Saturday, June 30, 2007

Decoração nova na Yamaha



Quem também apresentou uma nova decoração foi a Yamaha. Trata-se de uma campanha da FIAT para o lançamento do novo 500. Sem dúvida inovadora, esta ideia de fazer publicidade a automóveis no reino das motos.

Mesmo se a decoração não é nada atraente e com o handicap de sair do final da grelha, hoje ponho as minhas fichas numa vitória do Rossi. O Stoner vai andar na frente mas não ganha e as Honda vão intrometer-se na luta pela vitória, mas quem ganha é o italiano.

Foram precisos trinta anos


Passados trinta anos a Renault finalmente lança uma decoração aceitável.

Sir Ronald Dennis


No Reino Unido corre uma petição para que seja atribuído ao Ron Dennis o título de cavaleiro do reino, pelos serviços prestados ao desporto automóvel.

Por mais insuportável e arrogante que seja, é indiscutível o fantástico trabalho que fez na McLaren, consequentemente elevando o nível de toda a categoria.

Para além do possível mérito, se até o Cliff Richards é chamado por "Sir" porque não o Dennis também ?

Wednesday, June 27, 2007

Quem é que corre para vencer?



Nesta altura em que muita tinta ainda corre sobre a pseudo-luta entre o Alonso e o Hamilton no GP dos "states", lembrei-me desta entrevista do Ayrton.

Quantos pilotos correm de facto para vencer?

No último GP o Alonso não foi um deles. Para quem diz que estava mais rápido, o Alonso fez muito pouco para vencer. Tentou uma vez, não conseguiu e depois ... depois nada fez, passou a concentrar-se em fazer tangentes às boxes para reclamar com a equipa e a gritar pelo rádio que estava mais rápido, como se isso desse direito a ultrapassagem.

Também o Raikkonen, mesmo achando que é um dos mais rápidos do pelotão, também ele pouco ou nada tem feito para ganhar, está sem chama, limita-se direccionar o carro para o final. Decididamente não tem corrido para vencer.

Quanto ao video em si, mesmo quem não goste do Senna não pode deixar de achar piada ao brasileiro a tratar o Sir Jackie Stewart, por um singelo Stewart, como que a dizer dizer - "estás para aí armado em Larry King e mais pareces a Lili Caneças a fazer entrevistas".

Tuesday, June 26, 2007

Drifting em três rodas


Postei no outro dia, uma Gilera de três rodas em que o condutor parecia estar a divertir-se imenso.

Neste video podem ver-se uns quantos pilotos a divertirem-se muito mais numas inacreditáveis Piaggio Ape.

Estou habituado a ver estas máquinas com um sexagenário aos comandos, a transportar o leite, ou o peixe de porta a porta. Vulgarmente chamadas por "mata-velhos", aqui demonstram que o gosto pela condução não está relacionado com o veículo, mas sim com quem em o conduz.

Nomeação para as sete aberrações do Mundo - Magny Cours



França é um dos mais belos países do mundo, seria certamente o mais belo não fossem os 40 milhões de franceses que por lá habitam e o circuito de Nevers Magny Cours.

Tem uma curva interessante, nem por acaso chamada Estoril, tudo o resto é de bradar aos céus. Como ilustração fica a idiota curva de entrada na recta da meta, transacionada a cerca de metade da velocidade da curva de entrada nas boxes.

Continuo sem entender como é que o Bernie, sendo dono do Paul Ricard, não transfere para lá o GP de França.

Monday, June 25, 2007

Goodwood e um Aston Martin a menos



Sexta-feira à tarde no Goodwood Festival of Speed, um Aston Martin Vantage a menos.

Retrato do automóvel (38)















Retrato do automóvel em Brno.

Quando a Porsche lançou esta cor, achei que se tratava de algo perfeitamente horrível, no entanto os gestores de produto da marca alemã lá terão tido as suas razões e parece que tinham razão, pois há gente que paga (e bem!) por esta laranja mecânica.

Se tiver uma boa ou uma má foto que represente o quotidiano do automóvel, envie para para a caixa de e-mail: blogtorsport@seznam.cz

Saturday, June 23, 2007

Três rodas de joelho no chão - Surreal



Por falar em coisas surreais, esta foto desta Gilera é a mais estranha que recebi ultimamente.

Será que alguma vez vamos ver Rossi a correr com uma moto de três rodas?

FW15C CVT - Surreal



A imagem do Williams de F1 a acelerar sem se ouvirem passagens de caixa é algo que ainda hoje impressiona. Em 93 a Williams estava na vanguarda e à frente de todos os outros, muito à frente.

Imaginem o que seria uma corrida de carros de F1 com caixas de variação contínua.

Surreal, simplesmente surreal.

