Monday, October 30, 2006

Armindo - outra vez


Tivemos um fim de semana em cheio, com o Hayden a tornar-se campeão, em simultâneo com o Loeb, o Schneider, o Armindo e até há quem diga que também com o Bruno Magalhães.
Falando primeiro do Armindo, porque é Português e porque foi o que suou mais pelo título – o Loeb nem saíu do sofá, bastou ficar a ver as asneiras do Gronholm – mas também porque estou um pouco cansado da conversa que o carro que ele tripula, o Mitsubishi oficial, foi oferecido por um grupo de extra-terrestres numa qualquer troca inter-galáctica e como tal o carro é do outro mundo e até lá podiam sentar o Papa que era Campeão na mesma. Em contraste, na mesma história, diz-se que o Subaru do Miguel é igualzinho ao que vem do stand, só que ainda com menos cavalos e sendo assim é impossível termos uma luta justa pelo título do Nacional de Ralis.
Sinceramente, os Subarus ganham pelo mundo inteiro (não é só no Mundial), em Itália, Inglaterra, Suíça, ou até nos Estados Unidos, para citar alguns exemplos, estes carros ganham ralis à geral, logo não serão assim tão maus, mas em Portugal, como o Miguel não se pode queixar do orçamento ou da falta de apoios, que devem ser dos maiores que um piloto já teve para correr no Nacional de Ralis, então queixa-se do carro, que até foi uma escolha dele e não sendo ele nenhum menino nisto das corridas, não apostava assim num cavalo errado. Para além disso tudo há que dar o mérito ao Armindo porque demonstrou andar mesmo muito, sempre que se bateu com pilotos estrangeiros que podiam fazer de referência para níveis de Mundial ou de Europeu de Ralis.
Já aqui escrevi mais de que uma vez que não sou especial fã do estilo de pilotagem do piloto de Santo Tirso, digo mesmo que muitas vezes nem chego a perceber como é que os tempos aparecem, pois a maneira de pilotar é tudo menos ortodoxa, mas eu também não tenho que saber tudo e a verdade é que o cronómetro não mente. Porque é um piloto verdadeiramente virtuoso, porque é a quarta vez que é Campeão, porque soube fazer de uma transição difícil das duas para as quatro rodas motrizes, uma oportunidade para crescer e se afirmar, aqui ficam os meus sinceros parabéns ao Armindo Araújo e o meu desprezo e repúdio para os que não querem ver que de facto, actualmente é o melhor.

Uma palavra para o Bruno Magalhães, que ganhou a luta nas duas rodas motrizes, mas sinceramente não se sabe bem o que é que ganhou. O título que o Bruno ganhou é algo que verdadeiramente não vale nada para a Peugeot, porque apesar de ganhar, ninguém o viu a lutar pelos primeiros lugares, ninguém saíu de casa para o ir ver e todo o investimento de uma equipa oficial deu em algo que só nós que andamos atrás destas coisas, mas que somos muito poucos e não compramos Peugeots, sabemos e nos vamos lembrar depois de amanhã. Não admira portanto que marcas como a Peugeot façam pressão sobre a federação para que para o ano possam correr com os S2000 e se mantenham as mesmas limitações aos Grupo N e assim não possa voltar a acontecer que equipas privadas andem a zupar as oficiais.

Friday, October 27, 2006

Solberg - o cabeçudo


Bela foto de Solberg que continua a levar na cabeça, desta vez até o Hirvonen serve para tal.

Retrato do automóvel (2)


Ena, ena, já recebemos as primeiras fotos acerca dos retratos do dia-a-dia do mundo automóvel. Algo que se quer alternativo a fotografias promocionais ou capas de revista e nada melhor do que um Ferrari Enzo empoeirado, de matrícula Portuguesa, estacionado numa garagem de hotel, algures no Algarve.
Fotos para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Ferrari 550 Maranello (17)


