Quem tem medo dos Mil Lagos?
Estava a ver as inscrições das equipas no PWRC e não deixei de achar interessante que das 28 equipas inscritas, 27 vão ao rali da Grécia, mas só 15 vão ao rali da Finlândia, ou ao rali do Japão.
Que ninguém queira ir ao Japão compreendo, o rali não tem piada nenhuma e fica no fim do mundo. O facto de praticamente só metade das equipas irem à Finlândia é que é estranho, porque é talvez o mais desafiante rali do mundial; esperava por isso que num campeonato de jovens lobos, muitos fizessem fila para mostrar serviço numa prova que é para pilotos a sério.
Se o factor emocional não fosse motivação suficiente para enfrentar o rali dos mil saltos, há a parte racional, pois este ano não deve correr nenhum piloto finlândês no PWRC e sabendo à partida que o resto do pelotão não marcaria presença (já no ano passado foi a mesma coisa) era um bela oportunidade para marcar pontos.
Ao invés da deserção do rali escandinavo, provas como aTurquia e a Argentina vão contar quase com o pelotão todo, 23 presenças, pelo que a juntar às presenças na Grécia vem provar o que vai na cabeça da maioria dos pretendentes ao título do PWRC – “Vamos a estes ralizinhos de terra com os troços todos escavacados em que não se consegue andar realmente depressa e assim ninguém vê que somos uns pézudos, poupamos um pouco o material, esperamos que os outros tenham algum azar e no final trazemos uns pontinhos para casa. Se correr mal dizêmos que o carro não aguentou a dureza da prova, ou então desculpamo-nos com o facto da organização ter os troços em estado lastimável.”
Esta malta não se apercebeu ainda que o título de PWRC não abre porta nenhuma no WRC, não vale nada, o único mérito deste campeonato é ser disputado em conjunto com a classe maior, logo serve de montra para as equipas oficiais. Acredito mesmo que vencer o rali da Finlândia dê mais prestigio do que a conquista do campeonato.
Que ninguém queira ir ao Japão compreendo, o rali não tem piada nenhuma e fica no fim do mundo. O facto de praticamente só metade das equipas irem à Finlândia é que é estranho, porque é talvez o mais desafiante rali do mundial; esperava por isso que num campeonato de jovens lobos, muitos fizessem fila para mostrar serviço numa prova que é para pilotos a sério.
Se o factor emocional não fosse motivação suficiente para enfrentar o rali dos mil saltos, há a parte racional, pois este ano não deve correr nenhum piloto finlândês no PWRC e sabendo à partida que o resto do pelotão não marcaria presença (já no ano passado foi a mesma coisa) era um bela oportunidade para marcar pontos.
Ao invés da deserção do rali escandinavo, provas como aTurquia e a Argentina vão contar quase com o pelotão todo, 23 presenças, pelo que a juntar às presenças na Grécia vem provar o que vai na cabeça da maioria dos pretendentes ao título do PWRC – “Vamos a estes ralizinhos de terra com os troços todos escavacados em que não se consegue andar realmente depressa e assim ninguém vê que somos uns pézudos, poupamos um pouco o material, esperamos que os outros tenham algum azar e no final trazemos uns pontinhos para casa. Se correr mal dizêmos que o carro não aguentou a dureza da prova, ou então desculpamo-nos com o facto da organização ter os troços em estado lastimável.”
Esta malta não se apercebeu ainda que o título de PWRC não abre porta nenhuma no WRC, não vale nada, o único mérito deste campeonato é ser disputado em conjunto com a classe maior, logo serve de montra para as equipas oficiais. Acredito mesmo que vencer o rali da Finlândia dê mais prestigio do que a conquista do campeonato.
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