Se eu fosse o Rossi...
Com este retorno à Yamaha, Rossi colocou-se numa posição impensável, a de segundo piloto, atrás de Lourenço. Vai acabar mal, ou pelo menos não como os seus fãs esperam, a história do maior piloto de motos de sempre no MotoGP. Digo isto porque, nos dois anos de contrato não vai conseguir ganhar mais nenhum campeonato e isso vai abalar em muito o seu carisma e reputação.
Se eu fosse o italiano, teria renovado pela Ducati por dois anos e por mais dois com a Audi, para correr nas ... Superbikes. É o campeonato que falta a Rossi e onde se pode divertir ainda muito, pois estas corridas, há muito que são as melhores do mundo. Depois do título de SBK com a marca italiana, arrancaria com a Audi para as 24h de Le Mans, iniciando assim a tão esperada carreira do italiano nos automóveis.
Manteria a carreira ao mais alto nível, angariando ao mesmo tempo um palmarés que seria ainda mais invulgar.
Mas isto era se eu fosse o Rossi, como não sou, lá terei de torcer pelo 46, agora novamente com a mota pintada de azul, mesmo se dificilmente o verei a festejar outro caneco do título mundial.
1 comment:
Para se perceber as motivaçãoes que levaram o Rossi (e outros muito poucos como ele) a tomar esta decisão, não se pode ser um comum mortal como nós somos.
O espírito de competitividade que circula nas suas veias é enorme. São indivíduos que não conseguem ter uma vida normal - só conseguem viver a tentar quebrar metas e a vencer o próximo. Para além disso, têm sempre um sentimento de invencibilidade difícil de perceber.
Na minha opinião o Rossi quer provar que o insucesso da sua passagem pela Ducati não se deveu ao piloto.
Ao contrário de ti, eu continuo acreditar...
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