Temos campeonato!
Dei um salto a Vieira do Minho para ver o início do CPR e não me arrependi. O rali foi bem interessante, com uma disputa renhida entre o Bernardo Sousa e o Miguel Campos. O Fiesta do Bernardo é impressionante, principalmente de suspensão, parecia um WRC a pisar o asfalto. O madeirense também esteve bem, bastante mais maduro, sem arriscar em demasia e a levar a "lata" de forma imaculada até ao final. É uma mais valia para o campeonato, tanto o piloto como o carro.
Igualmente de louvar o regresso do Miguel Campos, com um andamento fortíssimo, colmatando a diferença de performance entre o Fiesta S2000 e o seu EVO X. O Miguel não desaprendeu nada, esteve naquele nível que, no passado, lhe deu inúmeros títulos nacionais. Espero que faça o resto do campeonato, mesmo se em muitas das provas a diferença entre o S2000 e o grupo N será muito maior do que se viu neste fim-de-semana.
Melhor o resultado do que a exibição para Vitor Pascoal, muito por fruto de um Peugeot muito cansado de motor. Equipas privadas têm destas coisas, infelizmente...
Gostei muito de ver o José Pedro Fontes no Porsche, não só por transmitir aquela sensação de surrealismo ao ver um GT a "gritar" nas estreitas estradas do Barroso, mas muito mais porque o carro alemão foi muito bem conduzido durante toda a prova, num misto quase impossível de velocidade e espectáculo. Conseguiu agradar ao público e ao cronómetro também.
Em bom plano também o Adruzilo num Renault cheio de saúde, Pedro Peres no carro do tio e o espanhol Senra, uma autentica bala ao volante do Peugeot S1600.
Menos bem só o baixo número de inscritos e o Paulo Antunes no Punto S1600. Se o piloto de Fafe tivesse levado o Citroen da época passada, não tenho dúvidas que tinha feito muito melhor figura.
Há males que vêm por bem, neste caso, o facto de não termos nenhuma equipa oficial presente deu novo interesse ao principal campeonato automóvel que temos entre nós.
Igualmente de louvar o regresso do Miguel Campos, com um andamento fortíssimo, colmatando a diferença de performance entre o Fiesta S2000 e o seu EVO X. O Miguel não desaprendeu nada, esteve naquele nível que, no passado, lhe deu inúmeros títulos nacionais. Espero que faça o resto do campeonato, mesmo se em muitas das provas a diferença entre o S2000 e o grupo N será muito maior do que se viu neste fim-de-semana.
Melhor o resultado do que a exibição para Vitor Pascoal, muito por fruto de um Peugeot muito cansado de motor. Equipas privadas têm destas coisas, infelizmente...
Gostei muito de ver o José Pedro Fontes no Porsche, não só por transmitir aquela sensação de surrealismo ao ver um GT a "gritar" nas estreitas estradas do Barroso, mas muito mais porque o carro alemão foi muito bem conduzido durante toda a prova, num misto quase impossível de velocidade e espectáculo. Conseguiu agradar ao público e ao cronómetro também.
Em bom plano também o Adruzilo num Renault cheio de saúde, Pedro Peres no carro do tio e o espanhol Senra, uma autentica bala ao volante do Peugeot S1600.
Menos bem só o baixo número de inscritos e o Paulo Antunes no Punto S1600. Se o piloto de Fafe tivesse levado o Citroen da época passada, não tenho dúvidas que tinha feito muito melhor figura.
Há males que vêm por bem, neste caso, o facto de não termos nenhuma equipa oficial presente deu novo interesse ao principal campeonato automóvel que temos entre nós.
1 comment:
É isso mesmo, concordo na generalidade. Normalmente não me satisfaz a saída de pilotos das competições, mas a internacionalização do Bruno Magalhaes e da Peugeot Portuguesa é muito benéfica para o campeonato.
Não estranhei o andamento do Miguel Campos, pois como piloto sempre teve em grande plano. Estranho foi o despiste... pois não é nada comum o piloto de Famalicão fazer erros.
Muito boa a vitória do Bernardo - desde o principio que acreditei que seria vencedor - ele não é "pézudo" e o carro é muito competitivo. Só um reparo, acho que o Pedro Peres é primo do Fernando (tb pensava que eram tio e sobrinho mas esclareceram que de facto são primos) e a viatura é da Peres Competições... portanto é family business. Acredito que este será um dos pilotos do campeonato, e que os titulos do Open não foram só rapidez e sorte.
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