Voltando um pouco a tempos mais actuais temos aqui uma viatura que simboliza o renascer dos gloriosos tempos dos GT. Desde os anos setenta que a Ferrari não fazia um carro de motor à frente digno do emblema da marca e quando lançou o 550 Maranello, gerou mesmo alguma surpresa porque supostamente o caminho dos desportivos passava apenas pela colocação do propulsor em posição central.
Este carro não é só o renascer dos desportivos de motor frontal, este carro é um dos Ferraris que se imortalizará como dos mais belos de sempre. É simplesmente brutal e ao mesmo tempo elegante, para além de ser um dos primeiros Ferraris e super-desportivos que se puderam usar no dia a dia, sendo que se construíram mais de um milhar, o que simboliza bem o sucesso deste carro não só entre os amantes de emoções extremas como de quem gosta de viajar um pouco mais depressa. Com este carro abriu-se assim um novo nicho de mercado, que a Aston Martin tão bem aproveita agora, mas também permitiu ver, ao fim de muitos anos, um Ferrari correr em circuito que não através da F1. Para além de belo nas ruas, este ficará também como um dos mais belos de corrida de sempre, ainda por cima rápido, tendo ganho quase tudo nas corridas de GT.
Diz-se que o SLR da Mercedes só existe depois dos Alemães se terem maravilhado com o 550 e diz-se mesmo que Gordon Murray só aceitou desenhar o super desportivo de motor frontal para a Mercedes, depois de andar no carro Italiano, pois até então dizia à boca cheia que era impossível conciliar eficácia dinãmica com uma posição do motor que não fosse a central. Seja como for, numa altura em que as coisas em termos de super-carros se começavam a extremar, desenvolvendo-se carros para extradas extra-terrestres, tipo F50, Enzo, Zondas ou Veyrons, apareceu um segundo ramo de carros que podem andar nas estradas existentes no planeta Terra e que não se parecem com criações de algum designer surrealista sob efeito de LSD.

Thursday, October 26, 2006

Canhão!!


Um autêntico canhão da BMW.

Volta Zé Pinto, estás aperdoado

Audi RS4 - TV Turbo

A RTP memória serve normalmente para ver as grandes noites Europeias, mas de vez em quando lá consigo apanhar uma das saudosas emissões do Rotações, com o inefável José Pinto.
O Rotações já era um grande programa, mas quando vejo coisas como o exemplo que está neste clip da SIC Notícias, então passa ser um momento sagrado e glorioso do mundo automóvel no pequeno ecrã.
O José Pinto não é o Jeremy Clarkson Português, mas ainda bem porque o apresentador Inglês dificilmente conseguiría montar um programa tão bom, dispondo de tão poucos meios, como fazia o antigo apresentador da RTP.
Nas saudosas noites de sexta feira, via-se muitas vezes mais de uma hora de tudo o que andava a gasolina, reportagens de puro jornalismo automobilístico, como a memorável entrevista ao Senna, no Estoril, o teste a um F1 (para não falar da vez que o Zé Pinto se tentou meter dentro de um March e não conseguiu por ter uns quilinhos a mais), as retrospectivas de final de época do Pedro Castelo, ou peças sobre o TT que duravam quase tanto como as provas, comentadas pelo Pedro Barreiros.
Os pilotos e as marcas tinham aqui um sério tempo de antena, apesar das habituais bocas do bota-abaixo, bocas essas que hoje devem estar bem caladas e a definhar por algo mais na difusão nacional que não seja futebol.
Eram momentos automobilísticos inolvidáveis que deixam saudades ainda mais com o que se passa actualmente nos media, onde até a F1 vai deixar de passar em antena aberta e lá teremos nós que pagar a mensalidade à Sport TV ou então ver as transmissões na TV Espanhola e passar a corrida a ouvir que o Alonso é um ser divino e que veio à terra salvar o mundo das corridas.
Até lá entretenham-se com este espectáculo sado-maso em que a vítima é um pobre Audi RS4.

Quem se lembra de Emil Triner?


Quando desapareceram os grupo B, apareceram os Lancia Delta de grupo A, que ganharam o campeonato do mundo para aí umas "não-sei-quantas" vezes, e o mundo dos ralis entrou no marasmo completo. No início da década de noventa a Lancia começou a ter concorrência séria da Toyota e da Ford, sendo que para além da entrada destas duas marcas, começaram a aparecer no meio do pelotão dois pequenos Skoda Felicia, que ninguém sabia contra quem andavam a correr mas que cumpriam, e bem, a primeira missão de uma equipa de ralis, davam espectáculo. Os pequenos carros verdes e brancos eram conduzidos por dois tipos que cedo ficaram conhecidos pelas suas façanhas incríveis, eram completamente apanhados, de seu nome Emil Triner e Pavel Sibera.
Foi com regozijo que encontrei o Triner, sempre aos comandos de um Skoda, num rali de clássicos, agora com um novo navegador, de nome Pícha, "sui generis".

