Afinal, ele ressuscitou mesmo
Estava para aqui, há pouco, a dizer que o Raikkonen parecia que tinha acordado, liderando a ofensiva da Ferrari, quando leio estas declarações após a prova de hoje.
"Eu sei que não fica muito bem dizê-lo, mas a verdade é que estava a andar bem e de repente perdi muito rendimento por causa dos pneus. Acho que a equipa deveria ter previsto essa situação. Para além disso, nas paragens nas boxes, eu e o Felipe perdemos muito tempo, e isso prejudicou-nos. É mais um alerta para a equipa, pois são detalhes que podem decidir as corridas. Penso que temos ainda muito trabalho a fazer para tentarmos chegar às vitórias. Penso que a equipa está a trabalhar muito, mas precisamos de desenvolver ainda mais o carro. Estou moderadamente satisfeito, mas não feliz. O terceiro e o quarto lugares é bom, mas queremos melhorar. Teremos um novo 'package' aerodinâmico na Turquia, na próxima corrida, o que certamente será uma ajuda." - Kimi na conferência de imprensa após o GP do Mónaco.
O homem está vivo, bem vivo e salutar, naquela acutilância dentro e fora do carro, que fizeram dele um caso raro da F1, nos tempos da McLaren.
É claro que os tiffosi mais fundamentalistas irão dizer que ele não devia dar alfinetadas destas à própria equipa, mas a uma equipa que não tem feito outra coisa que não dormir, eu diria que estas alfinetadas são mais do que bem vindas.
Isto não vai lá com o estilo "companheiro-de-quarto" do Massa. Eles não estão ali para andarem aos beijinhos e abraços. Dêem um carro decente ao tipo que lhes deu o último título mundial, que ele está com "ganas" para tratar do resto e certamente o fará.
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