A ANTRAL, os híbridos e o imposto automóvel
Enquanto o Cristiano chegava cansado ao aeroporto, o Nani estava confiante e o Scolaria acreditava nos atletas, o presidente do Benfica anunciava o treinador ao presidente de Angola, o Valentim dizia que o filho tinha a quem sair, ..., entre um acidente na A3 e o desaparecimento de uma rapariga que apareceu antes do directo acabar, lá ficámos a saber que o presidente da ANTRAL, entre outros, pede uma redução de preço nos combustíveis para quem faz uma utilização profissional dos mesmos.
Não posso estar em maior desacordo, pelo facto de que eu, como contribuinte, não tenho nada que financiar a actividade profissional dos outros. Em segundo lugar, gostava de saber o que é que ele entende por utilização profissional do combustível? Certamente que os milhares de automobilistas que se deslocam todos os dias de manhã até ao seu local de trabalho, não o estão a fazer em lazer, fazem-no para exercer a profissão.
Esta coisa dos impostos especiais é algo de completamente aberrante. Por exemplo, porque razão é que um carro que se diz híbrido paga menos imposto que outro, não-híbrido, que tenha o mesmo nível de emissões? Se o híbrido supostamente utiliza o motor eléctrico para gastar menos combustível, então esse é o benefício que o seu eventual utilizador terá ao adquiri-lo, não faz por isso qualquer sentido haver descriminação entre os contribuintes.
Só numa fiscalidade absurda é que um Ford Focus ST paga mais imposto que um Lexus 450h. Se para conseguir 40% de redução no IA basta ter um motorzeco eléctrico a ajudar a locomoção, vou ali colocar uma ventoinha eléctrica no tejadilho do meu carro e passo a chamar-lhe híbrido.
1 comment:
Pois, mas se não houver este benefício, ninguém adere aos híbridos. (Quase) toda a gente tem a percepção errada de que um híbrido "não puxa". Opinião errada. Eles puxam, mas claro que aí fazem médias de 7 a 8L/100Km's
Se os híbridos se espalham (o que espero que aconteça, só não compro um porque não tenho dinheiro), levará a um menor consumo generalizado, o que trará a uma menor necessidade de importar petróleo. O que era óptimo.
Fica bem
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