Sunday, December 31, 2006

Nos quarenta não é só ternura.


Fernando Peres merece um prémio todos os anos, pela maneira de estar, pela forma como fala, pela visão que tem do desporto automóvel e também pela forma como conduz. Pode já não ser rápido como há dez anos atrás, há até quem diga que ele nunca o foi, o que é absurdo quando se fala de alguém que ganhou o título quatro vezes (!), de qualquer das maneiras para além dos títulos conseguiu algo que muitos almejam, uma estrutura que lhe permite fazer ao mais alto nível o que evidentemente lhe vêmos fazer com gosto, correr. É de facto meritório o que o dentista conseguiu reunir na equipa a que chamou Peres Competições e que lhe tem permitido correr pelo gozo de correr não só no continente como tb nos Açores. Certamente neste nível gostariam de estar outros quarentões igualmente rápidos, como Rui Madeira ou Adruzilo Lopes, mas só o Peres é que até agora teve arte para encontrar o caminho sempre tão obscuro como é o de sobreviver no mundo das corridas de automóvel em Portugal.

GTs em miniatura


Por falar em lavar carros, estes parecem que foram tão lavados que até encolheram. Trata-se de uma fórmula, Mitjet, que começa a ganhar adeptos e que consiste num chassis pouco maior que o de um kart, com motor de moto, em conjunto com uma carroçaria que pode ser de Porsche, Viper ou BMW, tudo para dar a sensação que vamos numa corrida com estes grandes GTs, só que em miniatura e por 25 000 euros.

Lava-me Porco



Há gajos que que ao invés de andarem a conduzir ou a limpar os carros andam a perder tempo a desenharem estas tretas. Eu ainda sou do tempo em que se escrevia "Lava-me porco"

Monday, December 25, 2006

Retrato do Automóvel (22)



Mais um retrato do automóvel desta vez em Perth na Austrália.

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Jeremy Clarkson-The Good The Bad The Ugly

Jeremy Clarkson - The Good The Bad The Ugly
Para quem tiver tempo para puxar, aqui fica uma prenda de Natal, o novo DVD do Jeremy.

Sunday, December 17, 2006

Retrato do automóvel (21)

Retrato do automóvel em Clay Cross, Inglaterra, do mais característico carro Britânico produzido nos dias de hoje. Este é um Land Rover Defender bastante invulgar, na versão equipada com motor V8 a gasolina.

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Friday, December 15, 2006

Vá lá, deixaram o volante



Há tipos que têm ideias do caraças e esta última criação da Caterham é uma delas. A viatura chama-se Caterham CSR 260 Superlight, o “260” indica a potência mas o “Superlight” é que é o segredo desta versão. Ora num carro que praticamente só tem as rodas, o motor e um chassis mínimo, os tipos da Caterham decidiram retirar o que eles achavam que era supérfulo, pára-brisas, tapetes, capota, aquecimento, puxadores das portas e acho que até a pré-instalação do rádio (um luxo que estes carros trazem). Num carro que já não tinha nada, eles ainda conseguiram tirar mais qualquer coisa e criar uma viatura que tem apenas 260 Cvs mas que tem uma relação peso/potência superior à de um Carrera GT. Numa altura em que os grandes construtores artilham os carros com tudo o que conseguem, estes tipos saiem-se com um carro que tem menos equipamento que um Ford T. Qualquer dia descobrem que até o volante pode ser dispensado.

Thursday, December 14, 2006

Em Donington 1993, ele não reclamou


Neste ano o Mclaren que o Ron Dennis deu ao Senna era o pior que a equipa já fez, tinha um motor Ford versão cliente igual ao das escuderias do fim da tabela, chovia torrencialmente e os dois Williams estavam na frente, eram talvez os melhores jamais construídos por Patrick Head. O Brasileiro não reclamou, cerrou os dentes e foi o que se viu, no final da primeira volta já tinha zupado os quatro primeiros, mesmo se entre eles estavam para aí doze campeonatos mundiais, entre Schumacher, Prost e Hill.

À procura do limite


Aí está um piloto a quem nunca se ouviu uma queixa acerca do carro. Limitava-se a sentar-se e conduzir sempre no limite do que as condições lhe permitiam, por isso ficou conhecido como o maior.

Prémio - "a galinha da vizinha é melhor que a minha"


Miguel Campos insistiu este ano num discurso que ninguém, ou talvez só ele compreende. O ano parece que começou de feição, ficou com um dos patrocínios do seu principal concorrente, conseguiu um budget que lhe permitiu escolher o carro para conquistar o título, a equipa preparadora e até montar uma estrutura própria para o assistir durante o campeonato, não dependendo assim de terceiros.
Assim sendo, não se compreende o porquê de tanta queixa ao longo do ano, pois se tem razões de queixa é de si próprio, pois foi ele que escolheu o carro, o preparador e a equipa que tinha só para si. Muito para além do carro, as exibições foram muito pouco convincentes, bastando olhar para os dois ralis principais, o Rali de Portugal e o Rali da Madeira.

Wednesday, December 13, 2006

Rali Casinos do Algarve 2006


Para se ver como se andou no Algarve.

Prémio – “corto os pulsos, se me obrigam a correr aqui mais um ano”


Por uma questão de justiça Armindo Araújo já devia ter dado o salto para um campeonato mais competitivo, não falo do WRC mas pelo menos o Mundial de Grupo N.
Se pensarmos na situação caricata de há um ano atrás em que o Campeão Nacional do campeonato principal do nosso país ainda não sabia se a sua equipa iría conseguir os apoios suficientes para continuar a correr, então pensamos que o talento dele é suficiente para não ser desperdiçado nestas peripécias cá do burgo.
Lá arranjaram um patrocínio para garantir a época e entre um bocejo e outro, houve até tempo para o navegador bocejar e limpar uns quantos pontos à equipa, lá demonstrou mais uma vez que aqui já não há nada a provar (quatro títulos seguidos devem ser suficientes) e que até podia dar muito boa conta de si a correr contra os melhores do mundo.
Pela forma inequívoca como dominou as provas nacionais, pela forma como se bateu sempre que vieram pilotos de outra craveira correr entre nós e pelo facto de já andarmos neste cenário há quatro anos seguidos merece bem o título de melhor piloto Português em 2006.

