Thursday, November 29, 2007

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Tesla Roadster (34)


Nesta nova onda verde que se abateu pela sociedade, tinha que incluir neste top algum exemplar automóvel amigo do ambiente. O Tesla Roadster, apesar de americano, é de longe o único carro verde que poderia constar aqui. Isto deve-se muito provavelmente ao facto de ter sido desenhado pela Lotus.

Os americanos são danados para o negócio e assim que se aperceberam que as estrelas de Hollywood tinham sido apanhadas pela febre do ecologicamente correcto, desatando a comprar Toyotas Prius numa tentativa desesperada de salvar o planeta, viram que ali havia um mercado enorme, muito para além do Prius.

O problema do Prius é que é demasiado barato e esquisito, podendo a imagem duma Pop Star cair facilmente na vulgaridade, com o enorme risco de ser confundida com um dirigente da Quercus (equivalente moderno do revolucionário bolchevique, com os seus cabelos farfalhudos, tez pálida e roupas coloridas) e isso é algo que ninguém quer.

Tinham assim que construir um carro que fosse “verde”, mas que fosse caro e de produção limitada, com uma estética que não destoasse com o Armani de caxemira (tecido por crianças de oito anos) ou com os colares diamantes (os melhores da Serra Leoa em troca de meia dúzia de AK-47).

Assim nasceu mais um producto da hipocrisia americana, mas se isso ajudar a reduzir o voraz apetite energético dos americanos, que queimam um quarto do petróleo mundial, por mim tudo bem.

Eu cá até gosto de carros eléctricos, quantos mais houver melhor, mais gasolina sobra para os carros a sério.

Wednesday, November 28, 2007

O novo chaço do Kimi


O Raikkonen tem uma paixão por máquinas de duas rodas, por isso pensei que a moto que ele tinha encomendado aos tipos da "Hardcore Cycles", no ano passado, tinha sido um equívoco.

Enganei-me, pois ele mandou fazer um chaço pouco diferente do primeiro e igualmente horroroso, para celebrar o título que conquistou este ano.

Tuesday, November 27, 2007

Vamos lá assinar e evitar mais uma vergonha nacional


Este post é uma transcrição de um e-mail que recebi, com o apelo para contribuir para uma petição com a qual julgo que todos concordamos.

"Exmos Senhores,

A Parpública lançou no inicio desta semana o processo de venda do Autódromo do Estoril. Considero esta situação um verdadeiro escândalo. O Autódromo é um equipamento de primordial importância para o desporto motorizado em Portugal e para o turismo na Costa do Estoril.

Não faz qualquer sentido o Estado vender equipamento público que está em funcionamento, permitindo que este a prazo seja desactivado e utilizado para especulação imobiliária.

É fundamental que todos aqueles que defendem a continuidade da pista do Estoril se juntem para impedir a venda do Autódromo.

Neste sentido, acabo de lançar uma petição na net dirigida à Assembleia da República para que seja de imediato suspenso o processo de venda do Autódromo. A petição necessita de 4000 assinaturas para ser aceite e discutida pela AR, pelo que solicito a vossa colaboração no sentido de rapidamente atingirmos este número.

A petição pode ser assinada em
http://www.PetitionOnline.com/Petiauto/petition.html



Agradecendo a vossa atenção e desde já me colocando ao dispor para qualquer troca de impressões que entendam útil,

João Sande e Castro

Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Cascais "

Monday, November 26, 2007

Onde é que pára a polícia

The Worst Semi Truck Drivers in the Entire World
It seems pretty evident that a left turn there isn't really possible, but not to these rebel truckers.


Por falar em manobras assassinas...

O ministro, o acelera e o azelha

Ontem o ministro da administração interna anunciava com pompa e circunstância o início da operação de trânsito de Natal, este ano com a novidade de que a repressão durará por um mês. Segundo o ministro um dos acontecimentos motivadores para este alargamento de prazo foi o trágico acidente que há umas semanas ocorreu com o autocarro que transportava alunos da Universidade Senior.

Segundo foi anunciado na altura, a este acidente foi levantado de imediato um inquérito para apuramento de responsabilidades, que julgo ainda não terminou. Se ainda não sabemos a causa do acidente de Castelo Branco, como é que se pode dizer que esta operação de Natal vai prevenir este tipo de acidentes? Como é que se combate algo que não se sabe o que é? Mais uma medida avulso do governo que vai para as auto-estradas perseguir condutores em excesso de velocidade, sendo que o único resultado vai ser o aumento dos cofres do estado com o proveito das multas.

