Friday, December 26, 2008

A Subaru não precisava disto


A imagem da Subaru já estava em baixo, com o anunciado abandono do mundial de ralis e como tal, não precisava que o Solberg a empurrasse mais para baixo com palhaçadas destas.

O mais improvável campeão do mundo desde os tempos do Damon Hill, sempre foi mais estrela de Hollywood do que piloto de ralis, porque quando era hora para se agarrar ao volante, acabava normalmente fora de pista. Aqui é a demonstração final, de que nem para dar espectáculo serve. Em resumo, a miséria habitual protagonizada pelo Peter Solberg.

Wednesday, December 24, 2008

A minha vida dava um anúncio automóvel - Biker Claus


O Pai Natal da televisão, aquele todo certinho, anda num trenó feito de material reciclado, com renas que só comem ração biológica e a barba está daquele tamanho para evitar usar espuma de barbear, cujas latas são altamente poluentes.

Eu cá prefiro uma alternativa mais "hardcore", mas menos hipócrita, transportado a gasolina, sorvida por gulosos e preguiçosos bicilindricos em V.

Tuesday, December 23, 2008

Momentos de antologia - Rui Madeira campeão do mundo


Há quantos anos não temos um momento de destaque no mundo dos ralis?

Não é ser saudosista e mesmo que seja não vejo mal em relembrar um dos momentos grandes do desporto nacional, com a conquista do título mundial de ralis, no agrupamento de produção, pelo Rui Madeira acompanhado pelo Nuno Rodrigues da Silva.

Aos mais novos, há que dizer que é mesmo verdade, houve mesmo uma equipa portuguesa que foi campeã do mundo de ralis.

Desejos de que o novo ano traga emoções destas, de volta aos fãs do automobilismo nacional.

Em nome da imagem nacional e do BPP


Parece que a edição de 2009 do Rali de Portugal, está em risco de não se realizar por falta de apoios e mesmo devido a uma dívida estatal ainda por saldar, referente à edição de este ano.

Depois de terem safo o BPP da falência natural, causada por incompetência e nítida falta valências na sua gestão, alegadamente para manter a "boa" imagem de Portugal lá fora, estou para ver o que vai o executivo de José Sócrates fazer para garantir a prova desportiva mais relevante a realizar em território nacional no próximo ano.

Certamente que haverão poucos eventos que, como uma prova do WRC, possam publicitar mais um país. Caso a FIA tenha que retirar a prova portuguesa do seu calendário por incapacidade lusa para a organizar, como é que o país vai parecer lá fora?

Como contribuinte e provedor da imagem do meu país lá fora, exijo intervenção imediata por parte do estado, não só por forma a permitir a realização do Rali de Portugal em 2009, como também para trazer o Dakar de volta a terras lusitanas e já agora, em nome do interesse nacional, para comprar um lugar permanente no calendário de F1 com jornada dupla a realizar na Primavera no autódromo do Estoril e no Outono, no autódromo do Algarve.

Está em causa a imagem nacional e já que é para torrar o dinheiro dos contribuintes, mais vale fazê-lo em actividades que realmente trazem algum retorno e com instituições que já provaram o seu profissionalismo e competência, como por exemplo o ACP.

Fabia S2000


Após mais de quinze anos de motorsport, a Skoda lança agora o Fabia S2000, bem bonito por sinal.

Monday, December 22, 2008

Momentos de antologia - Emil Triner drift na Nova Zelândia


É por estas e por outras que estes pequenos carros causavam sensação por todo o lado em que passavam.

Skoda Felicia Kit Car


Há muitos carros que aceleram nas minhas memórias da meninice. O Skoda Felicia Kit Car é um deles, quase sempre pilotado pelo Emil Triner.

Sunday, December 21, 2008

BRISA - O "gamanço" continua


Ontem, para não variar, voltei a pagar portagem para gramar com uma auto-estrada em obras, durante um troço completo, entre Condeixa e Coimbra, com limite horário de 80 km/h e largura de faixa reduzida.

Quando entrei na auto-estrada não havia nenhum aviso de que o serviço que estava a contratar não me seria prestado na totalidade. Não havia qualquer informação de que teria de fazer o percurso a velocidade limitada, com trânsito demorado e mesmo com algumas situações de risco, pois faixas com pouco mais de dois metros para circulação de camiões é algo que nem deveria ser permitido, a não ser que estejamos a falar do Burkina Faso.

Eu não sabia de nada antes de entrar na A1, mas a BRISA sabia-o bem e só não informou que iria cobrar por um serviço que não prestou, por nítida má fé para com os "anjinhos" dos clientes que continuam a ser vergonhosamente enganados.

Que não restem dúvidas, a gestão da BRISA deliberadamente omite informação aos seus clientes, omissão essa que os leva a contratar um serviço que não é prestado pela concessionária.