Prémio - "tenho a mania que sou bom e até sou o melhor"


Verdade seja dita, Flavio Briatore não tem só jeito para passear top models pelo pit lane, o tipo tembém é muito bom no mundo da F1.
Conseguir o título Mundial, num ano em que a Renault lhe reduz o orçamento e o seu principal piloto assina por outra equipa, não é para todos. A Mercedes devia pagar bem para ter alguém como o Italiano no lugar do Ron Dennis.

Tuesday, December 12, 2006

Prémio - "miudagem"


Não admira que o Alonso tenha sido campeão, apesar de ser dos mais novos é o que tem mais juízo na testa. A época de 2006 foi uma época de miudagem, andavam todos ali a brincar aos pilotos, basta ver as corridas de Montoya, Button, Barrichelo, Fisichela, Trulli, Ralf, Speed ou Liuzzi, todos a passearem sem qualquer problema em cometer os erros mais aberrantes ou conseguir as classificações mais vergonhosas. Simplesmente miudagem que andou para ali a fazer número, transformando este ano num ano muito fraquinho para além da luta pelos primeiros lugares.

Prémio - "triste fado Português"


O Tiago não é um sobredotado da F1, mas também não tem sorte nenhuma. Num ano em que pagariam dividendos os conhecimentos e experiência acumulados na época de estreia, depara-se com uma equipa que é colocada à venda a meio do ano, com um companheiro Holandês moderadamente rápido mas que não faz nada para a equipa, a Toyota engana-se e em vez de fornecer motores de F1 envia motores do troféu Yaris, a equipa é comprada finalmente e maior dos azares, por um grupo Holandês. Nunca a Holanda teve uma panelinha tão grande na F1 e havia de calhar logo numa das poucas temporadas da história da competição em que está um Português a correr, ainda por cima na mesma equipa. Gaita!

Prémio - "ganho quase tanto como o Salo"


David Colthard inexplicavelmente, vai-se aguentando na F1 e ainda por cima sendo muito bem pago. Já os intermináveis anos na Mclaren ninguém era capaz de entender, a não ser o Ron Dennis, agora o contrato milionário com a Red Bull é um mistério maior que o de Fátima, pois certamente que não estamos a falar de velocidade dupe e neste caso nem se pode falar acerca de experência acumulada no desenvolvimento do carro, basta ver que o Red Bull deste ano era pouco melhor que o Toro Rosso e nada evoluíu ao longo do ano. O que é certo é que ele lá se aguenta e para o ano tem lugar outra vez.

Prémio - "o barbeiro mais bem pago"


Takuma Sato é conhecido no Brasil pelo “Barbeiro”, tal é a forma como corta trajectórias aos seus adversários. Cortar trajectórias, sair de pista com frequência ou mesmo zupar o Tiago Monteiro, não são argumentos suficientes para se entender porque razão é que o Japonês ganha 7 milhões de euros por temporada, pouco menos que o Alonso. A verdade é que o mercado é quem dita a lei na F1 e o mercado Japonês é simplesmente impressionante e quando toca ao desporto rei, então nem se fala. É uma personagem simpática, rápido que nem um Kamikaze e que se está a governar muito bem, mesmo que na pior equipa do pelotão.

Monday, December 11, 2006

Prémio - "a queimar dinheiro como mais ninguém"


Só mesmo a Mclaren é que faz concorrência à Toyota quando se trata de desperdiçar dinheiro, com a diferença de que o que a Mercedes gasta na equipa Inglesa engorda em muito a conta bancária de Ron Dennis.
Se a forma inacredidável como a Mercedes gere os seus destinos desportivos já não surpreende ninguém o mesmo já não se passa com a marca Japonesa, onde se esperava ver nas pistas pelo menos uma pequena sombra do que a marca é no mercado automóvel. A participação do gigante do sol nascente tem sido para lá de desastrosa tendo como cereja no topo do bolo o salário principesco que continuam a pagar a Ralf Schumacher, para este arrastar o nome de família de forma penosa GP após GP.

Retrato do automóvel (20)

O Guilherme deixou o Freelander pior que o chapéu de um pobre mas felizmente sobreviveu para nos poder enviar uma foto.

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Sunday, December 10, 2006

Prémio - "esta foi pela vez que gamei o campeonato ao Hill"


Michael Schumacher foi sem dúvida o melhor do ano, deixando sempre a impressão de que se continuasse poderia conquistar mais um ou dois títulos, mas não é por isso que alguém se vai ofender se não foi ele o Campeão do Mundo. Se pareceu injusto que no ano de despedida e depois de demonstrações inequívocas de velocidade, o Alemão não levou a taça para casa, também é verdade que pelo menos um dos múltiplos títulos que conquistou foi ordinariamente roubado a Damon Hill, que nesse ano tinha tudo para imitar o seu pai na conquista do Campeonato do Mundo de Pilotos de F1. Assim sendo, o desporto automóvel e Schumi ficaram quites, na memória de todos ficará sempre aquela espantosa demonstração de virtuosismo durante o GP do Brasil, o último da sua carreira.

Saturday, December 09, 2006

Retrato do automóvel (19)

Retrato do automóvel algures no parque de estacionamento da Skoda em Portugal, onde as cheias provocaram os estragos que se podem ver na foto.

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Targa Tasmania 2006


No outro lado do mundo este é o conceito de ralis que impera, onde numa prova de estrada se pode correr com tudo o que tenha homologação, desde um normal Subaru de grupo N até a um Lamborghini ou Porsche 911 Turbo. É um pouco estranho mas não deixa de ser fascinante devolver estes super-carros às provas de estrada.

