Saturday, June 28, 2008

Gostos não se discutem


Na Bélgica o Loix é imbatível, não há volta a dar-lhe. Mas não é pelo acesso de competitividade que o belga tem no seu país que escrevo, faço-o porque vi imagens do seu Peugeot e achei que era no mínimo original. Não digo que esteja bonito, mas é um tipo de decoração invulgar no desporto automóvel, num misto de tuning e hot-rod.

O que se passa na Ducati?


A limpeza com que Stoner ganhou hoje não deixam de suscitar uma crítica à Ducati. Como é que é possível continuarem a não serem capazes de dar uma moto competitiva ao Melandri, ao ponto de ver a moto vermelha consecutivamente nos últimos lugares?

Nem o Stoner é o super-homem nem o Melandri é o pior piloto do pelotão, a questão está na moto que serve perfeitamente ao estilo de condução do primeiro e se torna inguiável para o segundo. Se não são capazes de fazer motos que sirvam aos dois pilotos da equipa então corram só com uma moto e poupem os fãs da marca da vergonha de verem uma das motos vermelhas sistematicamente no último lugar.

Friday, June 27, 2008

Para acalmar um pouco os ânimos dos comentários, devo esclarecer que em relação ao post anterior, há que levar em consideração que:

- quando me referi à banalização dos AMGs, tal não tinha por base o número destes veículos que avisto na estrada, tal deveu-se ao facto de se produzirem, por ano, mais de vinte mil ostentando esta sigla.

- ainda sobre a banalização dos AMGs, dei uma uma vista de olhos pelo catálogo da marca alemã e fiquei com a sensação de que estava a ver a lista de versões do Renault Clio, pois a exclusiva linha de desportivos da Mercedes tem mais de vinte modelos! A “banalização” é mesmo evidente para a própria AMG, ao ponto de terem criado uma gama exclusiva, intitulada de Black Series, derivada da já existente, supostamente “exclusiva”.

- não tenho nada contra os carros a gasóleo, tive um durante vários anos, imbatível na economia de combustível, principalmente nos tempos do gasóleo barato. No entanto, mesmo se não tenho dúvidas que a água é do mais saudável que há, quando de uma boa refeição, gosto de acompanhar com vinho. Para mim, o que a Porsche propõe é servir um cozido à portuguesa com um jarro de água e eu quando me quero divertir ao volante é com gasolina.

Wednesday, June 25, 2008

30 anos de BMW Motorsport, obrigado.

Se a Porsche começa a enveredar por caminhos mais duvidosos, há um sítio na Baviera que resiste e continua a criar veículos automóveis com o único intuito de potenciar o prazer da condução.

Com a AMG mais banalizada que um "franchising" do McDonalds, a divisão "Motorsport" da BMW é, de entre os grandes construtores de automóveis, o bastião final do automóvel desportivo, não cedendo a atalhos, continuando a forjar as viaturas dignas de exibirem o "M" tricolor, nas tortuosas trajectórias do Nurburgring.

Há trinta anos que assim é e passadas 300.000 viaturas parece que assim continuará a ser.

Monday, June 23, 2008

Vender a alma ao diabo


Desde o 924/944 que a máxima de que "um Porsche é sempre um Porsche" não era tão patética como agora, com o anúncio do Cayenne a gasóleo.

A marca alemã mantinha ainda aquele brio pela excelência da condução, mas se o Cayenne já fazia demasiadas cedências a troco de vendas record, a clientes que só queriam um carro de quatro portas com o emblema da marca, agora com o motor V6 TDI da VW, os pergaminhos da Porsche estão definitivamente a saque, se bem que a troco de muito e fácil dinheiro.

Sunday, June 22, 2008

Stoner está de volta

Vitória impressionante do Stoner em Donington. Depois da pole de ontem, hoje arrancou e não passou "cavaco" a ninguém até à bandeira de xadrez, numa vitória ao estilo do que nos habituou no ano passado.

