Pela boca morre o peixe
Ontem o rei de Espanha mandou calar o presidente da Venezuela e tratando-se do incalável Hugo Chávez ninguém pode censurar o monarca espanhol.
Ora se a América Latina tem o Hugo Chávez, a F1 tem o Flávio Briatore, que de igual forma fala sempre muito mais do que devia.
Este ano não se poupou em comentários jocosos à McLaren, acerca do escândalo de espionagem, exigindo mesmo estar presente nas reuniões do conselho mundial, para também aí poder verborriar e afundar um bocadinho mais a equipa inglesa.
Agora sabe-se que a sua equipa esteve toda a época na posse de informação confidencial da McLaren e que um largo número de engenheiros assim como o próprio Briatore tinham conhecimento disso, não se podendo assim alegar que era um acto isolado de um elemento da equipa.
Vergonha é o mínimo que se pode dizer outra vez. Quem tantas pedras atirou, afinal tinha os telhados em vidro, daquele bem fininho.
PS: só estou curioso para ver qual a reação do presidente da Renault, Carlos Ghosn, que tem tiques de paladino da verdade. Vamos ver se tem peso para afastar o Briatore.
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