Retrato do automóvel (17)


Retrato do automóvel por Albano Magalhães:
"Ainda Ferrari Racing Days 2004. Ferrari Enzo na minha especificação de
sonho.
Palavras para quê?"

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Friday, December 08, 2006

Prémio - "obrigado Ferrari pelo título Mundial"

Alonso é o Campeão do Mundo com mérito mas não foi ele que ganhou o título, foi a Ferrari que o perdeu.
A Scuderia entregou o campeonato ao Espanhol quando andou a dormir nas primeiras três corridas do ano, onde Schumacher só conseguiu somar onze suados pontos. Perdeu o campeonato quando no GP da Hungria não chama o Alemão para trocar os pneus de chuva e deixou que este se arrastasse em pista até dar um toque. Perdeu o campeonato quando na corrida decisiva o motor partiu deixando mais uma vez Schumi fora de corrida.
Alonso tem o mérito de ter estado sempre na frente dos outros todos sempre que a Ferrari falhou e assim arracadou o segundo título consecutivo, algo que não lhe vai voltar a acontecer nos próximos anos.

Wednesday, December 06, 2006

Retrato do automóvel (16)


Retrato do automóvel em Marrocos, enviado por Pedro Martinho. Quando a Mercedes lançou o Classe S disse de que tratava do melhor carro do mundo, mas pelos vistos algum cliente sentiu uma certa instabilidade na traseira e nada melhor do que instalar um belo aileron para amarrar bem a traseira à estrada.

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Tuesday, December 05, 2006

Mama mia...

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Range Rover (20)



Quando ouvimos “Knocking on heaven’s door” cantada pela Avril Lavigne ou mesmo pelos Guns n’Roses, a razão pela qual gostamos do que ouvimos é porque na nossa cabeça está o original do Bob Dylan. Mesmo quando o intérprete é de elevada qualidade, como no caso da versão dos U2 de “Helter Skelter”, o que nos está inconscientemente a vir ao ouvido é a versão original dos Beatles.

Quando vêmos o Range Rover na actual versão Sport, a razão pela qual nos parece ainda mais espantoso é porque o que nos está sempre no sub-consciente a versão original.

Creio que foi desenhado no final dos anos sessenta, não sei bem por quem mas sei que foi o primeiro automóvel a ser exposto no Louvre, como símbolo de arte de engenharia contemporânea. É algo ainda mais marcante pelo facto de ser um carro de todo o terreno, supostamente sem concessões ao design.

O Range não foi apenas revolucionário no traço, marcou uma viragem no mundo automóvel iniciando por si só uma nova categoria no mercado, a dos carros TT ou jipes. Antes dele existia o Defender que tinha mercado apenas no exército, nas savanas africanas ou nas caçadas ao tigre na India. Com o Range podíamos cruzar na auto-estrada com conforto e estilo, andar na cidade deixando todos a pensar que mansão teríamos no campo, mesmo que vivêssemos num bloco de apartamentos. Melhor de tudo e algo que ainda hoje na era da tecnologia poucos conseguem igualar, o sacana do carro passava por qualquer coisa, desde corta-fogos às mais ingremes picadas de trial.

Gosto deles na versão mais vista em Portugal durante os anos oitenta e início dos noventa, com três portas, verde, preto, vermelho ou até branco é um carro do caraças especialmente quando equipado com insaciável V8 de 3,9 litros.

Provavelmente o único TT que figurará neste top será o Range Rover, não porque sinta a necessidade de ter um carro desta categoria aqui listado mas porque neste caso trata-se de algo muito especial.

Monday, December 04, 2006

Há comparações e comparações

Jean Ragnotti

O comentário que fiz ao José Rodrigues não foi de modo algum depreciativo para com a sua carreira como piloto, que é mais do que meritória, agora o Júlio Isidro também está há não-sei-quantos na RTP e nem por isso se pode dizer que é o homólogo do David Attenborough da BBC.
Da mesma forma não se pode chamar ao Marco Paulo o Sinatra Português e lá porque a Carla Matadinho tirou umas fotos de umas penetrações mais ousadas nem por isso se pode comparar a Tomás Taveira, o rei da imagem amadora.

Google Earth


Eis uma função que nunca me lembrei que o Google Earth tinha, visualização de autódromos. Daqui a pouco só falta os pilotos de ralis ou TT também fazerem reconhecimentos sem saírem do sofá.

Sunday, December 03, 2006

Ragnotti Francês


Pelos vistos em Murça conduz-se assim.

Prémio - "também toco piano e falo Francês"


José Rodrigues, na foto ao lado de João Ramos, citado no site Spormotores:
"...Salvador Caetano importador para Portugal da Toyota, a quem devo todo o sucesso da minha carreira desportiva e com a qual, mantenho ainda grande ligação, a qual me honra ser um género de `Ragnotti' da Toyota."
Nas declarações acerca de um teste que o seu filho vai fazer com um Toyota, fica-se a saber que o seu primogénito é um piloto de um talento escondido que alguns já vislumbraram e no qual estão a investir para lhe proporcionar uma carreira internacional, quais Josés Veigas do automobilismo.
Mas o que é mesmo importante é saber que o veterano piloto de Murça, segundo próprio, é o Ragnotti cá do burgo. Mai nada!

Friday, December 01, 2006

Prémio - "ninguém conhece o sabor do asfalto como eu"


Disse aqui no princípio do ano que Casey Stoner seria o roockie do ano e na realidade tinha tudo para o ser, exceptuando o facto de ter andado a lamber o asfalto durante toda a segunda parte da temporada. Sempre que esteve em posição de discutir os primeiros lugares acabou sempre, inexplicávelmente, por cair e deitar tudo a perder. Renova-se a esperança agora que assinou pela Ducati, esperando que a profecia de que será o novo Doohan se confirme em 2007.

