Impreza dois volumes

Por falar no novo Impreza, parece que a Subaru vai seguir a Mitsubishi e eliminar o terceiro volume nas formas da carroçaria.

Faço fé para ver este carro a correr em Portugal

Enquanto anda tudo muito contente com o anúncio da vinda de um Peugeot S2000 para o Campeonato Nacional de Ralis - não sei a que propósito, pois supostamente ainda não há regulamento para estes carros correrem no nosso campeonato, a não ser que este anúncio seja uma forma de pressão sobre a federação, por parte da Peugeot - eu por mim faço fé de que isso não se realize e possamos continuar com o actual figurino, com os Grupo N, por sinal muito competitivo, para poder ver carros como o novo EVO X a ganhar corridas ou a disputá-las com o novo Impreza.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - BMW 635 CSI (8)

Não consigo escrever sobre a Rampa do Caramulo sem me lembrar de um BMW 635 CSI, no final dos anos oitenta a arrancar para mais uma subida cronometrada. Estávamos numa altura em que estavam a desaparecer os carros de competição com tracção traseira, os BMWs batiam o pé em nome da tradição da marca. Sem ajudas electrónicas, contando apenas com atrito entre os gordos pneus slicks e um asfalto com mais cascalho do que alcatrão, o carro Alemão arranca com a traseira a dançar de um lado para o outro, com o auto-blocante indeciso à procura da roda com mais tracção, deixando para trás um rasto de borracha no chão e um cheiro a embraiagem queimada, no ar.
É um belo carro, com aspecto viril, mesmo se aparecia todas as semanas na TV, conduzido por uma tipa Americana que fazia de modelo com um tipo que fazia de detective. Foi produzido numa altura em que começaram a desaparecer os coupés de gama alta, um tipo de carros que só recentemente regressou, com alguma timidez, aos stands. Por ter sido um dos melhores dos anos oitenta, por ter demonstrado todas as suas qualidades mecânicas nas pistas e também porque é um belo carro, está cotado entre os 49 mais.

Pseudo-construtor, Spyker, compra Pseudo-equipa, Midland

Os tipos que fazem esta espécie de carro, lideram um grupo de Holandeses que estão para comprar a Midland, onde corre o Tiago Monteiro. Cá para mim, vão conseguir, pois para além de estarem carregados de dinheiro - parte da Spyker pertence a um Árabe que também tem 5% da Ferrari - a Midland pertence a dois Russos, em que um gosta das corridas e o outro vê a equipa como oportunidade de fazer uma boa maquia. No próximo ano, seja a Midland Russa ou Holandesa, o Tiago não fica por lá de certeza.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Mercedes-Benz 300 SL Gullwing (7)

Mesmo se reduzisse o top só para dez dos mais belos, o Mercedez-Benz 300 SL Gullwing, estaria lá certamente. Trata-se de um dos poucos exemplos em que a superior tecnologia Alemã se aliou a algum tipo de paixão e genialidade. Não são só as originais portas que destinguem este veículo, todo o conjunto funciona muito bem e mesmo que tivesse portas normais, seria igualmente belo. A juntar ao belo desenho da carroçaria está toda uma parte mecânica, que diz quem já conduziu, o transforma no primeiro GT que verdadeiramente se podia utilizar no dia-a-dia, pela robustez e facilidade de condução, num carro que, no seu tempo, era uma verdadeira bala. É também a idade deste carro que o torna tão fascinante, pensar que é de 1954, apenas 9 anos após o final da guerra, marcando definitivamente o início do milagre económico Alemão.

É com duplo sentido que faço este post, porque o 300 SL é uma das viaturas pode e deve ser vista no Museu do Caramulo e nada melhor do que aproveitar o Caramulo Motor Festival para o fazer. Realiza-se numa das mais belas zonas do país, traz de volta uma rampa espectacular e tem um programa para todos os gostos, com carros rápidos, clássicos, feiras e por aí fora. As corridas de volta aos Caramulanos, que bem merecem, com todos os detalhes em www.caramulo-motorfestival.com.