O acidente de Castelo Branco aconteceu numa estrada com todas as condições de segurança, sem excessos de velocidade e com veículos inspeccionados, aparentemente sem nada que justificasse o acontecimento desta tragédia. Neste como em muitos outros a culpa vai morrer solteira porque pura e simplesmente ninguém das autoridades oficiais quer falar de erros involuntários de condução, ninguém fala da pura e simples azelhice ao volante. Ninguém quer falar porque este problema não se corrige com multas, corrige-se com investimento na formação e em Portugal investir no conhecimento é um custo.

Ontem davam uns bonitos exemplos de condutores perseguidos por um carro da GNR que seguia descaracterizado atrás destes à espera que passassem dos 160 Km/h para já poderem cobrar uma transgressão grave.

As estatísticas por essa Europa fora mostram que os acidentes causados por excesso de velocidade fora das cidades são residuais, mas por cá criminaliza-se o tipo que anda 40 Km/h acima dum limite de velocidade obsoleto e depois transforma-se em vítima o condutor do TIR que adormeceu ao volante, galgando o separador central para a faixa de rodagem oposta. O primeiro condutor fica sem carta porque exceder o limite de velocidade é um acto criminoso e o segundo é transportado a casa, qual pobre coitado, podendo voltar a conduzir quando quiser, pois afinal de contas adormecer é humano.

Parabéns Peugeot


Considero que o ingresso do Senna na Mclaren, do Peterhansel na Mitsubishi ou do Lamy na Peugeot, foram boas notícias para o desporto automóvel, pois o público pode passar a ver os melhores desportistas nos melhores carros.

Da mesma forma o ingresso do Mário Castro ao lado do Bruno Magalhães é uma boa notícia para o automobilismo nacional e fantástica para a Peugeot Portugal.

Sunday, November 25, 2007

Exemplos de como evitar os gritinhos


Aqui ficam duas propostas em videos de como se deve reagir às adversidades dos ralis. Mesmo que algumas sejam completamente idiotas, como a do Gali ou do Delecour, é isso que o público espera ver dentro de um carro de corrida.

Vamos lá corrigir os gritinhos


O Armindo é dos melhores pilotos que apareceram cá no burgo nos últimos anos, se compararmos com o último piloto que mandámos para o mundial, o Miguel Campos, o mínimo que podemos dizer é que está muito à frente, mas após este filme na última prova do mundial tive que reagir, é que já é a segunda vez que vejo uma coisa destas.

Quando um piloto está a construir a sua carreira ao mais alto nível tem que corrigir mesmo estas pequenas coisas. Ora o WRC é um desporto onde se respira virilidade, compará-lo com a F1 é como comparar o raguebi com as flausinas do futebol.

Um piloto de ralis tem que corresponder a estas expectativas por mais difíceis e assustadores que sejam as situações, por isso vamos lá acabar com os gritinhos.

Controlo de tracção, uns gostam outros não


As reacções dos pilotos ao desaparecimento do controlo de tracção, mostram bem como cada um encara a sua carreira na F1. O Heidfeld e o Kovalainen afirmaram que esta medida vai tornar os carros mais divertidos de guiar, assim como as corridas mais interessantes, pois vão existir mais erros e consequentemente mais ultrapassagens, para além das derrapagens que vão dar imagens bem espectaculares. Vê-se que estes jovens lobos vêem uma oportunidade nesta mudança, acreditam que serão capazes de fazer a diferença e que provavelmente a classificação final não dependerá só da qualidade do carro que conduzirem.

Já o Pedro de La Rosa e o Felipe Massa escudaram-se atrás da bandeira da segurança para reclamarem do novo regulamento, dizendo que as corridas serão mais perigosas. O Massa mostrou mesmo o seu maior medo, as corridas à chuva, dizendo que vai ser impossível de conduzir um carro destes em condições de pista molhada. Estes são pilotos que suportam as suas carreiras em carros que andam como combóios em carris, que estão em equipas que lhes oferecem os melhores carros do pelotão, que é como dizer um escudo contra os erros de pilotagem.

Wednesday, November 21, 2007

A minha vida dava um anúncio automóvel - Clio MTV


Há anúncios onde a música é tudo!

Vinho do Porto


Mesmos os maiores conhecedores do mundo da F1 não podem dizer que não ficaram impressionados com a prestação do Schumacher nos testes da semana passada.

Mas como bem me lembrou um bom amigo, de um piloto que detém o record das 20 melhores voltas num GP, ainda por cima no último em que participou, o que é que se pode estar à espera?

No último grande prémio da sua carreira, no ano passado no GP do Brasil, o alemão fez as vinte melhores voltas da corrida e isso para mim é ainda mais impressionante que a demonstração da semana passada.