Retrato do automóvel (15)

Mais um retrato do automóvel por Albano Magalhães:
"Desculpem a focagem da foto, mas enquanto se CONDUZ (as maiúsculas săo
merecidas) tirar fotos simultaneamente é difícil.
Passo a explicar a cena: Domingo de manhă e a caminho do Ferrari Racing Days
de 2004 em Nürburgring, ao volante do meu Golf. Foram, como é óbvio muitos
os Ferrari's que me ultrapassaram nas estradas de montanha entre as
"Autobahns" e o circuito, mas a tentaçăo da foto e de tentar seguir o máximo
de tempo possível atrás dele só surgiram com este: Ferrari Daytona Spider.
Se original, conversăo de coupé ou replica năo sei, mas q ainda recordo o
barulho, sem dúvida q som"

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Sunday, November 26, 2006

Por esta e por outras...

Foi por esta e por outras que os observadores FIA que estiveram presentes no Rali de Portugal, decidiram integrar a prova Algarvia nas que compõem o Campeonato do Mundo.

Peugeot 504 competição

Lá por nunca ter visto este carro ao vivo, parece que isso não quer dizer que ele não tenha tido uma carreira para além das estradas oficiais tendo até competido em ralis, tendo sido até viatura de competição de um pequeno Francês irrascível de seu nome Jean Todt. Tudo preciosas informações fornecidas pelo Albano neste espaço que cada vez mais é um forum livre à contribuição dos seus leitores.

Prémio - "como limpar o rabinho aos meninos do Moto GP"


Troy Bayliss já anda para se reformar para aí há dois anos, mas a Ducati lá tem conseguido motivar o tipo, que ganhou mais uma vez o Campeonato do Mundo de Superbike, mesmo se era quase ele sozinho contra não-sei-quantas motos Japonezas oficiais, disfarçadas de privadas para que a derrota frente a um pequeno fabricante Europeu, não fosse tão humilhante. Depois de limpar tudo nas Superbikes, a Ducati convidou o tipo para substituir o Gibernau no GP de Valência e não é que o Australiano chegou lá, pegou na moto pela primeira vez e zupou os meninos todos incluindo o piloto número um da Ducati, o Capirossi. Tudo bem que podem dizer que ele já conduziu uma Moto GP há dois anos, mas a Ducati deste ano tinha mais de 260 CVs, pneus Bridgestone e não é propriamente conhecida por ser fácil de conduzir. Chegar, ver e vencer daquele forma é algo que acontece muito poucas vezes e esta vez vai certamente ficar escrita na história das corridas.

Prémio - "consigo ser mais irritante que o Alonso"


Dani Pedrosa é rápido como o Alonso e também consegue ser tão irritante como o Campeão do Mundo de F1. Independentemente das asneiras que fez, foi sem dúvida o "roockie" do ano, tendo demonstrado uma rapidez impressionante apesar de não ter nada na cabeça, como pôde testemunhar o público Português, no Estoril, ao ver o Espanhol ceifar Hayden quando este lutava pelo campeonato do Mundo.
Este ano a Honda fez a sua moto mais pequena de sempre para que o mais pequeno piloto do Mundial a conseguisse conduzir. Em 2007 com a adopção de motores mais pequenos (800cc) e se a Honda souber aproveitar a ligeireza do piloto (58 Kg) então Pedrosa vai ganhar corridas de forma mais regular, não me admirando mesmo se se superiorizar ao Hayden. Mas tal como no caso do Alonso, não serão as vitórias que tornarão Pedrosa num ser humano mais suportável.

Saturday, November 25, 2006

Retrato do automóvel (14)


Desta vez o retrato do automóvel enviado pelo Albano é de um belo exemplar dos desportivos ingleses, retrato com o seguinte comentário:
"A verdadeira beleza é aquela que ao longo do tempo se apura cada vez
mais..."
Já năo me lembro onde e acerca do quę li isto, mas que sem dúvida se aplica
ao Jaguar XK120, sem dúvida q se aplica. A foto fala por si..."

Retrato do automóvel (13)


Retrato do automóvel enviado pelo Albano Magalhães com a seguinte descrição:
"Pois é, o carro em questăo, o célebre Mercedes-Benz CLK-GTR, que mais
parecia um aviăo (e na realidade era, basta aos mais esquecidos
relembrarem-se do Mark Weber na qualificaçao de LeMans em 1999) ao que
parece também avaria.
Esta foto foi tirada no Verăo de 2004, na estrada municipal que liga a
cidade de Esslingen ao Aeroporto de Estugarda. Esslingen é um "suburbio"de
Estugarda e que repartilha com a mesma a maior fábrica da Mercedes, ao fundo
da qual junto ao Estádio Daimler, fica a sede da Daimler-Chrysler, sendo por
isso muito habitual ver por lá protótipos ou Mercedes de sonho a rolar.

Neste Domingo, estava eu parado num sinal vermelho e sem perceber muito bem
porque se acumulava grande fila de carros atrás do CLK-GTR que teimava me
năo arrancar.
Ao observer bem a cara do condutor deu para perceber. Acabava de ligar os 4
piscas e tudo indicava que o BICHO teimava em năo se mecher... "
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Retrato do automóvel (12)

Mais um retrato do automóvel em Amsterdão, um automóvel que julgo nunca ter visto ao vivo, um Peugeot 504 Coupé, por Pedro Branco.