Belas imagens da Rep. Checa - 2003

Relembrando a bela foto de Miguel Campos, no Rali Barum, em 2003. Esta foto ficou em segundo lugar, num concurso de fotografia organizado pelo site, www.rallylink.it.

Belas imagens da Rep. Checa

Este fim-de-semana correu-se o Rally Barum, na Rep. Checa, ganho por Roman Kresta. Mas não foi por isso que decidi postar aqui sobre este rali, foi sim, porque é uma prova onde se tiram sempre belas fotos e lembro-me muito especialmente de uma foto fantástica tirada a Miguel Campos na sua participação de 2003.
Como exemplo da belo fotografia que se consegue por esta paragens, deixo aqui um carro que é dos menos fotogénicos da história dos ralis e que no entanto aparece aqui em grande estilo, mérito para o piloto e para o fotógrafo. O que também é aqui característico é que o site oficial do rali disponibiliza sempre as fotos online, sem qualquer tipo de constrangimento. www.barum.rally.cz

As mais belas 49 máquinas de quatro rodas - Alfa Romeu 33 Stradale (6)

Costuma-se dizer que um Alfa dá duas alegrias na vida, o dia em que o compramos e o dia em que nos conseguimeos ver livres dele. Este na foto deve dar mais um prazer, que é o de o ter na garagem só para o poder apreciar. Só se fizeram 18, em 1968, com motor de dois litros, nunca ninguém falou dele por ser extraordinário na estrada, mas apenas por ficar bem na garagem.

Fibra de Campeão

O tipo não é simpático, é irritante, tem a mania e é Espanhol, mas hoje há que lhe dar os parabéns porque demonstrou ter fibra de campeão e se o Schumi não ganhar o campeonato, que ninguém se ofenda, pois perder da forma como aconteceu hoje, não envergonha ninguém. Parabéns Alonso!

Na pele do Schumacher

Já enerva a novela acerca da continuidade, ou não, de Michael Schumacher na F1. Tudo quanto é analista avança com enredos complicadíssimos acerca do Alemão. Mas o que será que vai na cabeça do piloto? Se nos tentarmos colocar na pele do não-sei-quantas vezes campeão do mundo, talvez seja mais fácil perceber qual será a sua decisão.
Ora se eu fosse o Schumacher, pensava que: "...apesar da idade ainda consigo ser tão rápido como os miúdos e ainda para mais, no ano que vem, o Alonso vai para a Mclaren-Mercedes, o que significa que vai andar para trás, prejudicado pela natural falta de competitividade e fiabilidade dos motores Mercedes, pelo facto de não terem um engenheiro que seja capaz de substituir o génio de Adrian Newey, tudo a juntar a uma equipa que nunca priveligia o piloto como chefe da companhia, rematando normalmente boas prestações deste com ruinosas, para não dizer hilariantes, tácticas de corrida.
Mesmo que tenha que levar com o Raikkonen aqui na Scuderia, o gajo ainda vai ter que aprender os cantos à casa e para bem dizer, eu domino esta malta Italiana toda, incluindo os Japas dos pneus, certamente que não me vão preterir para um miúdo que tem uma média de vinte palavras proferidas por dia e durante a noite tem média idêntica mas em litros de vodka.

Na Renault, apesar do Briatore ter contrato com mais de dez pilotos, é tudo miudagem sem rodagem e o Fisichela tem o mesmo problema da Honda, falta-lhe sempre um bocadinho de alguma coisa.
A Honda vai continuar, como o Fisichela, à procura daquele bocadinho assim, que faz a diferença entre uma boa equipa e a melhor equipa. A Toyota continuará no mesmo registo deste ano até perceber que a quantidade de dinheiro investida não é directamente proporcional à velocidade dos carros que constrói, para além de ainda não terem percebido que o meu irmão Ralf, de Schumacher só tem o nome, aliás, cada vez mais penso que o tipo foi adoptado.
A juntar a tudo isto, para o ano todos vão ter que andar de Bridgestone e como eu ando a desenvolver pneus com os Japoneses, hà anos, é claro que vou ter vantagem.
Resumindo, mesmo que este ano não seja campeão, o que vai ser difícil, para o ano sou de certeza e aí sim posso abandonar em grande. Para além disso, os tipos aqui em Maranello, dão-me carro de serviço com despesas incluídas e ao preço que está a gasolina sempre poupo uns cobres se me aguentar por aqui. Gaita, tenho que mudar este corte de cabelo, que já não aguento esta cara de idiota..."