Tuesday, December 16, 2008

Face à crise, resta-nos um sorriso



Num dia triste como este, em que a mítica Subaru abandona o mundial de ralis, fica aqui uma foto enviada por um dos leitores deste espaço, para nos tentar animar. Provavelmente a foto mais pornográfica em Portugal, algures no Porto (como não poderia deixar de ser).

Monday, December 15, 2008

A crise como oportunidade de melhoria


Os actuais tempos de crise no desporto automóvel podem também ser uma oportunidade de mudança e de melhoria.

Na F1 parece que já perceberam isso, ao rapidamente avançarem com propostas concretas para mudar radicalmente um regulamento, que noutros tempos, foi defendido como se de um monumento nacional se tratasse; era para manter e defender na sua forma, contra tudo e contra todos. Se as alterações propostas serão as mais correctas isso já é outra conversa, mas o que há a registar é que houve uma reacção célere e efectiva a uma situação que faz perigar o futuro da modalidade.

A Honda já abandonou e se o Brawn, o Button e o Rubinho mereciam melhor, a realidade é que a categoria não perdeu nada, pois esta era uma equipa que dava uma triste imagem de como esbanjar recursos, sem qualquer relevância desportiva. Serviu para alertar os outros da gravidade da situação, para que racionalizem custos e consigam um maior retorno dos investimentos ao invés de continuarem a engordar os bolsos do tio Bernie.

A Force India parece que já percebeu isso e decidiu manter a dupla de pilotos para o próximo ano, evitando assim o esforço adicional de integração de novos membros na equipa. Afinal de contas o que eles precisam é de se concentrar em construir um bom carro e depois de conseguirem algum nível competitivo é que se pensa nos pilotos. No estado actual de competitividade, o Fisichela e o Sutil servem bem.

Mudando de categoria, quem também deve fechar as portas é a equipa da Suzuki no WRC, mas assim como a Honda, também não se perde nada. Em dois anos, pouco ou nada se viu dos carros amarelos nos ralis do mundial. Equipas assim não fazem falta e fica o aviso para todos os outros, de que se quiserem entrar no WRC, se devem preparar condignamente.

Até por cá os ventos da crise trazem ares de mudança, com a abertura do regulamento do PTCC aos carros de grupo N tradicionalmente vistos nos ralis. Estes carros poderão correr contra os tradicionais Seat e BMW com uma especificação alterada, sem restritor e com menos peso, para tentar nivelar andamentos. Julgo que os grupo N nunca serão uma ameaça real aos habituais carros do PTCC, exceptuando em condições de piso molhado, mas isso também não é o mais importante, pois o que interessa é trazer mais concorrentes às pistas e eventualmente colocar a correr umas quantas viaturas que já não participam nos ralis.

Só falta fazerem os mesmo nos ralis, permitindo que viaturas como os GTs possam pontuar e participar na mesma classificação que os S2000. Isto vai ser mais difícil de conseguir, porque no nacional de ralis há equipas oficiais (pelo menos uma) a concorrer e estas vão fazer tudo para que tal não aconteça. Não que, este ano, o Mex e o seu Porsche tenham representado alguma ameaça aos primeiros lugares, mas sempre pode aparecer um piloto mais habilidoso com este tipo de viaturas e envergonhar alguém.

Saturday, December 13, 2008

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Peugeot 406 Coupe (40)


Há carros, como por exemplo o Toyota Corolla Touring de 98, o Ford Scorpio de 94, ou qualquer um dos Ssangyong, que nos dão arrepios devido ao seu aspecto exterior e por essa razão sentimos-nos muito mais confortáveis quando estamos dentro deles. Pelo menos, quando sentados ao volante, não conseguimos ver as suas formas aberrantes.

Há outros carros em que gostamos de estar ao volante devido à excelência do seu comportamento, à diversão que nos proporcionam, ao conforto em longas viagens, ou porque o seu interior é extremamente atraente.

Por outro lado, há carros como o Peugeot 406 Coupe, em que gostamos mais de estar no seu exterior do que no interior. Não que o interior seja um sítio desagradável para se estar, mas as formas da sua carroçaria, absolutamente cativantes e capazes de serem observadas durante momentos intermináveis, levam a que tal aconteça.

Muita gente apelidou este carro como o Ferrari francês, pois as similaridades com o 456 são mais que muitas, ou não tivessem os dois automóveis saído dos estiradores do atelier Pininfarina, praticamente ao mesmo tempo. A traseira do 406 Coupe, é particularmente soberba, na forma como consegue conjugar os diferentes volumes do pilar, do guarda-lamas e da mala. Na frente as coisas não foram tão bem conseguidas, especialmente no restiling, mas isso não significa que este carro não seja um dos mais bem conseguidos da última década.