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As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Audi Quattro (19)


Quem não sabe da maravilha tecnológica que vai por debaixo da fatiota pouco elegante, certamente não compreenderá porque é que figura entre as mais belas 49 máquinas de quatro rodas.
O tipo que desenhou este carro não era nenhum Pininfarina mas quando nos lembramos que este é certamente um dos carros mais revolucionários e marcantes de sempre, não só para a engenharia automóvel como também para o desporto, então torna-se mais e mais belo.
Não foi o primeiro carro de tracção às quatro rodas da história, mas foi o primeiro que aplicou o conceito de uma forma prática, ao serviço da segurança e da eficácia da condução.
No início dos oitentas transportou a performance automóvel para níveis inimagináveis, tornando-o num dos carros mais rápidos nas estradas, mesmo com o pequeno motor de cinco cilindros e transportando quatro pessoas, o facto de conseguir colocar toda a potência no chão permitia a um condutor normal fazer frente às super-potentes máquinas de tracção atrás que andavam mais de lado do que para a frente.
A competição nunca mais foi a mesma depois da Audi, quando antes da temporada começar Blomqvist disse que iría correr com a marca Alemã todos sorriram, três corridas depois já não viam mais nada a não ser a traseira do Quattro. O domínio foi tão grande que até permitiu a primeira vitória de uma mulher no Campeonato do Mundo de Ralis. Pouco tempo depois, o que tinha transformado os carros de corrida em algo infinitamente mais eficaz, também os tornou em máquinas tão infernalmente rápidas que já não podiam andar em estradas abertas e a Audi acabou por arrumar as malas nos ralis e ir para os States zupar Americanos na subida de Pikes Peak.
Pela sua história e por ser provavelmente o carro que mais revolucionou a engenharia automóvel o Audi Quattro é uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas de sempre.

Simplesmente Quattro

Audi quattro

Ao ver o video anterior vieram-me à memória os impressionantes e gloriosos dias do Audi Quattro.

Música no coração

Group B - Pure sound

O Albano enviou-nos este video, uma verdadeira ode à música automóvel.

Friday, November 24, 2006

Prémio - "se não fosse a Yamaha ganhava isto com uma perna às costas"


Mesmo se o Italiano continua a dizer que a Yamaha é uma grande mota e que está muito contente com a equipa, a verdade é que a fraca performance da mota deste ano custou-lhe o título Mundial. Na realidade não foi o Hayden que ganhou o título, foi o Rossi que o perdeu graças à Yamaha. Continua a ser o melhor e só houve luta pelo título porque a Yamaha teimava em roubar-lhe pontos, caso contrário, aos comandos de uma Honda tinha sido mais um passeio de Rossi rumo a mais um título.

Thursday, November 23, 2006

Prémio - "eu é que sou o campeão do mundo mas nem sei bem como"


Agora que a temporada chegou ao fim é altura, como sempre, de atribuir os prémios aos melhores e aos piores do ano.
O Hayden é de facto o campeão do mundo mas isso é algo que nem ele sabe bem como é que aconteceu e certamente é algo que não se repetirá. É um piloto bastante consistente mas na realidade foi a Honda que o conduziu ao título, como quase aconteceu com o Gibernau que acabou por desaparecer até à semana passada quando deu um ar da sua graça ao anunciar o seu abandono da competição.
Há já alguns pilotos no pelotão que são capazes de se bater com o Rossi, mas o Americano não é um deles apesar de no próximo ano correr com o número um na sua montada.

Tuesday, November 21, 2006

Retrato do automóvel (11)


Retrato do automóvel estacionado na Arrábida durante a realização da espectacular rampa que se realiza nesta bonita Serra. Ainda hoje me pergunto acerca de quem é que comprará um carro com um "aileron" traseiro tão feio como o do GT3.

Parabéns Ford


Esta foto é de um rali de clássicos deste ano e está aqui para demostrar o que é a força da Ford no mundo do desporto automóvel.
Mesmo se foi num ano em que quase não houve concorrência há muito que a Ford merecia este título, quanto mais não fosse porque é uma marca que sempre teve uma postura exemplar na forma como está na competição. Com crise ou sem ela é uma marca que sabe que o desporto automóvel lhe está nos genes e como tal com mais ou menos investimento faz sempre tudo para estar presente, nunca virando a cara à adversidade.
Não é uma marca que suscite paixões mas que recebe respeito e admiração de todos, pelo que já fez e pelo que continua a fazer pelo desporto automóvel, será sempre acarinhada neste espaço.

Monday, November 20, 2006

Rossi - carro nº 46

rossi wrc

Interessa pouco se ficou em 11º lugar, a poucos segundos do "top-ten", mesmo se andou de WRC a lutar contra os Grupo N, o que interessa mais é que ambas as partes ganharam, os ralis e o Valentino Rossi. O Italiano certamente que se divertiu bastante e realizou mais um dos seu sonhos, o mundo dos ralis ganhou um foco de interesse com uma popularidade como não se via há bastantes anos.
Estas presenças de pilotos famosos trazem sempre benesses publicitárias, que nestes tempos de vacas magras são sempre bem vindas, em Portugal então, a moda parece que pegou definitivamente. Na Madeira foi o Pedro Couceiro, depois foi o Rui Madeira - dói ver um Campeão do Mundo tornar-se um crónico nestas aparições esporádicas - e no Algarve foi o Tiago Monteiro, todos eles ao volante do carro "0" ou "00". É justamente a escolha de uma viatura que está em prova mas não a competir, que transforma esta moda Portuguesa em algo completamente absurdo. Pelo menos nos ralis a sério os chamados carros "0" estão ao serviço da organização com funções como a observação do estado dos troços, posicionamento do público e condições de segurança em geral, sendo normalmente tripulados por gente experimentada e com responsabilidades organizativas. Ora, cá no burgo estas viaturas servem para passear personalidades mais ou menos VIPs, que muitas vezes estão a ter os primeiros contactos com os ralis já com o volante na mão.
Se as organizações querem trazer alguma publicidade às suas provas porque é que não põem estes pilotos convidados a correr entre o pelotão? Não traria ainda mais interesse a estas participações? E no caso de se verificar uma real situação de perigo, como público mal colocado ou condições de aderência impróprias para uma ambulância, será que um piloto que está habituado a público ordeiramente sentado nas bancadas de um autódromo e ao perfeito asfalto do mesmo, será que ele vai ser capaz de discernir tal situação e dar o alerta à organização?