Wednesday, October 25, 2006

Group B - Tributo

O meu favorito era o S4, mas qualquer um dos outros faziam as delicias dos que tiveram oportunidade de os ver em acção. Acho que é por causa destes tempos que hoje ainda gostamos de ralis, por estes tempos de completa insanidade, em que os pilotos eram heróis e os engenheiros autênticos génios quais mestres do renascimnto. Um obrigado à Audi, à Lancia, à Peugeot, à MG e à Ford.

Tuesday, October 24, 2006

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Nissan 240Z (16)


Faltava incluir neste espaço um representante da brilhante indústria automóvel Japonesa, o que não é tão fácil como isso, visto que estamos a falar dos 49 mais belos carros de sempre e o Oriente não é propriamente conhecido pelos seus brilhantes designers.
Mesmo se é possível encontrar umas dezenas de criações Italianas que se podem intitular como mais bem desenhadas, este honesto desportivo, também conhecido por Datsun, vale essencialmente pelo conjunto e pelo facto de ser em 1969 um verdadeiro desportivo para o povo, custando quase metade de um Porsche e para além de tudo, é sempre bom incluir aqui um carro que foi construído aos milhares, durante mais de dez anos e que ainda hoje se pode encontrar a andar no meio do trânsito com a mesma saúde da juventude.

O automóvel


O automóvel na Alemanha, algures antes de entrar na autobahn - 18.10.2006

Com o título "O automóvel" transformo este espaço num forum em que a participação de todos é bem vinda. Basicamente o que pretendo é que enviem fotos do vulgar, ou não, dia-a-dia onde captem imagens que descrevam a realidade automóvel. Não se pedem fotos profissionais nem de qualidade exemplar, o que se pede é que o seu conteúdo se baseie neste nosso mundo automóvel. Para tal fica a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

O Trabant na foto espelha bem o que é o automóvel na Alemanha, encontrava-se num estado simplesmente impecável, acho mesmo que quando novo não se encontrava tão bem.
Na Alemanha o parque automóvel, de forma geral, pois até os bófias vulgares andam de série 5, é talvez o mais elevado da Europa, mas não é isso que chama mais a atenção, o que se nota é que andam sempre imaculadamente limpos e acho que é por isso que normalmente eles trocam de carro ao fim de três anos. Imaginem o que será andar a puxar o lustro daquela maneira ao mesmo carro durante tanto tempo - eles devem lavar o carro dia sim, dia não - para se perceber que ao fim de uns meses já nem o possam ver e se precipitem ao stand mais próximo para proceder à troca.
Por aqueles lados até um humilde Trabant apresenta uma dignidade assinalável.

Sunday, October 22, 2006

Um pelo outro


Acabou hoje o reinado do Schumi e bem vistas as coisas até lhe tinha ficado bem a despedida com o título de campeão do mundo, pois o tipo continua bestialmente rápido e na realidade perdeu o título devido a uma série de problemas que lhe foram alheios. Na realidade ninguém vai chorar a perda do título do Alemão porque se este ano ficou no ar um certo sentido de injustiça, ninguém se esquece do outro que ele roubou ao Damon Hill e assim sendo fica um pelo outro. A única coisa que custa mesmo é ter sido o Alonso a ganhar, só ficando como compensação o facto de que para o ano o Espanhol não tocará certamente na chicha, a ver pelos resultados da Mclaren deste ano e pelo mesmo caminho andará a Renault de Briatore.

O sucessor do Escort Cosworth


Finalmente um verdadeiro sucessor do Escort Cosworth e da linhagem desportiva da Ford. O novo Focus RS, vai ter o motor e a transmissão do S60 R, ficando assim com 300 Cv e tracção às quatro rodas. Se conseguirem equilibrar minimamente as coisas teremos um verdadeiro concorrente ao Evo e ao Impreza.

Falta-lhe o Kit de unhas


Segundo a crónica este Koenigsegg CCX ficou neste estado 18 horas após ter sido levantado do stand. Infelizmente ainda não fornecem carros com "kit de unhas".

