Tuesday, June 22, 2010

Patético


Assistimos a mais uma trapalhada do Estado à conta do bom do automobilista ou motociclista.

Começam com os chips nas matrículas, que já aqui falámos, cuja a vontade de colocar em prática, contra tudo e contra todos, é tão sôfrega que mais parece que estamos a assistir a mais um episódio do género "atribuição-de-computadores-magalhães-a-uma-empresa-amiga-sem-concurso". Esperemos que, este forcing in extremis não seja porque já está alguma negociata feita com um produtor dos afamados chips.

A continuar esta patética confusão temos o pagamento das SCUTS. Não vou, demagogicamente, defender que devemos meter a cabeça na areia e tentar esquecer que estas auto-estradas têm custos, que se não forem pagos pelos utilizadores serão pagos por todos nós, quer utilizemos quer não. O que para mim é triste é o facto de nos últimos vinte anos termos andado a construir alegremente uma infraestrutura megalómana sem se se criar qualquer outra alternativa. Agora, sem qualquer pré-aviso, dizem às pessoas que se querem continuar a fazer a sua vida terão de pagar e muito.

Em vinte anos ninguém cuidou de manter a rede de estradas nacionais. Deixámos cair tudo o que tinha sido feito até então, criando uma mobilidade completamente dependente das auto-estradas e agora se queremos sair de casa temos que passar numa portagem.

É triste.

Saturday, June 19, 2010

Ralicross



Acho que nunca aqui falei de Ralicross, apesar de achar que é das poucas modalidades do automobilismo realmente desenhadas para oferecer um bom espectáculo ao público.

Quem estiver junto a Sever do Vouga aproveite.

Monday, June 14, 2010

Mclaren outra vez


Até andava bem animado com a McLaren, depois de ter estado a ler um especial sobre a celebração dos vinte anos do projecto do seu carro de estrada, o F1. No entanto, a vitória deste fim-de-semana foi McLaren a mais. Para ajudar à irritação com os carros cinzentos ainda tenho que vir para aqui admitir que eles ganharam e bem.

O Alonso até nem esteve mal, poderia ter ganho, tinha carro e velocidade para isso. Não ganhou porque foi um "menino", tanto na forma como se deixa ultrapassar pelo Hamilton, como pelo Button. Onde é que estava aquele Alonso de instinto matador e sempre de faca nos dentes?

Ao contrário, os dois pilotos da McLaren estiveram bem em tudo, na estratégia, na ausência de erros, na velocidade e muito particularmente Button, na inteligência. O actual campeão do mundo conquista um segundo lugar mais que improvável, a fazer conta pela fraca prestação dos treinos. Já Hamilton foi o mesmo de sempre nos dias bons, rápido, agressivo e empolgante.

Fraquinhos estiveram os Red Bull, Vettel porque o carro não dava para mais e Webber porque falhou completamente ao manter-se em pista com uns pneus que já não tinham mais nada para dar. Perdeu o avanço que tinha quando seguia em primeiro e quando foi à box já era tarde demais, caiu para quinto. A equipa do touro vermelho ainda não tem aquele "killer instinct" que lhe permita ser sempre competitiva, quando tem o melhor carro e quando tem um menos bom.

No campeonato as coisas começa a ficar engraçadas. Alonso deve estar fora, tudo apontando para uma disputa a quatro entre as duplas da Red Bull e da McLaren.

Péssimo, mau demais, miserável, a arrastar-se de curva para curva esteve Schumacher, um autêntico barbeiro que não se limitou só a fazer a corrida mais paupérrima da carreira, como ainda colocou fora o Kubica e o Rubinho. Adorei ver o Liuzzi a dar-lhe um "chega pra lá" na última volta, roubando-lhe a hipótese de pontuar.

O alemão é sem qualquer dúvida o mais premiado de sempre e merece respeito por isso, mas não deixo de ver com agrado pilotos como o Alguersuari ou o Liuzzi a limparem o chão com o pluri-campeão do mundo.

Saturday, June 12, 2010

Qualificação com Hamilton em grande



Mais uma volta de qualificação fantástica para Lewis Hamilton. Quando o inglês está nestes dias, nos circuitos que gosta, é vibrante vê-lo fazer uma volta. Esteja lá o carro como estiver, ele vai lá e resolve.