Aston V8 - foto amadora

O que faltava aqui eram umas fotos amadoras.

As mais belas máquinas de quatro rodas - Mercedes Benz Count Trossi (5)

Voltando aos carros verdadeiramente antigos, temos o Mercedes-Benz Count Trossi. Este carro é peça única e foi construído à volta do MB SSK dos finais dos anos vinte. Parece que em 1930 quando o SSK terminou a carreira de competição, sobraram umas peças, entre elas um chassis completo e um motor, quando um playboy Italiano decidiu desenhar ele próprio aquilo que serviria de inspiração a todos os carros do Batman, daí em diante. Quem produziu o que o Italiano desenhou, ninguém sabe, não há registos, agora que se criou algo impressionante, é óbvio para todos. Este é aquele tipo de carros que fica bem a tipos do género Jack o estripador, para causarem sensação, ou pânico, ao cruzarem uma qualquer estrada sinuosa durante uma noite de nevoeiro. Vejo mesmo, tipos como o Conde Drácula ou o Marquês de Sade, numa qualquer escola de condução, a colocarem cruzinhas num exame de código, a tentarem conseguir a licença só para poderem conduzir um veículo destes. Pasme-se, porque, hoje, este carro é propriedade de um tipo de ganha a vida a vender trapos e tem um nome que ficava bem aquelas actrizes morenas das comédias Italianas, que contracenavam com a Gina Lolobrigida. Chama-se Ralph Lauren e eu nem sei se chegou a tirar a carta de condução.

Era o que faltava, o tunning virtual.

Os tunnings já fazem parte da realidade das nossas estradas e até já os vêmos como um folclore bem vindo, numa altura de depressão automóvel, com os preços pela hora da morte, nada melhor do que dar uns retoques na lata que temos na garagem, umas jantes, uns neons e até parece novo. Mas para provar que isto do tunning já é uma cultura, apresento aqui o trabalho de um maluco Inglês, que em vez estar a preparar atentados aéreos com explosivos líquidos, dedica horas infinitas a inventar tunnings virtuais no Photoshop.

Bólides fora da pista

Muitas das vezes ao ver o parque automóvel que está estacionado por detrás das boxes de um autódromo, no backstage das corridas, pergunto-me onde estarão os melhores carros, dentro ou fora da pista?

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Lamborghini Miura (4)

É bem verdade que a maioria dos mais belos carros de sempre possuem o motor colocado em posição frontal, talvez devido ao facto de que os carros de motor central serem normalmente ultra-desportivos onde a estética é sempre sacrificada em função da eficácia aerodinâmica. Mas isso é uma discussão inútil que nada tem de relacionado com este top, onde também figuram belas máquinas em que o motor é colocado atrás do banco do condutor.
Primeiro começou por ser fabricante de tractores e alfaias agrícolas, mas um tipo com um nome como Ferrucio Lamborghini nunca poderia ser fabricante de tractores, pelo simples facto de que não combina. Se um tipo se chama John Carpenter ou J.P. Hartman, então pode ser um construtor de tractores, agora Lamborghini não dá, era como ter um primeiro ministro chamado, Frank Sinatra.
Foi tarde quando o sr. Ferrucio percebeu que o que lhe corria nas veias era a paixão pela criação automóvel, mas em bom tempo o fez e ainda melhor quando contratou o Marcelo Gandini para lhe desenhar o Miura, onde aplicou o tradicional V12 de 4 litros, numa carroçaria que combina uma certa agressividade, com o pára-brisas muito inclinado e as entradas de ar antes da roda posterior, mas ao mesmo tempo com charme e elegância, em linhas arredondadas e faróis com umas características pestanas. Criou um dos carros mais bonitos de sempre e dos que têm motor central, talvez mesmo o mais belo. É claro que tanta graciosidade nas formas tem normalmente o oposto na parte mecânica. Sem falar na tradicional (falta de) fiabilidade desta marca de carros, diz-se que ía dos 0-100 Kmh ... uma vez (!!), porque à segunda tentativa de arrancar a fundo a embraiagem já estava vaporizada. Para variar, a ergonomia era uma disciplina por descobrir por aqueles lados e as pessoas utilizadas para testar a funcionalidade do habitáculo, trabalhavam todas no circo, como contorcionistas. Como usava carburadores de competição, o excesso de gasolina nas cornetas de admissão provocava vigorosas labaredas, quando se arrancava depois de o carro estar ao relanti algum tempo, normalmente à saída de um semáforo. Mas a mais inteligente das ideias dos engenheiros foi colocarem o depósito em cima do eixo frontal, o que provocava o aligeirar da frente à medida que se ía consumindo o combustível, o que não demorava muito a acontecer, sendo essa uma das razões para que só se tivessem produzido pouco mais de 750 unidades, até 1973, no início da crise do petróleo.