Monday, October 16, 2006

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Talbot Lago T150 C SS(15)



Este rivaliza com o Bugatti Atlantic, só que deste ainda existem treze exemplares -que fartura! - dos 14 que começaram a ser produzidos em 1937. Este e o Bugatti parecem terem saído do mesmo mesmo estirador, tais são as semelhanças, o quê a frente do Talbot, com os faróis embutidos é ainda mais admirável. Tinha um motor seis em linha, 4 litros com 140 Cv e na altura era considerado um Super-carro, tipo VW Veyron dos nossos dias, atingindo a estonteante velocidade, para as estradas da altura, de 185 Km/h.

Sunday, October 15, 2006

Pedrosa - O idiota


Pode questionar-se a quem servirá melhor o título de idiota no seio da equipa Honda, se a Dani Pedrosa por ter ceifado o seu colega, se ao director de equipa por não ter dado indicações claras a Pedrosa para proteger e ajudar Hayden na conquista pelo título. Mas mesmo não tendo recebido ordens, o que o Espanhol fez é só possível a alguém completamente acéfalo.
Já muitas vezes ouvi criticas às equipas que aplicam regras aos seus pilotos, priveligiando um ou outro na luta pelo título. Para mim as regras de equipa são perfeitamente justificáveis quando existe um ascendente claro entre um piloto e o seu colega e que por sua vez luta pelo primeiro lugar. Às equipas supostamente eticamente correctas, que deixam que os seus pilotos lutem entre si em pista, vão sempre acontecer situações como as de hoje em que Pedrosa se revelou um autêntico barbeiro, cortando pela raiz as aspirações de Hayden, para não falar de exemplos também ocorridos entre os paladinos do desporto, como Williams ou Mclaren. As outras equipas, supostamente não correctas eticamente, vão continuar a ganhar, como a Yamaha de Rossi, a Renault de Alonso ou como a Ferrari da era Schumacher.

Saturday, October 14, 2006

Gumball 3000 - corrida para Playboy(s)


Não sei bem se o Gumball tem alguma coisa de motorsport, ou se não passa mesmo de uma extravagância de um monte de meninos ricos que têm a mania que são rápidos, na auto-estrada.
Mesmo se acho que o conceito original já se perdeu totalmente e que a maioria dos participantes não tem a mínima noção do que vai a fazer nem do que está a conduzir, aquele desfile de belas máquinas e o facto de as fazerem passar pelas agruras do dia-a-dia - houve um tipo que deve ter gamado o F40 ao pai e conseguiu fazer as 3000 milhas naquilo - não deixa de suscitar algum fascínio. Este ano esta suposta prova subiu definitivamente de nível, essencialmente porque deixaram para trás a ideia peregrina de que aquilo era uma corrida e transformaram o evento num desfile de belos carros, mas com estilo, muito estilo, se esquecermos os autocolantes. Partiram de Londres com honras de vias fechadas, o que aconteceu por todas as capitais Europeias onde desfilaram, foram recebidos por famílias reais e membros destacados das paragens por onde passaram, despediram-se do velho continente em Budapeste e voaram meio mundo até completarem as 3000 milhas nos conta-quilómetros, nada mais nada menos, eis a cereja em cima do bolo, em Los Angeles, na mansão da Playboy, com um monte de coelhinhas em biquini. É sem dúvida um belo devaneio para quem gosta de andar de carro.

Wednesday, October 11, 2006

Nunca visto em Nova Iorque


Hoje, a Audi decidiu fazer uma operação de marketing e passear nas ruas de Nova Iorque com com o R10 Le Mans.
Estou mesmo a ver as notícias de amanhã: "Avião despenha-se contra prédio depois de piloto se distrair ao avistar, pela primeira vez, um carro a Diesel"

Só mesmo com um milagre Do Brasileiro


Pode ser que o Papa Alemão meta uma cunha pelo seu compatriota Schumacher, porque como dizia o outro, "Deus é Brasileiro".

Tuesday, October 10, 2006

A papar Japonesas em grande estilo


Nas SBK dominam as Ducatis, nas STK dominam as MV Augusta.
O campeonato STK baseia-se em motos realmente derivadas de motos do dia-a-dia, com pouquíssimas alterações, espelhando assim, na pista reais capacidades desportivas, que se podem comprar num qualquer stand e conduzir na via pública. Agora se em motas que são praticamente iguais às do stand quem domina é um pequeno construtor Italiano, o que é que se passa com as supostamente arrasadoras performances Japonesas? É que ainda por cima esta é rápida mas com muito estilo.

