Prémio – “corto os pulsos, se me obrigam a correr aqui mais um ano”
Por uma questão de justiça Armindo Araújo já devia ter dado o salto para um campeonato mais competitivo, não falo do WRC mas pelo menos o Mundial de Grupo N.
Se pensarmos na situação caricata de há um ano atrás em que o Campeão Nacional do campeonato principal do nosso país ainda não sabia se a sua equipa iría conseguir os apoios suficientes para continuar a correr, então pensamos que o talento dele é suficiente para não ser desperdiçado nestas peripécias cá do burgo.
Lá arranjaram um patrocínio para garantir a época e entre um bocejo e outro, houve até tempo para o navegador bocejar e limpar uns quantos pontos à equipa, lá demonstrou mais uma vez que aqui já não há nada a provar (quatro títulos seguidos devem ser suficientes) e que até podia dar muito boa conta de si a correr contra os melhores do mundo.
Pela forma inequívoca como dominou as provas nacionais, pela forma como se bateu sempre que vieram pilotos de outra craveira correr entre nós e pelo facto de já andarmos neste cenário há quatro anos seguidos merece bem o título de melhor piloto Português em 2006.
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