O Briatore a tentar safar-se


O Briatore também anda a tentar safar-se, da mais que provável contratação falhada do Alonso. Agora já diz que oferecereu um contrato mínimo de três anos e que eles é que exigiram ao piloto determinadas condições. Ora toda a gente sabe que se o espanhol estiver mesmo no mercado a custo zero, ele é que vai fazer as exigências, pois qual é a equipa que vai negar seja o que for a um bi-campeão que custa o mesmo que um copo de água.

Como já disse, não acredito que o Ron Dennis liberte o Alonso para a equipa de outro construtor que lhe possa fazer sombra. Assim sobram a Williams e a Red Bull, sendo que quem quiser ganhar dinheiro escolhe a segunda.

Na Ford festeja-se o que se pode


A única razão para o Malcolm Wilson estar a festejar tão efusivamente a conquista do título mundial de construtores, deve-se ao facto de estar a tentar desviar o mais que pode a atenção da perda do título de pilotos, que este ano era o que realmente interessava.

Continuo a acreditar que o Ford é de facto o melhor carro, mas o Loeb é simplesmente o melhor piloto da actualidade e provavelmente de todos os tempos.

Sunday, November 18, 2007

A minha vida dava um anúncio automóvel - VW Sharan TDI


A VW sempre fez dos mais simples e mais eficazes comerciais de sempre. Genial.

Jornalismo acéfalo II


Ontem tivémos um português a terminar uma etapa de uma prova do campeonato do mundo de ralis, em primeiro lugar da sua classe e entre os dez primeiros à geral.

Quem tenha visto o jornal da noite da SIC Notícias nada soube acerca da meritória participação do Armindo no Rali da Irlanda, pois este canal de notícias achou que tal facto não era merecedor de ser informado.

Ao invés disso o telespectador ficou a saber tudo, numa peça de cinco minutos, acerca de um desporto chamado Futsal, que supostamente é espectacular porque há sempre golos, em que a selecção portuguesa empatou a zero com a selecção italiana. Cinco minutos de reportagem a falar de tudo e mais alguma coisa, acerca de um desporto que é mais um "bluff" televisivo.

Tuesday, November 13, 2007

A minha vida dava um anúncio automóvel - VW Polo Scott


No final dos anos oitenta deu-se a explosão da VW em Portugal, muito contribuindo para tal o trabalho do importador nacional, a SIVA. A dinâmica era tal que até começaram a fazer anúncios em português, sendo que por vezes o resultado era de tal forma idiota que se torna difícil de descrever, mais vale ver o spot.

Cá no burgo também há bons exemplos



Por acaso deparei-me com o blog do Ricardo Leal dos Santos e não deixei de ficar impressionado com a estrutura que ele conseguiu reunir à volta dele para enfrentar mais uma edição do Dakar. Este ano, mais uma a vez solo, vai não só com um novo Mitsubishi Pajero mas também com um imponente camião de assistência que lhe é exclusivamente dedicado, não tendo assim de alugar e depender do espaço em camiões de terceiros, ao mesmo tempo que tem só para si mimos como um duche de água quente.

Nunca foi o mais rápido dos pilotos e sabendo-o desenhou e construiu a sua carreira valendo-se de outros argumentos. Lembro-me de se lhe chamar maluco quando decidiu participar de quad, ou mesmo quando foi a primeira vez de jipe a solo, mas invariavelmente conseguia acabar as provas, sendo assim notícia pela diferença e dando o tão desejado retorno aos patrocinadores.

A estrutura que tem hoje deve ser única em Portugal, sendo um bom exemplo do que é possível conseguir-se mesmo num país pequeno como o nosso.

Sunday, November 11, 2007

Campeonato de carros com matrícula, no Ring


Temos aí uma nova competição, onde só participam equipas oficiais, feita com carros matriculados num circuito que é classificado como estrada nacional.

Antigamente eram os preparadores que utilizavam os tempos conseguidos no Nurburgring como publicidade para as suas transformações de carros desportivos, agora são as próprias marcas que o fazem, já que são elas que se desdobram em versões tunificadas dos seus próprios carros.

Não há super-desportivo que não seja lançado com um video no YouTube, mostrando o tempo conseguido no circuito que reclamou as orelhas do Niki Lauda.

O anterior record era do Carrera GT ao que a Pagani respondeu com o Zonda F, tirando dois décimos ao tempo do carro alemão (7:27:82).

Na liga inferior correm o 911 Turbo (7:40), o Nissan GT-R (7:38), o MB SLR 722 GT (7:38) e o impressionante 911 GT2 (7:32).

