Sunday, April 29, 2007

Já não há Super-homens


Ainda só passaram três corridas e já só se fala que o Hamilton é o Super-homem e que o Raikkonen é uma desilusão por ter sido batido por este, assim como pelo o Massa.

Que os Ingleses andem nas nuvens por causa do miúdo fenómeno toda a gente compreende, agora é preciso não esquecer que o Raikkonen e o Alonso fizeram toda a sua carreira de F1 com pneus Michelin, pelo que para além de estarem a aprender a trabalhar com novas equipas, também estão a descobrir as novas borrachas.

O Massa muito provavelmente foi dos pilotos no activo que mais desenvolveu pneus para a Bridgestone e o Hamilton foi na Mclaren quem mais Kms fez com estas borrachas.

Não acredito que o Alonso continue a ser zupado pelo miúdo, pois não é a primeira vez que vejo os tipos da Renault a dizerem que mesmo quando o carro estava inguiável, fazendo com que o Fisichela se perdesse no meio do pelotão dos lentos, o irritante Espanhol conseguia sempre arranjar maneira de o conduzir e conseguir um bom resultado.

Quando as primeiras dificuldades aparecerem - na Mclaren isso é garantido que acontece - certamente que o miúdo vai pagar o preço da inexperiência e o Fernando lá
vai conseguir terminar em terceiro, atrás dos dois Ferraris.

Friday, April 27, 2007

Finalmente um EVO com bom aspecto


Ninguém sabe se o novo EVOX será a máquina infernal que os seus antecessores foram, mas aspecto já tem.

Wednesday, April 25, 2007

David contra Golias


A OPA da Porsche sobre a VW não deixa de ter uma certa piada, é mais ou menos como a "Casa das Sandes" tentar comprar a "McDonalds".
Mesmo tendo piada e sendo de louvar a ousadia de uma marca que foi salva da extinção à 20 anos atrás por tentar comprar exactamente quem lhe deu a mão, para aí umas 100 vezes maior, a verdade é que o mundo automóvel sairia prejudicado caso tal se concretizasse.
O principal resultado de um eventual sucesso da operação da Porsche era o imediato refreamento dos produtos de veia desportiva do grupo VW, essencialmente no que diz respeito à Audi e muito provavelmente carros como o Veyron ou alguns Lamborghinis, nunca veriam a luz do dia.

Sunday, April 22, 2007

Como é que é possível, sem capacete



















Como é que é possível circular assim... sem capacete?

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Novamente no topo


A vitória de hoje da Ducati marca um ponto de viragem no mundial de MOTO GP. Não pela vitória em si, a segunda em três corridas, mas porque não foi só o Stoner que foi superior ao Rossi, foi também a moto e foram essencialmente os pneus. Nos dez primeiros estavam apenas dois Michelin, tudo o resto era Bridgestone. Certamente não vai ser sempre assim, mas o conjunto moto Italiana, pneus Japoneses e piloto Australiano, é seguramente o mais forte do momento.

Saturday, April 21, 2007

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - BMW M3 (26)


Não é por ter saído o novo M3 que se julga aqui o anterior como uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas, na verdade poderiam estar aqui sob esta avaliação todas as gerações da família M3. A beleza deste carro vai buscar grande parte do seu encanto a algo que não se vê. É um carro apreciado em todo o seu esplendor apenas por conhecedores, porque é preciso saber das virtudes escondidas debaixo daquela carroçaria musculada, para completamente avaliar o que ali reside, em cima daquelas que são também das mais belas jantes alguma vez produzidas em série. Exteriormente apenas os paineis do tejadilho e da mala são semelhantes aos de um vulgar série 3 coupé, todos os outros são distintos numa subtileza agressiva de formas dando a sensação de que a carroçaria está a suster um corpo em tensão prestes a rebentar de vigor, estilo decote da Scarlett Johanson. Para lá desta subtileza toda, fica uma autêntica máquina de corrida que até tem matrícula, com um dos motores mais aclamados de sempre, distribuição de peso idêntica nos dois eixos, uma caixa de velocidades no volante que funciona mesmo, tudo no conforto e na habitabilidade de um série 3, podendo mesmo transportar as compras do hipermercado em conjunto com quatro pessoas sem que as duas que vão no banco de trás tenham que amputar as pernas. É como um 911, mas mais prático e essencialmente mais rápido.