Mesmo se a competitividade renascida na Ducati se mantiver no resto do campeonato, continuo a apostar no Rossi para o título mundial. O Stoner tem um atraso pontual enorme e o italiano vai continuar a fazer boas corridas como a de hoje, onde conseguiu ganhar mais uns pontos ao Pedrosa.

Se há piloto que também gosto de ver conduzir é o Toseland, mas este fim-de-semana foi absolutamente desastroso para o inglês, que talvez por estar a correr em casa, sentiu a pressão e cometeu erro atrás de erro de forma totalmente infantil. Parecia o seu compatriota Hamilton.

A sorte também se conquista

A corrida não foi má de todo, várias ultrapassagens e lutas renhidas, assim como as habituais asneiras do Hamilton.

Por este andar o Massa é campeão, pelo menos aquela estrelinha da sorte, sempre necessária, já apareceu ao brasileiro. Para além do factor sorte, fez por merecer a vitória, com um fim-de-semana sempre como sombra do Kimi e estando no sítio certo à hora certa, quando o carro do finlandês falhou.

O Kimi não é só o piloto mais rápido da F1, é também o mais azarado.

Brilhante e merecido pódio do Trulli, que suou muito para conseguir o terceiro lugar, calando muita gente que dizia que o italiano era só "fogo-de-palha" na qualificação e mais nada.

Muito bem também o Kovalainen e o Piquet jr, que até conseguiu ficar à frente do Alonso. Já estou a imaginar o Piquet senior a dizer que o filho é melhor que o bi-campeão do mundo.

Desta vez não estou para aqui a dizer bem do Webber, talvez por o australiano ter estragado a corrida com um pião, se bem que acho que o carro hoje não dava para muito mais.

Hamilton, ao nível do que nos tem habituado, ridículo.

Wednesday, June 18, 2008

Talento nato, como Senna


Gostei de ver alguns súbditos de Sua Majestada a colocar o seu conterrâneo Hamilton como o terceiro melhor piloto da F1 actual, atrás do Alonso e do Kimi. Certamente que tal é resultado da manobra idiota que o inglês praticou no GP do Canadá, mas dá para ver que nem o “miúdo-maravilha” escapa à máxima que “um dia é-se besta e outro bestial”.

O Alonso é de facto bom piloto, mas no próximo GP de França, disputado num dos mais aberrantes circuitos do mundo, o Kimi é favorito. O circuito de Magny-Cours é normalmente feudo da Ferrari e o finlandês pareceu-me ter acordado no Canadá, quanto mais não seja pela reacção que teve para com o Hamilton. Pareceu-me que naquele fim-de-semana queria mesmo ganhar e isso é para mim o maior handicap do actual campeão do mundo, parece que a vontade de ganhar, às vezes, não é suficientemente forte para que ele se esforce em consegui-lo.

O finlandês é dos pilotos mais rápidos que já conduziram um F1 e aquela incapacidade que tem para explicar como é que pega em qualquer coisa e consegue ser o mais rápido possível, só tem paralelo na absurda explicação mística do Ayrton, de que se fundia com o carro para conseguir ser o mais veloz. Ambos os casos são inexplicáveis à luz da racionalidade pelo simples facto que ambos o fazem da forma mais inata e natural que já apareceu no mundo das corridas. Ambos sem qualquer explicação racional, pegam num volante e conduzem no limite do que o equipamento permite. São a água e o vinho, a noite e o dia, opostos em tudo menos no momento em que colocam o capacete, aí são absolutamente idênticos naquilo que fazem, simplesmente os mais rápidos.

A diferença do Ayrton é que ele o fazia sempre, ser sempre o mais rápido, o primeiro de todos. O Kimi fá-lo só às vezes e ultimamente cada vez menos, tornando-se num piloto banal, sem chama. Continua, no entanto, a ser o favorito, porque para mim, é actualmente o melhor.

