Passar a palavra

Vi aqui e passei a palavra.

Todo-o-terreno? Assim, assim..

Depois do Scolari ter cantado com o Roberto Leal, o Miguel ter uma dor de dentes e o Ronaldo comido uma sandes de queijo ao pequeno almoço, lá apareceu a transmissão do Transibérico.

Gostei de ver o Nasser Al-Attiyah passar num X3 transformado em “pick-up”, de seguida vi o Nani Roma e ainda o Alphand, para logo perceber que devia ter mudado de canal após ter passado o primeiro.

Não sou grande fã das provas de TT - excepção feita ao Dakar por esta ser ainda "A" prova mais louca do mundo - normalmente não sigo na televisão e dificilmente me deslocaria para ver uma baja ou qualquer coisa do género, ao vivo.

A razão pela qual este tipo de provas não me suscita grande interesse, deve-se principalmente aos pilotos que nelas competem. Gostei de ver o Al-Attiyah porque ele pertence a um grupo de pilotos onde se incluem nomes como Sainz, Lartigue, Saby, McRae ou o meu favorito em carros deste género, Ari Vatanen. São todos pilotos que se distinguem pelo facto de mesmo naqueles “machimbombos” de quase duas toneladas, curvarem sempre com o pé no acelerador, enquanto que o habitual piloto TT ou curva com o pé no travão, ou então só toca em qualquer destes dois pedais quando as rodas estão a direito.

Sutil foi príncipe no Mónaco

Antes de falar no do verdadeiro herói da corrida, Adrian Sutil, tenho que me redimir do que disse no início do ano acerca da incapacidade do Massa para andar sem controle de tracção em situações de pouca aderência. O brasileiro foi hoje o homem mais rápido à chuva e nem o erro que cometeu lhe tira o mérito de ter eclipsado completamente o actual campeão do mundo e seu colega de equipa, Kimi Raikkonen.

Já houve tempos em que na F1 havia uma classe de pilotos que rejubilava sempre que caíam umas gotas de água na pista, pilotos que faziam da fraqueza dos outros a sua força. Hoje só houve um piloto dessa estirpe, Adrian Sutil que voltou a trazer emoção a uma F1 calculista, pragmática e muito previsível. Até as lágrimas lhe caíram bem, num piloto inconsolável após a barbaridade que o "barbeiro" Raikkonen lhe acabava de fazer. Conduzir um F1 "indiano" no quarto lugar da classificação do GP do Mónaco, a cinco voltas do final não é para todos, é só para pilotos com "eles" no bem sítio.

Hamilton ganhou e ganhou bem, mais uma grande corrida do inglês, que mesmo não sendo extraordinário à chuva, foi o mais constante de todos, acabando por ser premiado com erro de estratégia da Ferrari e ficar com o primeiro lugar.

Kubica também em bom nível, foi o único dos da frente que não errou, assim como Webber, no seu bom nível habitual até começa a passar despercebido. Muito bom para Vettel, Barrichello e Nakajima, todos eles com prestações inesperadas, de consistência, velocidade e inteligência, que lhes permitiram pura e simplesmente ridicularizar os companheiros de equipa.

Vergonha para Alonso, Heidfeld, Rosberg, Glock e acima de todos Raikkonen. Inacreditável como um campeão do mundo pode fazer uma prova tão triste, em que desde o arranque até ao final em que "ceifou" o Sutil, mostrou sempre uma incapacidade gritante de andar minimamente depressa. O Iceman hoje derreteu nas ruas do Mónaco.

A ANTRAL, os híbridos e o imposto automóvel

Enquanto o Cristiano chegava cansado ao aeroporto, o Nani estava confiante e o Scolaria acreditava nos atletas, o presidente do Benfica anunciava o treinador ao presidente de Angola, o Valentim dizia que o filho tinha a quem sair, ..., entre um acidente na A3 e o desaparecimento de uma rapariga que apareceu antes do directo acabar, lá ficámos a saber que o presidente da ANTRAL, entre outros, pede uma redução de preço nos combustíveis para quem faz uma utilização profissional dos mesmos.

