Assistimos calados
Parece que na ilha da Madeira, o Alberto João não vai aplicar a lei dos chips nas matrículas.
Decisão sábia vinda de um tipo conhecido por ser um bronco. No continente, os supostamente inteligentes, pouco mais fizeram do que as habituais críticas destrutivas a qualquer proposta, má ou boa, que venha do governo.
Ao contrário da decisão madeirense, a reacção (falta dela, neste caso) continental não causa surpresa. Afinal, duma sociedade em que ninguém atende telefonemas de números desconhecidos, mas que expõe as fotos da família no Facebook a desconhecidos do mundo inteiro, o que é que se estava à espera? Será que se estava realmente à espera de alguma reacção?
Dizem que vai facilitar o controlo das viaturas. De tal não tenho dúvidas. O controlo será muito mais facilitado, mas duvido que essa facilitação sirva para algo mais do que ter mais gente sem fazer nada nas repartições públicas.
Dizem também que servirá para identificar mais facilmente os carros roubados. Será que alguém acredita que um ladrão andará por aí com um carro roubado e com o chip original ainda instalado? Será que o chip será detectado quando o carro for enviado para o norte de África?
Ordeiramente, como sempre, vamos pagar 10 euros por cada chip obrigatório, a bem do projecto megalómano do governo, em que mais uma vez o automobilista faz o papel do vilão que tem que ser restringido de tudo, até da sua privacidade.
3 comments:
Falta saber quem será a empresa escolhida para fazer os chips. Será mais uma história tipo "Magalhães"...
Os chips vão servir para pagar-mos portagens virtuais! aliás..de virtuais não têm nada! Na A25 já andam a montar um sistema para cobrar portagens sem haver cabines...a brisa bem pode dizer...abençoados chips!
O gamanço está aí á porta! E o palhaço ainda se arrisca a ganhar as eleições de novo!
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