Serviço ao cliente nos anos trinta
Nos loucos anos vinte e trinta havia empresas automóveis que se dedicavam a fazer mecânicas de excepção (chassis, suspensão, motor e transmissão) enquanto havia outras que eram especialistas a fazer as carroçarias e os interiores, sempre conforme o gosto do cliente, no fundo empresas que atingiam a excelência porque estavam apenas focadas naquilo que sabiam fazer melhor. No final quem ganhava era o cliente, que na altura era tratado como um reizinho, podia ter a mecânica que mais gostasse, envolvida por uma carroçaria personalizada e um interior decorado pela amante ou por um qualquer designer de interiores habituado a atracar de proa.
Imaginem este sonho de serviço nos dias de hoje, como seria perfeito, juntar a carroçaria de um Alfa Romeo à mecânica de um Toyota e criar, talvez o melhor familiar do mundo.
Imaginem só, as formas estonteantes de um Aston Martin com a excelência da mecânica do Ferrari 599, ou o Carrera GT com a carroçaria do GT40, ou um Elise com o motor e transmissão do Lancer EVO e por aí fora num nunca mais terminar de carros de perfeitos produzidos a partir do melhor de cada um dos construtores.
Isso sim era dar a quem paga aquilo que ele realmente quer, o verdadeiro serviço ao cliente.
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