Não posso estar em maior desacordo, pelo facto de que eu, como contribuinte, não tenho nada que financiar a actividade profissional dos outros. Em segundo lugar, gostava de saber o que é que ele entende por utilização profissional do combustível? Certamente que os milhares de automobilistas que se deslocam todos os dias de manhã até ao seu local de trabalho, não o estão a fazer em lazer, fazem-no para exercer a profissão.

Esta coisa dos impostos especiais é algo de completamente aberrante. Por exemplo, porque razão é que um carro que se diz híbrido paga menos imposto que outro, não-híbrido, que tenha o mesmo nível de emissões? Se o híbrido supostamente utiliza o motor eléctrico para gastar menos combustível, então esse é o benefício que o seu eventual utilizador terá ao adquiri-lo, não faz por isso qualquer sentido haver descriminação entre os contribuintes.

Só numa fiscalidade absurda é que um Ford Focus ST paga mais imposto que um Lexus 450h. Se para conseguir 40% de redução no IA basta ter um motorzeco eléctrico a ajudar a locomoção, vou ali colocar uma ventoinha eléctrica no tejadilho do meu carro e passo a chamar-lhe híbrido.

Schumi a lamber o asfalto

Por falar em Schumacher aqui está a primeira foto da queda do alemão na segunda corrida, da jornada do campeonato de superbikes alemão decorrida no Domingo passado. Não ficou com mazelas e até disse que se divertiu muito.

Mónaco é Ayrton

Para mim, falar de Mónaco é falar do Ayrton Senna, indissociável. Nunca vi ninguém deslizar assim pelas ruas do principado e mesmo sabendo que durante décadas de história, passaram por ali os mais virtuosos pilotos, parece-me sempre que aquele traçado esteve infinitamente adormecido, à espera do brasileiro, para acordar de vida como nunca antes e como nunca mais depois deste retornar às boxes, para nunca mais voltar.

Alguém que privou de perto com o Ayrton Senna e com o Michael Schumacher, disse acerca das diferenças que separavam os dois. O Schumacher foi extraordinariamente bem sucedido no desporto motorizado, o Ayrton também, só que ao contrário do primeiro ele seria também o maior em qualquer outra actividade em que porventura se tivesse envolvido.

Então e o extintor?

Muitas vezes gasta-se uma pipa de massa em sistemas de navegação, LCDs, bancos com massajadores, câmaras de estacionamento, travões-de-mão eléctricos, vidros fumados e por aí fora, mas não se gastam 50 euros num extintor.

Esta foi do Mikkelsen

O Mikkelsen agigantou-se um bocadinho naquela sequência de curvas.

"Sarda" no J-WRC

Por falar em "sardas", não sei quem é que vai aos comandos deste Suzuki, mas desmanchou o "armário" todo.

Mais uma "sarda" à Latvala

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É por estas e por outras que a Ford vai voltar a perder o título de pilotos outra vez, num ano em que novamente tem carro para ganhar. Não há dúvida que a dupla finlandesa da marca do oval azul, tem velocidade suficiente para se bater com o Loeb em todos os ralis que não sejam em alcatrão, o problema que só em dias perfeitos, quando tudo corre muito bem, mas mesmo muito bem, é que conseguem ganhar um rali. Normalmente dão sempre uma "fruta" ou outra, que os atrasa irremediavelmente, como aconteceu na Sardenha com o Latvala. Se não fosse esta "sarda", que o fez perder mais de um minuto, imaginem onde é que o "novo-puto-maravilha" poderia ter terminado.

O imperador italiano

O Rossi ganhou outra vez e desta de forma ainda mais imperial. Não deu hipótese a ninguém, nem ao Pedrosa e nem ao Stoner que se viu forçado a trocar de moto depois da Ducati ter deixado de colaborar a meio da corrida. Por mais que me custe a escrever isto, é cada vez mais gritante a forma como a Ducati está a perder competitividade, sendo que nem já o virtuosismo de Stoner dá para disfarçar, numa situação já há muito evidente nas parcas prestações de um bom piloto como o Melandri.