Pela boca morre o peixe


Ontem o rei de Espanha mandou calar o presidente da Venezuela e tratando-se do incalável Hugo Chávez ninguém pode censurar o monarca espanhol.

Ora se a América Latina tem o Hugo Chávez, a F1 tem o Flávio Briatore, que de igual forma fala sempre muito mais do que devia.

Este ano não se poupou em comentários jocosos à McLaren, acerca do escândalo de espionagem, exigindo mesmo estar presente nas reuniões do conselho mundial, para também aí poder verborriar e afundar um bocadinho mais a equipa inglesa.

Agora sabe-se que a sua equipa esteve toda a época na posse de informação confidencial da McLaren e que um largo número de engenheiros assim como o próprio Briatore tinham conhecimento disso, não se podendo assim alegar que era um acto isolado de um elemento da equipa.

Vergonha é o mínimo que se pode dizer outra vez. Quem tantas pedras atirou, afinal tinha os telhados em vidro, daquele bem fininho.

PS: só estou curioso para ver qual a reação do presidente da Renault, Carlos Ghosn, que tem tiques de paladino da verdade. Vamos ver se tem peso para afastar o Briatore.

Friday, November 09, 2007

Aí está a nova Monster


Muito provavelmente a estreia mais esperada do salão de Milão, a nova Ducati Monster acabou por deixar algo a desejar, ou se calhar as fotos não a favorecem.

A verdade é que tentar superar ou mesmo igualar o brilhantismo da primeira versão, deverá ser um dos maiores desafios a que qualquer projectista de poderá propor, simplesmente porque esta era absolutamente genial.

Thursday, November 08, 2007

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - McLaren F1 (33)



O Adrian Newey é muitas vezes intitulado como o génio da última revolução técnica na F1, atribuindo-se-lhe a responsabilidade pelo advento da aerodinâmica, que ainda hoje reina nos estiradores ou estações de CAD dos departamentos técnicos das equipas deste fantástico desporto.

Antes do Newey, os magos da F1 eram outros, primeiro o John Barnard e a sua fantástica criação do monocoque em fibra de carbono e depois o Gordon Murray, que não tendo inventado nada em particular foi, numa altura em que não havia simulações por computador e que quase tudo tinha que ser gerado primeiro na cabeça do projectista, o que melhor soube integrar todas as disciplinas da engenharia mecânica, na construção de um carro de corrida.

Com a chegada da electrónica, o então projectista chefe da McLaren, começou a perder interesse, pois as ajudas electrónicas mascaravam em muito as debilidades e erros de concepção dos carros. Assim, aquele ponto de excelência mecânica que só os melhores conseguiam encontrar deixou de ser decisivo nas vitórias de Domingo e o bom do Murray propôs ao Ron Dennis uma viragem nas suas funções na equipa, pura e simplesmente queria construir o melhor e o mais rápido super-desportivo do mundo, o McLaren F1.

Não estou a escrever isto para me redimir de tantos ataques que dirigi à McLaren, quantas vezes a carecerem de alguma imparcialidade. Também não estou a escrever por a beleza deste carro ser algo de inquestionável, de facto, não estamos perante um arraso estético. Escrevo porque este foi muito provavelmente o carro mais revolucionário da década de 90, sendo que ainda hoje, 15 anos após a concepção, dificilmente é ultrapassado.

Na altura concorria com o Ferrari F40, com o Jaguar XJ220 e com o Lamborghini Diablo, carros acerca dos quais se podem contar muitas e jocosas anedotas. Do Jaguar e do Lambo nem vale a pena escrever, em relação ao Ferrari F40, o que se pode dizer é que o F1 estava para este como o Space Shuttle para o avião dos irmãos Wright.

Ainda hoje tem uma relação peso/potência superior ao do mais que actual Ferrari Enzo. Somou vitórias em tudo o que foi campeonatos de GTs, mostrando bem que o chassis em carbono e o seu efeito de solo – o carro na versão de estrada não necessitava de qualquer apêndice aerodinâmico – não tinham rivais à data da sua produção, nem nos dez anos que se seguiram.

Para além de ser um marco da engenharia automóvel, para o descreverem tiveram que criar o termo “super-carro”, a outra revolução que este carro trouxe foi a nível desportivo, pois a McLaren mostrou então muito mais coragem que a Ferrari e “permitiu” que os endinheirados donos das suas máquinas as colocassem a correr por esse mundo fora, levando a um renascimento simultâneo das corridas de GT.