O Button é mais eficaz quando tudo está bem, mas precisa que tudo esteja bem, até ao mais ínfimo pormenor, senão é o que se viu hoje, arrasta-se. Nisso o Hamilton é mais parecido com o Senna, tira sempre o melhor de qualquer carro que lhe ponham à frente.

Surpresa na qualificação para o facto dos Red Bull terem feito segundo e terceiro com pneus duros. Dá para ver o quanto mais andam estes carros. Amanhã, caso não haja um safety car nas primeiras quinze voltas, a corrida é outra vez para eles.

Já agora, o Webber zupou outra vez o Vettel na qualificação.

O Alonso esteve melhor do que há quinze dias, o Massa nem se viu, o Schumi enterrou-se e os Force India estiveram em grande.

Esperava um renascer do Hulkemberg, mas o Rubinho voltou a mostrar que no circuito Gilles-Villeneuve a experiência tem um papel fundamental.

Amanhã com chuva ou sem ela, deveremos ter uma boa corrida.

Friday, June 11, 2010

BMW em Le Mans



Depois das 24h de Nurburgring vamos voltar a torcer pela marca bávara em Le Mans.

PS: um dos carros em prova traz de volta a tradição dos art-cars, desta vez pintado por Jeff Koons, que é mais conhecido por ter casado com a deputada italiana Cicciolina.

Ilha de Man


Foto incrível tirada no TT da Ilha de Man.

Sunday, June 06, 2010

O orgulho de ser sócio


Eu sou sócio do ACP e tenho orgulho nisso. Há muito que o maior clube do país é mais do que um fornecedor de reboques e de cartas de condução a preços acessíveis.

Para além de um interminável número de serviços prestados aos sócios, o ACP faz também o papel de verdadeiro promotor do desporto motorizado em Portugal - às vezes pergunto-me para que é que serve a federação, mas adiante que isso são contas de outro rosário.

Na semana passada estive no Algarve a acompanhar o Rali de Portugal. O ACP montou uma prova incrível, o símbolo máximo do que já vi em termos de organização de um rali. Percebia-se porque é que nos troços se viam muito mais do que os tradicionais carolas dos ralis. Estava tudo tão bem feito, que mesmo quem não percebia nada daquilo também ia até ao monte ver os carros passar. Raras vezes vi um rali tão fácil de ser visto.

Não passou ainda uma semana e já os homens do ACP se lançam em mais uma epopeia inédita, desta feita até terras africanas. Começou hoje e prolonga-se durante uma semana uma prova de TT que representa um mini-Dakar, levando a caravana desde o Estoril até Marraquexe.

Cá dentro não encontro paralelo e mesmo lá fora dificilmente se encontra um clube com esta dinâmica e coragem. Tenho orgulho em pertencer a este clube.


***

(opinião)


Sem querer desvalorizar ACP o (enorme) mérito do ACP por ter recolocado - e sabido manter! - o WRC no nosso país, apenas lamento a forma como a superespecial do Estádio do Algarve estava organizada em termos de recepção e tratamento do público, pelo menos no domingo.

Apesar de o estádio ter estado muito, mas muito despido de público, especialmente quando em comparação com o que vi no ano passado, não era fácil estacionar a menos de umas valentes centenas de metros do recinto (pode ser impressão minha, mas a relação entre espaço reservado para pessoal credenciado, e espaço para público em geral, pareceu-me bastante desproporcionada); não houve o cuidado de sinalizar as entradas/sectores com a devida antecipação - cheguei a dar de caras com um gradeamento com uma folha A4 pendurada, informando que o acesso àquela área era... para trás! Ora toca a voltar à casa de partida... e assim sucessivamente; por fim, após o final da superespecial, o público era "convidado" para fora do estádio por 10 ou 15 elementos das forças de segurança que, descendo os túneis em formação, não permitiam que fossem ficando pessoas mais vagarosas para trás...

Não queremos voltar à anarquia que nos custou o rali, mas entre isso e sermos tratados como se de uma inconveniência para o espectáculo nos tratássemos, vão muitos graus de cinzento.

Carlos

Volta depressa.


