Anedota
O GP da Malásia foi uma anedota completa!
Alguns séculos antes de Cristo, já o homem conseguia determinar com precisão o ciclo solar ou prever o a época das monções. Parece que esses conhecimentos ancestrais, que muito foram desenvolvidos até hoje, ainda não chegaram à organização da F1, que hoje decidiu organizar uma corrida ao fim da tarde quando, já restavam poucas horas de sol e a chuva era tão certa quanto a vitória de hoje do Loeb no Rali de Portugal. Como resultado tivemos uma meia-corrida interrompida pelo dilúvio e que não podia ser recomeçada pela manifesta falta de luz natural. Simplesmente brilhante esta organização do evento desportivo mais televisionado do mundo.
Na mesma toada circense esteve a Ferrari, com uma prestação que deve ter ressuscitado de ira o Comendador Enzo. Começando nos treinos com o erro infantil, que deixou Massa pelo caminho, acabando na escolha de pneus para chuva forte no carro do Kimi, quando a pista estava absolutamente seca - nessa altura água só mesmo na boxe da equipa italiana e devia haver muita, por aqueles lados, pois desde o início do ano que não fizeram outra coisa senão meter água - tudo foi mau demais. Toda a equipa, incluindo o Montezemolo, que amanhã deve aparecer nos jornais em mais uma das suas habituais e inócuas entrevistas a seguir à asneirada, que tenham vergonha por arrastarem assim o nome da Scuderia.
Num tom mais ligeiro, mas igualmente patético, esteve mais uma vez o Kovalainen, outra vez a não conseguir terminar a primeira volta de uma corrida. A sorte do finlandês é que o Hamilton é uma estrela tão grande - pelo menos o nariz cresceu-lhe bastante ultimamente - que ninguém se apercebe que por ali anda outro piloto a fazer ninguém sabe bem o quê.
Fora disto, tivemos mais uma vez um super-Button, novamente perfeito ao longo de todo fim-de-semana, sem qualquer erro que se lhe possa apontar. Simplesmente soberbo.
O Glock arrumou tudo e todos, à excepção do Button, mostrando que se está a tornar num grande piloto. Também em bom nível, mais uma vez, esteve o Rosberg e o Trulli, assim como as respectivas equipas, Williams e Toyota.
Uma palavra para um piloto que gosto bastante de ver conduzir, Mark Webber, que depois da desgraça na sua corrida natal, há uma semana atrás, conseguiu redimir-se e fazer uma exibição bastante respeitável, na Malásia.
Opinião:
A história da Ferrari nestes últimos anos resume-se deste modo:
Ascenção: Luca di Montezemolo junta Jean Todt, Michael Schumacher e Rossa Brawn numa mesma equipa. A estes ainda se junta o brilhante Rory Byrne, conseguindo esta "divina trindade" feitos absolutamente históricos na F1 e na Ferrari.
Queda: Michael Schumacher reforma-se, Ross Brawn sai da Ferrari, Rory Byrne (após muita insistência) torna-se consultor da Ferrari e, já este ano, Jean Todt também deixa a Ferrari.
Os resultados estão aí.
O que a Ferrari tem que fazer rapidamente é contratar um piloto com provas dadas. A Ferrari não é equipa para experiências. Lá só devem estar os melhores, sem que haja dúvidas. O que hoje não acontece - Massa e Kimmi não são pilotos para a Ferrari. O único piloto digno de conduzir e capaz de levar a Ferrari a títulos ganhos de uma forma inequívoca/consistente é o Alonso (por muito que me custe).
De seguida deve rever a estrutura técnica, escolhendo bons lideres e bons técnicos.
Enquanto isso não acontecer vamos ver a Ferrari a degradar-se e a fazer figurinhas tristes fim-de-semana após fim-de-semana, seguidas às segundas-feiras dos mesmos comentários, das mesmas desculpas e do mesmo discurso não ganhador.
Alguns séculos antes de Cristo, já o homem conseguia determinar com precisão o ciclo solar ou prever o a época das monções. Parece que esses conhecimentos ancestrais, que muito foram desenvolvidos até hoje, ainda não chegaram à organização da F1, que hoje decidiu organizar uma corrida ao fim da tarde quando, já restavam poucas horas de sol e a chuva era tão certa quanto a vitória de hoje do Loeb no Rali de Portugal. Como resultado tivemos uma meia-corrida interrompida pelo dilúvio e que não podia ser recomeçada pela manifesta falta de luz natural. Simplesmente brilhante esta organização do evento desportivo mais televisionado do mundo.