Tuesday, April 17, 2007

Perdeu-se audiência, ganhou-se qualidade


A passagem da transmissão da F1 da RTP para a Sport TV, acabou com a tradição familiar domingueira de ver a partida, de seguida almoçar de corrida, adormecer no sofá e acordar para ver a cerimónia do pódio. Era assim a F1 na RTP, com os inenarráveis comentários do Paulo Solipa, que tão suavemente nos embalavam para a "siesta" de domingo.
A Sport TV retirou assim esta saudável tradição, mas a transmissão é muito mais condizente com o valor deste desporto, com muito mais rigor, opiniões mais conhecedoras e transmissões e resumos completos.

Dizem que anda coxo...


Este tipo anda sempre com um ar de quem deixou o cérebro em casa e ultimamente tem sido acusado de duas más prestações, no Bahrein e na Malásia.
Mesmo a andar mal, está na frente do campeonato, tendo andado na Malásia com um motor doente a fazer menos duas mil rotações, mesmo assim conseguindo acabar no pódio.
Continuo a acreditar que o campeonato se decidirá entre ele e o Massa, assim que chegarmos à Europa, a Mclaren ficará definitivamente para trás. O Alonso não é nenhum super-homem como se viu na última corrida e diz-se mesmo que o seu mau feitio já fez das suas, encetando uma discussão em pleno circuito com o Ron Dennis, que até já disse que não vai dar preferência a nenhum dos seus dois pilotos, o que só pode ajudar a Ferrari.
Para mim a questão é só entre a frieza e a velocidade natural do Raikkonen, contra a garra e uma, pelo menos para já aparente, maior capacidade para trabalhar com a equipa e desenvolver o carro do Massa. No entanto, se o Filandês aceitar que a equipa o ensine a ser só um pouquinho latino, como aconteceu com o Schumacher, então não tenho dúvidas que temos campeão do mundo.

Monday, April 16, 2007

Retratamento


O Coulthard é certamente um leitor deste espaço e só para me obrigar a retratar pelo que disse antes da corrida, fez uma exibição simplesmente impressionante, tão impressionante que fiquei mesmo chateado quando o vi a abandonar. Que corridão!!

Retrato do automóvel (35)

O Peugeot 406 Coupe é certamente um dos mais belos automóveis que foram desenhados nos anos 90, a um preço que não sendo acessível para o comum dos Portugueses, também não é obriga vender o corpo e fazer mais alguma sevícias, para o ter na garagem. Mesmo assim ainda existem tipos que acham que falta ali qualquer coisa como um aileron ou uma entrada de ar para os bancos traseiros. Enfim, retrato do automóvel.
Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz Posted by Picasa

Friday, April 13, 2007

Figurinha 2


O Coulthard bem se podia juntar ao Rubinho e fundarem juntos uma equipa de bowling ou de dardos.

Figurinha


O que é que este tipo ainda faz na F1?

R1 no MS Paint - de doidos

Sempre disse que o MS Paint era o programa mais estúpido do mundo e por isso é que era fornecido de borla com o Windows. Vejam só o que é que um maluco por motas, ainda por cima feias, consegue fazer com o programa mais estúpido e mais inútil do mundo. É claro que certamente se trata de um tipo desocupado, a julgar pelo tempo que isto levou.

Thursday, April 12, 2007

Instituição automóvel



Por falar em Yaris, aqui fica uma foto do seu antecessor,o Starlet, uma verdadeira instituição do desporto automóvel.

Wednesday, April 11, 2007

Vale mais do que muitos carros

O propina de um bom navegador custa muito menos do que uma electrónica especial, umas suspensões com mil indestinguíveis afinações, ou um motor XPTO que faz um barulho idêntico ao dia de abertura de caça à narceja. Certamente que para além de mais barato poupa muitos mais segundos por Km. No entanto a maioria dos pilotos gostam muito mais de exibir um novo aileron tipo suporte de copos e ter um turista no banco do lado, que possam mais tarde apontar o dedo, do que ter alguém verdadeiramente profissional que os faça andar para a frente.
Para os curiosos, o Mário vai dando estas lições de borla e mais podem ser vistas no seu belíssimo site, www.mariocastro.com

Enzo Crash

Mal empregado Ferrari.

