem alto. Bem-haja à organização por colocar alguma moralidade no desporto de estrada.
Os treinos ilegais são prática comum entre nós, sendo um dos cancros dos ralis e todas as outras modalidades de estrada. Os clubes e organizadores são coniventes e não se apercebem que para além de ser uma desonestidade para os concorrentes que não o fazem, criam uma antipatia para com o desporto entre as populações que recebem as provas, já que têm que levar com malta a andar a fundo muito antes das provas, sem qualquer segurança. Para além do mais habituam os pilotos a um facilitismo que irá prejudicar os pilotos que correrem lá fora, por exemplo no mundial, onde se tem que cumprir a lei, i.e., um número máximo de passagens em treinos.
Depois não se admirem dos super-homens que temos a correr por cá, cheguem a uma prova internacional e sejam zupados.
PS: eu já fiz reconhecimentos ilegais, não me orgulho de tal.
1 comment:
Pudera. Ou fazias ou eras zupado...
E depois vem falar em medidas de redução de custos para a modalidade...
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