Em não sei quantos anos que tem de carreira nunca vi o Rossi ter uma lesão grave, algum dia teria de acontecer. Ontem o pluri-campeão partiu uma perna na sequência de uma queda.

Espero que volte depressa, porque o MotoGP sem ele não é a mesma coisa.

Saturday, June 05, 2010

REV - Motorcycle Culture



No meio da pobreza latente na imprensa nacional surge, de vez em quando, uma ou outra publicação a contrariar o marasmo.

A REV é uma pedrada no charco, uma pedra virtuosa e de muita qualidade, que não fica aquém do melhor que se faz lá fora. Às vezes aparecem coisas assim.

Momentos de Antologia - Ilha de Man 2010



É este fim-de-semana que se disputa o TT Trophy na Ilha de Man.

Passamos o ano todo a apelidar corridas como as mais loucas do mundo, mas nunca o adjectivo faz tanto sentido como neste fim-de-semana.

Dennis Hopper


O mundo das motos e da liberdade deve-lhe muito. Inesquecível em "Easy Rider", alucinado em "Apocalypse Now", Dennis Hopper que descanse em paz.

Sunday, May 30, 2010

Sebastien "Red Bull" Vettel



O Hamilton teve hoje uma vitória suada e muito merecida, no entanto disso pouca gente falará. O que será assunto no resto da semana será o incidente entre Vettel e Webber.

Correndo o risco de me chamarem faccioso - Webber é um dos meus favoritos - afirmo, desde já, que a culpa foi do Vettel.

Aceito que o Webber não deu muito espaço e pode-se mesmo dizer que tentou espremer o seu companheiro, no entanto o miúdo alemão é que provoca o contacto, virando intempestivamente para a direita. O australiano não se desviou, porque não tinha que o fazer e o contacto foi inevitável.

Os comentários de ambos no final até foram aceitáveis, nenhum assumiu a culpa, considerando o acontecido como uma situação normal de corrida. O que passou as marcas foram as declaração do homem forte da equipa, Helmut Marko, apontando tudo para cima do Mark Webber, fazendo do Sebastien Vettel uma virgem inocente. Bem, se calhar nada disto é de estranhar. Da mesma forma que a Mercedes é a equipa do Schumacher, a Red Bull é, em segredo, a equipa do Vettel.

***

(Opinião)

Eu pessoalmente não diria melhor, e finalmente encontro alguem que gosta do Mark Webber... Acho que após aquele acidente em Le Mans e a sua Estreia na F1 na Australia, aprendi a ter muito carinho pelo piloto! Que seja campeão do mundo, isto desde que, claro, a Red Bull não o comece a queimar a partir de agora.
Abraço

Il Capo

***

A culpa foi do Vettel não tenho duvidas (nem mesmo ele). Mas só em equipas que não estão habituadas a ganhar (e a ter que tomar decisões dificeis - leia-se jogo de equipa) é que isto acontece...
No final do ano, quando estes pontos fizerem falta, não venham chorar.

Gonçalo

Tuesday, May 25, 2010

Talvez o último da sua raça


Estamos a sofrer uma recessão na mecânica automóvel. Não sou saudosista, mas os carros nunca mais serão a mesma coisa. Toda a gente está a correr para motores mais pequenos. Diz-se até que daqui a dois ou três anos a F1 terá motores de quatro cilindros.

Não tenho nada contra a eficiência energética ou contra a redução de consumos, mas um V12 sempre foi o expoente da excelência mecânica. Sempre foi a configuração perfeita para qualquer motor de combustão interna. Então quando era feito pela Ferrari...

Suponho que nunca mais farão um carro como o 599 GTO. Nunca mais lançarão um grande V12 puxado assim até ao limite. Nunca mais ouviremos um barulho destes vindo de um carro novo. Este é um dos últimos da sua espécie. Animal em vias de extinção.

Saturday, May 22, 2010

Depois desta nunca mais será a mesma coisa.