Por falar de bons pilotos, o que dizer do Lorenzo - correcção em 19.05.08, bem sugerida pelo "jr", em vez de Lorenzo tinha, por lapso, Pedrosa-, que mesmo incapaz de andar levou a Yamaha do sétimo até ao segundo lugar, numa demonstração de vontade e garra que há muito não aparecia no mundial. Foi um exibição de ficar na memória, falada até em sítios onde tal desporto normalmente não é referido.

Referência para a melhor corrida de há muito do Colin Edwards, com uma bela ultrapassagem ao Pedrosa, que lhe assegurou o último lugar do pódio.

Boa corrida também para o Vermeulen, que este ano superiorizou-se pela primeira vez ao Capirossi e do Hopkins que vinha a andar bem até a Kawasaki ficar sem corrente de transmissão.

A brincar a brincar, já está a correr no IDM.

O Schumacher bem que andou a dizer que as corridas de motos eram só um passatempo e até podem ser, só que o alemão leva-o bem a sério. Este fim-de-semana vai oficialmente participar no campeonato alemão de superbikes (IDM - International German Motorbike Championship), com uma Honda da equipa do campeão Martin Bauer.

Para já as coisas não estão a correr de feição aquele que foi sete vezes campeão de F1, nos treinos ficou em penúltimo e hoje na primeira corrida não foi além do vigésimo oitavo lugar, entre trinta e seis classificados.

Orgulho de ser Português

Ferrari California

Não é que o novo Ferrari California deva muito à estética, mas sempre que um Ferrari é lançado tal é notícia em qualquer parte do mundo. A marca italiana está a fazer o mesmo que a Mercedes e a Porsche fizeram há quinze anos atrás, com o SLK e com o Boxster, a lançar um modelo mais acessível abrindo portas ao público mais jovem e também feminino, se bem que sempre endinheirado.

Rali de Portugal 2008

Segui o Rali de Portugal à distância, através da boa cobertura da internet, página de tempos e transmissão de rádio de primeiro nível, assim como pela TV. Se gostei bastante da cobertura feita pela rádio, gostei ainda mais da cobertura feita pela televisão (RTP). Assim é que deveriam ser todas as provas de ralis, com a transmissão em directo de uma ou duas passagens de um troço. Se os ralis pudessem ser sempre vistos assim, sem sair da poltrona lá de casa, não tenho dúvidas que seria o mais popular dos desportos de automóveis.

Falando da prova em si, é óbvio que Rossetti, Vouilloz e Duval, merecem todos os destaques. Se os dois primeiros já tinham demonstrado um andamento endriabado noutras provas do IRC, o Duval surpreendeu-me pela sua competitividade, já que mesmo não estando envolvido neste campeonato, adaptou-se bem ao carro e andou sempre para ganhar. O abandono do belga foi demasiado inglório, para quem demonstrou outra vez, depois de ultimamente nos habituar a valorosas participações no Mundial, que está feito um grande piloto, apagando definitivamente aquela imagem de miúdo rápido e "kamikaze", que se despedia da família e amigos antes de começar qualquer rali.

Realce também para o Simon Jean-Joseph e para o Citroen C2 R2 Max, que andaram de tal forma rápida que de início pensei sempre que havia um erro na folha de tempos. Para conseguir aqueles cronos, num rali de terra com um carrinho daqueles com duas rodas motrizes, é pura e simplesmente preciso andar a voar pelos troços.

O Bruno e o Mário andaram bem - em termos de à-vontade com o Peugeot S2000 poucos chegam ao nível da dupla portuguesa – pena foi aquela saída de estrada que soube um pouco a infantilidade. De qualquer das maneiras, erros daqueles já vi acontecerem aos melhores, o resultado final acabou por servir para o campeonato e a equipa da Peugeot Portugal mostrou que ombreia com qualquer outra equipa de nível mundial. Impressionante como para além do carro parecer estar rapidíssimo e totalmente ao jeito do piloto, não dá um único problema de fiabilidade, quando esta não é propriamente a característica primeira dos S2000, muito pelo contrário a fiabilidade deste tipo de carros foi, de forma deral, decepcionante. Parabéns Carlos Barros.