1959 no país das aberrações


Recordado aqui num comentário, o Cadillac Eldorado "fishtail, dá para ver o que é que se fazia em 1959 nos "states" e a quantos anos luz estava o Corvette desta verdadeira aberração automóvel.

À volta com as viaturas Portuguesas


Concordo com o facto que que o Vinci GT não é o mais belo do mundo, nem tão pouco alguma vez terá lugar num top como o que corre nestas páginas. Agora se compararmos esta criação Portuguesa com as outras, fácilmente vêmos que este é incomensurávelmente mais à frente que, por exemplo, o Sado 500.
Também já ouvi que do Sado 500 nasceu um novo conceito de automóvel, do qual o Smart é um dos percursores. Hesito em atribuír esse mérito ao carro Luso e não tenho a certeza de que ao invés do Smart, não terá sido antes dado origem aquelas viaturas de dois lugares e matrícula de motorizada, que vulgarmente chamamos "mata-velhos", graças aos seus conhecidos parâmetros de segurança ou então "papa-reformas", pelo seu igualmente famoso preço que estorque até à última nota que algum dos nossos anciões ainda possa ter debaixo do colchão.

Monday, October 09, 2006

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Corvette 1959 (14)


Já ouvi dizer que a única pessoa que ficava bem num descapotável era o Hitler. O Corvette deve ser o único carro Americano que terá lugar neste top, apesar que dentro desta designação cabem pelo menos mais duas versões, o Stingray e o 427 de 1967. O porquê dos carros Americanos não figurarem mais por estes lados é para debater noutra altura, agora o que eu não sei é o porquê de no meio do marasmo criativo da indústria automóvel das terras do tio Sam, aparecer sempre a mesma marca a quebrar barreiras e a criar carros verdadeiramente marcantes no nosso imaginário, principalmente por nos invadirem em tudo o que é série televisiva ou filme de acção. Afinal no outro lado do oceano também existem pessoas geniais, pelos vistos existiiu uma nos EUA e trabalhou na Chevrolet.
Sempre me lembro de ver um gajo qualquer de poupa, meias brancas e sapatos de verniz a andar num carro destes e a engatar miúdas de saia rodada e totós no cabelo. Agora o que é impressionante é ver um carro destes fora do ecrã, é sinceramente bem desenhado e construído, principalmente a parte traseira e a solução encontrada para os escapes. É Americano e descapotável mas merece bem estar nas 49 mais belas máquinas de quatro rodas.

O GT Porrtuguês


Na berlinda do mundo automóvel, é assim que anda o nosso jardim à beira mar plantado. Quer seja por estar a fechar instalações fabris, quer seja por estar a lançar a um veículo automóvel, totalmente com "know-how" nacional, que não almeja a nada menos que não seja ao segmento dos desportivos de produção exclusiva, aí temos o Vinci GT. Dizem que terá para aí uns 400 Cvs, não se sabe bem com que motor, com um design irresistível e que é rápido que nem uma bala. Para já o que parecia impossível tornou-se realidade e o lançamento do protótipo certamente que é meio caminho andado para de facto termos um automóvel que se possa dizer Português, ainda por cima em grande estilo.

Sunday, October 08, 2006

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Alpine A110 (12+1)



No dia em que a Renault foi melhor que a Ferrari - o último motor partido da Scuderia foi em 2001 - tentei lembrar-me de um Renault que figurasse nas 49 mais belas máquinas de quatro rodas e só me lembrei do A110 que eu nem sei se se pode dizer que é um Renault. Na realidade era construído na Alpine e montava motor e componentes Renault. Apesar da baixa cilindrada e potência, foi campeão mundial de ralis em 1973, aplicando nas provas de estrada a mesma filosofia que tornava, na altura, a Lotus ganhadora nas provas de pista, uma fantástica relação peso-potência, baseada num peso muito baixo. É claro que a Renault não teve feitos fantásticos só com o Alpine, é uma marca de roturas, que gosta de quebrar paradigmas, servindo como exemplo as "chaleiras amarelas" que revolucionaram a F1 com a utilização de turbos, no início dos anos oitenta, a criação do conceito monovolume ou hoje com a atribuição do segundo título consecutivo a Alonso.