Há veículos que para além de o serem, representam também marcos da história. Depois do Ford T, as linhas de montagem nunca mais foram as mesmas. O Bugatti Type 35 criou as corridas de automóveis e estas nunca mais foram as mesmas depois do Auto Union Type C. Depois do 911, o Carocha nunca mais foi o mesmo. O que seria de São Francisco sem o Mustang do McQueen? E Le Mans? O que seria de Le Mans sem o Porsche 917? E sem o Ford GT 40? Então e o Miura? O primeiro carro com pestanas. Depois do Mini as cidades nunca mais foram as mesmas. Será que haveria desportivos matriculados se a Ferrari não tivesse feito o 250 GTO? Depois do Ford Escort RS1600 os ralis passaram a ser o desporto do povo. Será que ainda haveriam ralis se não fosse o Audi Quattro. Com o M3 passámos a ir às compras, para o trabalho, para o infantário, de férias com a família e por aí fora, ao volante do campeão do mundo de turismo. Com o Golf passámos a ter GTIs. Com o F40 tivemos Fórmula Uns matriculados. Com o McLaren F1 vieram os Hiper Carros e com o Veyron, 1000 cavalos passaram a ser tão comuns com o défice no orçamento.

Nas motos é a mesma coisa, a Honda CB 750 matou as europeias, a Suzuki GSXR fundou as superbikes de 750cc, a Honda CBR 900RR acabou com elas, a Ducati 916 mostrou como é que se ganhavam campeonatos com motos do stand, a MV Agusta F4 é a mais bela escultura desde o cavalo de Da Vinci e agora temos mais um genial marco do engenho humano, a BMW S1000RR. É tão só a moto mais avançada e evoluída de sempre.

Por 15000 euros a marca de Munique traz-nos a moto mais potente de série, numa ciclística de Superbike. No entanto, não será por isso que a moto bávara será recordada daqui a vinte anos. Nessa altura diremos então que depois da S1000RR a electrónica nunca mais foi a mesma.

Ainda carregamos o paradigma de que para andarmos verdadeiramente depressa temos que desligar as ajudas electrónicas, essas coisas para totós. Neste caso e pela primeira vez no mundo das motos, a electrónica não só torna os 193 cvs utilizáveis como torna tudo mais eficaz e consequentemente mais rápido. Basta dizer que quando foi apresentada no Autódromo de Portimão, a BMW lançou para a pista, ao mesmo tempo, 40 jornalistas, que depois de andarem a fundo durante toda a tarde entregaram as montadas imaculadas, apenas com mais uns kms e com os pneus carecas. Para além da ausência de quedas ser coisa rara nestas ocasiões, outro acontecimento inesperado aconteceu. Quem andou com a electrónica desligada foi, em média, dois segundos mais lento.

Monday, May 17, 2010

Mark contra o Clearasil


Não é a primeira vez que ouço dizer com regozijo que o regresso do Schumacher é prova da força dos quarenta.

Se o Schumi simboliza a força dos quarenta então o Webber transporta o poder dos trinta. Mais do que isso, o que as prestações do australiano nos dizem é que não é preciso ter-se menos de vinte cinco anos para se ser bem sucedido na F1. Esta torrente de adolescentes é mais um daqueles exageros que só este desporto tem.

Nos últimos dez anos o pelotão não tem parado de se renovar com miudagem borbulhosa, numa busca frenética da renovação, ou da procura do novo messias. Quem tem pago a factura desta vertigem de acne somos nós, que ao invés de termos corridas com pilotos feitos, assistimos muitas vezes ao desmame de miúdos do kart.

Dá gosto ver um piloto como o Webber vencer em Monte-Carlo daquela forma avassaladora, não só porque é daqueles pilotos "à antiga", correcto e corajoso, mas também porque rema quase sozinho contra a brigada do Clearasil.

Friday, May 14, 2010

Deltona drifting



O Deltona sempre foi um dos meus carros favoritos, é sempre um prazer vê-lo passar, ainda mais quando conduzido desta maneira.

Filmado no kartódromo de Abrantes há três semanas atrás.

Só é pena que a máquina esteja a fugir um bocadinho de frente.

***

(Opinião)

"e arrumado de suspensões!!! de qualquer maneira para este PILOTO basta ter um volante e um pedal de acelerador!!!"
Pilotaço




"De facto nota-se que se encontra a adornar... mas por outro lado num kartodromo... curvas mais fechadas é natural que haja um pouco mais de bodyroll... Seja como for, a máquina é uma brutalidade, dos ultimos carros para homens com pêlo no peito, e o tipo que o estava a conduzir daquela forma deve conhecer melhor o carro do que os seus próprios tomates, que diga-se de passagem devem ser do tamanho de melancias!!!"
P.