Kit de unhas?

No início da carreira de Armindo Araújo, se houve coisa que não se ouviu acerca do piloto foi que fosse algum sobredotado da condução, ou que estivéssemos na presença de um Vatanen ou Kankkunen. Quando passou para o Mitsubishi de quatro rodas motrizes houve mesmo quem surgisse com a certeza que o piloto nunca teria sucesso na condução deste tipo de carros. O que é o que o, já então, Campeão Nacional fez para evoluir a sua condução num carro de Grupo N? Fez as malas e partiu para o o norte da Europa, onde se conduz a sério este tipo de carros e onde as pessoas não têm qualquer problema em encarar a condução como outra disciplina qualquer e não como um dom misterioso com que alguns são bafejados à nascença. Por existir este tipo de objectividade na forma de encarar as coisas é que por aqueles lados as escolas de condução desportiva existem como uma qualquer escola de ténis, de música ou de danças de salão. Daí que muitas vezes em que vejo pilotos desfazerem-se (desfazem mais o orçamento) em sucessivas versões de electrónica, suspensões e evoluções das máquinas, penso se não teria mais impacto no cronómetro, investirem a sério num kit de unhas e passarem umas semanas numa boa escola de condução.

Vanquish

O maior elogio que posso fazer ao Aston Martin Vanquish, é dizer que o DB9 descende directamente dele. Na frente os faróis de nevoeiro matam completamente o carro e a traseira tem as ópticas de uma Ford Transit e um suposto extractor aerodinâmico de um Hyundai Coupe.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Bugatti type 57 SC Atlantic Coupe (3)

Este está quase ao nível do GTO e se pensarmos que foi construído em 1938, então não podemos comparar estas duas obras de arte. Construir um automóvel assim naquele tempo é estar muito à frente de tudo. Assim era a Bugatti, sempre à frente de tudo, por vezes até demasiado, tanto que só construiram três destes, ninguém sabe bem porquê. Se devido ao custo insuportável de construir um carro todo em liga de alumínio, naquele tempo, ou se por falta de clientes que entendessem então, que estavam na presença de algo que deixaria a sua marca indelével na história do design e da engenharia, como se de uma pintura de um qualquer pintor do renascimento se tratasse. Foi desenhado pelo filho do Ettore Bugatti, construído em liga de alumínio com os painéis da carroçaria rebitados, daí aquela junta que percorre logitudionalmente todo o carro, motor de 3,2 litros com compressor debitando 200 cavalos e era o carro mais rápido da altura. Quem conduziu um carro destes (só restam dois) diz que a visibilidade da estrada era quase nula, o barulho ensurdecedor e que o carro era inguiável devido a um comportamento completamente imprevisível. Mas que era belo lá isso era.