Fiz bastantes kms num destes carros, na cor que lhe assentava melhor, cinzento prata, na versão 3.0L V6. Percebia-se que a Peugeot se tinha proposto criar um GT francês, um grande rolador de cariz desportivo, capaz de percorrer grandes distâncias a velocidades superiores ao dobro do limite de velocidade, sempre em estilo e com o máximo conforto. Um carro que fosse capaz de sair dos Campos Elísios após um pequeno-almoço atrasado e levar-nos a tempo para jantar no casino de Monte Carlo, já com o “check-in” feito, o “smoking” vestido e uma garafa de Clicquot bebida como aperitivo.

Por este ser um carro do qual gostei bastante, pelo esforço meritório feito pela Peugeot para lançar uma escultura automóvel acessível a grande parte do público e pelo respeito que tenho pelo dono deste automóvel (bom e velho amigo), vou tentar ser sensível na forma como o avalio em relação ao propósito que esteve na sua génese. Como GT, o 406 Coupe era simplesmente um desastre!

O aspecto e elegância estavam lá, o motor era agradável, se bem que muito aquém de algo que se possa chamar desportivo, a habitabilidade e a mala eram generosas, mas tudo o resto que deve existir num GT, não estava lá.

A suspensão era a reinterpretação rebaixada do colchão de água. Tinha um botão que supostamente a tornava mais firme – esta era a parte desportiva da coisa – mas que na realidade, tudo o que fazia, era acender mais uma luzinha no tablier. Os travões tinham “Brembo” marcado nas pinças, mas isso era o que de mais “racing” por ali havia.

A direcção era “muda”, não transmitindo absolutamente nada do que se passava com as rodas, era como se estivessemos sempre a conduzir numa estrada de algodão doce. A caixa de velocidades não era má, em termos de precisão, mas borrava a pintura com um escalonamento infinitamente longo, muito devido ao facto de não existir uma sexta velocidade.

Tudo isto eram coisas perfeitamente ultrapassáveis se se fizesse uma utilização apenas em auto-estrada, pois o carro permitia grandes tiradas, a alta velocidade, não fosse o facto de mesmo com o tecto de abrir fechado, os barulhos aerodinâmicos causados por este, serem maiores do que se fossemos de descapotável.

O caldo entornava-se completamente quando tentávamos ouvir rádio, componente fundamental a qualquer grande viagem. Não era um daqueles rádios que só captam as grandes estações, ou daqueles em que o RDS não acompanha a mudança de frequência de zona para zona. O rádio do 406 Coupe, pura e simplemente não apanhava nada! Talvez esteja a exagerar um pouco, pois se conseguíssemos estacionar dentro do estúdio da Antena 1, então, com os vidros abertos, éramos capazes de escutar a informação do trânsito.

Era, no entanto, um carro fantástico, se bem que cheio de contradições, com aspirações e aparência de alta nobreza, mas com a etiqueta e as maneiras da plebe. A Peugeot acertou naquilo que normalmente é mais difícil de atingir, a estética e elegância. Acertou naquilo que da inspiração dependia e falhou em tudo o que da transpiração deveria ter derivado.

Foram todas essas contradições que me transmitiram a sua alma - porque só as coisas imperfeitas a têm - mostrando-me que a sua essência se encontrava na "souplesse" do seu movimento, na maneira suave como fazia virar cabeças ao deslizar rua abaixo. Era aí que estava o seu encanto, como uma peça bela de alta costura, que adoramos na passerelle, mesmo sabendo que alguns aspectos práticos não estão completamente resolvidos.

A imagem da Sophie Marceau, na sua habitual sensualidade e elegância, num longo vestido de noite de costas abertas, a sair pela porta principal do casino e ao levantar o braço para acenar ao rapaz do estacionamento, deixar a descoberto uma zona axilar por depilar, tão farfalhuda quanto a barba do Bin Laden, é a algo que me vem à cabeça quando tento descrever o 406 Coupe, sem no entanto deixar de achar a Sophie uma mulher estonteante, assim como o 406.

Nunca foram, no entanto, pormenores de funcionalidade que impediram algum automóvel de entrar na lista das 49 mais belas máquinas de quatro rodas, sendo que o Peugeot 406 Coupe, figura aqui por direito e mérito próprio como o mais bonito carro produzido pelos gauleses nas últimas décadas.

Sunday, December 07, 2008

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Mercedes Benz SLR300 "Uhlenhaut" (39)


Num fim-de-semana com algum tempo livre na região de Estugarda, decidi visitar o museu da Mercedes. Um museu desta qualidade, de origem privada, merece sempre uma visita, mesmo por quem não é aficionado pelas coisas motorizadas. É que o nível de excelência colocado em todos os aspectos, desde a arquitectura, à temática das áreas, integração histórica, até à primorosa organização, valem para nos fazer entender que deveremos ser muito mais exigentes com os museus que são pagos com os nossos impostos e que mesmo assim ainda cobram entradas escandalosas.