Tuesday, April 10, 2007

Bem haja, Auto emocion



Aqui fica uma referência para um participante desta nossa tertúlia automóvel, que dá pelo nome de "Auto emocion". Pelo nome podia-se pensar que trata de algum aficionado pela SEAT, mas não, até tem um Yaris, que é uma verdadeira escola do automóvel. Bem haja.

Para quem quiser dar uma espreitadela, siga o link

Valter Gomes, de facto, não tem sorte.

Minha Nossa Senhora, como é que é possível?
Se o público no estádio conseguisse ouvir o navegador - não tenho a certeza de que quem estava nas primeiras bancadas não o conseguiu fazer - então certamente que tinham abandonado mais cedo.

Clarificação


Este post deve-se exclusivamente à clarificação de qualquer equívoco relativamente ao gosto pelas corridas de circuito.
A maioria dos amantes do desporto automóvel, como eu, gostam de qualquer prova onde se queime gasolina e se sinta o cheiro a borracha queimada. O que foi anteriormente postado dizia respeito à predilecção do público Português pelos desportos mais espectaculares e para tal comparava-se a assistência nos troços do Rali de Portugal com os da primeira prova do PTCC.
Gosto de uma boa corrida de circuito, mesmo não tendo sido uma boa prova, este fim-de-semana lá me levantei mais cedo para assistir ao GP de F1, relatado em Húngaro. No entanto julgo que não me deslocava ao autódromo para ver o PTCC, pura e simplesmente porque não há espectáculo e assim pensa também o público que não encheu as bancadas.
Não me parece correcto comparar o DTM ou WTCC com o campeonato cá do burgo assim como as corridas citadinas do antigamente nada têm de semelhante com as de hoje em dia, se bem que muitos dos que ainda vêem a velocidade nacional, ganharam-lhe o gosto com as habilidades de outros tempos ou com a esperança de ver cá dentro o que se vê nos campeonatos internacionais.

Friday, April 06, 2007

Provavelmente o padre mais rápido do mundo









Numa altura de celebrações religiosas não resisti a postar aqui um reportagem publicada no JN, acerca de um padre que talvez por não pagar impostos se pode dar ao luxo de se deslocar num carro que apesar de não ser nada de especial, não deixa de ser exclusivo. Aqui fica:

O carro do padre Rodrigues é único a circular nas estradas portuguesas, porque reúne duas condições essenciais a exclusividade que o ajuda a aproximar-se dos jovens, e os seus 150 cavalos que lhe garantem não chegar atrasado aos compromissos religiosos.

O ar agressivo que o bólide ostenta não esconde a sua capacidade para queimar quilómetros como poucos, e o padre Rodrigues não esteve com "meias-rezas" e mandou-o vir da Alemanha porque não existia no mercado português, mesmo sendo obrigado a esperar quatro meses para lhe sentir o poder. O Fiesta 2000 ST, de 150 cavalos, é o topo de gama desde modelo da Ford, que António Rodrigues, de 42 anos, conduz pelas estradas das paróquias de Óvoa, Couto de Mosteiro e Pinheiro de Azere, no concelho de Santa Comba Dão. Quando foi encomendar o bólide, o concessionário da marca informou-o que seria o único em mãos particulares no país, condição que o padre Rodrigues utiliza também no serviço pastoral que presta, porque, como explica o próprio, "permite uma aproximação aos jovens" que "naturalmente" gostam de falar sobre a máquina e as suas características. Mas é essencialmente uma ferramenta de trabalho que lhe permite dar resposta a tempo e horas aos muitos compromissos que tem ao serviço das três paróquias."Há alturas de muito trabalho" - aos domingos tem missas de uma hora em três localidades diferentes, às 9, 10.15 e 11.30 horas, e ainda pessoas para atender no final de cada serviço religioso, "para as quais um carro rápido e seguro é uma boa resposta", porque "as curvas são muitas e as estradas estreitas". E lembra que a rapidez com que executa estas tarefas "permite igualmente ter tempo para a oração".

