Dakar com motos ao rubro
Há mais de dez anos que não se viam tantos construtores a lutar pela primazia das motos no Dakar. Depois de enfadonhos anos de KTMs contra KTMs, temos este ano também Hondas, Yamahas e Shercos, todas com argumentos para disputarem a vitória.
A Honda refez por completo a CRf e contratou tudo o que era piloto em ascensão. O ano transacto foi uma desilusão para o maior construtor do mundo, pelo que decidiu puxar pelos galões e mostrar porque é que o HRC emprega mais de três mil pessoas. Têm cinco pilotos muito bons, mas o que tem mais experiência, parece que começa a perder velocidade - o Helder Rodrigues, que há quem diga que nunca mais foi o mesmo depois do acidente de há um ano e meio atrás. O cabeça de lista de verá ser o espanhol Barreda e o Paulo Gonçalves a fazer de mochileiro.
A Yamaha não investiu grande coisa na moto, porque seguiu uma estratégia inversa, apostou tudo no piloto e contratou o Després. Para mim, apostou bem, porque o francês vale mais do que muitas motos bem preparadas.
A KTM tem o Coma e o Rúben, mais não sei quantos anos de muita experiência.
No fim, aparece a Sherco, que tem umas motos muitíssimo boas para uma empresa mais pequena que o catering da Honda! Emprega o francês Duclos, que é um excelente piloto.
Enfim, perspectiva-se uma luta com quatro construtores, renhida durante duas semanas.
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