O ministro, o acelera e o azelha
Ontem o ministro da administração interna anunciava com pompa e circunstância o início da operação de trânsito de Natal, este ano com a novidade de que a repressão durará por um mês. Segundo o ministro um dos acontecimentos motivadores para este alargamento de prazo foi o trágico acidente que há umas semanas ocorreu com o autocarro que transportava alunos da Universidade Senior.
Segundo foi anunciado na altura, a este acidente foi levantado de imediato um inquérito para apuramento de responsabilidades, que julgo ainda não terminou. Se ainda não sabemos a causa do acidente de Castelo Branco, como é que se pode dizer que esta operação de Natal vai prevenir este tipo de acidentes? Como é que se combate algo que não se sabe o que é? Mais uma medida avulso do governo que vai para as auto-estradas perseguir condutores em excesso de velocidade, sendo que o único resultado vai ser o aumento dos cofres do estado com o proveito das multas.
O acidente de Castelo Branco aconteceu numa estrada com todas as condições de segurança, sem excessos de velocidade e com veículos inspeccionados, aparentemente sem nada que justificasse o acontecimento desta tragédia. Neste como em muitos outros a culpa vai morrer solteira porque pura e simplesmente ninguém das autoridades oficiais quer falar de erros involuntários de condução, ninguém fala da pura e simples azelhice ao volante. Ninguém quer falar porque este problema não se corrige com multas, corrige-se com investimento na formação e em Portugal investir no conhecimento é um custo.
Ontem davam uns bonitos exemplos de condutores perseguidos por um carro da GNR que seguia descaracterizado atrás destes à espera que passassem dos 160 Km/h para já poderem cobrar uma transgressão grave.
As estatísticas por essa Europa fora mostram que os acidentes causados por excesso de velocidade fora das cidades são residuais, mas por cá criminaliza-se o tipo que anda 40 Km/h acima dum limite de velocidade obsoleto e depois transforma-se em vítima o condutor do TIR que adormeceu ao volante, galgando o separador central para a faixa de rodagem oposta. O primeiro condutor fica sem carta porque exceder o limite de velocidade é um acto criminoso e o segundo é transportado a casa, qual pobre coitado, podendo voltar a conduzir quando quiser, pois afinal de contas adormecer é humano.
Segundo foi anunciado na altura, a este acidente foi levantado de imediato um inquérito para apuramento de responsabilidades, que julgo ainda não terminou. Se ainda não sabemos a causa do acidente de Castelo Branco, como é que se pode dizer que esta operação de Natal vai prevenir este tipo de acidentes? Como é que se combate algo que não se sabe o que é? Mais uma medida avulso do governo que vai para as auto-estradas perseguir condutores em excesso de velocidade, sendo que o único resultado vai ser o aumento dos cofres do estado com o proveito das multas.
O acidente de Castelo Branco aconteceu numa estrada com todas as condições de segurança, sem excessos de velocidade e com veículos inspeccionados, aparentemente sem nada que justificasse o acontecimento desta tragédia. Neste como em muitos outros a culpa vai morrer solteira porque pura e simplesmente ninguém das autoridades oficiais quer falar de erros involuntários de condução, ninguém fala da pura e simples azelhice ao volante. Ninguém quer falar porque este problema não se corrige com multas, corrige-se com investimento na formação e em Portugal investir no conhecimento é um custo.
Ontem davam uns bonitos exemplos de condutores perseguidos por um carro da GNR que seguia descaracterizado atrás destes à espera que passassem dos 160 Km/h para já poderem cobrar uma transgressão grave.
As estatísticas por essa Europa fora mostram que os acidentes causados por excesso de velocidade fora das cidades são residuais, mas por cá criminaliza-se o tipo que anda 40 Km/h acima dum limite de velocidade obsoleto e depois transforma-se em vítima o condutor do TIR que adormeceu ao volante, galgando o separador central para a faixa de rodagem oposta. O primeiro condutor fica sem carta porque exceder o limite de velocidade é um acto criminoso e o segundo é transportado a casa, qual pobre coitado, podendo voltar a conduzir quando quiser, pois afinal de contas adormecer é humano.
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