WTCC - valeu pelo padock





No fim-de-semana passado estive em Brno para ver o WTCC. Devo dizer que tem muito mais interesse nos resumos da TV do que ao vivo. As duas corridas foram, no mínimo, chatas.

Esperava um pelotão mais numeroso e com um nível mais próximo entre os primeiros e os últimos. Existe o primeiro pelotão de carros oficiais e o resto é mesmo mau demais. Depois há os BMWs, que são muito melhores que os outros todos e dá-me a sensação que, ou a federação penaliza os carros germânicos regulamentarmente, ou o resto do campeonato vai continuar a ser um passeio desta marca. Há circuitos em que estes carros poderão ter uma pequena desvantagem, por exemplo na Boavista, mas regra geral a tracção traseira dá-lhes uma vantagem natural, simples como as leis da física, que os outros não conseguirão superar.

Para acabar com a pouca competitividade, alguém se lembrou de fazer corridas de turismos apenas com 10 voltas, o que nem dá para aquecer. Não há tempo sequer para desgastar pneus, ou para paragens nas boxes, é tudo tão rápido que os pilotos nem têm tempo para pensar em qualquer estratégia de corrida. Um piloto faz uma ou duas ultrapassagens por corrida e depois é aguentar, pois quem cometer um erro já não tem tempo para recuperar nada.

O que vale mesmo a pena é aproveitar a oportunidade dada pela organização, que a troco de dez euros permite ao público andar todo o dia livremente pelo paddock. Dá para ver motorhomes, a preparação dos carros, tirar fotos com os pilotos e até ver o Zanardi a entrar para o carro de muletas. Impressionou-me o facto do italiano ser a atracção principal para o público, não sei se por alguma curiosidade doentia, ou se por ser uma figura muito simpática que reage de uma forma incrível às adversidades que se lhe deparam. Certo é que a BMW aproveita muito bem toda esta azáfama à volta do seu piloto, tornando-o na estrela da companhia e exibindo orgulhosamente ao público os comandos especiais que fez no carro do italiano.

Quanto ao Tiago, voltou a ser banalizado no meio do pelotão e não é desculpa nenhuma dizer que o Seat dele não dava mesmo para mais. Fica no entanto o registo da simpatia e da enorme empatia que gera no paddok do WTCC.

Parar ou continuar?


O que impressiona é o facto do tipo continuar depois de ter ceifado aquela gente toda.
Bem sei que o público estava mal colocado e que o piloto tem sempre como objectivo a corrida em si, mas quem é que consegue ter discernimento para continuar a correr depois de uma coisa destas?

Tuesday, June 19, 2007

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Ford GT40 (30)



Se no mundo automóvel alguém fosse galardoado com um prémio Nobel, certamente seria o Comendador Enzo Ferrari. Não só pelas maravilhas que criou sob o signo da Ferrari mas também por ter dado origem a outras maravilhas como a Lamborghini ou Ford GT40.

Se Ferrucio Lamborghini decidiu começar a construir automóveis depois do comendador lhe ter dito que ele só percebia de tractores, já o GT40 nasceu da raiva que Henry Ford II tinha ao italiano. Depois ter tudo acordado com este para que a sua companhia, na altura a maior do mundo, adquirisse a mítica construtora dos carros vermelhos, na altura em sérias dificuldades financeiras, Enzo, que jogava sempre em dois tabuleiros aos mesmo tempo, fechou um acordo com a FIAT para uma injecção de capital que lhe permitia continuar o negócio de forma independente, batendo assim de forma estrondosa, a porta na cara de Ford.

Enrraivecido, o primogénito do fundador das linhas de montagem em série, do topo do seu poderoso escritório em Detroit, ordenou que se fizesse um Ford que fosse capaz de humilhar os Ferrari nas 24 horas de Le Mans.

Apesar de ser o maior construtor do mundo, na Ford ninguém fazia ideia de como é que se construía um carro de motor central capaz de bater os enigmáticos carros vermelhos. Se hoje a semelhança entre um Ferrari e um carro americano se resume praticamente só às rodas, naquele tempo era quase como comparar um DC3 a um disco voador.

Na divisão europeia da Ford também ninguém podia ajudar, basta lembrar que apesar do poderio industrial, no início dos anos 60 andavam todos atarefados a construir coisas como o Ford Anglia.

Esta batalha idealizada pelo Henry Ford II era mais ou menos como se de repente, no mundo das canetas, a BIC decidisse combater a Mont Blanc, no seu nicho de mercado.

Como o dinheiro não era problema, fizeram a carroçaria e o chassis em parceria com a Lolla – basicamente pagaram a quem sabia da poda.