Goste-se ou não da Daimler-Benz, foi ali que o automóvel nasceu e ali se mantém muita da excelência deste então, até aos dias de hoje.

Mas mesmo que o museu fosse de uma envolvência paupérrima, como o Museu Nacional dos Coches, valia sempre pelo seu conteúdo, assim como o Museu Nacional dos Coches.

E mesmo que o conteúdo do museu não valesse nada na globalidade, como a Exposição Berardo no CCB, há sempre uma peça ou outra que vale a pena, assim como na Exposição Berardo no CCB.

No museu da Mercedes existe uma peça de arte que me faria visitá-lo vezes a fio. São poucas as oportunidades de poder observar ao vivo uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas, ainda por cima uma das mais raras de todas. O Mercedes SLR 300 “Uhlenhaut”, é um dos dois SLR300 construídos, mas é o único que foi matriculado para utilização na via pública.

A Mercedes construíu esta verdadeira jóia do design automóvel, para as corridas, mas quando ficou pronta, já a decisão de abandonar a competição tinha sido tomada. Haviam construído dois exemplares e o chefe do departamento de desenvolvimento (Rudolf Uhlenhaut, daí o baptismo de "Uhlenhaut Coupe") ao ver a sua criação ser assim “enterrada” prematuramente, decidiu dar-lhe uma segunda utilidade e consequentemente uma segunda vida. Adaptou-o à circulação na via pública, matriculou-o e transformou-o no seu “carro de serviço”. Dizem que o utilizava todos os dias e que o recorde de velocidade na “autobahn” entre Estugarda e Munique, lhe pertencia.

O “vulgar” SL “Gullwing” já é um carro muito bonito, mas a derivação das suas linhas por forma a servir os propósitos da competição e a vontade de um homem em dar vida à sua criação deram origem ao SLR 300 “Uhlenhaut”, uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas.

PS: se houvesse um top3 para as mais belas máquinas de quatro rodas, este carro figurava lá.

Friday, December 05, 2008

Antes a Honda que o BPN


Um tal de Oliveira e Costa, parece que andou anos a fio a fazer asneira atrás de asneira, para não dizer trafulhice e incompetência, mas no final o veículo de tanta sacanagem económica, o BPN, acabou salvo por todos nós, enquanto contribuintes. No mais puro sentimento social, o governo lançou-se, com o nosso dinheiro, em auxílio de uma instituição que bateu no fundo única e exclusivamente por incúria, ganância e incompetência de quem o geria. Quanto aos depositantes do banco, estes não merecem muito mais do que os accionistas e administradores, pois sempre foram remunerados, pelas suas poupanças, acima da média e se tinham lá o dinheiro era porque queriam. Se o quisessem seguro, que o colocassem na CGD, que ao menos esse é o banco de todos nós e nunca o deixaríamos ir ao fundo.

No fundo somos “todos" uns samaritanos do melhor e talvez porque quem nos governa tenha uns “rabos presos” na administração e/ou no corpo de accionistas do BPN, lá vamos enterrar mais uns milhões num sítio que nunca justificou tal acção, pois pouco ou nada deu à sociedade, a não ser lavagem de dinheiro e desvios de capitais através de paraísos fiscais.

Parece que o banco tem uma grande colecção de arte. Sabe-se lá como é uma instituição bancária tem um gosto assim pela pintura, a não ser que lhe tenha sido entregue a troco de dinheiro “limpo”. Ao que me importa, ainda estou para ver se a vão colocar, à colecção, ao dispor dos novos accionistas (os contribuintes) ou se será dispersa por casa de alguns dos novos administradores e amigos do partido. Se calhar já está em casa da tal ex-mulher do tal Oliveira e Costa…

Isto tudo, por causa da equipa Honda na F1, que também sofreu de má gestão, se bem que nem por sombras tão danosa como a do BPN e que agora está a fechar portas. Os gestores da F1 e o público em geral, vão deixá-la extinguir, pelo simples facto de que por aquelas bandas, vigora a lei da sobrevivência e como tal, só os mais fortes sobrevivem, tudo o resto é selecção natural.

Ao invés do que sinto pelo BPN, pelo Dias Loureiro e pela ex-mulher do Oliveira e Costa, não me importava de salvar a equipa Honda de F1, porque o Ross Brawn, o Button e o Barrichelo merecem. Ao contrário dos primeiros, tenho-os todos como pessoas de bem, cumpridoras e honestas. Infelizmente, são normalmente sempre os que congregam este tipo de qualidades os primeiros a ir ao fundo, a não ser que sejam amigos do Estado Português.