Retrato do automóvel (10)


Retrato do automóvel em Amsterdão, gentilmente enviado por Pedro Branco, onde se vê um Citroen DS em contraste com o veículo de transporte mais popular naquela cidade, a bicicleta.

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Wednesday, November 15, 2006

Retrato do automóvel (9)


Retrato do automóvel, Rolls Royce incógnito, estacionado na Gare do Oriente.
Pelo momento captado e partilhado aqui ficam os agradecimentos ao Bruno.

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Tuesday, November 14, 2006

Tal qual a vitória do Loeb


Esta memorável volta do Albano ao Nurburgring só tem paralelo com a vitória do Campeonato do Mundo de Ralis do Sebastien Loeb, ambas aconteceram sem que os pilotos saíssem do sofá.

Retrato do automóvel (8)


Mais uma foto para brindar esta bela crónica.

Retrato do automóvel (7)


Ultimamente isto não tem parado com a participação da rapaziada aficionada por este espaço a enviar e-mails com o fim de contribuírem para esta tertúlia motorizada.
Desta vez, o Retrato do Automóvel tem uma edição especial, com esse grande piloto que participa com o nome de Albano, que depois de lançado aqui o tema acerca do Nurburgring, decidiu brindar-nos com um relato e algumas fotos de uma volta feita por ele a esse mítico circuito, nada mais nada menos que ao volante de um Porsche 911 RUF, tal qual o que aparece no video. Aqui fica assim a crónica e uma foto enviada pelo Albano:
"Uma volta no Ring com o "Yellowbird"


Fruto de um problema técnico com um dos turbos durante as qualificações
(leia-se: não estive para perder tempo para dar a primeira volta e depois fazer a volta lançada de qualificação – parece que não mas sempre são no mínimo cerca de 17:30 min. Que se “perde” até comecar a corrida)
e lá tive de partir da última posição da grelha de 6 carros.

Nada que me preocupasse muito, apesar de saber que o local de partida seria a recta da meta junto às velhas boxes do ‘Ring, e não a longa recta de onde se parte para as voltinhas quando o circuito está aberto ao público.

As questão acabava por ser que, devido à sinuosidade do circuito na sua fase inícial, apenas poderia comecar a ultrapassar com segurança ao fim de alguns quilómetros.

Mas afinal não. As coisa correram melhor do que estava à espera.

Bastou aproveitar um erro do Mustang de ’68 que seguia à minha frente e que entrou muito depressa numa curva média deixando fugir demasiado a frente. Vai daí, com um “esforcinho” deu para meter o Yellowbird mesmo no limite do corrector (uma roda na relva e era o fim do artista), e lá se conseguiu encontrar espaco para passar.

Um já estava. Faltavam apenas mais quatro.

Resolvi continuar com calma e tomei a decisão que para passar os seguintes dois concorrentes (um Lexus SC300 e um Mercedes CLK) era melhor não arriscar e esperar que chegasse a primeira parte da serpenteante e ondulante “recta” (recta apenas porque se faz sempre a fundo) que o circuito faz no sentido Sul-Norte.

Algum espaco livre e o Mercedes foi rapidamente ultrapassado. Tudo bem, toca a ir para o seguinte.
Quando completamente a fundo, e com todos os 453cv do Yellowbird no chão, me preparava para passar o Lexus pela direita (que devia seguir uns bons 40 km/h abaixo de mim) de repente o vejo repente com as 4 rodas bem no ar.
Só pude pensar: “Isto quando eu aterrar vai doer!!!”

Naquilo que foi um salto digno dos 1.000 Lagos, lá se lancou o Yellowbird pelo ar e ganhou mais uns metros ao Lexus. Raras vezes o nome de Yellowbird foi tao bem aplicado. A foto acima fala por si.
Fotos tiradas no mesmo local com duas máquinas distintas. A primeira foi com uma velocidade de obturacao de 1/300s ao passo que a segunda foi tirada com uma velocidade de obturacao de 1/1.250s. Note-se, no canto superior esquerdo da imagem, o topo da bancada Mercedes ao fim da recta da meta do circuito de F1.
Nunca o “Liebe” do Graffiti foi tao bem aplicado. Quanto à “Conny”, mostre-se primeiro e depois diremos se merece tal declaração...
E se doeu ao aterrar...
E três já estavam, só faltavam os dois últimos. Por sinal os ossos mais duros de roer, fruto da experiência do test-driver do protótipo da Nissan que seguia à nossa frente e de toda a electrónica e tracção disponível no Mitsubishi Lancer Evo VI que seguia em primeiro.

Na segunda parte da supracitada recta lá deu para passar o Nissan, fruto da diferenca de potência, e preparar a abordagem ao Mitsubishi.
Depois de passar o Nissan lá fui colado ao Evo ao longo de uma longa esquerda muito rapida e no fim destatentar ultrapassar o mesmo pela direita.

Só que o Evo em questão tinha outras ideias e resolveu aproveitar o instante em que me encontrava ao lado dele para me dar um “chega-para-lá”.

Claro que fruto da minha sobrecorrecção, a traseira do Yellowbird deu sinal de si e pior que tudo isso, resolveu enfiar com a roda traseira direita na relva, o que como se pode ver pela foto abaixo, trouxe uma sobre-viragem como até aí nunca tinha visto.
Escusado será dizer que o resultado foi uma sequência de golpes de tesoura que acabaram por ser salvos seu eu saber muito bem como....
O importante é que o Yellowbird lá acabou estável, a apontar para a direcção certa. Se bem que completamente em cima da relva e a uns escassos 10 centímetros do duro aço dos rails de protecção e de uma elevada despesa de recuperação do carro e de uns bons metros de rails...
Mas lá se conseguiu evitar qualquer dano quer na máquina, quer nas infraestruturas do circuito e agora na frente, era tudo era apenas uma questão de “manter” a calma. Sim porque manter nao é o verbo mais adequado. Adequado será mais o verbo REGRESSAR que, com umas atravessadelas destas e com os rails tao perto, a descarga de adrenalina foi brutal e a bomba mãe estava a debitar para aí umas 200 batidas por minuto...