Para os restantes pilotos portugueses, o rali era simplesmente rápido demais. Não há nenhuma outra prova em Portugal, nem no Rali dos Açores, onde se ande tão depressa e isso notou-se bem no confronto com a malta do mundial. Aquilo são troços para pilotos de barba rija - o Stohl dizia que eram parecidos com os da Finlândia - que infelizmente não abundam no nosso campeonato. Não me venham dizer que não nos podemos comparar com os estrangeiros que cá vieram, porque seja lá quem for que vá aos Mil Lagos sabe que muito provavelmente vai levar na cabeça dos que são de lá. Não estava à espera que um português ganhasse o rali, tirando o Bruno, mas pelo menos nos mais de 50% de kms repetidos da prova do ano passado, poderíamos ter dado um ar da nossa graça.

Não foi só por causa dos S2000

OK, não será devido a uma única razão que o público não afluíu ao Algarve no passado fim-de-semana, como também está patente nos vários comentários ao post anterior. Certamente que não foi por se tratarem de S2000 e não de WRC, como de forma provocatória escrevi. Esta terá sido uma das muitas razões.

Certamente que a pouca publicidade direccionada ao público mais generalista - aquele que não compra o Autosport todas as semanas de forma religiosa - a situação económica em que se encontram as famílias portuguesas, o facto de o anterior fim-de-semana ter sido "grande", tudo a juntar à deslocação ao sul do país, contribuíram determinantemente para uma menor afluência de público aos troços. Mas mesmo assim, avaliando bem a situação, acho que falamos de barriga cheia, porque estamos para aqui a queixar-nos do facto de não ter havido uma avalanche de gente como no ano passado, houve apenas "muita" gente a assistir.

Mesmo não tendo sido a "habitual" avalanche de gente, houve ainda assim bastante gente a assistir e para tal basta referir que na quinta-feira à tarde, a meio da tarde de um dia de trabalho, estavam dez mil pessoas (números da oficiais transmitidos pela GNR) a assistir à super-especial, que estava a ser transmitida em directo na TV, em sinal aberto. Se a malta do futebol chorasse quando estivessem dez mil pessoas num estádio, então andavam o ano todo a chorar, em quase todos os estádios do país.

Será dos S2000?

Fiquei sem perceber porque é que esteve tão pouco público no Algarve, na maior prova automobilística que se disputa entre nós.

Uma prova com vários pilotos a disputar a vitória, inclusivé a possibilidade de termos um português a ganhar, bom tempo e uma organização de nível mundial, davam a entender que poderia haver uma enchente como a do ano passado. Nada disso aconteceu, será que os S2000 não "puxam" tanto público como os WRC?

Massa deu banho turco

Estava a prever mais uma procissão e acabou por ser uma corrida bem interessante, com ultrapassagens e emoção na definição do pódio quase até ao final da corrida.

O Massa esteve outra vez muito bem, depois das borradas do início da temporada parece outro piloto, rápido e imune a erros. Tendo construído a vitória logo na qualificação, arrancou bem, depois soube encaixar a ultrapassagem do Hamilton de cabeça fria, sabia que a vitória não se decidia ali. Venceu bem, a Turquia é cada vez mais o circuito fetiche do brasileiro.

Mesmo se o Massa ganhou de forma inequívoca, a figura da corrida foi o Hamilton, não porque tenha ganho alguma coisa com aquela táctica que o fez andar que nem um louco, sempre em ritmo de qualificação, mas porque arriscou e tentou trazer algo de novo, não se limitando à já tradicional estratégia de duas paragens. Grande corridão a do inglês, deu gosto de ver o talento e a irreverência, quanto mais não seja pela ultrapassagem ao Massa.

O Kimi foi o calculista de sempre, o oposto do Hamilton, depois de um mau arranque limitou os danos com o terceiro lugar. O finlandês é desconcertante nestas situações, quando acha que não dá para mais, desliga e limita-se a levar o carro até ao final, sem qualquer chama nem emoção. Na F1 actual, a forma de agir do "Iceman" é muito provavelmente a melhor atitude, mas aos fãs dá vontade de queimar a bandeira. Custava alguma coisa ter tentado lutar com o Hamilton?

