Para evitar equívocos
Tenho que postar isto para evitar equívocos:
Da mesma forma que este é um espaço tendencioso a favor da Ferrari e da Ducati entre outros, também o poderia ser contra os triciclos, tractores, veículos a gasóleo ou eléctricos; só que não é.
Julgo que a única vez que critiquei aqui um carro a gasóleo foi quando do lançamento do Cayenne com este tipo de motorização. Para além do Cayenne ser a antítese do que se poderia esperar de uma marca de viaturas desportivas, de ter a agilidade, o peso e a velocidade de um glaciar, eu já tinha experimentado aquele motor num A6 e num Q7, podendo dizer com propriedade que para além da utilização em auto-estrada, o motor não vale nada. Tem certamente muitas e enormes vantagens, mas nenhuma daquelas que transformam o gosto pelos carros em algo de completamente irracional.
É claro que só quem não faz muitos quilómetros todos os dias é que não se apercebe das vantagens de um motor a gasóleo, como tal, a única razão pela qual não se louvam aqui estes veículos é a mesma pela qual não se louvam os carrinhos de golf, autocarros ou caravanas, porque simplesmente estes não têm piada nenhuma. É claro que eu não conduzi todos os carros a gasóleo, mas também não conduzi todas as autocaravanas e no entanto não me engano muito se disser que estas estão para a condução como a serradura está para a alta cozinha. As vantagens deste tipo de veículos não encaixam neste espaço, quem quiser ler sobre eles que compre o Autohoje.
PS: já fiz (e vou continuar a fazer) muitos mais kms a gasóleo do que a gasolina, só que dessa enorme distância percorrida em fogareiros, a única recordação que guardo é de quanto paguei a menos por cada km percorrido. Nada mais ficou como registo na minha memória, para além dos momentos em que estava parado (!) em frente à caixa registadora da bomba da Galp. Isso não é coisa sobre a qual goste de escrever, momentos em que estou parado, talvez quando começar um blog sobre economia e outro sobre postos de combustível, o faça.
Da mesma forma que este é um espaço tendencioso a favor da Ferrari e da Ducati entre outros, também o poderia ser contra os triciclos, tractores, veículos a gasóleo ou eléctricos; só que não é.
Julgo que a única vez que critiquei aqui um carro a gasóleo foi quando do lançamento do Cayenne com este tipo de motorização. Para além do Cayenne ser a antítese do que se poderia esperar de uma marca de viaturas desportivas, de ter a agilidade, o peso e a velocidade de um glaciar, eu já tinha experimentado aquele motor num A6 e num Q7, podendo dizer com propriedade que para além da utilização em auto-estrada, o motor não vale nada. Tem certamente muitas e enormes vantagens, mas nenhuma daquelas que transformam o gosto pelos carros em algo de completamente irracional.
É claro que só quem não faz muitos quilómetros todos os dias é que não se apercebe das vantagens de um motor a gasóleo, como tal, a única razão pela qual não se louvam aqui estes veículos é a mesma pela qual não se louvam os carrinhos de golf, autocarros ou caravanas, porque simplesmente estes não têm piada nenhuma. É claro que eu não conduzi todos os carros a gasóleo, mas também não conduzi todas as autocaravanas e no entanto não me engano muito se disser que estas estão para a condução como a serradura está para a alta cozinha. As vantagens deste tipo de veículos não encaixam neste espaço, quem quiser ler sobre eles que compre o Autohoje.
PS: já fiz (e vou continuar a fazer) muitos mais kms a gasóleo do que a gasolina, só que dessa enorme distância percorrida em fogareiros, a única recordação que guardo é de quanto paguei a menos por cada km percorrido. Nada mais ficou como registo na minha memória, para além dos momentos em que estava parado (!) em frente à caixa registadora da bomba da Galp. Isso não é coisa sobre a qual goste de escrever, momentos em que estou parado, talvez quando começar um blog sobre economia e outro sobre postos de combustível, o faça.