Thursday, October 05, 2006

Glamour - versão Briatore

God Save The Queen

Para aí há umas duas semanas o director da Renault disse que a F1 deveria ter mais glamour. Um motor de F1 a cantar o "God save the Queen" deve ser a bela ideia dele para trazer glamour à F1. Sinceramente... há coisas perfeitamente ridiculas.

Wednesday, October 04, 2006

Preto, vidros fumados e aí temos o rei do street racing


Não tenho dúvidas que este será o novo fetiche dos street racers e já estou mesmo a imaginá-lo todo pintado de preto, com vidros fumados na próxima sequela do Fast and Furious, a deitar labaredas pelo escape.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Jaguar XJ12C (12)


A par do Aston Martin do post anterior este Jaguar é o exemplo perfeito dos belos coupés produzidos em terras de sua Majestade. Este até tinha um motor de 12 cilindros para acentuar a nobreza da sua estirpe, existindo quem não resistisse a colocá-lo a correr deixando assim todos os outros em pista, provavelmente mais rápidos, a roerem-se de inveja.
As linhas deste carro ainda hoje inspiram a actual gama da Jaguar, principalmente os XJ, existindo por esse mundo fora, carros actuais aos quais identificamos traços que surgiram nos anos 70 com este verdadeiro símbolo de bom gosto.

Tuesday, October 03, 2006

Only for rally gentleman drivers


Se bem que estranha esta ideia da Prodrive de fazer um Aston Martin de ralis, é de aplauso máximo.
Nunca será campeão do mundo, nem lutará pela vitória à geral, mas ainda antes de correr, já está na história dos carros de ralis, figurando como um dos mais impressionantes e mais belos de sempre e se bem que foi feito apenas para gentleman drivers que gostam de competir em estilo, suscitará inveja em todos os outros.

Wankel à Portuguesa


Escreveu-se aqui acerca do motor Wankel e eu lembrei-me que o único construtor automóvel que ainda mantém este brilhante motor é a Mazda, nomeadamente com o RX-8, consequentemente vem-me à cabeça a caricata história deste veículo em Portugal.
Quando se circula, por exemplo, numa auto-estrada Alemã, é com frequência que se vêem RX-8, em número igual a um Golf GTI ou um Audi TT. Em Portugal lembro-me de ver um, no stand. Este carro custa na Alemanha, pouco mais de 25 000 euros e em Portugal um pouco mais de 50 000 euros. Este desportivo de baixo custo em qualquer país, é um carro de luxo em Portugal, graças ao nosso imposto automóvel. Se a tributação Portuguesa já é um absurdo de qualquer ponto de vista - menos daquele que considera o automobilista como a vaca leiteira do orçamento de estado - no caso so RX-8 então é algo simplesmente surreal. O IA incide sobre a cilindrada, o RX-8 tem para aí 1400 cc, mas alguém conseguiu contrariar qualquer lei matemática de cálculo de um volume e conseguiu uma lei de equivalência ao volume num motor Wankel, tributando assim o desportivo Japonês como se de um 2700cc se tratasse, simplesmente brilhante.

Monday, October 02, 2006

Desequilíbrio cerebral


Alonso já se deve estar a habituar ao que vai ser a sua próxima época na equipa Mclaren, pois o nível de barbaridades por corrida como as que foram ontem cometidas pela Renault só acontece normalmente na equipa de Ron Dennis.
Já nem falo da segunda paragem na boxe que demorou uma eternidade, agora aquela de substituir os dois pneus da frente deixando os posteriores praticamente slicks, é algo nunca visto. Numa categoria em que tudo anda ao milimetro, como é que ninguém teve dois dedos de testa para ver que os diferentes níveis de aderência entre a frente e a traseira (num carro supostamente afinado com um jogo de quatro pneus novos) iriam tornar o carro em algo inguiável. Para quem não percebe nada de mecÂnica, imaginem a Pamela Anderson após a operação para lhe colocarem os implantes de silicone, em que o médico só lhe colocou um deles, deixando o outro seio na condição original. Acho que entenderam a ideia do desequilíbrio.