Começa a ser repetitiva a ovação que faço ao Weber no final de cada GP. Desde a fantástica qualificação até à corrida, o australiano mostrou outra vez o grande piloto que é, um dos melhores cinco de todo o pelotão. Pilotaço!!!

Péssima performance a do Fisichella - se fosse o Nakajima a fazer aquilo já lhe estavam a chamar barbeiro - que mais parecia um miúdo a estrear-se nas corridas do que um piloto experiente. Por falar em miúdos, nem a valente ultrapassagem ao Button, deu para disfarçar o péssimo fim-de-semana do Nelsinho Piquet, que chegou à Turquia perdido e nunca se encontrou. Gostava de saber porque é que nestas alturas o Piquet pai não tem a língua tão afiada como habitualmente.

Às vezes acontece

Pouca sorte a do Heidfeld...

Só eles podem ganhar

Gostei de ver o Bruno assumir-se como candidato à vitória e não com a habitual lenga-lenga portuguesa, de que se vai fazer o melhor possível, blá blá blá...

Não estou certo que a vitória seja possível, pois os pilotos que disputam o IRC têm um ritmo competitivo que o campeonato nacional não dá a ninguém, para além do facto de que grande parte do rali é também novo para o Bruno, não existindo assim a vantagem de conhecer o terreno.

No entanto, se existe entre nós alguém capaz de ganhar a prova é certamente a equipa da Peugeot Portugal, tudo o resto vai lá para passear e mesmo o Armindo já colocou a pressão de lado ao dizer que vai fazer a principal prova em que pode dar algum retorno aos seus patrocinadores, como preparação do rali na Grécia, que quase ninguém vai ver.

Boa sorte Bruno e Mário.

BMW M1 Homage

Aqui está a homenagem que a BMW fez ao saudoso M1 e que apresentou no concurso de beleza automóvel Villa d'Este 2008.

Será o M1 revisitado?

Ainda não consegui perceber se se trata de uma foto verdadeira ou do trabalho de algum artista do Photoshop, de qualquer das maneiras se a Audi faz sucesso com o R8 porque razão não há-de tentar a BMW seguir o mesmo caminho, com a ressurreição do saudoso M1.

Vôo chinês

O GP da China foi pródigo em vôos, desde o Lorenzo até ao Pedrosa, foi no final o Rossi quem voou mais alto e que merecida foi a vitória do italiano. Mesmo para quem não torça por ele, dá sempre gosto ver um talento daquele tamanho a ser premiado.

O Stoner, ou melhor, a Ducati andou melhor no rápido circuito chinês, lá saíram com o terceiro lugar, mas ainda mais importante foi o quinto lugar do Melandri que finalmente apareceu, como que renascido das cinzas, depois de três corridas em que se arrastou pelos últimos lugares. Esperemos que súbita competitividade não se deva apenas ao facto deste circuito ser favorável às motas vermelhas.

Jorge Lorenzo

Este tipo tem que ser bom, fracturou o tornozelo nos treinos livres e ainda vai arrancar um quarto lugar na qualificação.

Investir no carro "zero"?

Por falar em patrocínios não ficava nada mal ao meu clube (ACP) apoiar o Pedro Leal, no Rali de Portugal. Em vez de darem um Mitsubishi Evo IX ao filho do presidente para fazer o Rali de Portugal como carro "zero", se disponibilizassem a mesma viatura ao piloto do Porto, estariam a fazer um serviço ao desporto nacional.

Não é por dever algo ao Pedro Leal que escrevo estas linhas, mas sinceramente, depois das exibições com que o piloto tem brindado o público português com aquela "lata" da FIAT, há muito que merecia uma oportunidade de mostrar o seu valor a um nível mais elevado e com uma viatura mais competitiva.

Já agora, alguém quer saber se o carro "zero" é um Mitsubishi Evo IX ou um Evo V?

A Marinha como patrocinador

Só nos EUA é que tal poderia acontecer, um carro da NASCAR com o patrocínio da Marinha americana, que está em fase de recrutamento e achou que as corridas eram um bom meio de chamar a atenção para tal.