Button majestoso no Principado
Jenson Button não só é o mais sério candidato a campeão do mundo, também se comporta como um, daqueles da velha guarda.
A qualificação de Sábado ficará certamente na memória das qualificações. O que o Raikkonen estava a fazer, nos últimos cinco minutos, já era notável, fazendo três voltas muito rápidas com o mesmo jogo de pneus, dando a entender que a última passagem seria a da pole. Já sobre o tempo limite aparece o Button, numa volta impressionante, cravando um tempo 25 milésimos mais rápido que o do finlandês. O ponta-de-lança da Brawn voltou a ser soberbo, mais uma vez.
Na corrida foi mais do mesmo, rápido que nem uma bala, mas com uma suavidade de piloto de resistência. O suficiente para dominar de fio a paviu. Depois de hoje o Barrichelo calou-se definitivamente e já só pede para ganhar uma corridinha.
Depois da vergonha arrastada que tem sido até agora, a Ferrari conseguiu fazer um GP que, não sendo uma vitória não deixa de saber como tal. Incrivelmente, deram a volta por cima, parecendo estarem capazes de lutar taco-a-taco com a Brawn, ultrapassando tudo o resto.
A liderar a ofensiva vermelha está o melhor Kimi de há muito tempo. Quem o tenha visto na qualificação, viu certamente aquele Kimi que desperdiçava talento nos tempos da McLaren.
O Massa não esteve mal, mas ao pé do Iceman, parecia o Barrichelo diante do Button, banal.
Muito para lá de banal, para lá de mediocre mesmo, estiveram a Toyota e a BMW, que levaram um banho de todos os outros, incluindo da Force India. A BMW está na pior fase da sua história na F1, roçando já o anedótico. Com a Toyota passa-se aquilo que se passa com todas as equipas de meio da tabela, de vez em quando conseguem fazer e afinar um carro rápido, mas depois falta-lhes consistência para fazerem o mesmo durante todo o campeonato. Equipa verde, faltam-lhes muitos GPs para serem realmente ganhadores.
Verde é o melhor que se pode dizer do Vettel, que foi para o Mónaco brincar aos combóios, travando toda a gente atrás de si a um ritmo de mais de três segundo por volta, em relação aos primeiros. Depois de ter derretido um jogo de pneus em menos de uma dezena de voltas, lá lhe meteram umas borrachas novas para ele se enfiar, logo de seguida, de encontro ao muro do final da recta da meta. Não lhe fazia mal nenhum passar uns dias a aprender com o seu colega de equipa, Mark Webber, que hoje fez mais uma valente corrida, acabando consistentemente atrás dos quatro carros mais rápidos do Principado do Mónaco. O Webber pode não ter aquela velocidade natural do Vettel, mas na maioria das vezes compensa com méstria e bravura atrás do volante.
Palavra final para o Hamilton, que tendo errado nos treinos fez a corrida possível. O que queria mesmo realçar era o facto do campeão do mundo andar diferente. Não que não se esforce quando está atrás do volante, quando está fora do carro é que as coisas mudam de figura. É um piloto sem chama, comportando-se de forma insípida e sem qualquer entusiasmo. É o oposto do seu compatriota, Jenson Button. No entanto, era justamente no Button que deveria colocar os olhos e aprender que na F1 haverão sempre alturas em que um piloto ou equipa estarão em momentos menos bons. O Hamilton é muito novo, esta não será a única crise da sua carreira, mas com o seu talento é certo que haverão também muitos mais momentos bons. Por agora o miúdo inglês é apenas um piloto seco que dá umas entrevistas um pouco mais desinteressantes que as do Raikkonen.
A qualificação de Sábado ficará certamente na memória das qualificações. O que o Raikkonen estava a fazer, nos últimos cinco minutos, já era notável, fazendo três voltas muito rápidas com o mesmo jogo de pneus, dando a entender que a última passagem seria a da pole. Já sobre o tempo limite aparece o Button, numa volta impressionante, cravando um tempo 25 milésimos mais rápido que o do finlandês. O ponta-de-lança da Brawn voltou a ser soberbo, mais uma vez.
Na corrida foi mais do mesmo, rápido que nem uma bala, mas com uma suavidade de piloto de resistência. O suficiente para dominar de fio a paviu. Depois de hoje o Barrichelo calou-se definitivamente e já só pede para ganhar uma corridinha.
Depois da vergonha arrastada que tem sido até agora, a Ferrari conseguiu fazer um GP que, não sendo uma vitória não deixa de saber como tal. Incrivelmente, deram a volta por cima, parecendo estarem capazes de lutar taco-a-taco com a Brawn, ultrapassando tudo o resto.
A liderar a ofensiva vermelha está o melhor Kimi de há muito tempo. Quem o tenha visto na qualificação, viu certamente aquele Kimi que desperdiçava talento nos tempos da McLaren.
O Massa não esteve mal, mas ao pé do Iceman, parecia o Barrichelo diante do Button, banal.
Muito para lá de banal, para lá de mediocre mesmo, estiveram a Toyota e a BMW, que levaram um banho de todos os outros, incluindo da Force India. A BMW está na pior fase da sua história na F1, roçando já o anedótico. Com a Toyota passa-se aquilo que se passa com todas as equipas de meio da tabela, de vez em quando conseguem fazer e afinar um carro rápido, mas depois falta-lhes consistência para fazerem o mesmo durante todo o campeonato. Equipa verde, faltam-lhes muitos GPs para serem realmente ganhadores.
Verde é o melhor que se pode dizer do Vettel, que foi para o Mónaco brincar aos combóios, travando toda a gente atrás de si a um ritmo de mais de três segundo por volta, em relação aos primeiros. Depois de ter derretido um jogo de pneus em menos de uma dezena de voltas, lá lhe meteram umas borrachas novas para ele se enfiar, logo de seguida, de encontro ao muro do final da recta da meta. Não lhe fazia mal nenhum passar uns dias a aprender com o seu colega de equipa, Mark Webber, que hoje fez mais uma valente corrida, acabando consistentemente atrás dos quatro carros mais rápidos do Principado do Mónaco. O Webber pode não ter aquela velocidade natural do Vettel, mas na maioria das vezes compensa com méstria e bravura atrás do volante.
Palavra final para o Hamilton, que tendo errado nos treinos fez a corrida possível. O que queria mesmo realçar era o facto do campeão do mundo andar diferente. Não que não se esforce quando está atrás do volante, quando está fora do carro é que as coisas mudam de figura. É um piloto sem chama, comportando-se de forma insípida e sem qualquer entusiasmo. É o oposto do seu compatriota, Jenson Button. No entanto, era justamente no Button que deveria colocar os olhos e aprender que na F1 haverão sempre alturas em que um piloto ou equipa estarão em momentos menos bons. O Hamilton é muito novo, esta não será a única crise da sua carreira, mas com o seu talento é certo que haverão também muitos mais momentos bons. Por agora o miúdo inglês é apenas um piloto seco que dá umas entrevistas um pouco mais desinteressantes que as do Raikkonen.
No comments:
Post a Comment