Como ter a garagem de sonho
Não há adepto da coisa motorizada que não idealize a sua garagem de sonho. F40, 911, RS200, 916, Deltonas e por aí fora, tudo imaculadamente limpo e estacionado lado a lado, sempre a postos para uma voltinha ao final do dia, só para espairecer.
O maior problema destas coisas vai para além dos custos de aquisição. São máquinas caprichosas que necessitam cuidados de manutenção especiais, apólices de seguro leoninas, já para não falar na propina para pneus e gasolina.
Tive uma ideia genial para ter, finalmente, a minha colecção de máquinas de quatro rodas e ainda ser pago por isso. Passo a explicar:
Primeiro, celebro um contrato com o Estado Português para que o povo possa usufruir de tão bela colecção, que permanece como minha propriedade, com algumas das mais fantásticas máquinas criadas pelo homem.
Segundo, a troco de tão grande generosidade da minha parte, o Estado Português pagar-me-há um aluguer anual e cederá um espaço de exposição condigno, onde toda a gente possa disfrutar enquanto eu tenho os bólides armazenados em segurança.
Terceiro, para que o propósito das obras de arte não seja desvirtuado, o Estado Português está obrigado a suportar as despesas de manutenção e operacionalidade das viaturas.
Quarto, o Estado irá contrapor exigindo-me que comparticipe com o pagamento de um valor fixo anualmente, ao qual eu acederei quando da assinatura do contrato e depois, em vez de passar o cheque, entrego o valor acordado em géneros, i.e., em mais viaturas, aumentando desta forma a minha própria colecção.
É de facto uma estratégia genial!
Esperem lá, isto já não é original, já alguém fez algo de semelhante. O Berardo bolou um esquema destes há meia dúzia de anos.
Bolas.
O maior problema destas coisas vai para além dos custos de aquisição. São máquinas caprichosas que necessitam cuidados de manutenção especiais, apólices de seguro leoninas, já para não falar na propina para pneus e gasolina.
Tive uma ideia genial para ter, finalmente, a minha colecção de máquinas de quatro rodas e ainda ser pago por isso. Passo a explicar:
Primeiro, celebro um contrato com o Estado Português para que o povo possa usufruir de tão bela colecção, que permanece como minha propriedade, com algumas das mais fantásticas máquinas criadas pelo homem.
Segundo, a troco de tão grande generosidade da minha parte, o Estado Português pagar-me-há um aluguer anual e cederá um espaço de exposição condigno, onde toda a gente possa disfrutar enquanto eu tenho os bólides armazenados em segurança.
Terceiro, para que o propósito das obras de arte não seja desvirtuado, o Estado Português está obrigado a suportar as despesas de manutenção e operacionalidade das viaturas.
Quarto, o Estado irá contrapor exigindo-me que comparticipe com o pagamento de um valor fixo anualmente, ao qual eu acederei quando da assinatura do contrato e depois, em vez de passar o cheque, entrego o valor acordado em géneros, i.e., em mais viaturas, aumentando desta forma a minha própria colecção.
É de facto uma estratégia genial!
Esperem lá, isto já não é original, já alguém fez algo de semelhante. O Berardo bolou um esquema destes há meia dúzia de anos.
Bolas.
1 comment:
preciso o teu esquema até porque para pilotar essas máquinas terias de contratar um profissional da arregeuifa!!! Estou disponível...
Post a Comment