Corridas de taxis
Alesi quebrou o verniz na aparente harmonia que se vive no DTM.
"“A DTM é uma categoria muito especial. Os carros são os mesmos para todos, mas aí na hora de acertá-lo você não recebe a permissão da equipe. Você sabe o que precisa mudar para ficar mais competitivo, mas os chefes dizem: Não, o carro é este e você não irá mudá-lo, irá apenas pilotar. Eu não quero ser qualquer um quando entro no carro. Sinto-me negligenciado. Você sabe o quanto testei nestes últimos cinco anos? Três dias. A Mercedes vai testar muito, mas com outros pilotos. Eu só piloto nos finais de semana de corrida, e sem poder ajustar nada no carro. Vou realizar minhas responsabilidades, porque também não quero cuspir no prato que comi por cinco anos. Mas no meu ponto de vista, é hora de mudar. No final desta temporada eu irei deixar a DTM”, desabafou o francês à revista Autosprint.
Há muito que se vêem tiques Americanos na organização do DTM, com arranjinhos entre a Mercedes e a Audi, ditando o abandono da Opel, pilotos famosos que subitamente ficam lentos e se vêem obrigados a lutar com outros lentos que ficam famosos a conta destes, mas nem por isso mais rápidos. Nunca foi segredo que o objectivo número um era criar um um campeonato que proporcionasse espectáculo para o público, mas parece que a fórmula encontrada consiste em contratar pilotos que funcionem como cabeças de cartaz, como Alesi, Frentzen ou Hakkinen e depois submetê-los a condições inferiores de forma a que o pelotão todo tenha uma performance nivelada. O ridículo aconteceu mesmo quando obrigaram Alesi, um dos pilotos mais bem pagos e que mais retorno traz, a correr com um carro do ano passado. Paz podre que vai pelos lados Alemães, que justifica em muito o total desinteresse de outros construtores em integrar esta competição.
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