Thursday, May 29, 2008

Todo-o-terreno? Assim, assim..


Depois do Scolari ter cantado com o Roberto Leal, o Miguel ter uma dor de dentes e o Ronaldo comido uma sandes de queijo ao pequeno almoço, lá apareceu a transmissão do Transibérico.

Gostei de ver o Nasser Al-Attiyah passar num X3 transformado em “pick-up”, de seguida vi o Nani Roma e ainda o Alphand, para logo perceber que devia ter mudado de canal após ter passado o primeiro.

Não sou grande fã das provas de TT - excepção feita ao Dakar por esta ser ainda "A" prova mais louca do mundo - normalmente não sigo na televisão e dificilmente me deslocaria para ver uma baja ou qualquer coisa do género, ao vivo.

A razão pela qual este tipo de provas não me suscita grande interesse, deve-se principalmente aos pilotos que nelas competem. Gostei de ver o Al-Attiyah porque ele pertence a um grupo de pilotos onde se incluem nomes como Sainz, Lartigue, Saby, McRae ou o meu favorito em carros deste género, Ari Vatanen. São todos pilotos que se distinguem pelo facto de mesmo naqueles “machimbombos” de quase duas toneladas, curvarem sempre com o pé no acelerador, enquanto que o habitual piloto TT ou curva com o pé no travão, ou então só toca em qualquer destes dois pedais quando as rodas estão a direito.

1 comment:

Anonymous said...

por essa razão esses pilotos normalmente discutem os primeiros lugares. Até em Portugal, o Pedro MAtos Chaves, a fazer uma "perninha" com o Rav4 da Toyota, andou no pódio...
Também não compreendo muito bem o todo-o-terreno. Ainda por cima algumas provas são autênticos ralis, mas com muitos kilometros. Era pegar num Lancer Evo IX e papar aquilo tudo. :)
Mais a sério, a falta de notas precisas como nos ralis, se calhar inibe alguns pilotos de entrar com tanta "alma" nas curvas. A verdade é que os que vêm dos ralis, por conduzirem assim, nem sempre têm a sorte de "apenas" fazer uma transformação estética nos carros.
O próprio PMChaves referiu que era muito complicado conduzir tantos km's no "improviso".
O que já percebi é que o pior da ameaça de terrorismo ter impedido a realização do Dakar, foi a proliferação de provas deste tipo (e sem reconhecimento da federação)... como se já não existissem bastantes onde se pudesse enquadrar uma competição paralela.
Peço desculpa que me alonguei.