Na mesma toada circense esteve a Ferrari, com uma prestação que deve ter ressuscitado de ira o Comendador Enzo. Começando nos treinos com o erro infantil, que deixou Massa pelo caminho, acabando na escolha de pneus para chuva forte no carro do Kimi, quando a pista estava absolutamente seca - nessa altura água só mesmo na boxe da equipa italiana e devia haver muita, por aqueles lados, pois desde o início do ano que não fizeram outra coisa senão meter água - tudo foi mau demais. Toda a equipa, incluindo o Montezemolo, que amanhã deve aparecer nos jornais em mais uma das suas habituais e inócuas entrevistas a seguir à asneirada, que tenham vergonha por arrastarem assim o nome da Scuderia.
Num tom mais ligeiro, mas igualmente patético, esteve mais uma vez o Kovalainen, outra vez a não conseguir terminar a primeira volta de uma corrida. A sorte do finlandês é que o Hamilton é uma estrela tão grande - pelo menos o nariz cresceu-lhe bastante ultimamente - que ninguém se apercebe que por ali anda outro piloto a fazer ninguém sabe bem o quê.
Fora disto, tivemos mais uma vez um super-Button, novamente perfeito ao longo de todo fim-de-semana, sem qualquer erro que se lhe possa apontar. Simplesmente soberbo.
O Glock arrumou tudo e todos, à excepção do Button, mostrando que se está a tornar num grande piloto. Também em bom nível, mais uma vez, esteve o Rosberg e o Trulli, assim como as respectivas equipas, Williams e Toyota.
Uma palavra para um piloto que gosto bastante de ver conduzir, Mark Webber, que depois da desgraça na sua corrida natal, há uma semana atrás, conseguiu redimir-se e fazer uma exibição bastante respeitável, na Malásia.
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Opinião:
A história da Ferrari nestes últimos anos resume-se deste modo:
Ascenção: Luca di Montezemolo junta Jean Todt, Michael Schumacher e Rossa Brawn numa mesma equipa. A estes ainda se junta o brilhante Rory Byrne, conseguindo esta "divina trindade" feitos absolutamente históricos na F1 e na Ferrari.
Queda: Michael Schumacher reforma-se, Ross Brawn sai da Ferrari, Rory Byrne (após muita insistência) torna-se consultor da Ferrari e, já este ano, Jean Todt também deixa a Ferrari.
Os resultados estão aí.
O que a Ferrari tem que fazer rapidamente é contratar um piloto com provas dadas. A Ferrari não é equipa para experiências. Lá só devem estar os melhores, sem que haja dúvidas. O que hoje não acontece - Massa e Kimmi não são pilotos para a Ferrari. O único piloto digno de conduzir e capaz de levar a Ferrari a títulos ganhos de uma forma inequívoca/consistente é o Alonso (por muito que me custe).
De seguida deve rever a estrutura técnica, escolhendo bons lideres e bons técnicos.
Enquanto isso não acontecer vamos ver a Ferrari a degradar-se e a fazer figurinhas tristes fim-de-semana após fim-de-semana, seguidas às segundas-feiras dos mesmos comentários, das mesmas desculpas e do mesmo discurso não ganhador.
(Gonçalo)
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A história da Ferrari nestes últimos anos resume-se deste modo:
Ascenção: Luca di Montezemolo junta Jean Todt, Michael Schumacher e Rossa Brawn numa mesma equipa. A estes ainda se junta o brilhante Rory Byrne, conseguindo esta "divina trindade" feitos absolutamente históricos na F1 e na Ferrari.
Queda: Michael Schumacher reforma-se, Ross Brawn sai da Ferrari, Rory Byrne (após muita insistência) torna-se consultor da Ferrari e, já este ano, Jean Todt também deixa a Ferrari.
Os resultados estão aí.
O que a Ferrari tem que fazer rapidamente é contratar um piloto com provas dadas. A Ferrari não é equipa para experiências. Lá só devem estar os melhores, sem que haja dúvidas. O que hoje não acontece - Massa e Kimmi não são pilotos para a Ferrari. O único piloto digno de conduzir e capaz de levar a Ferrari a títulos ganhos de uma forma inequívoca/consistente é o Alonso (por muito que me custe).
De seguida deve rever a estrutura técnica, escolhendo bons lideres e bons técnicos.
Enquanto isso não acontecer vamos ver a Ferrari a degradar-se e a fazer figurinhas tristes fim-de-semana após fim-de-semana, seguidas às segundas-feiras dos mesmos comentários, das mesmas desculpas e do mesmo discurso não ganhador.
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