Lugares Comuns - Ayrton Senna, o maior

Aqui, é já um lugar comum evocar o Ayrton como o maior, mas se ele realmente o é, não faz mal lembrar. O video mostra que ele não era só rápido e imbatível com o volante nas mãos, era também um valente ser humano. Após o acidente de Eric Comas, o brasileiro salta do carro para ver se estava tudo bem com o colega de profissão. Quantos outros pilotos vimos fazer algo semelhante?

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Aston Martin DB9 (2)

Poderia estar aqui também o Aston Martin V8 Vantage, mas como é um pouco mais curto, a traseira não é tão bem resolvida como no DB9. Este é um dos carros mais belos de sempre e nos tempos que correm é seguramente o carro mais bem desenhado das últimas duas décadas. É simplesmente soberbo!
Quem já o conduziu diz que anda melhor do que se possa imaginar, tendo por muitos já sido apelidado, não só como o melhor Aston de sempre, mas também como o melhor carro de sempre. Como defeito apenas ouvi que após cinco ou seis dias parado na garagem, a bateria revela alguma fraqueza, recusando-se mesmo a arrancar com o V12 de 450 Cv. Verdade seja dita, que tipo de condutor deixa uma coisas destas parada na garagem? Deixar um carro destes parado na garagem é como ter uma Top Model na cama e adormecer no sofá a ver Domingo Desportivo.

Há tipos capazes de tudo

Numa altura em que se fala aqui das 49 mais belas máquinas de quatro rodas, aparece um coisa destas, vinda de um tipo que supostamente até é apreciador da beleza automóvel. Jay Leno, decidiu aliviar-se de uns dólares (muitos) e construir um "hot rod" com motor de um tanque do pós-guerra. 4300 Kg, 29 300cc, 1600 Cv e algo que é capaz de arrancar literalmente o asfalto, 4050 Nm de binário!
Este apresentador Americano, já tinha manifestado este tipo de ideias lunáticas ao circular por Los Angeles, numa moto com motor a jacto, mas isto é definitivamente demais.

Gigi Galli

Um nome destes tanto dava para a Miss Playboy de Dezembro, como para um decorador de interiores de Miami, tudo menos para um piloto de ralis. Gigi Galli é um dos pilotos mais espectaculares do WRC e há quem diga que é um dos mais rápidos, sendo como certo que sempre que entra em prova o Italiano voa baixinho. Os apoiantes Italianos dizem que a inconstância dos resultados se deve ao facto do piloto ainda estar na fase de aprendizagem e de acumulação de experiência. Tenho a impressão que será mais um dos pilotos que estará eternamente encalhado nesta fase, mas ao contrário de outros, pelo menos enquanto cá anda, dá espectáculo até mais não.

As 49 mais belas máquinas de quatro rodas - Ferrari 250 GTO (1)

Começamos aqui um top dos 49 carros mais belos do mundo. O top não tem nenhuma ordem especial, nem periodicidade de publicação. Estes como quaisquer outros critérios dependem única e exclusivamente da vontade do editor.

Para começar, temos o Ferrari 250 GTO, desenhado pelo estilista preferido de Enzo Ferrari, Sergio Scaglietti, que hoje até tem um Ferrari com o seu nome. O GTO é tido como o Ferrari mais valioso do mundo, podendo valer mais de 2,5 milhões de euros em qualquer leilão para xeiques do petróleo ou outros quaisquer milionários com excesso de liquidez na conta bancária. O carro é também conhecido pela sua pouca resistência, como foi construído para as corridas, a chapa é mais fina que uma fatia de fiambre daquelas sandes das estações de serviço, o interior é acanhado e normalmente mete água em tudo o que seja ponto de vedação. O carro faz também um barulho insurdecedor, o que até é bom porque mata os barulhos parasitas do interior e o escape está colocado tão baixo que não passa numa das populares bandas sonoras que crescem como cogumelos pelas nossas estradas. Tudo isto faz parte da mística deste carro e em conjunto com o facto de ter ganho tudo onde participou aliado à sua indiscutível beleza, torna-a numa das 49 mais belas máquinas de sempre.

