À beira do fim
Houve uma ideia que não me largou durante toda a transmissão da corrida de ontem do MotoGP, de que estava a assistir ao princípio do fim.
Certamente que o campeonato não acabará, mas muitas mudanças terão que ser feitas para que volte a gerar o interesse de outros tempos, pelo que tal qual como o conhecemos, o campeonato do Mundo de MotoGP acabará por desaparecer.
Uma das poucas coisas que mantém este campeonato vivo é o Valentino Rossi, mas depois da tareia que levou ontem do Stoner, é muito provável que o penta-campeão do mundo e melhor piloto de sempre, não consiga nenhuma vitória este ano, a não ser que o Australiano decida desatar a cair como no ano passado. Em termos de velocidade pura, ninguém se chega à dupla Stoner/Ducati, que de forma perfeitamente tranquila deu um segundo por volta a toda a gente, durante todo o fim-de-semana.
É impressionante o fenómeno existente entre o piloto australiano e a moto italiana, pois ninguém é capaz de andar naquela moto a não ser ele. Depois do Capirossi e do Melandri, agora é o Hayden a ser ridicularizado pela moto vermelha, uma verdadeira incineradora de pilotos. O ex-campeão do mundo, ontem, lutou para fugir aos últimos lugares, também eles ocupados por outras Ducatis, sendo que uma delas era conduzida pelo Gibernau, que ainda há uns anos discutia campeonatos com o Rossi e que deve estar mais do que arrependido por ter voltado a correr.
As motos vermelhas vão do oito ao oitenta, fazendo maravilhas com o Stoner e enterrando todos os outros que nelas se atravem a sentar. Apesar disto a marca italiana foi a única a trazer uma verdadeira evolução para este ano, apresentando uma moto que não tem literalmente quadro, servindo o motor como elemento esforçado para suportar uma caixa de ar (!) que por sua vez serve de ponto de ancoragem para a coluna de direcção!!!!
A juntar à revolução técnica, a Ducati é com a Honda o maior fornecedor de motos deste ano. Tendo em conta que só o departamento de competição dos japoneses é maior que toda a marca italiana, incluindo a rapaziada das linhas de produção, dá para ver o estado do campeonato, que tem assim 30% das motos da grelha dependentes de um construtor quase artesanal.
Para além da pouca emoção existente no autódromo do Qatar, também em casa quase não houve ninguém a vibrar, pois poucos foram os que conseguiram ver a transmissão, já que este ano a Eurosport deixou de ter os direitos de imagem desta competição e muito dos canais que os detinham preferiram transmitir outras coisas.
Com somente 18 motos a participar no campeonato e com um domínio tão avassalador do Stoner, não se pode esperar grande coisa até ao final do ano, a não ser ver o Rossi e todos os outros a desaparecer paulatinamente numa onda geral de frustração.
Certamente que o campeonato não acabará, mas muitas mudanças terão que ser feitas para que volte a gerar o interesse de outros tempos, pelo que tal qual como o conhecemos, o campeonato do Mundo de MotoGP acabará por desaparecer.
Uma das poucas coisas que mantém este campeonato vivo é o Valentino Rossi, mas depois da tareia que levou ontem do Stoner, é muito provável que o penta-campeão do mundo e melhor piloto de sempre, não consiga nenhuma vitória este ano, a não ser que o Australiano decida desatar a cair como no ano passado. Em termos de velocidade pura, ninguém se chega à dupla Stoner/Ducati, que de forma perfeitamente tranquila deu um segundo por volta a toda a gente, durante todo o fim-de-semana.
É impressionante o fenómeno existente entre o piloto australiano e a moto italiana, pois ninguém é capaz de andar naquela moto a não ser ele. Depois do Capirossi e do Melandri, agora é o Hayden a ser ridicularizado pela moto vermelha, uma verdadeira incineradora de pilotos. O ex-campeão do mundo, ontem, lutou para fugir aos últimos lugares, também eles ocupados por outras Ducatis, sendo que uma delas era conduzida pelo Gibernau, que ainda há uns anos discutia campeonatos com o Rossi e que deve estar mais do que arrependido por ter voltado a correr.
As motos vermelhas vão do oito ao oitenta, fazendo maravilhas com o Stoner e enterrando todos os outros que nelas se atravem a sentar. Apesar disto a marca italiana foi a única a trazer uma verdadeira evolução para este ano, apresentando uma moto que não tem literalmente quadro, servindo o motor como elemento esforçado para suportar uma caixa de ar (!) que por sua vez serve de ponto de ancoragem para a coluna de direcção!!!!
A juntar à revolução técnica, a Ducati é com a Honda o maior fornecedor de motos deste ano. Tendo em conta que só o departamento de competição dos japoneses é maior que toda a marca italiana, incluindo a rapaziada das linhas de produção, dá para ver o estado do campeonato, que tem assim 30% das motos da grelha dependentes de um construtor quase artesanal.
Para além da pouca emoção existente no autódromo do Qatar, também em casa quase não houve ninguém a vibrar, pois poucos foram os que conseguiram ver a transmissão, já que este ano a Eurosport deixou de ter os direitos de imagem desta competição e muito dos canais que os detinham preferiram transmitir outras coisas.
Com somente 18 motos a participar no campeonato e com um domínio tão avassalador do Stoner, não se pode esperar grande coisa até ao final do ano, a não ser ver o Rossi e todos os outros a desaparecer paulatinamente numa onda geral de frustração.
2 comments:
Certamente que para apimentar as coisas, só metendo o Rossi na Ducati (sacrilégio!??)!
Mas se calhar o problema maior do MotoGP até nem será o "one man show", pois já vimos que o campeonato dá muitas voltas, mas mais o grande campeonato que as Superbikes exibem...
O grande problema do MotoGp é estar Rossi dependente tal como a F1 teve de Schumacher. E dps as novas regras de electronica tb não ajuda e a juntar a isso, as corridas de Superbikes são espectaculares.. É a minha sincera opinião.
http://prego-a-fundo.blogspot.com/
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