Sunday, August 15, 2010

Momentos de Antologia - tributo a um Senhor, Ayrton Senna


O BSENDAS mencionou há pouco o tributo que o TOP GEAR fez ao Ayrton Senna.

Às vezes penso que exagero ao escrever tanto sobre o Ayrton, não quero parecer saudosista. Não sou. Não gosto do cheiro a mofo, nem quero transformar isto num obituário do desporto motorizado. Uma coisa é história, outra coisa é revivalismo, viver no passado. Não é para mim.

Não gosto dos actores que se parecem com o James Dean ou com a Marilyn Monroe, detesto o novo Carocha e o Ford GT. Gina Lollobrigida e Sofia Loren tiveram o seu tempo, hoje temos as Giseles Bündchens e Scarletts Johanssons dos nossos dias.

No entanto, pensando bem, relembrar o Ayrton Senna não é saudosismo, celebrar o brasileiro não cheira a bafio. O Senna é uma figura incontornável do desporto automóvel. Ter uma tertúlia sobre carros e não falar no seu nome, seria como ter Olimpíadas e esquecer Atenas, Lisboa sem mencionar o Marquês, viver em Democracia omitindo Mário Soares. Não dá, é incontornável. Não há volta a dar-lhe.

Preconceitos esclarecidos e postos de parte, aqui fica este tributo ao que foi não só um piloto do outro mundo, mas acima de tudo um homem marcante, que mesclava uma competitividade insana com uma humanidade quase divina.

O brasileiro marcou de forma indelével todos aqueles que com ele contactaram. Todos são unânimes: foi o maior de todos os tempos.

Os Domingos nunca mais foram os mesmos, infelizmente.

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