Aposta corajosa
A escolha de Rubens Barrichello, em detrimento do sobrinho do Senna, para acompanhar Jenson Button, na recém-formada Brawn GP (ex-Honda F1), mostra bem que o comando da equipa está nas mãos de um técnico.
Qualquer director de equipa dos tempos modernos, teria colocado Bruno Senna no segundo carro, beneficiando do sobrenome do brasileiro para atrair a atenção e consequentemente os patrocinadores, mesmo que sacrificando os resultados devido à sua inexperiência.
Escolher Barrichello é escolher a experiência, o “know-how” e a capacidade para desenvolver o carro no sentido certo. Muitos dirão que o Rubinho não é o mais rápido dos pilotos, mas o Brawn sabe bem que quando só se tem material para andar do meio do pelotão para trás, a rapidez não é a característica primordial. Numa equipa nova, ou quase nova, é necessário alguém confiável para que se possa sobreviver ao primeiro ano, que normalmente é a prova de fogo entre os que vingarão e os que acabarão por se extinguir.
Escolher Barrichello é também uma escolha dispendiosa, não pelo que o brasileiro vai ganhar (parece que vai correr de borla), mas pelo que não se ganha com o ingresso de um piloto pagante.
Escolher Barrichello é a demonstração de que Ross Brawn sabe o caminho a seguir, afirmando-se primeiro tecnicamente, com uma estrutura competitiva, para depois então com resultados firmados, conseguir uma situação comercial mais proveitosa. Este tem sido quase sempre o erro de quem tentou entrar na F1 nos últimos anos (excepção feita aos grandes construtores) começando por apostar no lado comercial, tentando reunir o maior budget possível sacrificando quase sempre o lado competitivo.
Qualquer director de equipa dos tempos modernos, teria colocado Bruno Senna no segundo carro, beneficiando do sobrenome do brasileiro para atrair a atenção e consequentemente os patrocinadores, mesmo que sacrificando os resultados devido à sua inexperiência.
Escolher Barrichello é escolher a experiência, o “know-how” e a capacidade para desenvolver o carro no sentido certo. Muitos dirão que o Rubinho não é o mais rápido dos pilotos, mas o Brawn sabe bem que quando só se tem material para andar do meio do pelotão para trás, a rapidez não é a característica primordial. Numa equipa nova, ou quase nova, é necessário alguém confiável para que se possa sobreviver ao primeiro ano, que normalmente é a prova de fogo entre os que vingarão e os que acabarão por se extinguir.
Escolher Barrichello é também uma escolha dispendiosa, não pelo que o brasileiro vai ganhar (parece que vai correr de borla), mas pelo que não se ganha com o ingresso de um piloto pagante.
Escolher Barrichello é a demonstração de que Ross Brawn sabe o caminho a seguir, afirmando-se primeiro tecnicamente, com uma estrutura competitiva, para depois então com resultados firmados, conseguir uma situação comercial mais proveitosa. Este tem sido quase sempre o erro de quem tentou entrar na F1 nos últimos anos (excepção feita aos grandes construtores) começando por apostar no lado comercial, tentando reunir o maior budget possível sacrificando quase sempre o lado competitivo.
1 comment:
Gostei. Gostei muito daquilo que escreveste, e concordo a cem por cento com aquilo que dizes. Se não te importas, gostaria de transcrever este post no meu blog, com os devidos créditos, claro!
E já agora, deixo-te aqui um link, para a entrevista ao Rubinho, feita pelo Luiz Fernando Ramos, o Ico.
http://blog-do-ico.blogspot.com/2009/03/entrevista-com-rubens-barrichello.html
Um abraço!
Post a Comment