Mais uma vez, Colin Mcrash

Escrevi aqui que o Colin iria correr contra o Pastrana, nos X-Games deste ano. Pois é, naquela altura todos pensámos que o Colin limparia o rabinho ao acrobata das motos, só que, pelo menos eu, esqueci-me porque é que o Colin passou ao lado de uma grande carreira e ainda parece inexplicável como é que conseguiu ser campeão do Mundo. É difícil ver tanto talento desperdiçado, em constantes erro infantis. Desta vez, desperdiçou o que parecia certo, à frente de milhares de americanos, quando seguia destacado, com muitos segundos de vantagem, quando faltavam apenas três ou quatro curvas para o final. Sempre o mesmo Colin Mcrash.

Eu é que sou o Niki Lauda!

Nos últimos tempos, dia sim, dia não, temos Niki Lauda a opinar sobre tudo e sobre todos os que estão relacionados com a F1. Quase sempre com comentários redundantes e irritantemente óbvios, com a única intenção de se fazer ouvir. Mas, em nome das belas corridas com que nos brindou durante a sua carreira e também pelo facto de ser uma figura bastante simpática no meio do cinzento mundo que actualmente vigora na F1, tudo se lhe perdoa. Até fazemos mais, brindamos este ex-campeão do mundo com uma anedota:
"Certo dia no deserto, uma cobra cega choca de frente contra um rato cego. A cobra depois apalpar o rato diz - tu tens pêlo, tens um rabo comprido, o nariz afilado. Tu és um rato. - ao que o rato responde depois de apalpar a cobra - tu não tens cabelo, não tens orelhas. Tu és o Niki Lauda!"

Afinal o tipo tb anda de Patrol

Bmw X5 arab stable control

Um Árabe ao volante de um carro Alemão numa prova Portuguesa, algures no meio do Alentejo. Já ouvi dizer que foi sorte, mas não podem estar mais enganados, foram precisas muitas unhas para evitar o que parecia certo. Por aqueles lados do deserto tb se conduz.

Citroen Saxo - escola de condução

A Citroen sempre fez bons carros de corridas, lembro os ZX de todo-o-terreno, os saudosos AX e mais recentemente o Saxo, sendo que o actual C2 parece ser a excepção que confirma a regra. Mas é do Saxo que estamos a aqui a escrever, pela sua era dourada na competição, durante a qual se transformou numa autêntica instituição de formação na arte de bem conduzir. Lembro alguns grandes pilotos como, Sebastien Loeb, Pedro Dias da Silva, Pedro Clarimundo ou Armindo Araújo, que deram a bordo do pequeno carro Francês importantes passos na formação e consolidação da suas carreiras.

Calendário WRC - a imbecilidade de sempre

Quem é que se lembra de quantos pontos é que Loeb tem de vantagem de Gronholm? Mais fácil - quem é que se lembra quem foi o vencedor da última prova? E onde foi a última prova do mundial de ralis? Só mesmo os mais aficionados ou aqueles com memória de elefante, ainda se lembram de algo que se disputou há mais de dois meses. Será que é preciso um tratado científico para se perceber que é necessário criar alguma continuidade e ritmo em qualquer tipo de competição? Para que é que serve um interregno de dois meses a meio do campeonato? Depois queixam-se que o campeonato do mundo de ralis promete, promete, mas nunca desencalha e continue ano após ano na sombra da F1, ou mais recentemente do campeonato de motos, MotoGP. Se comparar-mos a organização do WRC e da F1 podemos aferir que são o completo oposto, uns são uns bossais naquilo em que os outros são geniais e vice-versa. A F1 é mestre no que diz respeito à sua envolvente, na publicidade, promoção, exposição aos média e contratos milionários de publicidade, já no que diz ao real espectáculo das corridas, deixa muito a desejar, para não dizer pior e mesmo assim, vivemos todos agarrados ao ecrã à espera de uma ultrapassagem ou de uma atravessadela, que quando acontecem fazem todos exclamar em uníssono, que foi uma grande corrida. Por sua vez, o WRC é mestre naquilo que parece o mais difícil de conseguir, criar verdadeiro espectáculo para o público, competitividade (apesar do recente domínio de Loeb) e incerteza no resultado. Na vertente oposta é uma autêntica nulidade, no que diz respeito à promoção, horários favoráveis ao público, calendário, etc, no fundo tudo aquilo que que é o mínimo exigível nos dias que correm, em que tudo depende dos media, no fundo aquilo que quase não custa dinheiro, nem necessita dos maiores cérebros do planeta, simplesmente organização e alguma visão.