Pela a máquina que é em si, mas muito mais pelo que despoletou quer nos outros construtores automóveis quer no mundo das corridas de rodas tapadas, esta é sem dúvida uma das 49 mais belas máquinas de quatro rodas e certamente a mais rápida a circular com matrícula.

Wednesday, November 07, 2007

Eu escolhia o Hakkinen


A novela da F1 protagonizada este ano pela McLaren, Alonso, Hamilton e companhia, parece que se vai prolongar na “silly season”, não se falando noutra coisa a não ser nas equipas em que o Alonso poderá correr, ou em quem será o companheiro do Hamilton. Ontem ainda tivémos direito a um episódio extra da novela, um episódio cómico, que foi o lançamento da biografia do Hamilton, para delírio de milhares de fãs que o receberam em êxtase.

Escrever um livro de memórias aos 22 anos é tão ridículo como escrever um livro de culinária a descrever a preparação de uma sandes de queijo. A reacção histérica do público inglês à edição do livro, numa demonstração de idiotice colectiva levam-me a questionar se serão os americanos que têm uma costela inglesa, ou se os ingleses serão uma espécie de George Bush com sotaque snob.

Relativamente ao Alonso, acho que as chances dele não são tantas como se diz por aí. A ser verdade que o Ron Dennis o libertou sem pagamento de qualquer compensação, então deve ter limitado a possibilidade de ingresso do espanhol em equipas de topo, i.e., Renault, BMW e Ferrari estão fora. Se a Mclaren não tiver procedido desta forma, protegendo-se da concorrência para o ano que vem, então está provado que pelo menos o Ron Dennis é a versão inglesa do presidente Bush, só que ainda mais parvo.

Difícil vai ser achar um companheiro de equipa para o Hamilton. Se olharmos para a história da Mclaren, podemos ver que tiveram muitas duplas de sucesso, em que um era cabeça de cartaz e o outro um segundo piloto suficientemente rápido para roubar pontos aos adversários, lembro-me de Prost/Johansson, Senna/Berger ou Hakkinen/Coulthard. O problema é que actualmente o plantel da F1 é constituído maioritariamente por jovens lobos, com pouca experiência, que andam sempre de faca nos dentes e para isso já lá têm o tipo da biografia. Acredito que a escolha não recaia sobre ninguém que tenha corrido este ano, sendo mais provável que apostem no Pedro de la Rosa, piloto da casa do agrado dos patrocinadores espanhóis, que tem desenvolvido os carros nos últimos anos, suficientemente submisso e com grandes conhecimentos técnicos sobre a Ferrari.

Se fosse eu a mandar, colocava o Mika Hakkinen a testar de agora até ao início do campeonato, adaptando-se à aerodinâmica e à utilização dos pneus sem controlo de tracção. Em Março decidia entre o finlandês e o espanhol, mas não tenho grandes dúvidas que com o regresso dos carros sem ajudas electrónicas, em que o piloto possa fazer uma maior diferença, o Mika estaria entre os quatro mais rápidos do pelotão de 2008.

Tuesday, November 06, 2007

Schumi em duas rodas, rápido como sempre


Num dia em que a notícia é o regresso do Schumacher aos testes com o Ferrari de F1, para mim o que há a realçar é o teste que o alemão fez a bordo da Ducati de Moto GP.

Não sei que experiência é que ele terá em máquinas de duas rodas, mas mesmo que tenha nascido em cima de uma, rodar a cinco segundos da pole-position que o Pedrosa fez no domingo passado, é digno de registo e não é para qualquer um.

Saturday, November 03, 2007

A minha vida dava um anúncio automóvel - VW Polo


Se os franceses sempre apostaram em anúncios mais trabalhados, a VW apostou sempre nos mais originais, para mim os melhores. Este aqui praticamente não passou na TV, foi imediatamente banido pelos politicamente correctos.

Friday, November 02, 2007

A minha vida dava um anúncio automóvel - Peugeot 205


Nos anos oitenta os construtores franceses eram os que mais apostavam nos anúncios de automóveis. A Peugeot fazia alguns que ficavam para sempre na memória.

Thursday, November 01, 2007

Isto já não é tuning, isto é xuning



Os norte-americanos são também conhecidos pelo seu mau gosto automóvel, mas isto ultrapassa o pior que já se viu por terras do tio Sam - seja lá quem for o tipo.

Umas jantes com a figura do George Washington, quem seria o idiota que se lembrou disto?

Idiotices de "nuestros hermanos"


Se calhar às vezes sou um pouco tendencioso contra o Alonso, mas também com idiotices destas por parte dos "nuestros hermanos", o que é que se pode esperar?