Levem também as vuvuzelas
Depois do folhetim da PT e dos espanhóis, já anda por aí muito boa gente com uma ar triste no discurso a imaginar como será quando, no final do ano, o Sócrates entregar a GALP ao Lula (Petrobras) ou à filha do José Eduardo dos Santos (Sonangol).
Por mais que ache que o sector energético é estratégico para qualquer país do mundo, não consigo deixar de pensar que se a petrolífera portuguesa for entregue a qualquer um dos dois pretendentes, será sempre bem entregue.
Com a GALP nas mãos dos angolanos ou dos brasileiros o "gamanço" de cada vez que abastecemos o tanque não vai deixar de existir, isso vai continuar como até aqui. O que será certamente diferente será o patrocínio e o apoio ao desporto motorizado. Quer a Sonangol, quer a Petrobras apostam verdadeiramente naquilo que é mais próximo ao seu negócio e basicamente em tudo o que anda através de um motor de combustão interna.
Que se lixe a GALP mais a sua subserviência ao futebol. De todos os pilotos lusos que andam por esses campeonatos fora a conquistar vitórias, quantos contaram com o apoio da GALP? Que eu me lembre só mesmo o Lamy e isso foi há vinte anos atrás. Temos até casos como o do Miguel Oliveira, o primeiro piloto português com verdadeiras chances de ser vitorioso no MotoGP, que se internacionalizou com as cores da Repsol.
Que ninguém fique triste por ver partir os capitais da GALP para outro continente, que se vão e que levem o raio das vuvuzelas com eles.
Opinião:
Caro,
gostava de lembrar que o Armindo Araújo tem o cunho de campeão mundial de produção, com o apoio (maior ou menor, isso não sei...) da Galp, devido ao apoio que tem já uns anos, desde a entrada para a Mitsubishi. Também o Rui Madeira, julgo que foi campeão do mundo com o patrocínio da GALP, o Carlos Sousa foi longe porque também tinha a gasolineira por trás e o Miguel Campos, antes de se juntar à Peugeot e depois de lá sair também fui lá buscar uns euros, mais os manos Meireles que também já correram com a marca. De qualquer forma, na maioria destes casos, penso que se tratavam de acordos que envolviam sempre as marcas, de forma a potenciar a parceria também de forma contabilística...
Agora, não deixo de dizer, na mesma, que o dinheiro entregue ao futebol era bem dispensado em favor de criação de verdadeiros incentivos à prática de automobilismo de alto nível. Se a vitória em campeonatos (desde os karts - que andam a morrer em PT - velocidade ou ralis) significasse um apoio monetário com a chacela da Galp no patamar seguinte, conseguiriam "matar dois coelhos" de uma vez só. promoção das modalidades, ganhava-se competitividade em escalões intermédios e ainda geravam-se incentivos para a competição e aspirações de futuro para quem emprega o seu dinheiro nisto... (afinal de contas, é preciso sempre gastar algum)
Por mais que ache que o sector energético é estratégico para qualquer país do mundo, não consigo deixar de pensar que se a petrolífera portuguesa for entregue a qualquer um dos dois pretendentes, será sempre bem entregue.
Com a GALP nas mãos dos angolanos ou dos brasileiros o "gamanço" de cada vez que abastecemos o tanque não vai deixar de existir, isso vai continuar como até aqui. O que será certamente diferente será o patrocínio e o apoio ao desporto motorizado. Quer a Sonangol, quer a Petrobras apostam verdadeiramente naquilo que é mais próximo ao seu negócio e basicamente em tudo o que anda através de um motor de combustão interna.
Que se lixe a GALP mais a sua subserviência ao futebol. De todos os pilotos lusos que andam por esses campeonatos fora a conquistar vitórias, quantos contaram com o apoio da GALP? Que eu me lembre só mesmo o Lamy e isso foi há vinte anos atrás. Temos até casos como o do Miguel Oliveira, o primeiro piloto português com verdadeiras chances de ser vitorioso no MotoGP, que se internacionalizou com as cores da Repsol.
Que ninguém fique triste por ver partir os capitais da GALP para outro continente, que se vão e que levem o raio das vuvuzelas com eles.
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Opinião:
Caro,
gostava de lembrar que o Armindo Araújo tem o cunho de campeão mundial de produção, com o apoio (maior ou menor, isso não sei...) da Galp, devido ao apoio que tem já uns anos, desde a entrada para a Mitsubishi. Também o Rui Madeira, julgo que foi campeão do mundo com o patrocínio da GALP, o Carlos Sousa foi longe porque também tinha a gasolineira por trás e o Miguel Campos, antes de se juntar à Peugeot e depois de lá sair também fui lá buscar uns euros, mais os manos Meireles que também já correram com a marca. De qualquer forma, na maioria destes casos, penso que se tratavam de acordos que envolviam sempre as marcas, de forma a potenciar a parceria também de forma contabilística...
Agora, não deixo de dizer, na mesma, que o dinheiro entregue ao futebol era bem dispensado em favor de criação de verdadeiros incentivos à prática de automobilismo de alto nível. Se a vitória em campeonatos (desde os karts - que andam a morrer em PT - velocidade ou ralis) significasse um apoio monetário com a chacela da Galp no patamar seguinte, conseguiriam "matar dois coelhos" de uma vez só. promoção das modalidades, ganhava-se competitividade em escalões intermédios e ainda geravam-se incentivos para a competição e aspirações de futuro para quem emprega o seu dinheiro nisto... (afinal de contas, é preciso sempre gastar algum)
(autoemocion)
1 comment:
Caro,
gostava de lembrar que o Armindo Araújo tem o cunho de campeão mundial de produção, com o apoio (maior ou menor, isso não sei...) da Galp, devido ao apoio que tem já uns anos, desde a entrada para a Mitsubishi. Também o Rui Madeira, julgo que foi campeão do mundo com o patrocínio da GALP, o Carlos Sousa foi longe porque também tinha a gasolineira por trás e o Miguel Campos, antes de se juntar à Peugeot e depois de lá sair também fui lá buscar uns euros, mais os manos Meireles que também já correram com a marca. De qualquer forma, na maioria destes casos, penso que se tratavam de acordos que envolviam sempre as marcas, de forma a potenciar a parceria também de forma contabilística...
Agora, não deixo de dizer, na mesma, que o dinheiro entregue ao futebol era bem dispensado em favor de criação de verdadeiros incentivos à prática de automobilismo de alto nível. Se a vitória em campeonatos (desde os karts - que andam a morrer em PT - velocidade ou ralis) significasse um apoio monetário com a chacela da Galp no patamar seguinte, conseguiriam "matar dois coelhos" de uma vez só. promoção das modalidades, ganhava-se competitividade em escalões intermédios e ainda geravam-se incentivos para a competição e aspirações de futuro para quem emprega o seu dinheiro nisto... (afinal de contas, é preciso sempre gastar algum)
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