Rali de Portugal 2008
Segui o Rali de Portugal à distância, através da boa cobertura da internet, página de tempos e transmissão de rádio de primeiro nível, assim como pela TV. Se gostei bastante da cobertura feita pela rádio, gostei ainda mais da cobertura feita pela televisão (RTP). Assim é que deveriam ser todas as provas de ralis, com a transmissão em directo de uma ou duas passagens de um troço. Se os ralis pudessem ser sempre vistos assim, sem sair da poltrona lá de casa, não tenho dúvidas que seria o mais popular dos desportos de automóveis.
Falando da prova em si, é óbvio que Rossetti, Vouilloz e Duval, merecem todos os destaques. Se os dois primeiros já tinham demonstrado um andamento endriabado noutras provas do IRC, o Duval surpreendeu-me pela sua competitividade, já que mesmo não estando envolvido neste campeonato, adaptou-se bem ao carro e andou sempre para ganhar. O abandono do belga foi demasiado inglório, para quem demonstrou outra vez, depois de ultimamente nos habituar a valorosas participações no Mundial, que está feito um grande piloto, apagando definitivamente aquela imagem de miúdo rápido e "kamikaze", que se despedia da família e amigos antes de começar qualquer rali.
Realce também para o Simon Jean-Joseph e para o Citroen C2 R2 Max, que andaram de tal forma rápida que de início pensei sempre que havia um erro na folha de tempos. Para conseguir aqueles cronos, num rali de terra com um carrinho daqueles com duas rodas motrizes, é pura e simplesmente preciso andar a voar pelos troços.
O Bruno e o Mário andaram bem - em termos de à-vontade com o Peugeot S2000 poucos chegam ao nível da dupla portuguesa – pena foi aquela saída de estrada que soube um pouco a infantilidade. De qualquer das maneiras, erros daqueles já vi acontecerem aos melhores, o resultado final acabou por servir para o campeonato e a equipa da Peugeot Portugal mostrou que ombreia com qualquer outra equipa de nível mundial. Impressionante como para além do carro parecer estar rapidíssimo e totalmente ao jeito do piloto, não dá um único problema de fiabilidade, quando esta não é propriamente a característica primeira dos S2000, muito pelo contrário a fiabilidade deste tipo de carros foi, de forma deral, decepcionante. Parabéns Carlos Barros.
Para os restantes pilotos portugueses, o rali era simplesmente rápido demais. Não há nenhuma outra prova em Portugal, nem no Rali dos Açores, onde se ande tão depressa e isso notou-se bem no confronto com a malta do mundial. Aquilo são troços para pilotos de barba rija - o Stohl dizia que eram parecidos com os da Finlândia - que infelizmente não abundam no nosso campeonato. Não me venham dizer que não nos podemos comparar com os estrangeiros que cá vieram, porque seja lá quem for que vá aos Mil Lagos sabe que muito provavelmente vai levar na cabeça dos que são de lá. Não estava à espera que um português ganhasse o rali, tirando o Bruno, mas pelo menos nos mais de 50% de kms repetidos da prova do ano passado, poderíamos ter dado um ar da nossa graça.
Falando da prova em si, é óbvio que Rossetti, Vouilloz e Duval, merecem todos os destaques. Se os dois primeiros já tinham demonstrado um andamento endriabado noutras provas do IRC, o Duval surpreendeu-me pela sua competitividade, já que mesmo não estando envolvido neste campeonato, adaptou-se bem ao carro e andou sempre para ganhar. O abandono do belga foi demasiado inglório, para quem demonstrou outra vez, depois de ultimamente nos habituar a valorosas participações no Mundial, que está feito um grande piloto, apagando definitivamente aquela imagem de miúdo rápido e "kamikaze", que se despedia da família e amigos antes de começar qualquer rali.
Realce também para o Simon Jean-Joseph e para o Citroen C2 R2 Max, que andaram de tal forma rápida que de início pensei sempre que havia um erro na folha de tempos. Para conseguir aqueles cronos, num rali de terra com um carrinho daqueles com duas rodas motrizes, é pura e simplesmente preciso andar a voar pelos troços.
O Bruno e o Mário andaram bem - em termos de à-vontade com o Peugeot S2000 poucos chegam ao nível da dupla portuguesa – pena foi aquela saída de estrada que soube um pouco a infantilidade. De qualquer das maneiras, erros daqueles já vi acontecerem aos melhores, o resultado final acabou por servir para o campeonato e a equipa da Peugeot Portugal mostrou que ombreia com qualquer outra equipa de nível mundial. Impressionante como para além do carro parecer estar rapidíssimo e totalmente ao jeito do piloto, não dá um único problema de fiabilidade, quando esta não é propriamente a característica primeira dos S2000, muito pelo contrário a fiabilidade deste tipo de carros foi, de forma deral, decepcionante. Parabéns Carlos Barros.
Para os restantes pilotos portugueses, o rali era simplesmente rápido demais. Não há nenhuma outra prova em Portugal, nem no Rali dos Açores, onde se ande tão depressa e isso notou-se bem no confronto com a malta do mundial. Aquilo são troços para pilotos de barba rija - o Stohl dizia que eram parecidos com os da Finlândia - que infelizmente não abundam no nosso campeonato. Não me venham dizer que não nos podemos comparar com os estrangeiros que cá vieram, porque seja lá quem for que vá aos Mil Lagos sabe que muito provavelmente vai levar na cabeça dos que são de lá. Não estava à espera que um português ganhasse o rali, tirando o Bruno, mas pelo menos nos mais de 50% de kms repetidos da prova do ano passado, poderíamos ter dado um ar da nossa graça.
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