"Acabei de ver agora o filme, e tenho que discordar com os dois comentários anteriores qto ao kit de mãos do condutor. É (muito) fraquinho!!! Este carro tem força e tracção para fazer estas curvas de maneira muito mais acrobática. A única coisa que atenua é de facto parecer estar com as suspensões já cansadinhas..."
O Presidente

Wednesday, May 12, 2010

Como ter a garagem de sonho




Não há adepto da coisa motorizada que não idealize a sua garagem de sonho. F40, 911, RS200, 916, Deltonas e por aí fora, tudo imaculadamente limpo e estacionado lado a lado, sempre a postos para uma voltinha ao final do dia, só para espairecer.

O maior problema destas coisas vai para além dos custos de aquisição. São máquinas caprichosas que necessitam cuidados de manutenção especiais, apólices de seguro leoninas, já para não falar na propina para pneus e gasolina.

Tive uma ideia genial para ter, finalmente, a minha colecção de máquinas de quatro rodas e ainda ser pago por isso. Passo a explicar:

Primeiro, celebro um contrato com o Estado Português para que o povo possa usufruir de tão bela colecção, que permanece como minha propriedade, com algumas das mais fantásticas máquinas criadas pelo homem.

Segundo, a troco de tão grande generosidade da minha parte, o Estado Português pagar-me-há um aluguer anual e cederá um espaço de exposição condigno, onde toda a gente possa disfrutar enquanto eu tenho os bólides armazenados em segurança.

Terceiro, para que o propósito das obras de arte não seja desvirtuado, o Estado Português está obrigado a suportar as despesas de manutenção e operacionalidade das viaturas.

Quarto, o Estado irá contrapor exigindo-me que comparticipe com o pagamento de um valor fixo anualmente, ao qual eu acederei quando da assinatura do contrato e depois, em vez de passar o cheque, entrego o valor acordado em géneros, i.e., em mais viaturas, aumentando desta forma a minha própria colecção.

É de facto uma estratégia genial!

Esperem lá, isto já não é original, já alguém fez algo de semelhante. O Berardo bolou um esquema destes há meia dúzia de anos.

Bolas.

Saturday, May 08, 2010

Expulsem-no do WRC, por favor.


Não estou a brincar, se quiserem salvar o mundial de ralis então arranjem maneira de tirar de lá o Loeb.

Ele não se limita a ganhar tudo a todos, ele arrasa, humilha e limpa o chão com toda a gente que se atreve a discutir uma vitória. O que ele fez hoje, recuperar mais de um minuto ao primeiro, é miséria para a cabeça de qualquer piloto. Veja-se o Hirvonen, já nem sequer se atreve, baixou os braços, entregou as armas, desistiu.

Mandem-no para a F1 ou para os GTs, ponham-no contra o Sainz no Dakar, façam qualquer coisa, mas tirem-no dali, sob o risco de matarem o campeonato e levarem ao "suicídio" todos os razoáveis pilotos que ainda por lá andam.

Tuesday, May 04, 2010

Fado Luso


A primeira prova, no Monte Carlo, foi bastante auspiciosa, mas as restantes participações do Bruno no IRC têm sido um quase que desapontantes. Não que o piloto de Lisboa tenha estado mal, nós é que esperamos sempre que um piloto luso chegue lá fora e faça miséria com tudo e todos.

Não é por mal, é só pelo facto de sabermos que se assim não for a sua carreira internacional será bastante curta. Normalmente a nossa gente não tem segundas oportunidades.

Por mais que isso custe, devemos mentalizar-nos de que provavelmente não veremos mais o Bruno a disputar um campeonato internacional.

É o nosso fado, perguntem ao Rui Madeira ou ao Miguel Campos.

PS: O Bernardo é a excepção que confirma a regra.

Sunday, May 02, 2010

Não havia necessidade



A vitória de hoje do Lorenzo foi uma grande vitória, de antologia mesmo, mas não justificava o exagero dos festejos. Já vi campeonatos inteiros serem festejados de forma menos espampanante.

Parecia que o piloto espanhol queria superar até nos festejos a verdadeira lenda de como celebrar uma vitória, Valentino Rossi.