Automotive heaven?


Esta foto de um parque de estacionamento cheio de GT-Rs estava postada num fórum com a legenda “Automotive heaven”.

Não sei se o céu ou o paraíso será um sítio cheio de Nissans, mas pelo que tenho lido na imprensa especializada, o GT-R é seguramente um carro do outro mundo para gente de outro mundo.

Monday, June 16, 2008

Táctica do esfregão Vileda


Está encontrada a solução para relançar a competitividade no WRC. Obrigue-se o Loeb a sair sempre à frente do pelotão para assim limpar os troços para os outros que o seguem, qual esfregão Vileda. Foi assim no Rali da Turquia e resultou para a dupla da Ford que assim fez a dobradinha.

Não fossem os turcos à beira dos troços e jurava que o rali, que segui pela televisão, se realizava na lua. O estado dos troços era tão deplorável, que só faltava o Neil Armstrong e a bandeira americana, para jurar a pés juntos que estava a ver corridas na superfície lunar, tal era o tamanho das pedras e das crateras por onde os carros passavam. Os parabéns à FIA pela escolha do rali turco.

Haviam tempos em que nos bastidores do nacional de ralis se dizia que quem quisesse ver os dois carros da Renault portuguesa em acção, o melhor que tinha a fazer era ir aos primeiros quilómetros do primeiro troço do rali. Na altura, os carros ou desistiam com problemas mecânicos, ou se estes não surgissem logo eram provocados pelos pilotos, contra um penedo ou numa qualquer vala à beira-estrada. O José Carlos Macedo, ganhou então a alcunha de José Carlos "Bate-cedo", mas isso são contas de outro rosário e isto tudo vem a respeito da participação da Suzuki no WRC. Quem quiser ver os carros amarelos em acção então que não espere pelos primeiros quilómetros do primeiro troço, o melhor é não arriscar e ir mesmo para a saída do primeiro parque fechado ou ainda melhor, para a saída das verificações técnicas.

Saturday, June 14, 2008

CONDUZIR MATA!


Esta mania fundamentalista, que impera entre os nossos governantes, de nos tentar impor um estilo de vida politicamente correcto, está a tornar-se em algo perfeitamente insuportável.

Não chegando as mais recentes manias cá do burgo, ASAE, lei anti-tabaco e radares caçadores de multas, agora foi a malta da comissão europeia que se lembrou que os anúncios de automóveis devem conter não só informação acerca do consumo e das emissões, mas também que 20% do anúncio deve ser revervado a informação de teor ambiental.

A ideia é inofensiva, idêntica aos avisos que vêm nos maços de tabaco, no entanto, temo que isto seja só o início de uma cruzada contra os utilizadores do automóvel. Para além disso acho que se trata de uma incrível hipocrisia, pois aquela malta de Bruxelas que tantas preocupações verdes adquiriu ultimamente, não vai propriamente trabalhar de bicicleta.

Se eles estão tão preocupados em que eu receba informação de quanto vai poluir um carro antes de o comprar, então porque não informarem-me também, durante a campanha eleitoral, acerca de quantas toneladas de CO2 irão estar associadas às viagens semanais dos comissários, entre Lisboa e Bruxelas.

Afinal de contas somos nós, como contribuintes, que pagamos aquele "forrobodó" de viagens de avião, mais o obrigatório carro de serviço, escolhido de entre catálogos do Série5, Classe E ou A6.

Já que somos nós que votamos e pagamos, ao menos que saibamos o custo ambiental de tal acto, quantas vezes irreflectido. Eventualmente passaremos a ter campanhas eleitorais onde os políticos se degladiam, não com falsas promessas de como não aumentarão os impostos, mas com argumentos de como irão poluir menos durante o desempenho dos seus mandatos. Aposto que vão todos prometer que vão a passar a deslocar-se de transportes públicos e que vão reduzir as viagens de avião para Portugal, passando a jogar golf apenas três ou quatro vezes por mês, para depois descobrirmos que afinal estavam todos a mentir.