8 comments:
Subscrevo completamente esta ideia.
Tenho saudades de andar no dia a dia num carro a gasolina. Mas infelizmente tal não é possível, por uma questão de custos.
Mas às vezes dá para pensar: quando existe uma versão do VW Tuareg com motor V12 6000 cc Tdi com 600 cv...
O Presidente
Sobre o M3 eléctico... nada!
Sobre a escrita, muita treta e pouca uva!! Quem não tem prazer a guiar, perdão, conduzir um 635d ou um 335d ou um mesmo um 740d... e porque não dizer um A7 6.0 TDI que tive o prazer de ir de pendura há pouco tempo! Carro fabuloso.
É que parece que existe prazer e gosto em conduzir um Yago, ou um smart a gasolina!!!!
para quem gosta de carros no seu explendor geral, o que importa é saber se é um carro que dá prazer a conduzir e, para nós fãs do mundo automóvel, evidentemente que a potência e principalmente a construção conta. Não estou a ver um gallardo, com motor de 1.1 a dar prazer de condução a gasolina. Mas estou a ver um 335d a dar.
Logo, abaixo com os talibâs do mundo automóvel. Há que ser mais tolerante, pois senão é-se encredulo nas análises. Mais, a questão poupança nem entra em conta numa determinada gama de automóveis. Há carros a gasóleo e a gasolina bons e maus. Eu já tive fugareiros maus e tenho carros a gasólio bons e otros a gasolina maus. Fica a reflexão de democrática.... abraços
Desta vez tenho que concordar com o PLAKONA. O prazer de conduzir não depende só da potência e do tipo de combustível. Muitas vezes o enquadramento em que se conduz é tudo!
É um regalo ler este PLAKONA. Que fluidez no discurso, que domínio da gramática....até os erros ortográficos lhe ficam bem. Pelo enorme poder de argumentação, desta vez também concordo com ele.
http://www.youtube.com/watch?v=myXBVcQH7HU&feature=related
Houve um tempo em que o que se pretendia era encontrar o mais explosivo dos sistemas de combustão, com o intuito único de andar...! Motores, pneus, tudo à descrição a cada dia, não para poupar nem para durar, só para tirar tempos volta a volta.
Até agora só tive carros a diesel mas tambem nunca tirei nenhum tempo. São prioridades...
Enquanto que desporto é desporto, e não espero que o Federer use corda na raquete dele do mesmo material que eu tenho na minha, mesmo que a minha corda seja barata ou que aguente mais pancadas ou mesmo que seja mais ecológica, é capaz de não ter de perto os requesitos necessários para ser competitiva.
É uma comparação tonta mas estabelece uma interessante linha de pensamento em relação ao tópico dos "combustíveis"...
1º desculpem lá a pontuação, gramática e possíveis erros, mas escrevo neste excelente blog sempre à pressa e ás vezes sem reler.
2º è com muito abrado que sempre que escrevo, existe uma discussão salutar... é para isso que existem os post its. BEM HAJAM a TODOS.
3º Gostaria de ter mais uns temas interessantes para que possamos interargir em conjunto sobre assuntos do ramo automóvel, da qual somos TODOS fãs incondicionais. Não é por acaso que sempre que há temas controversos, o número de mensagens dispara...e isto só deve de agradar ao bloguer.
Obrigado
è necessário salientar que se compararmos carros a gasóleo e a gasolina com potências similares é inegável que o prazer de condução de um carro a gasloina é muito superor. Do lado do gasóleo ficam sempre as melhores recuperações que não passam disso mesmo: exercícios de velocidade em linha recta! O peso superior deste tipo de motorizações provoca um dessiquilíbrio inevitável do chassis em curva. Se o objectivo de ter um carro não passar exclusivamente pelos kms em autobahns e poupança de euros a opção para ter um despotivo só pode ser a gasolina!
E quem fala (escreve) assim não é gago!!
Post a Comment