"É que o tempo em que um pároco tinha todo o tempo do mundo, com tempo e vagar para ir andando de um lado para o outro à conversa com os seus paroquianos, já lá vai", conclui.

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Wednesday, April 04, 2007

Retrato do automóvel (34)
















Não cheguei a perceber que carro era este.

Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

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A gente gosta é de altos e baixos, terreno lavrado...


Nos dois últimos fins-de-semana tivemos dois importantes eventos automóveis, o início do campeonato de velocidade (PTCC) e o rali de Portugal.

Mesmo se é injusto comparar uma prova do mundial com uma prova do nacional é pelo menos possível dizer que o público Português não está virado para as provas de circuito. Comparando só o shake-down (que era a feijões) do Rali de Portugal com as duas corridas de domingo do PTCC, viu-se que eram mais jornalistas a atirarem-se para cima do carro do Armindo do que espectadores nas bancadas da recta da meta do circuito do Estoril.

Que a velocidade nacional é só espectacular para quem vai a conduzir, não é novidade, já vem de há muito, mas num ano em que temos entre nós viaturas ao nível do melhor que se faz por esse mundo fora e ainda por cima em quantidade assinalável, não se percebe como é que mesmo com promoção da prova, não aparece ninguém no autódromo.

Também não é uma questão financeira, porque nas super-especiais do estádio do Algarve os bilhetes não eram baratos e mesmo assim deu para casa cheia.
A questão é que as corridas de circuito de hoje em dia são enfadonhas, os carros não se atravessam, os pilotos só se ultrapassam quando as viaturas são nitidamente superiores, é tudo muito certinho, é para quem dobra o pijaminha todos os dias e isso não é para nós.

O que nós gostamos é de ver as máquinas em derrapagens desgovernadas, saltos épicos, sentir cheiro a borracha queimada e pilotos cujos adjectivos são comuns aos hóspedes dos sanatórios ou das alas de prisão onde só estão os serial killers americanos.
Mesmo a Fórmula 1 já não é o que era, das poucas coisas que ainda prendiam o Tuga ao ecrã era a esperança de ver uma valente molhada na partida e isso já é cada vez mais raro. Temos até a insuportável situação em que todos os carros acabam a prova, ou então os que abandonam é por avaria mecânica.
Quem é que delira em Português quando se ouve dizer de um piloto que é muito regular, que poupa o material, ou que vai sempre a andar para a frente?
O que a gente gosta é de ver o Robby Gordon com o Hummer às cangochas que nem uma vaca louca, a varrer os corta-fogos Alentejanos de um lado para o outro com a mesma precisão de quem vai a guiar um hoovercraft.

Tuesday, April 03, 2007

Merecia mais


O Rui não merecia o desfecho da sua participação no Rali de Portugal. Não merecia porque a sua longa carreira é um exemplo de honestidade e respeito pelos regulamengtos, mas também pela fantástica e intocável exibição que fez.
Para quem não corre há tanto tempo que já nem me lembro da última prova que fez, chegar com um carro desconhecido a um rali por descobrir e conseguir andar com uma velocidade e regularidade capazes de vulgarizar a habitual caravana do nacional, é algo que não é para todos.
Fez esquecer os que participam habitualmente no campeonato com os carros de Grupo N e assima de tudo, lembrou a velha questão:

- como é que não há ninguém que pegue no Rui e o coloque a correr?

Monday, April 02, 2007

Então Fernando Peres?


Tornou-se desconcertante esperar por uma boa exibição do Fernando Peres. Nesta época onde pelo menos deveria andar atrás dos S2000 até estes se debaterem com os naturais problemas de juventude, como acabou por acontecer nesta prova, fez exactamente o contrário, não só por não atinar com o carro como coleccionando erros difíceis de entender a alguém com a sua experiência. É caso para pensar se o seu tempo de ralis não terá acabado. Manter-se-á a correr para rentabilizar o portfolio de patrocínios que angariou? Estará a servir de motor à sua equipa, até que um substituto apareça?
Mesmo que seja pelo puro prazer de competir, esperava-se mais de um Campeão Nacional. Custa vê-lo misturado no meio do pelotão como que se de um piloto vulgar se tratasse.