Wednesday, June 11, 2008

Vespa drifting


O drifting está de certo na moda, mas numa Vespa...

Sunday, June 08, 2008

Valeu pelo Rossi vs Stoner

O Pedrosa ganhou com larga vantagem, mas a corrida valeu pelo impressionante duelo entre o Rossi e o Stoner. O italiano a bordo da Yamaha com as cores da selecção italiana e o australiano aos comandos da cabra montesa da Ducati, deram um daqueles espectáculos à antiga, com o primeiro a ganhar o duelo de forma cirúrgica, como é seu apanágio, mas com muito suor à mistura.

Hoje as coisas ficaram mais definidas, o campeonato é para ser decidido entre o Rossi e o Pedrosa, o Stoner só consegue andar com os da frente à custa de derrapagens intermináveis e como os pneus não duram para sempre...

A não ser que a Honda tire um grande coelho da cartola, com o novo motor "pneumático", ainda ponho as minhas fichas no Rossi.

O barbeiro de Notre Dame

Prestação digna de um Yuji Ide ou de um Sakon Yamamoto, foi com o que nos brindou hoje o Hamilton. Não vale a pena de escrever mais nada, a não ser que o erro infantil do inglês foi mau demais.

Merecida a vitória de Kubica, para além de rápido e constante, conseguiu um fim-de-semana sem cometer um único erro. Está na luta pelo título mais por mérito dele do que do carro e tem "aviado" o companheiro de equipa em todas as corridas. Pilotaço.

Para se herdar um bom resultado é preciso estar no sítio certo, no momento certo e isso foi o que conseguiram Heidfeld e Coulthard, com o escocês a calar os que já o tinham reformado e a fazer esquecer Webber que passou completamente ao lago de todo o GP do Canadá.

Quem também apagou o companheiro foi o Barrichelo e o Vettel. O brasileiro foi o único Honda em pista durante todo o fim-de-semana e o alemão saiu de último lugar para acabar nos pontos.

Já começa a ser repetitivo, mas mais uma vez tenho que dar a mão à palmatória e dizer que o Massa esteve mais uma vez muito acima do que aqui escrevi no início da época. Depois de no Mónaco ter mostrado que consegue andar na chuva sem controle de tracção, hoje no Canadá mostrou que mesmo no meio do pelotão consegue ser um piloto acima da média e fazer uma manobra impossível como a ultrapassagem dupla que fez no gancho do circuito de Notre Dame.

Saturday, June 07, 2008

Qualificação

Deve ser a primeira vez este ano que não estou para aqui a louvar as prestações do Trulli e do Webber. O primeiro foi o campeão das argolas, não fazendo uma única volta sem erros, o segundo faz a segunda parte da qualificação ao mais alto nível para na volta de regresso às boxes, já para lá do final da sessão, enfiar-se contra o muro, ficando assim impossibilitado de participar na derradeira e mais importante fase qualificatória.

Quanto aos outros, o Hamilton ou está muito, mas mesmo muito mais leve que todos os outros ou então é o super-homem.

Excelente qualificação para o Alonso, Rosberg e Barrichelo, que pura e simplesmente abafou o Button.

Lorenzo, mais uma vez a lamber o asfalto


É já a terceira vez este ano que o Lorenzo lambe o asfalto de forma aparatosa.

Eventualmente colocou a fasquia muito alta, depois dos bons resultados no início da temporada, eventualmente pensou que poderia seguir o Rossi, logo no ano de estreia na classe rainha.

Está numa espiral de quedas e exageros idêntica à do Stoner, há dois anos atrás. O título já é uma miragem, vamos ver se consegue refrear o ímpeto para ainda poder ajudar o Rossi na conquista do título.