A partir de agora era apenas uma questão de gerir a concorrência e todo o potêncial muito mais elevado do Yellowbird.

Mesmo assim as atravessadelas controladas à saída das curvas sucediam-se a uma sequência impressionante.
Só quando a travar para a apertada “Wehrseifen” me comecei a aperceber do ensurdessedor barulho que emana dos escapes do Yellowbird em alturas de fortes reducções.
Claro está que este fantástico som é causado pelos habituais rateres com longas labaredas de fogo. Algo que me soa a “dejá vu...”.

Vem-me à memória a fascinação que exerciam em mim semelhantes chamas quando, enquanto miúdo, ia ver o Circuito de Vila Real e onde uma carroçaria igual a esta e decorada com as cores da Giannone passava por mim...

Os sinais ao longo da pista vão-se mantendo, como o limite de velocidade para a saída nr. 4, mas claro está que somos superiores a essas coisas...

Nota-se que a calma comeca a reinar e já é possível, apesar das elevadas velocidades e inúmeras dificuldades do circuito, tentar ler e encontrar significado nos inúmeros graffitis que povoam a pista.

Como aquele em que o Wellowbird aparenta pisar os simbolos da Audi e VW, que nem accionista maioritário, que a seu belo prazer arrasa com cabeças de CEO’s, apenas porque não alinham a sua opinião com a da família detentora das acções. J
É bom não esquecer que o Yellowbird, em quase todos os seus genes, é um distinto membro da família PORSCHE... J

Ou então aquele Graffiti em que está representado o símbolo do sindicato que povoa todas as fábricas da industria automóvel e de componentes alemã – o IGM – com o seu conhecido triângulo.

Ando eu a tentar convercer-me que o ‘Ring não é na realidade algo de profundamente Socialista...
Se dúvidas tivesse, este graffiti tirava--as!

Ou não? Será que não foi algum constructor que o mandou pintar num momento de negociação mais tenso, de forma a que os seus carros aproveitassem também umas voltas no ‘Ring para pisar o Sindicato? Escolham a vossa versão. Eu cá sei claramente qual prefiro...

E eis que o fim da longa volta (já passaram cerca de 7,5 minutos desde que comecou) se comeca a delinear no horizonte. A longa recta onde o Yellowbird alcança cerca de 290 km/h já se inicia, mas a estas velocidades nem sequer dá para apreciar a paisagem, com o mítico castelo de Nürburg, que dá o nome ao circuito, a aparecer sobre o lado direito.

Ao fim da recta, lá se tem de comecar a travar muito cedo, e ao passar-se por debaixo do viaduto que dá acesso à pista em dias de abertura ao público, já se tem de ir em 3ª e preparar a entrada na curva a 90° que dá acesso à recta da meta junto às velhas boxes do ‘Ring.

Antes de entrar na mesma, um olhar sobre o moderno circuito de F1, cujo acesso está vedado apenas por uns simples mecos plásticos, com o seu padock, bancadas e o mítico Dorint Hotel, onde muitos guerreiros fazem o seu descanço e outros hóspedes as suas delícias...

Passados cerca de 8,5 minutos lá se inícia mais uma volta..."

Monday, November 13, 2006

Ora aqui está a Sabine

top gear ford transit nurburgring

Daqui a pouco isto é um video-blog, mas com uma discussão tão acesa aqui neste espaço, vejo-me obrigado a postar o video da Sabine (Ford Transit) quase a escovar o Jeremy (Jaguar X) à volta do Nurburgring.
O video é de facto impressionante quando se vê o que ela consegue fazer com aquele furgão, pouco mais de dez minutos.

Retrato do automóvel (6)


Um Lamborghini em frente ao Colombo ainda vá que não vá, agora mascarado de taxi já parece muito mais improvável.
Real ou virtual aqui fica mais um retrato do automóvel.

Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

Artista Português

Getaway Coimbra

Já há algumum tempo que vi um video de um gajo qualquer do norte da Europa, que anda todo vestido de preto e se intitula, Ghost Rider.
Este video deve ser de algum fã do Ghost Rider, mas mesmo para quem não reconhece as ruas de Coimbra, não é difícil perceber que se trata de um artista Português. Vejam bem, que artista de qualquer outra nacionalidade é que se prepara para filmar uma volta rápida e memorável à circular externa de Coimbra e passado o primeiro Km tem que parar para meter gasolina? É mais ou menos como conseguir convencer a Pamela Anderson a ir dormir lá a casa e depois dela tirar a roupa, ter que sair para ir procurar a farmácia de serviço para comprar a borrachinha.
Depois de meter gasosa lá anda o nosso artista a esticar mudanças de rotunda em rotunda e a passar tangentes a tudo o que são carros, para chegar à altura da verdade e descobrir que afinal não tem tomates e fazer a Elísio de Moura a meio gás. Enfim, um artista Português!