Parabéns Obikwelu

O post de hoje não está directamente relacionado com o mundo automóvel, está mais relacionado com a conquista das medalhas no atletismo e com a verdadeira vergonha que é a comunicação social no nosso país. Num dia em que se ganham duas medalhas nos campeonatos de atletismo, apenas se fala no Benfica e na figura (triste) que fez na Austria. Se formos um mês atrás, todos nos lembramos que até a cor das cuecas do Cristiano Ronaldo serviam como tema de abertura dos telejornais.

Da mesma forma que o mérito do atletismo nacional passou despercebido, tenho a impressão que o Tiago Monteiro até podia ser campeão do mundo que continuaria a figurar no final dos serviços noticiosos, tipo notícia caricata.

Toyota Hilux, acima de tudo um Toyota

É com felicidade que verifico que aparecem leitores que comungam das mesmas opiniões deste espaço e chegam até a propor a composição de posts.
O video colocado é extenso, demasiado extenso, longo como o período de vida desta Toyota Hilux, com treze anos e mais 190 mil Kms, que insandecidamente Jeremy Clarkson tenta destruir. A carrinha sofre agruras inimagináveis e nunca, mas mesmo nunca, vira a cara à luta e resiste a tudo estoicamente, de forma impressionante e até comovente. Quando vejo esta Hilux, depois de lhe terem feito de tudo o que possa ser intitulado como cruel, chegar ao estudio, pelos seus próprios meios, dá vontade de pedir uma qualquer espécie de beatificação automóvel para este exemplo de tenacidade e bravura.
Lembro só que se tivessem tentado fazer este teste a um carro Alemão, o construtor tinha feito um recall antes do teste. Se tivessem tentado com um carro americano, este explodia espectacularmente no primeiro ligeiro embate, qual filme de Hollywood. Um carro Francês tinha dado uma cabeçada ao Jeremy, qual Zidane e um carro Italiano, avariava antes de chegar ao estúdio e só lá chegava em cima do reboque do ACP.

Para cada panela há uma tampa para ela

De facto, para um xerife idiota nada melhor que um carro igualmente idiota. Ainda há quem goze com os nossos GNRs quando se deslocam nos seus velhinhos mas honoráveis Land Rovers e UMM.

Jacques Villeneuve Tributo 1996-2006

Aquele que foi um dos grandes Campeões do Mundo que a F1 teve e como seu pai, foi também um dos mais incompreendidos. O que a BMW fez hoje foi algo que não dignifica a marca e termina assim a carreira de um dos poucos pilotos que se podem gabar de ter ombreado com Michael Schumacher e terem levado a melhor.

Miami Vice

A série de televisão dos anos oitenta, nem parecia ser feita nos States, tal a qualidade das viaturas apresentadas. A personagem que conduzia o Ferrari, chamava-se Crockett, andava sempre com roupa de bimbo, criando nos anos oitenta, a moda dos casacos coloridos com T-shirts por baixo e dos sapatos sem meias. Era, na altura, o tipo com mais estilo da televisão, mas tal não se devia à roupa com cor de gelado "tutti-fruti", devia-se sim aos belos automóveis que conduzia.

1986 - Senna e Piquet

Não é por ser uma ultrapassagem ao melhor piloto de todos os tempos que este video é colocado aqui. Apenas porque é uma das mais incríveis ultrapassagens alguma vez capturadas por uma câmara de televisão.

Para quem pensava que já tinha tudo...

Era o que fazia falta neste verão, um biquini DUCATI, talvez para albergar um bicilíndrico de distribuição desmodrómica.