Wednesday, June 04, 2008

A Besta está de volta



A primeira vez que ouvi falar da Yamaha V-Max foi para aí há vinte anos, numa daquelas conversas de sapientes adolescentes que ia desde as motos e carros que nunca tinhamos conduzido, passando pelos golos que não marcámos, para acabar nas raparigas que nunca beijámos.

Ninguém tinha ainda sequer visto uma foto da moto, mas o nome já era espectacular o suficiente para não mais sair da cabeça. Corria a notícia que era a moto mais potente de sempre, capaz de arranques tão fortes que nos EUA, onde tinha sido lançada primeiro, um dos seus felizes donos tinha ficado com problemas de coluna, depois de fazer uma série de arranques a fundo. Que coisa excitante e ao mesmo tempo tenebrosa, uma moto tão potente que quando solicitada ao máximo fazia pagar o condutor por tamanha ousadia.

Imaginei tal besta mecânica durante algum tempo e quando vi uma pela primeira vez já tinha idade para perceber que aquela história de partir a coluna com a força do arranque era um exagero digno do Entroncamento. No entanto, aquele vislumbre não deixou de ser marcante na mesma, em 1990 aquela máquina tinha uma presença como nenhuma outra e quando se chegava ao pé dela sentia-se que tinha alma, uma alma maligna.

Era o fruto de um cruzamento entre um caça da Battlestar Galactica e o Delorean do “Regresso ao Futuro”, era certamente a moto que o Demónio conduziria.

Nunca houve concorrência que lhe fizesse sombra, o que lhe permitiu fazer uma carreira de mais de quinze anos de sucesso comercial, até que agora surgiram as primeiras fotos da reformulação prevista para 2009. O carisma mantém-se, a lenda vive.

Monday, June 02, 2008

Má língua de quem viu a prova no sofá

- A Citroen tem um patrocínio com motivos taurinos, mas as vacas loucas parece que estão na equipa da Ford.

- Afinal parece que a regularidade do Bernardo não tinha nada a ver com o Magalhães.

- Se eu fosse ao Loeb exigia receber também o ordenado do Sordo, afinal de contas o espanhol não anda lá a fazer nada. O título deste ano será mais uma vez "one-man-show" do Loeb.

- O Armindo deve ser o maior apoiante do Alberto João Jardim para a independência da Madeira. Se a ilha já fosse independente ele tinha sido o melhor piloto português.

- Prova perfeita para a Subaru: um carro novo que não deu problemas, o Solberg não bateu em nada e só ficaram a pouco mais de um minuto do Loeb.

- O Malcolm Wilson vai propor que os ralis mais duros como o da Grécia passem a ter dez vezes mais quilometragem, para ver se o filho que é perito em poupar material, desviando-se de tudo o que seja pedra, buraco ou trajectória ideal, possa finalmente chegar ao pódio.

De levar na cabeça, só está livre quem fica no sofá


No desporto é sempre assim, umas vezes besta e logo bestial, sendo que o último rali da Grécia não será excepção para Armindo Araújo.

No início ainda houveram os inacreditávelmente frequentes problemas mecânicos, mas depois quando se esperava a recuperação do ex-campeão nacional, face a um Bernardo Sousa menos experiente e estreante na prova, nada aconteceu porque pura e simplesmente não houve andamento para ir buscar o piloto da Red Bull.

De levar na cabeça ninguém está livre, mas o Armindo começa a ver a sua segunda participação no mundial ofuscada pelo jovem piloto madeirense. No entanto, para os que já o tentam enterrar, também tenho que dizer que não se é quatro vezes campeão nacional sem mais nem menos, ali há certamente excelente um piloto.

Sem tirar valor às duas presenças lusas no pódio da prova grega, o que assusta após uma breve análise aos tempos dos troços, é ver a distância a que os dois pilotos andaram sempre dos pilotos mais rápidos. A fiabilidade e consistência parece que está lá, o que se precisa agora é de velocidade.