Sunday, November 12, 2006

Prémio O Taxista Mais Rápido do Mundo


Há um ano atrás escrevia aqui acerca do taxista mais rápido do mundo e da forma como ele iria dominar mais uma vez o DTM, mesmo com o ingresso de alguns meninos da F1. Pois é o campeonato acabou e Schneider voltou a não dar hipótese a ninguém e lá conquistou pela enésima vez um campeonato que tinha tudo para ser um sucesso internacional, mas sem se saber bem porquê teima em não pegar.
Também há um ano disse que o crónico vencedor das 24 horas de Le Mans vinha para o DTM para ensinar a conduzir carros de turismo e não me enganei, Tom Kristensen foi sistematicamente o melhor entre os Audi.
Visto assim tudo parece bem, os mais rápidos carros de turismo do mundo, com autódromos cheios e pilotos de todos os países e idades a competirem entre si, onde o vencedor é sempre um tipo discreto com idade para ser comentador desportivo, mostrando assim que rapidez não tem idade.
Olhando para aquilo com olhos menos líricos, o que se vê é que não adianta ser rápido para se ganharem corridas por aqueles lados, onde supostamente os carros têm performances iguais. Também escrevi então que existe uma harmonia podre neste campeonato e este ano estalou definitivamente o verniz, primeiro com o abandono de Alesi, farto de fazer milagres com a sucata, supostamente igual às outras, que lhe davam para conduzir. Agora foi Frentzen a sair, também ele com os nervos em franja pela súbita perda de qualidades, desde que integrou o pelotão do DTM. O único que se aguenta é Hakkinen, pois o chorudo cheque que recebe permite-lhe engolir vários sapos ao longo da época, como o facto de um bi-campeão de F1 habituado à pressão das qualificações nos mais rápidos carros do mundo, nunca ter conseguido partir da primeira linha da grelha e ver tudo o que sejam miúdos que ainda mal tiraram a carta ou velhos do tempo em que a carta se mandava vir de África, a passarem por ele que nem balas.
Enfim, para o público em geral fica que a Mercedes ganhou este ano, para o ano deve ser a Audi mesmo se não sei se os organizadores conseguirão manter o campeonato com as coisas neste estado.
Em final de época começamos aqui a dar os prémios relativamente à época de 2006 e Bern Schneider recebe o meritório prémio de Taxista Mais Rápido do Mundo.

Saturday, November 11, 2006

NURBURGRING

Nos dias de hoje, com super-carros, supertravões, superpneus e por aí fora, fazer uma volta em menos de 9 minutos com um carro do dia-a-dia, é algo só para alguns, muito poucos. Quem tiver paciência para puxar o video, vai ver um 911 do início dos 80s, com um gajo de jeans e T-shirt a dar um autêntico show de condução e a completar a volta em menos de oito minutos e meio.

Friday, November 10, 2006

Retrato do automóvel (5)


Retrato do automóvel algures na Áustria, que é mais ou menos como Puerto Banus só que sem praia.

Nurburgring - socialismo automóvel


As corridas deste ano estão a acabar mas existem sempre sítios onde podemos matar saudades do cheiro a gasolina. A meca desses sítios onde o piloto pode ser qualquer um de nós e onde o fórmula um pode ser o monovolume ainda com a cadeirinha de bebé instalada, é um circuito que data dos anos vinte e dá pelo nome de Nurburgring.
No tempo de todos os riscos calculados, só o desenho da pista e as dimensões das quase inexistentes escapatórias já são de deixar qualquer regulador rodoviário de cabelos em pé, mas imaginar então de que não se trata de um circuito fechado onde só em condições muito limitadas andam carros de competição altamente preparados para todos os imponderáveis de segurança, isso é algo que já nem se acredita que possa existir nos dias de hoje, dias em que até os sabonetes têm instruções de segurança.
Na prática o Nurburgring é quase uma estrada pública (legalmente é assim considerada) onde qualquer um pode andar desde que tenha carta e o carro esteja conforme a lei, somente durante muito poucas ocasiões por ano está fechado para provas de competição.
Já li muita coisa acerca deste circuito, desde grandes pilotos a dizerem que é a pista mais incrível e desafiante do mundo, até banais condutores a gabarem-se das aviadelas que deram a Porsches e Ferraris, ao volante de Corsas, Polos ou Clios, mas numa coisa todos concordam, é das poucas onde o piloto vale muito mais do que o carro que conduz. Também dizem que é só para condutores de barba rija, que conhecem os seus limites e que ao entrarem em pista assumem os riscos e as consequências da decisão que tomaram - onde é que eles enontram este tipo de condutores?
Mais do que o jeito para conduzir a responsabilidade é fundamental, pois muitas seguradoras excluem especificamente esta estrada das suas apólices e as multas para o caso de o carro ficar a obstruir a via são pagas ao minuto, a preços tão loucos como o gajo que desenhou esta pista com mais de vinte Kms e 73 curvas oficiais.
É bonito de ver, mesmo para quem não está ao volante, tudo o que tenha rodas a rodar de forma indiferenciada, M5s e Twingos, 911s e Lupos, Enzos e Puntos, sem lutas nem classificações, só pelo prazer de conduzir, o verdadeiro socialismo automóvel.

Thursday, November 09, 2006

A nova Superbike!


A Ducati decidiu levantar o véu e revelar algumas imagens da 1098, dias antes da apresentação oficial.
Simplesmente impressionante, com 160 Cvs e 173 Kgs, promete ser ainda mais demolidora que a 999, apresentando um regresso às linhas da 916, não deixando de marcar novamente o passo tecnológico ao apresentar pinças de travão monobloco e controlo de tracção, provenientes directamente das Moto GP.

Retrato do automóvel (4)

Retrato do automóvel algures em Puerto Banus, uma estância balnear Espanhola similar à Caparica, só que com Aston Martins.
Fotos para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

Sunday, November 05, 2006

A mais esperada do ano


Esta é a moto mais esperada do ano e muito provavelmente da década. A nova Ducati 1098 tem feito capa com todo o tipo de fotos-espia, em intervalos espaçados, por essa imprensa fora, o que eu não acredito é que a Ducati a deixe assim parada à espera de ser descoberta com a maior das facilidades. Se já se sabe que a super-desportiva Italiana voltará a estar equipada com um monobraço, já é de estranhar que esteja montada uma traseira quase igual à da 916 de há 14 anos atrás. Sabendo-se que a marca inova em cada modelo que lança, este escape será apenas para despistar? Saberemos a 13 de Novembro quando o mundo motociclista parar para ver a próxima Superbike Italiana.