O motor, como não podia deixar de ser, era um preguiçoso V8 americano, primeiro com 4.2 L, depois com 4.7 L e como nada parecia resultar, ao terceiro ano apareceram com um 7 L, que cilindrou os pequenos V12 de 3 L da casa italiana, começando aí uma série de quatro vitórias consecutivas, que são ainda mais estridentes porque acabaram com uma série de seis vitórias da Ferrari.

O que sucedeu foi simplesmente a mais famosa história tipo David e Golias do mundo do desporto automóvel. À parte disso, criaram um carro muito bonito, talvez o mais belo carro americano – se ninguém se lembrar que foi desenhado em Inglaterra – e ainda por cima rápido e fiável. Ninguém sabe bem porquê, mas a Ford nunca produziu o carro em série, para o público fizeram para aí uns vinte ou trinta, vá-se lá perceber estes americanos.

A maior homenagem que se pode fazer à beleza do GT40 é a versão que a Ford lançou em 2004. Entre um e o outro vão quatro décadas de evolução, mas os designers não conseguiram mais do que actualizar alguns detalhes, tirando vantagem dos novos materiais e técnicas de construção. É que ao desenho original não havia mesmo nada para melhorar.

Monday, June 18, 2007

Afinal...


Se soubesse disto há mais tempo, a surpresa não seria tão grande. Disseram-me há pouco que o Peugeot do João Figueiredo é preparado na Peugeot Portugal, pela mesma equipa que prepara o 207 do Bruno, liderada pelo Carlos Barros.

Não é que se trate de uma equipa que faça milagres, mas é das poucas que por cá (existe mais uma ou duas) trabalha a um nível comparável com o que se faz nos grandes ateliers de mecânica, ingleses ou franceses.

Seja como for é de louvar esta vitória, o carro não anda sozinho e mesmo que andasse ainda assim era motivo de regozijo, pois é muito bom quando não são sempre os mesmos a levar as taças para casa.

Surpresa, o Newey também conduz


Continuando com a onda de surpresas, fica aqui o registo da boa prestação de Adrian Newey nas 24 Horas de Le Mans deste ano. O mago da aerodinâmica da F1 e actual projectista da Red Bull, em conjunto com dois amigos conseguiu levar o Ferrari até ao final e ainda conquistar um quarto lugar entre os GT2. Surpreendente.

Sunday, June 17, 2007

Ora aí está mais uma surpresa


Num fim-de-semana de surpresas, ora aí está mais uma. Um Peugeot a ganhar corridas de velocidade em Portugal, logo na corrida de estreia por terras lusas.

Quando soube da participação de um concessionário Peugeot com um 407, carro que nunca fez nada por aí além nas corridas por onde andou, pensei que seria "carne para canhão" para os BMW que correm no PTCC.

Enganei-me e ainda bem, definitivamente o campeonato português está competitivo e bem renhido, só falta mesmo público nas bancadas.

Uma boa surpresa


Não foi o segundo lugar do Lamy que foi surpresa, quem conheça este piloto e os seus companheiros de equipa sabia que poderiam até ter ganho, pois têm todos valor e a Peugeot não consegue fazer maus carros, seja lá em que categoria for. - a F1 é uma excepção, primeiro andaram metidos com o Dennis e depois com o Prost.

A surpresa é o "Público" abrir com as "24 horas de Le Mans", como notícia de primeira página. É sempre de louvar quando as corridas têm espaço de destaque nos jornais de referência. Certamente que se abrissem com uma foto do Ronaldo com uma miúda qualquer, venderiam muito mais jornais, mas estariam num nível muito mais baixo.

Sem surpresas, Hamilton surpreendeu, outra vez.


Sem surpresas, o Hamilton surpreendeu outra vez. Ontem foi fortíssimo na qualificação, mesmo muito forte, impressionando com a forma como se superiorizou ao Alonso. Já há um tempo que não via uma volta de qualificação daquelas.

Hoje arrancou bem, sem nervosismos ficou na frente da corrida, gerindo bem e sem erros, num circuito onde nunca tinha andado. Mesmo quando o Alonso o tentou passar, segurou muito bem o lugar, não se intimidou e lá seguiu na frente até ao final.

Este tipo está a fazer-me engolir muita coisa a cada corrida que passa. Não é só o facto de não cometer erros, é o virtuosismo que demonstra de prova para prova. Faz tudo muito bem, qualificação, arranque, voltas sob pressão, dobragem de retardatários e por aí fora, sempre com brilhantismo. Está mesmo a arrumar o Alonso, assim como os outros todos.

Friday, June 15, 2007

Agora para a foto

 

Esta foto, no mesmo salto, dá uma imagem ainda mais espectacular da passagem a fundo do Meireles.

Posted by Picasa

Topo de frente a fundo



Neste salto o Mário deve ter dito ao Meireles - "topo de frente a fundo, com salto"